- O CRIME -
- 7 -
Caim e Abel. Noções simples.
Quando um pai fecunda seu filho – gene – a mãe da criança recebe e coloca no
útero e de lá no óvulo. Antes de o feto ser fecundado, ele está na parte do
pai. E tudo o que o seu pai pensa ou faz, o feto entende e coloca no seu
cérebro o que ouve. Tudo mesmo. Ao sair do seu pai o espermatozoide já leva
consigo todo o que apendera e pensar ser tudo verdade. Quando entra no óvulo de
sua mão, o feto leva com ele todo o seu conhecer. Em vidas passadas, o fato
teve entraves ou não de complicações com outros seres iguais. Vem aí a história
de Caim. Isso porque o feto, ao ser fecundado, ele exterminou os duzentos
milhões de outros genes que vinham com ele. Pois, no útero de sua mãe apenas
cabia um. E esse UM era ele. O restante foi levado para a “terra”. Então o foto
tornou-se responsável pela morte “dos seus irmãos”. Na Bíblia diz apena do seu
irmão, pois o restante de gene o livro não contou. Afinal, a narrativa era
apenas decorativa. Quanto o feto nasceu já veio com o “sinal” do “pecado
original”. A origem de esse ser. O que ele pretendia fazer quando estivesse com
a sua própria vida. O homem, por origem, já um elemento mau. Veja-se bem:
quando o bebê nasce, ele chora. Com certeza por ter encontrado no meio ambiente
que passou algo mais diferente do que vivera durante seu estado no óvulo onde
havia uma temperatura sempre igual o tempo todo. Mas, outro caso aconteceu: a
fome. Tão logo o bebê é lançado fora do útero de sua mãe ele quer apenas
mamar. É nesse ponto que acontece a
primeira parte do fator de Abel. Ele é morto não pela carne. Mas pela fome: a
mãe dá de mamar ao filho recém-nascido, e este se acalma de vez. Ele apenas
queria o leite materno. Está então o conflito do nascer. O leite para Abel. O
crime que ele já havia feito – Caim – ao ser posto para ser incubado. Isso tudo
é analisado a partir do pensamento bíblico. Se formos atrás de outras
religiões, encontraremos sinais iguais a esses da Bíblia.
Historicamente nota-se ser a
primeira morte e o primeiro assassinado. Ora, a primeira morte foi quando o
gene teve a liberdade de fecundar deixando o (ou os outros 200 milhões menos um
de irmãos) outro irmão a cair no chão ou no inferno. Isso é evidente, ter sido
o primeiro crime cometido pelo primeiro filho antes mesmo de vir ao mundo
existente. E desse crime hediondo, Caim foi condenado a vagar sozinho pela
terra. Essa é a coerência do crime de Caim. A criança é condenada a vagar para
fora do útero materno. Não tem a importância de medo a enfrentar por outros
seres viventes nessa mesma terra. Note-se bem um peixe a devorar os peixes
menores. Uma gata a devorar seu gatinho quando morre. São casos iguais ou ao
menos parecidos. Esse fratricídio bíblico é apenas um enigma. A preferencia de
Deus por um dos irmãos é a mesma preferencia da mãe quando incuba seu próprio
filho. Na verdade, o chamado Deus é uma figura de retórica. Ou seja: Deus
inexiste. Ele é apenas tomado para figurar na lenda. Os efeitos de Caim não tem
nada a ver com as intolerâncias imperantes há dois mil anos ou mais na Terra
não se levando em contas guerras históricas ocorridas bem antes dessas
ocorrências. A vingança de Caim um “crime histórico” do homem, do seu filho e
da mulher. A coabitação do homem, por si só já é um crime. O crime da sedução.
E se Caim foi o fruto desse crime, a criança já no seu nascer trás a marca da
maldade e da sedição. Como uma história simples é uma das mais fascinantes já
lidas em qualquer época. Na Bíblia, se diz que os irmãos entram em conflito e
um deles morre: Abel. Se levarmos ao pé da letra, Caim é o “provador de
ciúmes”. Ou seja: ele já o próprio ciúme quando entra em sua mãe. Por seu
turno, Abel tem o significado de “nada”.
