- Kassandra Marr -
- 37 -
COMETA
Na capital do Estado tinha
aportado o capitão Eikki Launis, navegador dos mares do norte, comandante de um
navio veleiro saído a alguns meses do porto da cidade de Espoo, Finlândia em
busca dos mares do sul tendo parado em diversos arquipélagos na sua trajetória,
caso comum para os navegadores. Depois de ingressar na barra do rio Amarelo o
capitão Launis ficou a espera da documentação enviada para poder permanecer na
cidade. De noticio, o capitão ficou sabendo do terremoto e maremoto os quais
atingiram a capital do Estado. Por isso mesmo ainda ele viu tudo ao desacerto e
logo pensou na sua documentação. Sem energia, a Alfandega não atuava de modo
algum. Outros barcos também fundearam no rio a espera da documentação. Em
conversa pelo rádio, Eikki Launis ficou inteirado da real situação do Estado. A
situação de calamidade. Por todos os recantos da capital o mar invadiu como uma
calamidade. Os moradores com vida sumiram para o interior. O Governo do Estado
e o Prefeito da Cidade conseguiram escapar para lugares mais distantes
possíveis. Os edifícios, em sua maior parte, vieram totalmente a baixo. E os
que não desmoronaram, por fim, ficaram inabitáveis, por certo. Muita gente
morreu no acidente devastador para uma capital pequena. Um sentido avassalador,
por conseguinte. Havia falta de água, em sua maior parte, e de luz, para o
total das moradias. Nessa esperança ficaram de foram os hospitais e os
aeroportos. Nesses locais a carência era suprida pela navegação ainda que
miseravelmente fraca.
Eikki Launis, finlandês, falou
ter percebido o cometa há duas semanas quando estava ancorado no porto das
ilhas dos Açores, de Portugal. O cometa
estava bem próximo da Terra e ouvira pelo rádio a advertência do risco de morte
ao passar próximo ao globo terrestre. A sua velocidade era impressionante, de
acordo com a medição e visão do finlandês.
Eikki:
--- É impressionante a
velocidade do cometa. Eu não sei nem mesmo explicar. Desse aquele momento eu
fiquei seguindo a sua trajetória dia e noite. – falava o homem pelo rádio com
outros navegantes.
Outro:
--- Eu também avistei a cerca
de duas semanas. Ele ainda estava distante da Terra. – relatou o segundo
Terceiro:
--- A BBC deu essa descoberta
há coisa de oito meses. O cometa estava bem distante da Terra. – fez ver o
outro navegante.
Quarto:
--- Eu vejo sempre os cometas.
Contudo esse foi o maior de todos. Se continuar vindo para a Terra vai ser uma
catástrofe. – comentou um quarto navegador.
E a conversa entre os quatro
navegantes continuou por mais um longo tempo com depoimento de uns referindo-se
aos estudiosos dos cometas e demais satélites a se perder no espaço. A conversa
girava em um só tempo ouvindo-se de cada qual a exposição de astrônomos. Esses
estudiosos já haviam prevenidos as autoridades dos países para um desastre
assombroso com a passagem do cometa “Gato” próximo a Terra. Para os estudiosos
o cometa se dirigia para o Sol e sua cauda era de um estrepitoso tamanho.
Eikki:
--- Acredita-se ter esse
comenta “navegado” desde a “Nuvem de Oort”. Talvez ele tenha tamanho superior a
40 quilômetros. – relatou o navegador.
Segundo:
--- Ele de ser uma imensa
rocha. – fez ver o outro navegante.
Eikki:
--- Rocha, gelo, gases. - relatou o homem.
Terceiro:
--- Ele é descrito como “bola
de gelo sujo”. – comentou o terceiro.
Quarto:
--- Eu ouvi pela BBC ter ele
uma cauda de 50 quilômetros. – pesquisou o outro navegante.
E a conversa prosseguiu por bom
tempo quando, de repente, um estrondo sacudiu o espaço. Foi um barulho tão
grande que o comandante Eikki foi posto ao chão com um baque surdo. Os demais
rádios amadores também sofreram igual impacto. Assombrados com a explosão
titânica um deles por fim ainda indagou o que havia ocorrido. Nada de resposta.
Uma onda gigante se aproximou do barco de Eikki e o sacudiu para o alto. O
mesmo aconteceu com as demais embarcações fundeadas no rio. O barulho
ensurdecedor era intenso. Eikki se soergue após a onda passar e foi ver se
estava bem como os demais. O radio tocou e ele atendeu.
Terceiro;
--- Você viu o que houve. Over!
– indagou o terceiro homem.
Eikki:
--- Parece que foi uma marola.
