- SEPULCRO -
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Uma criança de sete anos morava
em Natal (RN) e todos os dias sentia a aproximação mesmo estando acordada de um
vulto misterioso de um menino de idade semelhante. A menina corria para os
braços de sua mãe sempre a apontar estar o menino ali pertinho dos dois – filha
e mãe – Com o passar dos dias apareceu um vulto de mulher, essa querendo
esganar a menina parecendo tê-la culpado de algo terrível, hediondo, cruel. E
nesse momento, mesmo a segurar a filha, a mãe não tinha forças para contê-la.
Apesar de chamar o pai, esse segurava a sua filha e a menina partia em
desespero para esganar o homem. O fato ainda continua sem a mãe saber a quem
rogar. E ninguém se diz ajudar a menina. Esse caso, apesar de ser raro, é muito
simples de se resolver. Em momentos distantes, outra garota gritava como sendo
assombrada por uma mulher a lhe esganar. Esse caso ocorreu na zona norte da
Cidade do Natal há mais de vinte anos. Eu fiz essa introdução para poder contar
outra história. Em nosso mundo, pessoas comuns são testemunhas de fenômenos
extraordinários. E assim tornam-se protagonistas do inexplicável. Noelia, uma
jovem de 15 anos, sofre com enjoos constantes. Seus pais – Carlos Torres e
Fabiana – procuram ajuda médica sem nenhum resultado. A família de Noélia só
não imaginava que o problema era bem mais complicado
Certa vez, Noélia teve uma crise
de vômito em uma escola a qual frequentava. Desse ponto em diante, a garota
consultou uma médica informando ter seu anormal estado se apresentado com
bastante frequência nos recentes dias. Ao ser ela indagada pela médica, a
mocinha então silenciou não querendo falar sobre seu estado anormal e normal.
Nada falava se estava com temor, se havia crises durante a noite e mesmo se
sentia fome. Com o rosto tecendo a forma de quem quer partir para cima da
médica, ela não falava de nada e nem das amigas da escola, das festas e de
brincadeiras. À procura de maior auxilio, a médica ligou para a mãe de Noélia
informando ser a psicóloga da escola onde a moça estava matriculada.
Mas aquilo não era tudo que
parecia ser, pois Noélia não era como a menina de sua idade. O mal-estar fazia
parte de sua rotina acompanhada de uma estranha apatia. Tão logo soube do caso
a mãe da mocinha foi depressa para o estabelecimento de ensino onde a
professora se pôs a indagar sobre a situação da garota a não parecer tão bem
assim, pois não se comportava como as garotas de idades similares. Então,
Fabiana foi orientada de vez a conversar com os psicólogos da própria escola. A
questão de Noélia vinha sendo observada há bastante tempo. E o que despertou a
atenção e mais preocupa psicóloga e professores tanto era a sua saúde bem como
o comportamento escolar. A psicóloga indagou se Noélia estava com algum
problema em sua casa e a mãe Fabiana respondeu de nada saber a esse respeito.
Apenas a garota fica estranha e apática como sem querer se alimentar ou não
querer ir à escola alegando apenas estar cansada, sem forças. Os pais tentaram
perguntar algo a esse respeito e nada ficou comprovado.
Ao sair do estabelecimento de
ensino, a sua mãe Fabiana indagou de Noélia se havia algo a comentar e a garota
simplesmente se tornou taciturna sem conseguir falar e não sabia a razão desse
distúrbio emocional. A garota se mostrava abatida e nem sequer dirigia a fala a
sua mãe. Ao chegar a casa, a mocinha foi para a sua cama onde aparentemente
adormeceu. No entanto, tão logo Fabiana, a mãe da menor, deixou o quarto algo
sem sentido ocorreu. Uma mancha escura surgiu na parede do quarto e nova fase
de vômito se acercou de Noélia. A mãe sentiu o desespero da moça e notou ter
essa náusea insistido com maior intensidade e sempre ao se levantar, logo cedo,
pela manhã. E então buscou todo tipo de exame e não dava nada. Ninguém o que a
garota sofria. Em um dos especialistas, o médico tentou identificar as causas
dos vômitos pelo ultrassom. Além do mais o médico especialista pediu exames de
sangue, eletrocardiograma e nada pode confirmar. A família de Noélia enfim retornou
a sua casa sem qualquer resultado aparente.
Certa noite, a jovem ouviu algo.
Eram como pisadas ou batidas de palmas.
Isso que lhe deixou mais assustada ainda. No quarto onde estava a
estudar as lições, Noélia se levantou em meio a apreensão e temor a procura de
quem estava a fazer tal barulho. A casa era uma modesta residência de classe
média com os seus corredores e quartos ao longo do espaço. Nas paredes havia
quadros em molduras e a luz neon quase apagada. A caminhar solitária e de
imensa precaução a jovem moça dos seus 15 anos queria descobrir de onde vinham
tais barulhos. De imediato Noélia correu assuntada em verdadeiro pânico ao
sente o perfume nauseabundo de coisa velha. Talvez fosse um homem ou uma
mulher. Ela retirou toda a sua roupa que usava naquele instante e a gritar do
socorro para todos os cantos entrando assim no banheiro. Aos gritos indagava a
razão do impactante odor. Todos em casa – Carlos e Fabiana – acreditavam ser um
odor de gente muito velha. Mesmo lhe tirando a roupa, ainda assim dava para
sentir aquele cheiro asqueroso. E o tempo se foi sem nada acontecer. Mas um
dia, em plena noite quando todos em casa dormiam o imprevisto ocorreu.
