- Kristen Stewart -
- 11 -
- NOVO -
E a conversa continuou por mais
algum tempo com Bartolo Revoreto alertando ter no dia seguinte o dever de
comprar um novo celular, pois o atual já não servia. E buscou de Dalva o dever
de cancelar todo o seu conteúdo deixando salvar apenas alguns celulares que ele
talvez precisasse no futuro. Entre outro assunto chegou ao termo de indagar
sobre o acidente do domingo, pois ele estava a observar o braço da mulher na
tipoia. Do seu local onde estava sentado
em uma poltrona, Caio pegou um envelope que estava em sua caixa e entregou a
Dalva, pois era para ela:
Caio:
--- Dalva Tavares. É para voce.
Está em minhas correspondências. –dialogou o homem
A mulher recebeu o envelope com
certa surpresa, pois tinha a marca do Tribunal de Justiça. Sem conversa, Dalva
abriu o envelope e leu o conteúdo. Logo após declarou:
Dalva:
--- Um chamado para a sala de
julgamento. E agora? – respondeu a bela mulher.
Caio:
--- É só ir. Pode não dar em
nada. Apenas “eles” estão chamando. – retrucou.
Dalva:
--- Mas estou com meu braço doente!
– discutiu a dama.
Caio:
--- Pois chegue até “eles” e
diga. – respondeu.
Dalva:
--- Já sei que o senhor não
entende! – disse de vez a linda dama.
Caio:
--- Ora não entendo! Para quando
é a convocação? – indagou
Dalva:
--- Daqui a um mês. – relatou.
Bartolo:
--- Daqui pra lá já estará
sarada. – fez ver o homem.
Dalva:
--- Você que é jornalista, eu
tenho algo que pode te interessar. – relatou.
Bartolo ficou a olhar a mulher e
ficou a esperar o que lhe tinha a declarar. E perguntou:
Bartolo:
--- Pode dizer. Estou a ouvidos.
– declarou.
A bela mulher calou por instantes
e logo após afirmou:
Dalva:
--- Nesse edifício, um lugar
abaixo, mora um alemão. Ele vive solitário. Quase não fala com ninguém. Quem me
disse foi à faxineira. Ela se lembrou do nome: Klaus Renner. Mas pode ser outro
nome. Ele tem em média 90 anos de idade. – contou a bela dama.
Bartolo:
--- E o que tem isso? Alemães têm
em toda parte! – disse o homem.
Dalva:
--- Sim. Tem. Mas esse tem algo
mais. A bandeira com a cruz suástica! – enfatizou a mulher.
O rapaz calou e baixou a sua
cabeça como a averiguar certos incômodos impostos aos alemães da época de Adolf
Hitler. Afinal, perguntou:
Bartolo:
--- Só isso? Não tem algo mais?
Cruz de Ferro ou algo como selos nazistas, livros nazistas, fotos do nazismo? –
indagou preocupado
Dalva:
--- Ela observou uma foto de
Hitler e de uma mulher que ela não sabe bem quem era. – falou em murmúrio a
linda mulher.
Bartolo:
--- Isso já é alguma coisa. –
declarou preocupado.
Caio:
--- Eu posso me intrometer? – perguntou
com cisma
Bartolo:
--- Claro. Se for para ajudar! –
argumentou o homem.
Caio:
--- O negócio é entrar no
apartamento. Ele sai, às vezes, pela manhã. Segue até o correio e depois volta.
A pessoa tem esse ligeiro tempo para verificar o que tem por lá. – relatou.
Bartolo:
--- Mapas! É assunto importante!
Casas, endereços. Tudo o que for. – disse mais o homem.
Dalva:
--- A faxineira reportou ter sido
feita uma mexida no assoalho do apartamento. Agora é tudo diferente. Ladrilhos
espécie nazista. – destacou.
Bartolo:
--- Como assim? Ladrilho nazista?
– falou murmurando.
Dalva:
--- Sim. Tudo com a suástica. E
um retrato grande de um coronel ou algo assim. – falou murmurando.
Bartolo:
--- Estranho! De quem era a foto?
– perguntou.
Dalva:
--- Talvez dele próprio. Ou
alguém do alto comando hitlerista. Talvez. Talvez. – destacou.
Caio:
--- O caso é sério. É saber o
verdadeiro nome do Calígula. Ele pode ter trocado de identidade, por certo. –
refletiu o policial.
Bartolo:
--- O importante é que ele está
aqui e ainda é vivo! E essas cartas? De onde vêm? – perguntou.
Caio:
--- Esse caso eu posso averiguar.
Tem gente minha nos Correios. Ele pode se certificar de onde vêm as
correspondências. – disse o policial.
Bartolo:
--- E o caso a faxineira? Não se
pode colocar outra no lugar da atual? – indagou.
Dalva:
--- Quem? – falou inquieta.
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