- HOTEL DO NORTE -
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PRÉ-HISTÓRIA
Os estudantes ficaram atentos com as explicações de Sonia. Estavam presentes além do jovem Joel e da ninfa Elizabete, o também Pecado, pois assim o chamavam os seus colegas de classe e outros das imediações e os demais chafurdentos estudantes. A mestra Sônia chamava para o sentido do homem pré-histórico quando esse não sabia ler ou escrever. Mesmo assim o homem pré-histórico tinha habilidade para o desenho, a pintura e a gravura. Desde o tempo em que o homem sentiu a necessidade de se comunicar, é certo ter a intenção de também falar.
Sônia:
--- Pinturas rupestres são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. São artes que existem no mundo todo. No Brasil, há vestígios de arte rupestre em Florianópolis, Bahia, Piauí e até na Paraíba e Rio Grande do Norte. Entendem vocês, minhas crianças? – indagou a caminhar de um lado a outro do tablado feito de madeira a senhora professora.
E a mestra prosseguiu com a sua sapiência e paciente explanação sobre os homens das cavernas e os desenhos mirabolantes os quais sempre se encontravam onde mais não se podia acreditar. Em sua dissertação, Sonia foi mais além e abordou temas então desconhecidos para os estudantes da série a qual ensinava. A jovem professora falou de um tempo onde houve poemas escritos em argila por um dos reis da Terra. E dizia esse rei ser de uma civilização onde se podia notar a descendência de homens das estrelas. E falava mais a mestra de placas de brilhos surpreendentes entre a proibição de se olhar direto para aqueles deuses. Foram fatos bem antes do descrito na Bíblia por Moises, o homem judeu que fez o Velho Testamento em seu Gênesis, primeiro livro da Bíblia. E perguntou a mestra Sônia a classe toda:
Sonia:
--- Vocês estão me entendendo, minhas crianças? – indagou a professora.
O silencio foi total. Apenas no meio de toda a classe surgiu alguém com uma questão. E teria que ser Joel atento e mudo durante toda a explanação da mestra.
Joel:
--- E a Bíblia mente minha divina mestra? – indagou o moço a professora.
A mestra sorriu com a indagação feita pelo garoto e com certeza por ter o mesmo a chamado de divina. E então respondeu:
Sonia:
--- Não. Não mente. Apenas, meu querido infante, Ela não disse ser todo aquele romance um espelho do que foi dito muito antes por uma classe vivida tempos atrás. Sentiu o fato, meiga criança? –indagou a mestra ao aluno.
Joel:
--- Mas a Bíblia não é o mais antigos dos Livros minha divina mestra? – indagou outra vez o aluno Joel.
A professora voltou a sorrir e quis se aproximar do menino para lhe falar de caso não sabidos por ele,
--- Minha criança. Se levarmos em conta a divulgação do livro, ele tem sido o mais escrito em todos os tempos. Porém se formos pesquisar aquilo que está escrito, veremos haver livros bem mais antigos, como o Vedanta. – relatou a mestra a seus alunos.
A turma:
--- Vedanta? O que é isso? – perguntou toda classe de forma de espanto.
A professora sorriu. E depois explicou:
--- Muito bem crianças. Nós estamos a falar sobre as civilizações antigas. Mas, por ter sido citado um livrou desse tempo, tenho que dizer ser o Vedanta é um sistema de credos. E podemos encontra-lo há 5.500 anos antes de Cristo. Veja ter sido a Bíblia escrita há 400 anos antes de Cristo. Por isso vocês tem a noção do antigo e do menos antigo. Mas nós estávamos a tecer comentário a respeito de uma civilização bem mais antiga. Era a civilização dos Sumérios ou civilização Suméria. Eu me referi a um Rei de nome um pouco estranho: Gilgamés. Ele era Rei da Cidade de Uruk, na Suméria. A Suméria ficava no vale de Entre Rios onde se forma os rios Eufrates e Tigre. Tem ali o nascimento da Mesopotâmia. Tem muito coco por lá. – sorriu a professora ao dizer tal caso singular.
A turma caiu no espanto;
A turma:
--- Coco professora? – indagou perplexa toda a turma.
A professora a sorrir como uma criança dialogou então.
Sonia:
--- É. Coco. Temos cocos por várias extensões do mundo. - sorriu como tola a mestra.
A turma:
--- Queremos ir para os Dois Rios. – gargalhou a turma a uma só voz.
Sonia:
--- É bem saudável até! – comentou a professora a sorrir.
E a explicação sobre Gilgamés continuou e o destino dos mortais com os deuses. Enfim a espetacular noção de ter migrado a civilização dos Sumérios partindo da América do Sul com destino ao Oriente Médio foi bem descrito por Sonia Andrade.
A sineta deu o toque de suspender a aula para os estudantes fazerem seu lanche habitual onde os alunos ficaram amplamente extasiados com a aula da nova professora, jovem, alegre e de melhores propósitos. E o comentário era geral entre os estudantes daquela classe.
A turma:
--- Você viu então? – perguntava um ao outro.
--- A civilização partiu do lado de cá da Terra? – respondia a interrogar alguém.
E nas bancas dos quitutes estavam por lá os alunos Elizabete e Joel a procura de um copo de leite com café, e de um bom-bocado, delicia de um bolo coberto com coco e feito com leite de coco entre outas iguarias. Alguns estudantes estavam a subir nas mangueiras para tirar algumas mangas calotas, uma maravilha de fruta. Os dois amantes estudantes, Elizabete e Joel, acompanhavam a sanha dos rebeldes enquanto sorriam e saboreavam as delícias do bom-bocado recentemente feito pelas merendeiras do Grupo Escolar.
Na saída a Escola, Joel tomou local ignorado apesar de a sua amiga Elizabete ter procurado encontra-lo por todas as veredas. A mocinha ficou atarantada de um lado para outro a procura do garoto sem ao menos ter ideia de onde ele se metera. De tanta raiva que ficou a mocinha pegou a sua bolsa escolar e sacudiu no chão com a teimosia que lhe era franca. A turma da manhã fora embora para as suas casas e a mocinha continuou sentada no chão com a revolta de sempre por causa do Joel amado. A professora Sonia Andrade estava a sir da Escola e se deparou com a estranha atitude da mocinha, Vendo a situação a sol a pino, Sonia Andrade se aproximou da jovem Elizabete e fez a estranha indagação:
Sonia:
--- O que houve minha infante criança? – indagou perplexa a professora.
Elizabete:
--- Nada. Eu só penso em um colega que desapareceu para os cafundós de Judas. – respondeu a mocinha quase a chorar com a cabeça emborcada para baixo apoiada entre os seus braços cruzados.
Sonia sorrindo:
--- Ora criança. Talvez o amigo tenha sentido uma necessidade urgente e foi embora. – relatou a mestra acariciando a cabeça da aluna ao tempo em que a levantava,
Elizabete se soergueu e se pôs de pé enxugando a lágrima furtiva a molhar a face enquanto a professora acudia a mocinha levando-a para o interior do Grupo e então lhe fazer carinhos. Elizabete a chorar sem meios deixou-se acariciar pela mestra e se recostou ao colo como se fosse um gatinho solitário ao aconchego de sua mãe. O tempo corria e as horas marcavam ter o expediente terminado. Em igual tempo a mestra indagou a mocinha:
Sonia:
--- Quer que eu a acompanhe até a sua casa? – perguntou a mestra com invulgar carinho.
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