Quem mata “nada” não pode ser
criminoso. Então, por isso, Caim não é um criminoso e os seus 200 milhões de
irmãos caídos representavam “nada”,
pois “nada” não existe. Se essa foi à
primeira morte e o primeiro assassinato, não obteve êxito pois Caim por ter
ciúmes para apenas matar um “nada”.
A partir de então, esse filho passa a vagar a procura de quem nada fez por ele.
O juízo de um ser humano já deve dar um sinal de o quanto vai ser. Por tal
questão, toda a humanidade está envolvida em um crime e um castigo não
cometido. Houve a sedução. Houve a fecundação. Houve o injetar de um gene para
sobreviver. Um gene e mais 200 milhões a lhe fazer companhia em uma disputa arraigada
pela sobrevivência. Quem chegar primeiro é o vencedor. Então não houve Deus nem
a sua “mão”. Tudo não passou de
ficção, pois esses Deus era apenas de
uma porção ou de um filho. Então está dispensada a existência divina. Notem-se
bem os animais chamados “brutos”. Eles
coabitam e não tem a presença de um ser superior, pois não há ser superior.
Existe no humano antes mesmo da concepção um único ser. Esse existe. O ser
vivente que se acercou daquele gene e com ele viveu mesmo antes de sua
concepção. Esse ser é o Espírito. Se olharmos bem, vem na historia da criação
da Terra. “A terra era sem forma e
vazia; e havia trevas sobre a face do abismo.”. Quando o gene é expelido como um vômito, um
arroto, ele cai no abismo. Um caminhar longo a procura de algum “sol”, justamente o sol que é o óvulo
onde ele vai buscar proteção. Na sua cabeça, o ponto elevado do gene, está todo
o conhecer de tempos passados por ele. Como o Espírito se lembra de como foi em
outra vida, talvez a última, ele segue o seu caminho a buscar a proteção do sol o único capaz de lhe proteger e lhe
dar garantia para uma nova vida. É esta a síntese da concepção.
Bem mais interessante de tudo é
quando o gene se gera em dois. Notadamente um ser homem e um ser mulher. O ser
humano é cativo a gerar um óvulo. Mas houve a duplicidade na fase da
concepção. O desenvolvimento de dois
gêmeos é determinado desde o momento da formação da célula-ovo. Mas, mesmo na ocorrência deste fato, existem
duas formas de ocorrer à concepção. A primeira possibilidade é a de que cada
ovário libere um óvulo, ou apenas um dos ovários libere sozinhos dois óvulos,
ambos aptos a serem fecundados. Se dois
espermatozoides distintos conseguirem penetrar os dois óvulos maduros,
estarão formadas duas células-ovo diferentes, dois gêmeos. É preciso ter em
plena mente de ter sido dois espermatozoides diferentes. Mas a semelhança
continua sendo igual. Contudo, os espíritos desses gêmeos têm vidas separadas.
Houve caso de nascerem gêmeos quase tão iguais que se um decidia ir por um
caminho, o outro também estava de acordo. Dois gêmeos nascidos em um local de
Natal eram tão semelhantes que, após intensa investigação em um cetro espírita
veio a descobrir eles era noivos há vidas passadas. Em um acidente de carro,
morreram três irmãos. E esses três voltaram a se reencarnar para cumprir sua
missão na Terra. Mas ocorre que de três, quatro ou até mesmo cinco irmãos
univitelinos de nascerem a posterior em Países e de pais e mães diferentes. Nem
sempre ocorre ser esse irmão de um mesmo casal.
Em outro caso: a rivalidade
fraterna. É um caso bem comum entre a família. De um modo geral, o filho é o
primeiro. Esse pode suportar os encargos mais pesados da família enquanto o
mais novo tem toda a proteção dos pais, principalmente da mãe por ser o filho
caçula. O primogênito tem a obrigação de trilhar o caminho exemplar dos pais. Essa
ordem é dada para homem ou mulher. Em pleno sertão se observar a mulher a
cuidar da casa, mesmo sendo filha. Porque é a mais antiga da família. Suas
roupas eram sempre sujas e velhas. A mulher tem o dom de relatar de não poder
nem sair de casa para comprar roupa. Sendo a caçula uma filha, se nota no
desapego pelos serviços domésticos e até mesmo as roupas íntimas são postas em
qualquer local, pois a irmã mais velha vem em seu socorro pondo tudo em ordem.