Over! - respondeu Eikki ainda
traumatizado com a sacudida do barco.
Terceiro:
--- Tem fogo na Marinha. Parece
que o estrondo foi por aquele canto. Over! – respondeu o terceiro.
Segundo:
--- Foi na Marinha. Uma traineira
está em chamas. Over! – respondeu um segundo radio amador.
Eikki:
--- Eu estou vendo. Está
pegando fogo. Certamente foi alguma explosão. Over! – respondeu o navegador se
encaminhando para fora do barco.
Com esse enigma os capitães das
escunas ouviram as sirenes de alarme a tocar. Eles conversavam entre si a
indagar se houve fogo ou algo semelhante. O grave foi à onda gigante vinda do
porto da Marinha a cerca de uma légua de distancia de onde os barcos estavam fundeados.
A observar com mais atenção, o capitão Eikki Launis pode ver a ação da Marinha
para evitar a passagem de barcos de compras e de gente para o lado oposto do
rio. E ainda Eikki pode ver o movimento de marujos a tentar apagar o incêndio
que tomava conta do píer naval. Pelo visto, algo acontecera em um barco da
Marinha. Pelo estrondo deve ter sido uma caldeira ou algo mais danoso. No Céu,
o homem via a passagem de asteroides e atingir a montanha. Gente muita havia à
beira do rio. Eram populares a investigar o estrondo havido no píer naval.
Helicópteros do Corpo da Marinha sobrevoavam o local, com certeza a inspecionar
a deflagração do vertiginoso estrondo. Duas Fragatas se afastavam do píer.
Havia forte movimento foram do Quartel. Um barco que foi impedido passar
percorreu outro rio e veio sair no cais onde estavam fundeados os barcos
estrangeiros. O homem do bote gritou a
todo vento:
Homem:
--- Foi uma bomba caída do céu!
– gritou alarmado o barqueiro.
Eikki Launis entendeu com certa
dificuldade o que o barqueiro declarou, pois o homem apontou para cima e fez
como se tivesse uma bola (de fogo) caída em cima (ou dentro) da traineira,
certamente. O capitão novamente pesquisou o desastre para verificar onde a
bomba explodiu com insistência. Na certa não se tratava de “bomba”. Porém de
uma parte da cauda do cometa. Durante todo o tempo em que se encontrava
ancorado com seu barco, Eikki observava quedas de fagulhas de cauda do cometa
“Gato”, como soube há um bom tempo quando ainda estava navegando por mares do
norte. E seus amigos de viagem disseram-lhe ser “Gato” o nome do cometa. Quando
“algum rádio amador lhe falou ser “Gato””, o capitão até sorriu e declarou ser
o miado muito grande do cometa.
O movimento era intenso na Base
Naval. Logo duas lanchas ancoradas no porto
naval da cidade, largaram para o local do acidente. Apesar da falta de energia
elétrica. Eikki procurou se certificar caso houvesse vítimas no acidente para
onde seriam encaminhados. Outro rádio amador lhe disse:
RA-UM
--- A Base tem hospital próprio.
– o rádio amador embarcado.
Eikki
--- E a energia? – indagou
surpreso.
RA-UM
--- A Marinha tem estoques de
óleo. E eu observei a chegada de um barco ainda ontem a trazer carregamento de
óleo para os barcos. A Marinha tem abastecido os Hospitais da Cidade para não
faltar energia. – explicou o radio amador.
Eikki:
--- E não há meios de
transportes para a cidade? – indagou preocupado o capitão.
RA-UM:
--- As rodovias foram cortadas.
Apenas a Marinha recebe combustível vindo pelo mar. – voltou a explicar
Eikki:
--- E não tem outros meios? Por
exemplo: álcool ou gás liquefeito? – ainda quis saber o capitão.
RA-UM.
--- Deve haver a fusão entre
gás liquefeito e o álcool. Deve haver. – respondeu o outro capitão.
O movimento durou todo o dia
com embarcações tentando apagar as intensas chamas. O movimento no porto da
Cidade foi reduzido, mais ainda do que estava sendo por falta de combustível.
Quando não, o Porto de atracagem de navios mercantes fazia um acordo com os
capitães dos navios gigantes e esses despejavam nos tanques do Porto certa
quantidade de combustível para o cais se abastecer a contento. O clima era de
dificuldade em os Portos do País. Os grandes navios já estavam se escasseando
de entrar na barra, pois sentiam dificuldade deles mesmo se reabastecerem. De
Países da Europa, Ásia e Estados Unidos, tais embarcações estavam com séria
dificuldade em controlar seus estoques de óleo para eles próprios. Na verdade,
era o caos em todas as partes do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário