MESA ESPÍRITA
- VIDAS PASSADAS –
PARTE UM
Essa história é baseada em fatos
reais. Os casos aqui descritos têm os nomes trocados para evitar
constrangimento com os verdadeiros personagens. Desde 1950 que eu estudo os
casos e problemas da mente humana e, por acaso, apenas agora estou digitado
esses fenômenos. No inicio dos meus estudos, há sessenta e três anos (hoje
estamos do ano de 2013) eu presenciei diversos casos de pessoas que entravam em
choque continuamente e terminavam em um Centro Espirita como um derradeiro meio
de socorro. Eu tive a oportunidade de assistir filmes sobre casos ou fenômenos
de pessoas enfermas do espirito e, não raro, tais filmes caiam no esquecimento
do povo. Um deles foi O Exorcista,
um caso de uma menina que entrava em transe e a sua mãe percorreu por diversos
médicos sem nada resolver. O caso foi de uma tentação do demônio querendo possuir a criança. Esse filme, baseado em fato
real, hoje ninguém se lembra de mais nada. Nos meus estudos sobre a psique
humana houve casos estranhos como um de um alcoólatra. Esse homem morreu no ano
de 1938, quando dormia na calçada de um Hotel de Natal. Vários anos após, por
volta de 2000, o espirito do mesmo homem chegou em uma sessão espirita a
indagar se ali estava havendo uma festa de carnaval, pois o espirito do homem
foi atraído pela porção de gente. As pessoas estavam seguindo para a sessão
espirita e o espirito do homem morto há mais de sessenta anos foi despertado e
caminhou até o local bem próximo de onde o homem havia morrido ou desencarnado.
Após um prolongado estudo, o espirito foi encaminhado para o seu mundo onde
devia estar a esses anos todos. Depois de se pesquisar por onde um espirito
tinha lembrança de onde trabalhava no seu tempo de vida, descobriu-se que, na
verdade, ele era empregado de uma firma por nome A BOTIJA DE OURO e que havia morrido durante um festejo de
carnaval, exato como o espirito havia dito ao Mestre da sessão. Esse afirma
ainda hoje existe, apenas com o seu nome gravado na porta de entrada.
Nesse momento, eu dou inicio a
relatar diferentes casos de crianças que se lembram de vidas passadas. Uma
delas é de uma menina de seus sete anos que relatou o seguinte fato. Todos
dormiam quando o fogo começou em sua casa. Os seus pais não conseguiram retirar
a criança tendo a garota ela ficado na casa em chamas. Disse à menina que o
fogo era tremendamente quente. A menina relatou de certeza de que seus pais se
sentiriam felizes quando a garota voltasse. Essa foi a memoria de uma criança morta em um incêndio na casa onde morava. E
então fica a questão: existe vida após a morte? Essa é a pergunta. Na
Universidade de Virginia, em Charlottesville cientistas investigam alegações de
reencarnação. Há 40 anos tentam explicar relatos de crianças que falam de uma
vida passada. Caos de jovens moças que dizem terem morridas afogadas e após
reencarnaram. O fato de um garoto de seis anos que era policial de Nova
York e foi morto em serviço. Ou de outro
garoto que lembra viver como seu próprio avô.
Há milhares de histórias assim e o doutor Jim Tucker reuniu muitas delas.
Disse ele que se está
investigando casos de crianças bem jovens que espontaneamente falam de vidas
passadas. Esses fatos começam entre dois e três anos e seguem até a idade de seis anos. A ciência estuda os
casos para aprender sobre este fenômeno. Nessa oportunidade o cientista está
preparando uma viagem para encontrar um dos seus casos. Uma criança que se
lembra de uma vida passada. Gus Ortega é um garoto do Colorado que diz ter sido
seu avô. O caso começou quando o menino tinha 18 meses e ele fez muitas
declarações bem específicas. Este é um caso mais consistente porque ele disse coisas
muito específicas que não poderia ter ouvido através de meios normais. O caso
de Gus é só um entre muitos. Estes casos são estudados há 40 anos. Desta forma
a ciência já reuniu 2700 casos iguais a este. Eles ocorrem em todo o mundo. Na
Ásia, no nordeste da África, na América do Sul, na Europa, nos Estados Unidos e
em todo lugar onde se procura.
