sábado, 25 de agosto de 2012

ISABEL - 36 -

- Rafaela Mandelli -
- 36 -
A VÍTIMA
Um dia, pela manhã, logo cedo, caminhava por a calçada das oficinas e lojas o investigador de  polícia conhecido por Silva. Vinha o homem de cabeça baixa a pensar no seu numerário a receber por esses dias. De encontro, Silva pode observar carros chagados a momentos e a estacionar próximos ao meio fio das calcadas das lojas de automóveis, por um lado e outro da rua, dividida ao meio por umas frondosas árvores e de boa altura. Homens passavam de um lado e do outro das calçadas. Carros a buzinar constante para evitar acidente imprevisto. Nem por isso o investigado se assustava. Estava ele a caminhar com seu rosto tenso, uma vez ter o saldo insuficiente para cobrir um contrato de tal coisa assumida. Homens corriam pela rua a oferecer artigos de comida ou frutas como caju e manga. Quando Silva se acercou do ponto de entrada de automoves em conserto, mal avistou o homem a sair do seu interior. O homem era Toré e vinha a caminhar com pressa, descendo os degraus de uma escada  existente na sua loja de vendas de peças de automóveis.  Quando os dois se encontraram o temor total assustou Toré.
Toré:
--- Opa! Que susto! – declarou Toré ao encontrar com Silva na porta da calçada.
Silva:
--- Susto eu foi quem tive! – respondeu Silva evitando um encontrão.
E os dois homens se cumprimentaram pelo desacerto daquela manhã tão cedo. Após trocarem bom dia os dois seguiram caminho. Silva em busca do seu destino. Toré ao descer para a calçada da oficina. Nesse instante, o disparo de arma de fogo. Pegou quase em cheio ao rapaz Toré. O impacto da bala fez um homem cair na calçada. O pessoal de fora olhou perplexo. Silva  se voltou do seu prosseguir e viu um rapaz se aproximar para cima de Toré. Ele não contou conversa. Puxando da arma carregada na cintura, fez  seu disparo contra o rapaz. Seu tiro foi certeiro atingindo o rapaz quase ao meio do peito. Silva segurou a arma e fez novo disparo atingindo o rapaz mortalmente com o tiro na cabeça do algoz. E correu para cima a ver se seu disparo matou o facínora. Silva olhou o rapaz já quase morto e caminhou em direção ao ferido Toré. Esse continuava caído ao chão a sangrar terrivelmente. O rapaz não tinha forças para se levantar. E era sangue demais a jorrar da parte do ombro onde o disparo o atingiu. O pessoal da oficina acorreu com pressa vendo Toré ser ferido à bala naquela hora da manhã. Juntou gente até demais. Um carro estacionou próximo ao local do crime. Silva juntou forças e acudiu Toré ponde dentro do carro. Pelo rádio, Silva chamou a Polícia, uma vez ter sido ferido o rapaz no batente da calçada. E o pessoal o olhava atormentado. Alguns diziam:
Alguns:
--- Ele morreu! – falou com desespero alguém.
Outros:
--- Quem atirou? – perguntava alarmado outro passante.
Demais:
--- Puta-merda! Foi tiro certo! Ele está morto! – dizia outra pessoa.
Alguém:
--- Quem é o morto? Quem é? Quem é? – perguntava alguém com curiosidade.
Enquanto alguns questionavam o carro seguia viagem com Toré e o investigador de polícia Silva para chegar o mais rápido possível ao hospital. O motorista conversava com pressa uma vez ter sido o tiro feito por alguém não de perto da loja. No trafegar o auto, Toré continuava desmaiado. A mulher de Toré, dona Otilia, chegou de repente ao local da cena, pois a sua casa era no primeiro andar da oficina. Ela não viu o marido ferido. Atônita, procurou ajuda de alguém da oficina, e a chamar a sua filha Silvia. Desnorteada da vida, a mulher chorava às mil preces e clamar pela proteção divina pela saúde de Toré. Um auto se aproximou de Otilia e Silvia tendo feito o pedido de socorro à desesperada esposa e seguiu viagem com destino ao pronto-socorro. A mulher gritava como uma louca embravecida e a sua filha chorava bastante ao desespero de sua mãe. Ninguém atentou identificar o morto a continuar estirado no piso da rua. O funcionário da oficina correu para dar a notícia do ferimento em Toré à sua mãe, dona Dulce Ponte. O rapaz chegou à casa de Dulce com os olhos arregalados e quase não dizendo nada compreensível. Apenas ele falava atormentado.
Funcionário:
--- Minha senhora. ....Toré....Toré...Toré....Ele esta ferido! – procurava dizer o rapaz.
Seus olhos eram um boticão e tudo o que ele dizia repetia  de novo. A irmã de Toré estava em casa de sua mãe e foi obrigada a dar um bofete na cara do rapaz de modo que ele sossegasse e disse o havido com Toré.  Só assim, o rapaz sossegou. Com a mão no rosto, a olhar a moça, ele procurou dizer ser Toré atingido por um tiro desfechado por um desconhecido. E a mulher mãe ficou ao desespero procurando onde pudesse se agarrar. E foi na filha o melhor apoio. E a mulher dizia.
Dulce:
--- Ai meu Deus! Mataram meu filho! – recitava a mulher toda atônita.
O enfermeiro do carro viu o que se passava na casa próxima e veio de imediato para ouvir melhor a conversa. Josino enfermeiro não se conteve com a história contada pelo rapaz e chamou dona Dulce e sua filha para que fossem ao hospital de imediato a procura de noticias mais precisas.              Em um minuto Josino estava com seu carro à porta de dona Dulce. A mulher a delirar. E a filhar ao desespero. As pessoas moradoras próximas a linha do trem se acercavam para saber a verdade. Eram mulheres e crianças:
Mulher:
--- Tá vendo no que dá? Eu bem que disse! – relatava uma das tais.
Outra:
--- Mas o que foi que o rapaz fez? – indagava outra a querer saber.
Mas outra:
--- Essas mulheres de vida livre só dá no que deu! – respondia outra.
E o carro do enfermeiro Josino fumegou em debandada a correr demais com as suas passageiras, cada qual a lamentar a sorte de Toré. E a mãe do rapaz dizia:
Dulce:
--- É a bebida! É a bebida! Ai meu Deus! Quero ver se ele não para agora! – reclamava dona Dulce por conta da bebida.
Mas, então, a irmã do rapaz logo afirmou está o filho sem beber a um bom tempo.
Luiza:
--- Mas ele não bebe minha mãe. Deve ter sido outra coisa. Aposto! – reclamava Luiza.
A sala de entrada do hospital estava cheia de gente. A maioria a esperar de parentes a estar sendo atendidos por qualquer razão. A esposa de Toré chegou a prantos a procura do marido. Acompanha Otilia estava à criança Silvia um pouco desnorteada pelo pessoal no ambulatório a espera de um alguém a estar dentro do pronto-socorro. A mulher, aos pratos, gritava pelo seu marido  tendo sido segurada por um agente da casa de saúde. A menina chorava. O povo não aguentava tanto choro daquele jeito. Alguns se retiravam. Um enfermeiro chegou com uma injeção tranquilizante e aplicou em Otilia pondo a mulher sentada em uma cadeira dura. Os maqueiros iam e vinham pelo corredor do hospital na ajuda a outros pacientes. Silva esteve por perto de Otilia e recomendou paciência.
Otilia:
--- Silva. Por favor. Onde está meu esposo? – delirava a mulher já um pouco mais serena pelo efeito do tranquilizante. – era um que perguntava a mulher.
Silva:
--- Ele está bem. Foi só um arranhão. Mas está bem. Sossegue. – dizia Silva.
Otilia:
--- Eu quero meu marido! – chorava a mulher.
Nesse ponto, o carro do enfermeiro Josino atracou na porta de entrada. A mãe do rapaz correu em pânico a procura de ver seu filho. De braços abertos como uma imagem de Jesus, ela entrou aos gritos implorando pelo amor de Deus deixassem ver o seu querido. A irmã do rapaz acudia a mulher e procurava dar maior tranquilidade para a sua mãe. De repente, Luiza notou a presença de sua cunhada, Otilia, e chamou a moça para segurar dona Dulce Pontes. Nesse ponto, Otilia não mais conseguia enxergar alguma coisa, pois a medicação fez efeito de surpresa e a mulher caiu no banco adormecendo afinal. O policial Silva chamou um enfermeiro e ambos colocaram Otilia em uma maca lavando para dentro do pronto socorro. Silva era conhecido das equipes por ser policial e logo desapareceu com a mulher. A mãe de Toré teve um desmaio e filha de pronto chamou a equipe de socorro.
Luiza:
--- Socorro! Acudam aqui um de vocês. A minha mãe teve um desmaio. – gritava Luiza.
Um maqueiro passou por perto e não deu a menor importância. Todos estavam imbuídos nas suas tarefas do dia a dia. E notaram ter sido a mulher cometida de uma síncope e nada mais. Outros caminhavam a indagar situações não entendidas pela moça Luiza.
Maqueiro:
--- O dinheiro sai hoje? – perguntava o rapaz da maca a outro companheiro.
 
 

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