- Nicole Kidman -
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MÉDICO
Bem não deram
às oito horas no relógio da Catedral, as duas mulheres – dona Ceci e sua filha
Nara estavam a porta do doutor José Ivo, na Avenida Rio Branco, onde o médico
residia e mantinha o seu consultório. Após meia hora o médico veio atender a
consulente. Nara estava com o filho no colo. Após os cumprimentos o médico foi
de pronto indagar ser o menino. Porém dona Ceci informou ser desta vez a mãe do
garoto. E foi a conversa à frente com o saber do médico o ter a paciente. E
veio a conversa:
Ceci:
--- Ela está
acanhada. Mas, sempre que “adoece” vêm às cólicas. Tem mês que é menos. Mas,
dessa vez, parece que por preocupação, nervosismo e muita tensão, o “negocio”
atrasou por pouco e quando veio, houve àquele desastre. – explicou aflita a mãe
de Nara fazendo a menstruação como se fossem as mãos.
Ivo:
--- Isso é
normal. Quando a pessoa tem muita tensão por um caso ou outro sempre acontece
dessas coisas. Eu vou prescrever uma medicação e peço que a moça procure um
ginecologista que ele pode melhor acompanhar o caso. Eu não sou exatamente um
ginecologista. Porém tem um médico na cidade que ele um excelente doutor. Eu
posso passar a recomendação para ele. Ouviu? – falou o médico com muita calma.
Ceci;
--- Está bem.
Pode passar o remédio. E esse médico? Qual o nome deles? – indagou a mulher.
Ivo:
--- Ele é
novo. Mas é um excelente médico. Seu nome é doutor Euripedes. Ele atende no
Hospital “Miguel Couto” – falou o doutor José Ivo.
Nesse momento
Nara quase desmaia. E foi se agarrando ao braço de dona Ceci e lhe dizendo.
Nara:
--- Não, mãe.
Eurípedes não. Eu tomo o remédio. E pronto! – falou a filha ainda tensa.
Ivo:
--- Que houve?
Ela está com medo? Mas é um bom médico! – relatou o profissional.
Ceci:
--- Não. Não é
nada. É que ela é noiva de Eurípedes. – sorriu sem querer a mulher.
O médio só
faltou cair da cadeira. E disse em seguida:
Ivo:
--- Noiva? Ela
é noiva de Euripedes? Mas como? Ah. ..Desse jeito vá imediatamente para o seu
noivo. E pode levar a receita, Estamos conversados. E não me deve nada. – falou
o médico com pleno desapontamento.
Ceci:
--- Eu
agradeço a sua gentileza. Mas a questão é ela não querer ir ao noivo. – relatou
tremendo
Ivo:
--- Não querer
ir? Qual motivo? Pôs fique sabendo que doutor Eurípedes é um dos melhores
médicos da Capital na sua devida especialidade! E agora eu me enfezei. Vá já!
Não tem mais conversas para dizer! Vá agora! – relatou o médico plenamente fora
de si a ficar de pé.
Ceci:
--- Sim
senhor. Nós iremos agora. Tome a sua receita. – falou trêmula.
Ivo;
--- Não
precisa. Leve a receita e a recomendação. Mas agora! – falou com bastante
raiva.
Ceci e Nara
saíram do gabinete do doutor José Ivo e se largaram para o ponto de carro de
aluguel, pois a moça continuava de torcendo de dor. Ceci agarrou o neto amado e
solicitou ao motorista a ter pressa, uma vez ser preciso chegar ao Hospital o
quanto antes. Com menos de dez minutos o automóvel de aluguel estava
estacionado em frente do Hospital. As duas mulheres e mais a criança entraram
com pressa no interior da Casa de Saúde e foram logo recebidas pela atendente.
E tão chegaram foram a dizer estarem procurando pelo doutor Eurípedes. A moça,
meio preocupada informou ter esse médico expediente à tarde. Dona Ceci procurou
o envelope com o numero do telefone da casa de Eurípides e pediu a moça ser
discado para o numero.
Atendente;
--- Aqui não
se o pode fazer. – falou a moça.
Ceci:
--- Ah pode! É
a noiva do médico! Ela está passando mal! E exijo que o chame! – falou irritada
A atendente
ficou sem saber o que era justo ou não. E logo outra funcionária do Hospital
agarrou o telefone e discou para a casa do médico. Uma mulher atendeu. Houve um
minuto de espera. Foi então que Eurípedes atendeu de forma paciente. Quando
soube do caso ser urgente chamou por telefone um atendente e deu o recado;
Eurípedes;
--- Ponha a
moça em um quarto de primeira!. Chego já! – deu esse recado e falou com a outra
moça para por soro na paciente de qualquer forma.
Foi um vôo. Em
minutos Euripedes estava no Hospital Miguel Couto. Foi direto para a sua sala
observar as anotações e seguida procurou a enfermeira chefe ara ter noção do estado
de saúde da paciente por ele cuidada. As informações foram básicas e, de
imediato o médico estava ao lado de Nara auscultando seus ritmos cardíacos e a
fazer comentários com dona Ceci enquanto uma enfermeira ficou de sobre alerta
para atender a qualquer emergência adotada. A moça Nara irritada chorava a
cântaros e cobria seu rosto com o lençol da cama. O médico torceu o nariz e
disse para tirar de modo mais adequado aquelas cobertas, pois queria a paciente
em local arejado e quieto.
Enfermeira;
--- Sim
senhor, doutor. Agora mesmo! É pra já – relatou a enfermeira a correr para
buscar diferentes lençóis de cama.
Dona Ceci
ouviu tudo e não disse nada. Apenas comentou ter passado no Consultório do doutor
José Ivo e ele, passando medicamento,
mandou a moça urgente para Eurípedes e por aquela questão elas estavam no
Hospital. A moça chorava como uma criança. Aliás, o menino Neto estava no colo
de sua avó, ela a fazer mimos para o garoto se acostumar com o ambiente,
mas menino estava irrequieto e por tudo
queria chorar a procurar a própria mãe. A avó fazia todos os contornos para
calar o menino. O médico procurou saber quais os sintomas sentidos por Nara. A
moça nada falou por motivo do choro. Nesse ponto o doutor Eurípedes mandou fazer uma dose injetável a provocar maior
tranquilidade a enferma. A enfermeira se apressou em fazer na veia uma nova
injeção para produzir efeito rápido. E com isso, o médico observou a hora e
cinco minutos após a moça já estava a dormir. Em seguida, a equipe de
enfermagem ficou orientada de fazer a limpeza em Nara. A enfermeira-chefe
cuidou do trabalho e fechou o véu da cama postando tudo no esmerado cuidado. O
médico pediu licença à dona Ceci para sair do apartamento por causa do filho de
Nara.
Eurípedes:
--- As
crianças são inocentes. Porém perturbam por quer estar com sua mãe. – sorriu o
homem ao falar deveras baixo.
Ceci:
--- Não se
preocupe. Eu vou para a ala de fora. Qualquer coisa, se precisar, é só me
chamar. – respondeu Ceci ainda bastante preocupada
Eurípedes:
--- Tenho sim.
A senhora pode se comunicar com seu Sisenando. Eu guardo a impressão de que ele
não sabe de Nara está no hospital. – falou pouco em murmúrio o médico.
Ceci:
--- É verdade.
E eu nem me lembrava! – falou a mulher a procura de algum telefone.
Eurípedes:
--- Por aqui,
senhora. Na central. Eu peço a atendente. Depois a senhora mesma pode pedir. –
falou em murmúrio o médico ao sair do apartamento onde Nara ficou
hospitalizada.
Com isso,
estava a cumprir a etapa inicial. A enfermeira cuidou de retirar o vestido da
interna e com ajuda de duas outras auxiliares pôs uma veste bem ao conforto da
moça, isso feito com o maior cuidado. E uma auxiliar tomou conta do trabalho
junto a paciente. Nara estava a dormir e passaria assim por mais de duas horas.
O médico saíra por alguns instantes para a central telefônica onde dona Ceci
conversaria com seu esposo a respeito da internação de Nara. Alguém chamou o
doutor Eurípedes. Ela disse qualquer coisa a respeito da sua palestra de logo
mais aos estudantes.
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