Os casos mais convincentes vêm de
uma ilha no sul do subcontinente Indiano. De Sri Lanka. Um lugar místico e onde
se acredita muito em reencarnação. A maioria nesse País é budista. Talvez uma
razão por haver tantas crianças que se lembram de vidas passadas. O professor Erlendur Haraldsson, da
Universidade da Islândia esteve em visita o seu melhor caso. Há mais de uma
década ele estuda a possibilidade de reencarnação nessa ilha. Sri Lanka é ótima para estudar crianças que
falam de vidas passadas, pois aqui há casos todo ano. Os casos de Haraldsson
são intrigantes, pois as crianças não se lembram da vida de familiares e sim da
vida de estranhos. O doutor Haraldsson esteve com seu caso mais fascinante. Uma
garota de nome de Dilukshi. É um caso muito interessante. Dilukshi falou de uma
vida passada ao qual ela viveu durante os três anos. Ela persistia e repetia a
mesma história sem parar. A garota que o médico se encontrou chocou os pais quando disse que não era filha
deles. Dilukshi disse ter outros pais, em outro lugar. Ela declarou ter morado
em um lugar perto de Dambulla onde havia um rio e que, por certa vez, em
acidente, ela caiu no rio e morreu. O médico esperava obter respostas do
encontro com Dilukshi. Ele sempre se interessou por tais depoimentos estranhos
e arrepiantes. Essas imagens ou características de conduta fora de sintonia com
sua vida atual e colo as histórias surgem dentro da mente das crianças.
Em um lugar não muito longe de
onde esteve o cientista, um hospital nos Estados Unidos, um homem idoso estava
à beira da morte. E um menino acredita ser este homem reencarnado. Gus é um
menino normal de seis anos. Como muito leva a vida com o seu pai. Mas este
relacionamento é diferente. Gus lembra que brincou com o pai em outra vida. Só
que ele era o pai e seu pai era seu filho.
É este o caso que Jim Tucker
investiga. E com certeza o médico disse
que verá o seu com certo ceticismo. O medico lembra ter nunca suposição de ser
o caso de reencarnação. E o cientista disse estar no caso porque é um fenômeno
interessante e se pode aprender o máximo possível. O avô do menino, senhor
Augie, morreu em 1993. Seu filho Ron Ortega encontrou-o caído no chão. O ancião
foi acometido de um derrame cerebral. Augie morreu cinco horas depois. Ele
tinha uma loja e vendia de tudo. Augie amava a sua família. Porém nunca
conheceu Gus o seu neto. O garoto nasceu um ano após a morte de Augie. Um dia,
com apenas um ano e meio Gus estava no seu quarto com o seu pai. Nessa ocasião
Ron lhe dissera que trocara a sua fralda. O filho de Ron olhou para o seu pai e
disse: “Quando eu tinha sua idade eu trocava a sua fralda.”
Ron ficou perplexo. E sentiu-se muito
estranho com o que ouvira. Principalmente a escolha de palavras: “Quando eu tinha a sua idade”. Palavras estranhas para uma criança de um ano
e meio. E o garoto começou a falar sobre o avô. As coisas que o avô dizia que
não podia sabia saber por que nunca conheceu o seu avô. O ancião morreu um ano
antes de o neto nascer. E a família ficou bastante confusa.
Um dia, Ron (o pai do menor)
trouxe as fotos antigas para casa e algo mais notável aconteceu. Foi quando Ron
Ortega declarou: “Veja que foto antiga”.
E o garoto declarou: “Este sou eu”. O pai, Ron, ficou completamente pasmo, todo
arrepiado sem perceber como foi que o filho Gus soube dizer que era o jovem da
foto. Então o menino Gus diria mais coisas assim nos anos seguintes. Ele se
lembraria de episódios da vida do seu avô dos quais Ron mal se lembrava. E ele
os viveu. Gus sabia mais do seu avô do que deveria. Essa pergunta não cala como
se pode saber algo tão estranho para um pequeno garoto de apenas um ano e meio.
Há reencarnação? E como as crianças se lembrariam de outra vida? O arquivo do
doutor Jim Tucker dará mais pistas.
Sri Lanka. Indo investigar
alegações de reencarnação Erlendur Haraldsson – médico – por fim chega à casa
de Dilukshi Nissanka. Ela lembra que morreu afogada em um rio e que agora
reencarnou. Dilukshi é um dos melhores ou o melhor caso que o médico estuda em
Sri Lanka. Dilukshi realmente já viveu antes? Essas crianças vivenciam algo
psicologicamente real. Têm imagens de algo que interpretam como uma vida
passada. Algumas se preocupam sobre como morreram na suposta vida anterior. Em
geral, é uma morte dolorosa, violenta, inesperada e repentina. Resta saber: ela
poderia estar inventando suas histórias? Se estivessem inventando fantasias era
de se esperar que fosse sobre uma vida melhor, algo que lhes agradasse. Mas
pensar sobre como morreram não é uma fantasia agradável. Para a família
Nissanka suas lembranças são dolorosas. Sempre que falam nisso fica claro que
Dilukshi não se sente parte da família. É ainda mais difícil para a sua mãe. A
criança Dilukshi começou a falar da outra vida na escola Montessori. E a mãe de
Dilukshi disse mais que, quando foi ao Templo, a garota declarou que o seu
Templo ficava em outro lugar. Quando a família fazia refeições antes de se deitar para dormir à noite ela
falava da outra vida, conforme palavras de Kashuriarachi Nissanka, mãe da
menor. Por seu turno, o pai, Siriwardana
Nissanka, informou ter ficado irritado com a filha, chegando a lhe dar uma surra. Em
contrapartida a mãe se dizia se sentir muito mal, pois a mocinha só falava da
sua outra família. Ao que parece a menina moça queria castigar a sua atual mãe
por não ter melhor situação e por não cuidar bem da sua filha. Com relação de
lembranças passadas, a garota apenas dizia lembrar-se de uma ponte sobre o rio
perto de sua casa. Do seu meio, Dilukshi
se lembrava de pessoas a atravessar o riacho e de se banhar também nas suas
águas. Ela se lembrava de uma pedra onde a garota brincava com seus amigos.
Dilukshi Nissanka refletiu e detalhou que sempre senti não pertencer à sua
família atual, uma vez ser tudo naquela casa ser muito diferente da família que
se lembra de ter sido a sua. Em outra enquete, Dilukshi lembrou claramente das
roupas de sua outra família. E desde pequena a mocinha se sentia como uma
estranha e precisava encontrar a sua verdadeira família. Isso significa que as
lembranças são reais para Dilukshi. A mocinha reportou ainda ter no dia do seu
afogamento, ido ao rio para tomar banho com uma menina, sua amiga. Então,
alguém a empurrou. E foi bastante taxativa que estava na água quando morreu.
Essa era a historia da menina moça. Em alguns países, se diz ter a pessoa
quando morre não se recorda de mais nada ao despertar para uma reencarnação. No
Brasil há casos estranhos de pessoas que um dia morreu por circunstâncias
vingativas. Tais criaturas são vítimas de um passado similar. Morre porque
matou alguém que depois volta para se vingar. Há casos de alguém que busca uma
pessoa e não encontra, pois a pessoa morta já está encarnada como um parente
seu ou até mesmo de outra família. Mas tal pessoa, um dia, vem para a casa de
seus antigos pais. Provas de vinganças são muito frequentes como provas de amor
de um primo ou uma mãe, um pai ou coisa do mesmo jeito.
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