- ESPIRITISMO -
- 04 -
O caso de Dilukshi Nissanka ainda
não concluiu de verdade. Ele evidentemente vai continuar por mais um tempo.
Hoje já uma moça feita bem diferente de quando o caso teve o seu início,
Dilukshi reparte a sua amizade entre sua família e a primeira onde a então
menina morreu por afogamento. Apesar de toda essa aventura, ainda restam
questões não reveladas. No fluente Espiritismo dar-se um virtual problema.
Quando uma pessoa morreu, se apaga tudo em sua mente. Quando a pessoa renasce,
vem como se fosse a uma nova vida. Mesmo assim, ainda há certos enigmas: em uma
questão de vingança a pessoa que foi a vítima retorna a mesma família muitas
vezes como agressora. E se alguém que a matou for uma pessoa que ainda vive a
recém-nascida espera um tempo de se vingar. Da forma como foi morta, a pessoa
faz o mesmo: Mata de forma de vingança. Isso pode levar gerações e mais
gerações. Não será obrigada a outra vitima matar na sequencia. Uma criança
recém-nascida é rejeitada por sua mãe na sequencia ela volta apenas para vingar
a sua morte ou infanticídio. E nesse caso pode se levar até séculos.
A questão de Dilukshi. O médico
Haraldsson se surpreende com a mudança assim que Dilukshi vê sua outra família.
Ela é menos tímida e parece se encaixar melhor nessa nova família. Ela poderia
ser a garota que foi reencontrada já morta e agora reencarnada?
Amarakoon Ranatunga: (mãe de
Shiromi)
--- Shiromi era muito obediente.
Não saía sem dizer aonde ia. Sempre saía com os irmãos para nadar ou brincar.
Um dia ela não voltou. Fiquei muito aflita e fui procura-la. Quando a acharam
na água desmaiei quando soube que estava morta. Quando Dilukshi chegou nos
reconheceu como seus pais anteriores. Reconheceu suas coisas e os vizinhos aqui
de perto. Isso me convenceu de que era minha filha reencarnada.
Dilukshi:
--- Sei que sou essa garota na
foto. Quando vi meus outros pais e irmãos fiquei muito feliz. Eu estava
voltando para casa após um longo tempo longe.
No fim do dia, Dilukshi passeia com o doutor Haraldsson para mostrar
o lugar da sua vida anterior.
Haraldsson: (doutor)
--- Analisando como tudo se
encaixa na vida de Shiromi vemos que em 20 declarações temos 12 que se encaixam
muito bem e são bem específicas.
Dilukshi o leva para a pedra onde
diz que brincou como Shiromi. É uma pedra chata como a moça descreveu. A ponte
sobre o rio também está no mesmo local. E no lugar onde se deu o acidente fatal
também no canto estava onde Shiromi caiu para a morte nas águas do rio.
Dilukshi:
--- Quando chego aqui fico com
muito medo. Eu não tenho medo de água. Mas aqui fico com bastante medo.
Ela diz que se lembra de pontos
pretos antes de morrer. O médico acha que podem ser as plantas do rio. Há algo
real nisso.
Haraldsson:
--- Há algo real nisso. Ela tem
imagens reais desses eventos. Mas essas imagens e pensamentos estão com ela
desde pequena e continuam com ela até hoje.
Dilukshi está convencida de que
morreu nesse mesmo ponto na sua vida anterior. Para quem avalia as provas que
Haraldsson reuniu a resposta é simples. Para quem acredita em reencarnação a pesquisa
dá uma base científica para tal crença. É possível que haja vida após a morte e
pode haver algo real nessas lembranças. Isso reforçaria a teoria da
reencarnação.
Apesar do caso de Dilukshi ser
convincente nem todos concordam com essas descobertas. Um deles é o doutor
Richard Wiseman da Universidade de Hertfordshire, perto de Londres. Ele
analisou as provas que os cientistas da reencarnação reuniram:
Wiseman;
--- A questão é o que acontece
aqui? O problema em avaliar a situação é não saber o papel do acaso.
Para responder a essa pergunta
Wiseman fez uma experiência simples. Ele convidou crianças escolhidas a esmo e
fez as mesmas perguntas que os pesquisadores de vidas passadas fariam.
Wiseman:
--- Tudo bem? A experiência que
fiz foi para testar a hipótese de que se fizer uma criança inventar uma
história você pode pegar essa informação e compara-la com detalhes de crianças
que morreram e achar o mesmo tipo de
combinação que pesquisadores de reencarnação acham.
Muitas vezes as crianças
conversaram facilmente com ele sobre a morte.
Wiseman:
--- Falei com uma criança de nome
Molly. Pedi para ela inventar uma história. Falou de uma outra menina de nome
Katie de 3 anos. De que cor era o seu cabelo? E ela respondeu:
Criança:
--- Ruivo.
Wiseman
--- Tinha olhos azuis e usava um
vestido rosa com flores. Ela fugiu
Na sequencia com o garoto o
cientista perguntou:
Wiseman:
--- Quando Katie foge acontecem coisas boas ou
ruins?
Garoto:
--- Ruins.
Wiseman:
--- Ruins? O que aconteceu?
Garoto:
--- Os monstros a pegaram.
Wiseman
--- Como eram eles?
Garoto:
--- Feios.
Wiseman:
--- Feios? O que aconteceu?
Garoto:
--- Não sei
Mae: (Sarah Wright)
--- O que aconteceu quando eles a
pegaram?
Garoto:
--- Eles a morderam.
Mãe: (Sarah Wright)
--- E o que aconteceu com Katie?
Garoto:
--- Ela morreu.
Wiseman:
--- Essa foi à história que Molly
inventou. Queríamos saber se pegássemos essa história e comparássemos com
histórias de crianças que morreram ela se encaixaria. O que achamos foi
surpreendente.
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