quinta-feira, 11 de abril de 2013

"NARA" - 38 -

- Nicole Kidman -
- 38 -
MÉDICO
Bem não deram às oito horas no relógio da Catedral, as duas mulheres – dona Ceci e sua filha Nara estavam a porta do doutor José Ivo, na Avenida Rio Branco, onde o médico residia e mantinha o seu consultório. Após meia hora o médico veio atender a consulente. Nara estava com o filho no colo. Após os cumprimentos o médico foi de pronto indagar ser o menino. Porém dona Ceci informou ser desta vez a mãe do garoto. E foi a conversa à frente com o saber do médico o ter a paciente. E veio a conversa:
Ceci:
--- Ela está acanhada. Mas, sempre que “adoece” vêm às cólicas. Tem mês que é menos. Mas, dessa vez, parece que por preocupação, nervosismo e muita tensão, o “negocio” atrasou por pouco e quando veio, houve àquele desastre. – explicou aflita a mãe de Nara fazendo a menstruação como se fossem as mãos.
Ivo:
--- Isso é normal. Quando a pessoa tem muita tensão por um caso ou outro sempre acontece dessas coisas. Eu vou prescrever uma medicação e peço que a moça procure um ginecologista que ele pode melhor acompanhar o caso. Eu não sou exatamente um ginecologista. Porém tem um médico na cidade que ele um excelente doutor. Eu posso passar a recomendação para ele. Ouviu? – falou o médico com muita calma.
Ceci;
--- Está bem. Pode passar o remédio. E esse médico? Qual o nome deles? – indagou a mulher.
Ivo:
--- Ele é novo. Mas é um excelente médico. Seu nome é doutor Euripedes. Ele atende no Hospital “Miguel Couto” – falou o doutor José Ivo.
Nesse momento Nara quase desmaia. E foi se agarrando ao braço de dona Ceci e lhe dizendo.
Nara:
--- Não, mãe. Eurípedes não. Eu tomo o remédio. E pronto! – falou a filha ainda tensa.
Ivo:
--- Que houve? Ela está com medo? Mas é um bom médico! – relatou o profissional.
Ceci:
--- Não. Não é nada. É que ela é noiva de Eurípedes. – sorriu sem querer a mulher.
O médio só faltou cair da cadeira. E disse em seguida:
Ivo:
--- Noiva? Ela é noiva de Euripedes? Mas como? Ah. ..Desse jeito vá imediatamente para o seu noivo. E pode levar a receita, Estamos conversados. E não me deve nada. – falou o médico com pleno desapontamento.
Ceci:
--- Eu agradeço a sua gentileza. Mas a questão é ela não querer ir ao noivo. – relatou tremendo
Ivo:
--- Não querer ir? Qual motivo? Pôs fique sabendo que doutor Eurípedes é um dos melhores médicos da Capital na sua devida especialidade! E agora eu me enfezei. Vá já! Não tem mais conversas para dizer! Vá agora! – relatou o médico plenamente fora de si a ficar de pé.  
Ceci:
--- Sim senhor. Nós iremos agora. Tome a sua receita. – falou trêmula.
Ivo;
--- Não precisa. Leve a receita e a recomendação. Mas agora! – falou com bastante raiva.
Ceci e Nara saíram do gabinete do doutor José Ivo e se largaram para o ponto de carro de aluguel, pois a moça continuava de torcendo de dor. Ceci agarrou o neto amado e solicitou ao motorista a ter pressa, uma vez ser preciso chegar ao Hospital o quanto antes. Com menos de dez minutos o automóvel de aluguel estava estacionado em frente do Hospital. As duas mulheres e mais a criança entraram com pressa no interior da Casa de Saúde e foram logo recebidas pela atendente. E tão chegaram foram a dizer estarem procurando pelo doutor Eurípedes. A moça, meio preocupada informou ter esse médico expediente à tarde. Dona Ceci procurou o envelope com o numero do telefone da casa de Eurípides e pediu a moça ser discado para o numero.
Atendente;
--- Aqui não se o pode fazer. – falou a moça.
Ceci:
--- Ah pode! É a noiva do médico! Ela está passando mal! E exijo que o chame! – falou irritada
A atendente ficou sem saber o que era justo ou não. E logo outra funcionária do Hospital agarrou o telefone e discou para a casa do médico. Uma mulher atendeu. Houve um minuto de espera. Foi então que Eurípedes atendeu de forma paciente. Quando soube do caso ser urgente chamou por telefone um atendente e deu o recado;
Eurípedes;
--- Ponha a moça em um quarto de primeira!. Chego já! – deu esse recado e falou com a outra moça para por soro na paciente de qualquer forma.
Foi um vôo. Em minutos Euripedes estava no Hospital Miguel Couto. Foi direto para a sua sala observar as anotações e seguida procurou a enfermeira chefe ara ter noção do estado de saúde da paciente por ele cuidada. As informações foram básicas e, de imediato o médico estava ao lado de Nara auscultando seus ritmos cardíacos e a fazer comentários com dona Ceci enquanto uma enfermeira ficou de sobre alerta para atender a qualquer emergência adotada. A moça Nara irritada chorava a cântaros e cobria seu rosto com o lençol da cama. O médico torceu o nariz e disse para tirar de modo mais adequado aquelas cobertas, pois queria a paciente em local arejado e quieto.
Enfermeira;
--- Sim senhor, doutor. Agora mesmo! É pra já – relatou a enfermeira a correr para buscar diferentes lençóis de cama.
Dona Ceci ouviu tudo e não disse nada. Apenas comentou ter passado no Consultório do doutor  José Ivo e ele, passando medicamento, mandou a moça urgente para Eurípedes e por aquela questão elas estavam no Hospital. A moça chorava como uma criança. Aliás, o menino Neto estava no colo de sua avó, ela a fazer mimos para o garoto se acostumar com o ambiente, mas  menino estava irrequieto e por tudo queria chorar a procurar a própria mãe. A avó fazia todos os contornos para calar o menino. O médico procurou saber quais os sintomas sentidos por Nara. A moça nada falou por motivo do choro. Nesse ponto o doutor Eurípedes mandou  fazer uma dose injetável a provocar maior tranquilidade a enferma. A enfermeira se apressou em fazer na veia uma nova injeção para produzir efeito rápido. E com isso, o médico observou a hora e cinco minutos após a moça já estava a dormir. Em seguida, a equipe de enfermagem ficou orientada de fazer a limpeza em Nara. A enfermeira-chefe cuidou do trabalho e fechou o véu da cama postando tudo no esmerado cuidado. O médico pediu licença à dona Ceci para sair do apartamento por causa do filho de Nara.
Eurípedes:
--- As crianças são inocentes. Porém perturbam por quer estar com sua mãe. – sorriu o homem ao falar deveras baixo.
Ceci:
--- Não se preocupe. Eu vou para a ala de fora. Qualquer coisa, se precisar, é só me chamar. – respondeu Ceci ainda bastante preocupada
Eurípedes:
--- Tenho sim. A senhora pode se comunicar com seu Sisenando. Eu guardo a impressão de que ele não sabe de Nara está no hospital. – falou pouco em murmúrio o médico.
Ceci:
--- É verdade. E eu nem me lembrava! – falou a mulher a procura de algum telefone.
Eurípedes:
--- Por aqui, senhora. Na central. Eu peço a atendente. Depois a senhora mesma pode pedir. – falou em murmúrio o médico ao sair do apartamento onde Nara ficou hospitalizada.
Com isso, estava a cumprir a etapa inicial. A enfermeira cuidou de retirar o vestido da interna e com ajuda de duas outras auxiliares pôs uma veste bem ao conforto da moça, isso feito com o maior cuidado. E uma auxiliar tomou conta do trabalho junto a paciente. Nara estava a dormir e passaria assim por mais de duas horas. O médico saíra por alguns instantes para a central telefônica onde dona Ceci conversaria com seu esposo a respeito da internação de Nara. Alguém chamou o doutor Eurípedes. Ela disse qualquer coisa a respeito da sua palestra de logo mais aos estudantes.

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