Uma mulher com seus dois filhos,
sendo uma menina de pouca idade, deixava no local de trabalho da jovem Noélia
um retrato desenhado à mão. No dia seguinte, logo cedo da manhã, Noélia saiu
com o seu pai, Carlos, em direção ao colégio. Ela e os seus dois irmãos: uma
menina mais nova que Noélia e um garoto dos seus dez anos. Naquela ocasião,
Noélia, no banco da frente do carro, indagou do seu pai se podia contar uma
história. Era apenas a história de não querer ir para o colégio porque se
sentia cansada e com pouca energia em seu corpo de menina moça. Apesar da
insistência da garota o seu pai – Carlos – não acreditou nas desculpas alegando
ter o seu medico diagnosticado tudo bem com a jovem moça.
O homem a deixou no
estabelecimento de ensino, mas não se sentiu bem de forma alguma tendo ficado a
pensar nas poucas horas a seguir o seu itinerário para o seu trabalho. Embora
estado a dirigir um veículo novo, tudo era confuso para o seu estranho raciocinar.
Nesse incerto momento, Carlos voltou à escola para ter um dialogo com a
diretoria do colégio. Naquela confusa ocasião Carlos pode ver Noélia sentada em
um canto plenamente isolada dos demais alunos. Enquanto os garotos sorriam e
brincavam, Noélia se ofuscava plenamente só e com a sua cabeça abaixada voltada
para o chão. Nessa ocasião, Carlos a
levou para casa, pois não podia ser atoa tudo aquilo acontecendo com a menina
moça. A Noélia não queria se enturmar
com as amigas do seu estabelecimento de ensino.
No entanto, como uma prima fazia
o curso de manequim com aula de teatro bem perto da casa onde Noélia residia os
seus pais decidiram de Noélia poder sair com a sua prima para se aprimorar
nesse curso onde o gerente a convidou para o trabalho. Era um lado da
socialização por assim dizer. E o curso de manequim ajudou Noélia eliminar seus
dias de angústias. Tudo parecia ter voltado ao normal. Em volta de gente mais
afinada, Noélia logo se refez. Com as fotos, ela brincava de modelo e manequim
para a satisfação do agente de publicidade. O sorriso voltou a aflorar a face
meiga da jovem moça. Mas a beleza durou pouco. Um dia, quando voltava da aula
de modelo e fotografia, o pânico tomou conta de Noélia. Os três fantasmas, a
mulher e seus dois filhos, estavam no corredor a espera-la. Nesse instante,
Noelia entrou em desespero. Era uma visão aterrorizante. As três horrendas
figuras a olhar para o alto traumatizou Noélia. Em correria, ao desespero, a
jovem saiu em repentina debandada a procura de sua mãe. Noélia a encontrou na
cozinha de sua casa e, quase sem folego, apontou para um corredor onde as figuras
assustadoras estavam a sua espera. As mesmas figuras do desenho.
Os fantasmas do corredor estavam
postados na porta do quarto da menina moça. Uma mulher de cabelos compridos e
duas meninas, talvez as suas amadas filhas. Os três fantasmas vestidos como
antigamente, de muito tempo atrás, já não estavam mais no seu local. A mulher
mais velha tinha cabelos compridos, grandes, pretos, rosto pálido. Era uma
assombração a dama idosa, tão velha quanto o tempo, com suas duas filhas também
vestindo roupas muito velhas. Dias após, Noélia voltou ao colégio, mas
assombrada do que antes, procurando decifrar todos os enigmas postos à sua
frente. Nem se importava com o grupo de crianças a sorrir e a cantar casos e
coisas de crianças.
Mas a garota não reconheceu ninguém
naquela casa de ensino, apesar de ser bem aceita por todos os seus amigos e o
próprio homem que dava entrada a todos os garotos. Apesar do pai – Carlos
Torres – conhecer a todos, a mostrar até mesmo o guarda do portão, o porteiro
Francisco, quem a cumprimenta todo dia. Nem assim, a mocinho o reconheceu de
fato apenas querendo partir para a sua casa. Após esse terrível momento, a
família procurou um psiquiatra e o motivo aparente seria um “transtorno de
personalidade”. O pai, sem noção do caso e do que fazer indagava como criar uma
filha “doente”. E teve inicio ao tratamento de transtorno de personalidade
administrando os medicamentos prescritos. Contudo, Noélia teve a sua situação
de saúde puramente agravada. Em certa ocasião, na hora do jantar onde todos
eram servidos Noélia teve de rever a assombração encostada nas cortinas da
ampla janela ao lado de sua moradia. Era uma mulher magra de cor enegrecida,
cabelos longos como se fossem ruivos a trajar uma roupa escura atada na
cintura. Nesse instante a garota então alarmada gritou. Aquele grito de terror
e espanto a levar ao desespero de causa. Por mais que gritasse o fantasma não
se movia do seu sepulcral recanto eterno. A bater na mesma com toda a força
possível a tremer de susto. Tudo que estava posto à mesa veio ao chão. Noélia
entrou em transe e ao desespero. A sua avó, mãe de Fabiana, não entendia do
ocorrido. O seu irmão mais velho a socorreu. Mesmo assim, Noélia se debatia a
gritar insistente. Todos os seus irmãos entraram em pânicos incontidos. O horror
do fantasma fez a moça cair ao chão em desmaio. Foi um grito de terror naquela
noite quente e marcante para todos em sua casa. Aos ataques de pânicos era
ministrada uma pílula a recomendação médica. E de vez tudo acalmou com a
assombração a desaparecer de vez por entre as cortinas da janela. A noite
quente dava maior amparo para a segurança da virgem.
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