Esse é típico da rivalidade fraterna, pois a “menina” encontra sempre uma desculpa para dar a sua irmã a qual
chama apenas de “velhota”, mesmo
estando com idade avançada. Rivalidade entre irmãos pode ser considerada um
desvio de conduta. Manifestação excessiva de agressividade, tirania e
desobediência. No caso, em Natal, quando o velho pai morreu foi se dividir a
herança deixada pelo chefe da família. A questão foi tão desafiadora que um
irmão largou tudo e foi morar em um Estado distante para nunca mais voltar a
ter contato com o restante da família.
O caso que se forma de exemplo é
o tal chamado crime de Caim citado da Bíblia. Por que Caim foi ser lavrador? E
porque Abel foi ser pastor? A Bíblia conduz a trama na forma que hoje em dia se
retoma. O velho mais velho tem a obrigação pelo sustento de sua mãe e do seu
pai. Caim, o primogênito cabe o dever de ser lavrador. A mão pesada da casa. O
segundo filho – mais novo – cuidava apenas dos carneirinhos que lhe valia tanto
esforço. Mesmo oferecendo a sua família o que de melhor cultivava, Caim nunca
obteve a simpatia do seu pai ou sua mãe. Mas, Abel, apenas cuidando das
ovelhas, tinha toda a simpatia da casa. E o que ele ofertava para a família era bom agrado. Um
primeiro dava duro na enxada. Não era reconhecido. O segundo, o mais novo, era
sempre o melhor. O bonzinho. Embora sem
deixar claro, o Gênesis mostra na dedução o que se hoje afirma sempre haver o
bom e o mal. O feio e o belo. O trabalhador e o preguiçoso. Não era preciso nem
falar tanto. Bastava apenas sugerir. Foi o que fizeram os doutores da Bíblia.
A morte de Caim contra o seu
irmão Abel, foi apenas a demonstração da insegurança de afeto. Em tempos
remotos, em Natal, um filho de uma família, certa vez, partir em busca de emprego
em outros Estados do Brasil. Com o que auferiu durante sua estada nos logicou
solos, um dia, cheio de dinheiro, ele retornou à casa. Ao retornar, o homem
aplicou em bens sempre tudo o que podia. E assim, ficou rico bem mais que os
outros irmãos que da cidade não saíram. Certo dia, ao ser questionado sobre a
tal situação ele apenas respondeu com bastante ira.
Declarante:
--- Fui ganhar dinheiro para
sustentar vocês! – sentenciou o homem com bastante rancor.
Se Caim bebeu de suas próprias
mãos e sangue do seu irmão é um caso a questionar. Afinal de contas Caim – o
primogênito – não seria o responsável pelo sangue do “nada”, Abel. No entanto cumpriu a sua sentença em vagar pelo
deserto após um crime tão hediondo. Banido para sempre da terra – ou mãe – que
o teve, vagou sem destino por lugares distantes. Apesar de ser morto por
eventual inimigo, Caim não corre em busca de proteção, como um filho nascido do
seu ninho materno. O homem sabia ser mais bem tratado no ovário da sua mãe, mas
obedeceu ao dever do seu nascimento. A questão de Caim é bem simples. Após o
seu nascer ele foi “banido” do seu
próprio lar. Com o seu nascimento, ele
veio envolto em sague e se largou ao seu destino para sofrer as agruras do seu
presente. É uma sina de todos nós viventes. A primeira angustia vem com um
temível choro. Esse choro pode ser aplacado pelo leite materno. Mas o infante
cresce e, um dia, se torna adulto e tem que comer o pão feito com o suor do seu
rosto. Isso é: trabalhar sem parar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário