- ESPIRITISMO -
Parte Dois
Certa vez, uma garota de seus dez
ou onze anos agarrou-se com um rapaz pouco mais velho que ele e nessa ocasião
disse quase em segredo que o amava e desejaria ser a sua noiva. O garoto de
treze anos não levou em questão o segredo da menina. Mas, procurando mais
alguns informes o garoto procurou ouvir uma mulher que buscava adivinhar as
coisas e com essa mulher também segredou estar interessado em namorar a menina
quase de maior idade. A cartomante olhou bem o garoto e lhe disse ter sido
aquilo uma emoção de crianças. Ele procurasse esquecer a menina, pois com a
bela infante não conseguiria almejar o seu desejo. Passou-se o tempo e a minha
virou moça, depois mulher e nunca mais falou com o rapaz, não por desengano,
mas por tristeza. Um dia a moça já mulher de seus 60 anos de idade faleceu e
nunca mais casou. A sua formosura, ela levou consigo para a eternidade. E do
rapaz ela nunca mais soube notícias. E se soube a ninguém jamais ela teria
dito. O rapaz se tornou homem e depois um ancião sem não mais querer também se
casar. Um caso estranho, na verdade.
A professora Karen Gale da
Universidade de Georgetown estuda a memória humana há mais de 20 anos. Há muito
para se aprender sobre a memória, mas há algumas bases estabelecidas. A memória
relembra uma experiência em termos simples. Quando tem uma experiência ela
ativa certos circuitos no seu cérebro. Quando tem uma lembrança desse evento
esses mesmos circuitos são reativados. Então é uma evocação da experiência sem
a experiência estar ocorrendo. Até animais menos complexos como ratos têm
memorias. Karen Gale fez a curva de aprendizagem de ratos e os faz lembrar-se
de objetos pondo comida embaixo do seu caminho de dormida. Uma memória positiva.
O rato logo descobre onde está a comida. Mas sua pesquisa também mostra que
memórias negativas têm um impacto ainda
maior. Explica por que crianças que se lembram de outras vidas têm lembranças
da vivas da sua morte. Lembranças traumáticas estão ligadas a emoções. Essas
emoções incluem medo e ansiedade. Estão relacionadas à função do sistema
límbico. O cérebro emocional. Nosso sistema nervoso tem que experimentar algo
para que seja lembrado, mas não tem que ser uma experiência real. Significa que
as crianças talvez não tenham realmente morrido em outra vida. Pode ser só
imaginação. A doutora Karen Gale fez um estudo da memória e chegou a uma
conclusão onde se demostra que a tomografia mostra que ao imaginar uma cena ou
olhar uma foto de um lugar o padrão de atividade é similar nas duas situações.
Há um exemplo que uma linha são cortes do cérebro de pessoas que estão vivendo
uma situação. E no outro ângulo são as mesmas pessoas e seu padrão de atividade
quando estão só imaginando a mesma situação. Se for comparado o padrão de ambos,
o da imaginação e o da realidade o padrão de atividade é quase indistinguível.
Resta saber: imaginação ou
realidade? A pergunta continua. Como a memória passa de um para outro após a
morte? Se a morte significa um cérebro sem atividade elétrica se ele está morto
à memória também está. Quando o cérebro morre, ela também morre. Mas: e quando
uma criança lembra-se de outra vida embora os cientistas modernos não julguem
possíveis?
Eu tenho pesquisado a mente
humana há mais de 40 anos. Eu sempre me deparei sonhando com diversas luas e
vários sois. Em um caso recente, eu sonhava que percebia o sol nascente. E
então me perguntei: sol nascente? O que significa? Ora: o sol é um olho que
surge a iluminar. Em casos específicos, o sol pode ser um ovário onde eu estive
quando fui fecundado. Eu via o Sol como de fato era o sol. Mas onde eu estava
não podia ver o sol. Mas podia imaginar ter a visão de um óvulo. Sol-Ovário são
elementos similares na mente humana. Apenas a pessoa substitui o ovário pelo
Sol. Nesse sonho meu, eu ficava feliz, como quem diz: “Eu estou vendo o ‘sol’.”
Ou seja; eu estou vendo a minha vida, pois o sol é a vida. A pessoa deve se
lembrar de quando amanhece ela sempre diz um “bom dia” e segue feliz. E por que
um “bom dia”? Pode-se dizer boa tarde. Mas ao se pronunciar uma boa tarde não é
da mesma forma de um bom dia. Lembra ainda também, quando se vai de uma cidade
para passar um fim de semana em uma praia. Todas as pessoas seguem contentes e
felizes apesar de já ser à noite. Por que se seguem felizes quando é à noite?
Vejamos bem essa metáfora. A noite pode significar sono e sonho. Pode também
significar se beber algo como cerveja. Mas eu for beber cerveja, por exemplo,
eu vou “tragar” algo. Mas se eu vou tragar significa que eu vou beber engolir,
ou mesmo ter um relacionamento sexual com alguém. A cerveja ou vinho substituiu
a parceira no ato. É comum se pedir e pagar por um tira gosto durante a bebida.
Ou seja: A pessoa bebe e come. Pede e paga. É da mesma forma. Vejamos essas comparações; comer – é o mesmo
de um relacionamento com alguém. Beber é também o mesmo que se relacionar.
Beber é sorver e até mesmo engolir. Não há diferença em engolir em fazer um ato
sexual. Em complemento o Sol é na verdade o ovário onde eu estive por vários
meses. Nesse mesmo sonho, eu acordava despido. Nada mais lógico. A pessoa nasce
despida.
Voltemos à história de Gus o
menino que diz ter revivido o seu avô. E
disse ele que quando ele era o seu avô Augie, ele – como era o seu avô – morreu
no hospital. Quando Gus ainda no corpo de Augie morreu e foi para de “Céu”,
Deus lhe deu um cartão. Todos com um cartão podem voltar, lembrou o garoto. E
ele (Augie) queria voltar. A casa dos
Ortega, no Colorado. E Jim Tucker entrevista Gus Ortega. Gus diz ter vivido
antes como seu avô. E Jim indagou se ele (o garoto) era um menino quando fez o
que diz ter feito ou era um homem? E Gus afirmou ter sido já um homem. Jim
Tucker não tem como saber se é ou não verdade o que ele pergunta. Por isso os
dados cruciais vêm dos pais. O médico Jim Tucker entrevista Kathy e Ron Ortega
em uma questão de rotina. O médico indagou quando foi a outra vez que o garoto
disse algo que indicou saber coisas sobre o seu avô. E o pai de Gus respondeu
que o seu filho relatou ter quando era o seu avô, uma irmã. Porém a irmã morreu
e agora era um “peixe”. Ao ser indagado o porquê disso tudo e como isso
ocorreu, o menino respondeu ter sido alguns elementos maus que a machucaram. E
tal declaração deixou pasmo o pai do menor porque só então ele ouviu toda a
história sobre essa sua irmã. Ela realmente foi assassinada e jogada na baía do
rio São Francisco. Esse era um segredo de família. Gus não podia conhecer essa
história porque nem o seu pai, Ron Ortega, sabia sobre a irmã do seu pai. E então,
como seu filho poderia saber? E a mãe de Gus, senhora Kathy Ortega, relatou não
ter pensado em possível reencarnação e nem relacionou esta palavra com o que
estava havendo. Para a senhora Kathy, ela não foi criada nesse conceito de área
e nunca aprendeu com certeza sobre a reencarnação de pessoas que uma vez
existiram. Na verdade tinha outra doutrina religiosa e foi criada como batista
religião ao contrário do catolicismo onde se podem ouvir diversas outras
religiões. Na verdade, Kathy nunca ouviu falar sobre reencarnação, ao contrário
de está muito bem explicitado na Bíblia.
Em contrapartida, Ron, pai de Gus, disse que se ouvisse falar nesse caso
de reencarnação há um ano ele respondia. “Sei. Você voltou”. E sorriu com essa
nova possibilidade de rever seu pai agora como o seu próprio filho. No entanto,
para Ron, tudo isso é possível. Tudo mesmo.
Certa noite, eu tive um sonho com
o meu avô materno. Vale lembrar ter eu nascido quatro anos após o falecimento
do meu avô. Muitos anos após, cerca de sessenta ou setenta anos, eu encontrava
meu avô em um campo todo coberto de relva, algo ter eu jamais visto. Um imenso
campo, na verdade. Eram ele e dois homens que eu os conhecia (no sonho). O meu
avô acercou-se de mim e declarou ter naquela campina o seu legítimo lar. E
então seguiu comigo mais os outros dois amigos relatando que um dia ele estaria
ali para me receber. Eu despertei desse sonho e nunca esquecia. Eu deveras não
conheci o meu avo nem seus dois ilustres companheiros, quando tornei. Apenas
sabia quem era ele. Em outra ocasião, em sonho, eu encontrava com um velho
amigo meu. Ele caminhava pela Avenida Rio Branco e eu caminhava por outra rua
em sentido contrário. Nós nos cumprimentamos e ele me declarou ser aquela a
ultima vez que recebia “ordens” de poder vir até aquele local,. Mas não disse a
razão de não ter proibição para tal. Em outras ocasiões, quando eu ”encontrava”
meu amigo eu lhe dizia:
Eu:
--- Então? Você está vivo? – eu
falei com grande surpresa.
Ele então me respondeu com todo o
cuidado possível.
Amigo:
--- Quem disse que eu morri? – e
gargalhou torcendo um cordão como se fosse de prata preso por dois coquinhos
feitos por ele.
Com esse meu amigo, eu sonhei por
várias vezes até o dia em que ele feio se despedir de mim. E nunca mais eu tive
outro sonho com ele. Certo dia, eu fui até o Cemitério onde ele foi enterrado,
e nada encontrei de lembrança. Havia um túmulo pertencente a outra família. Nós
costumávamos ir, quando ele estava em vida, ao Cemitério do Alecrim onde tempos
depois ele foi sepultado. Um caso peculiar: esse meu amigo conseguiu seu
primeiro emprego na Prefeitura de Natal como – naquele tempo não existia esse
termo – ASG. Certa vez, eu estava na Cidade Alta e o encontrei por acaso. Nessa
ocasião, ele me disse estar com “cirrose hepática” algo que eu não compreendi.
Na ocasião, eu observei apenas a sua barriga muito elevada e ainda perguntei a
ele:
Eu:
--- Tem tratamento? – indaguei
por precaução.
Não sei se ele disse sim ou não.
Após certo tempo, ao transitar pela rua onde ele morava a sua tia me chamou
para dizer da morte do meu amigo. E disse:
Tia:
--- Ele (Ziu) perguntava era
muito por você. Até a hora de sua morte. – a mulher comovida então chorou.
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