terça-feira, 18 de junho de 2013

"NARA" - 81 -

- Leandra Leal -
- 81 -
DIAS
Com o passar dos dias pouco se falava em Disco na cidade. O mestre Sisenando aceitou a nova função de ser professor adjunto na cadeira de Física. Em uma das oportunidades um dos alunos fez uma breve indagação. Os demais estudantes olharam atentos para o novo mestre querendo saber da sua resposta. Era um enigma o apresentado. E foi assim o sucedido:
Aluno:
--- Mestre, Jesus existiu mesmo? – indagou o estudante.
O mestre se pôs a esperar de toda a classe a oportunidade para dar a resposta. E veio:
Sisenando:
--- Nós estamos a estudar outra matéria bem mais profunda. No entanto, o senhor me faz uma pergunta pertinente. Bem. Acreditar ou não em Jesus é uma questão de cada qual. Mas vamos a resposta. Eu creio que Jesus existiu guardado as proporções. Uma delas é que Jesus não é um nome. Essa designação diz respeito a Ungido. Ele não era um pobretão. Para falar a verdade, ele era de uma tradição vamos dizer muito rica. E a ceia, a que chamamos de Ceia Larga, não foi como pintou o artista Leonardo Da Vince. Pode-se dizer ter sido uma ceia bem muito mais lauta oferecida por Pôncio Pilatos no Palácio do Governo. Isso se deu em um dia qualquer de alguma semana. Pilatos teria até sugerido a dar seu filho para a morte em troca de Jesus. E o próprio Jesus teria dito: “Ó Pilatos, você é digno de uma grande graça porque mostrou boa disposição para mim”. Nesse instante, Pilatos olhou para Jesus e ele ficou incorpóreo. Pilatos não viu Jesus por um longo tempo. Ele era dono de uma capacidade de se transformar por assim dizer. – falou o mestre.
Aluno Dois:
--- Mas Jesus foi casado mesmo? – indagou um segundo aluno.
Sisenando não quis perder a oportunidade de falar em algo que ele pouco recitava. E disse:
Sisenando:
--- Eu digo que sim. Ele casou com Maria de Madalena ou Magdala e os dois tiveram famílias. Quando Jesus foi crucificado, Ele já era o pai de um filho, o Judas. Depois da sua ressureição, por assim dizer, Ele teve mais uma filha, Sara. E muitos outros após esse tempo. – rebuscou o mestre.
Aluno Três:
--- Mas Jesus não morreu na cruz? – indagou o terceiro aluno com a cara de sorriso.
Sisenando:
--- É um erro histórico. Jesus caminhou ainda por vários países, como Inglaterra, Japão, França, Etiópia, Caxemira e vindo a morrer na Índia. Tem o tumulo Dele e da sua Mãe, na Índia. Esta é a verdade insofismável. – relatou o mestre.
Nesse meio surgiram perguntas e mais perguntas tendo Sisenando esperado o toque da sineta para dar por encerrada a aula. Os estudantes ainda ficaram a tagarelar cada um com sua crença e o professor saiu da sala com a promessa de voltar no dia seguinte com matéria mais apimentada.  Em encontro com o professor Macedo, o mestre teve oportunidade de falar serem os alunos umas cobras criadas. E ambos sorriram.
No dia seguinte Sisenando já estava pronto para dar aula. E advertiu de não se fazer perguntas fora do tema exposto, uma vez não ter ele formação religiosa para debater certos temas.
Sisenando:
--- Quem tem fé, siga a fé. É o que tenho a dizer. ... Bem. Somos parte de uma magnifica raça. Ainda não temos energia para irmos de uma estrela a outra. Mas se nós temos a possibilidade de ir a outros mundos, por que seres de outras partes do Universo não podem fazer o mesmo? É evidente que, agora, não podemos ir, pelo menos a Lua, Mas isso não nos faz impotentes para tal. Nós estamos no ano de 1948. Ainda temos muito que progredir. Faço sempre a pergunta de seres extraterreste que vieram a milhares de anos. O nosso passado é fantástico. E o nosso Planeta foi descoberto pelos extraterrestres. Basta lembrar o povo Sumério de quinhentos mil anos. Temos também o povo Nazca, no Peru. Gente com crâneos enormes e alongados. Essa prática era bastante conhecida no mundo antigo. Os Mambedos, no Congo, África, também fazer ainda hoje essa prática. É uma forma de imitar os deuses. Seres físicos. Temos aqui, os seres Cinza, gente magra, baixa, cabeças alongadas. E isso ocorre em todo o Mundo. No antigo Egito, onde existiu o Faraó Akhenaton tinha o crâneo alongado podendo-se crer ser o mesmo um visitante das estrelas. Ele também era conhecido por Aquenáton e Amenófis. Amenófis esteve na Terra muito antes dos egípcios construírem as pirâmides. Na era chamada “O Início dos Tempos”. Os alienígenas desceram do Céu em barcos voadores. Eram seres vindos do Cosmos. Esse povo tinha um conhecimento incrível sobre as estrelas, os planetas e os movimentos celestes. O povo comum de antigamente tinha muito mais conhecimento do que ocorria no Céu do que muitas pessoas bem informadas do mundo de hoje. Akhenaton, de crâneo alongado, descendia dos deuses e subiu ao trono como o 10º Faraó da 18ª dinastia. Isso foi no ano 1.352 antes de Cristo. Ele proibiu as adorações a múltiplos deuses. E apenas permitiu a uma imagem, que era a imagem do Sol com seus raios após ter sido visitado por um deus que desceu do Céu e disse a Akhenaton: “Essa é a Verdade. Eu sou o seu Deus”. E o Deus Sol era chamado de Aton. E ele, Akhenaton, afirmou ser um descendente direto de Aton um deus celestial. No seu Governo ele ordenou a construção de uma nova capital chamada “Castelo de Aton”. O Rei Faraó tinha sua esposa, Nefertiti, e seus filhos. O faraó, sua esposa e filhos parecem ser bem diferentes dos seres humanos por suas cabeças alongadas. É possível que Akhenaton tenha sido um extraterrestre. Ele tem uma face bem estreita e pontuda, maças do rosto bastante altas e o crâneo muito alongado. Ideia que ele tivesse DNA extraterrestre. Ele esteve no poder por dezessete anos. Logo após o antigo Egito voltou a adorar a muitos deuses. E é provável ter sido Akhenaton assassinado. Outras hipóteses foram de que Akhenaton abdicou e fugiu do Egito com grupo de seguidores leais. Porém, em 1907 o corpo de Akhenaton foi encontrado do Vale dos Reis, no Egito e descobriu-se ter o crânio um formato alongado. O sucessor de Akhenaton foi o seu filho Tutancâmon que se tornou o Faraó mais famoso de todos os tempos. Ele também tinha o crâneo alongado. –concluiu o mestre Sisenando.
Sisenando:
--- Alguma pergunta? – ele se dirigiu a classe de estudantes.
A classe toda ficou muda. Em nada havia a indagar. Então, o mestre continuou:
Sisenando:
--- Há na Terra uma civilização vinda de arribada do antigo Egito para o país de Mali. No tempo quando essa civilização chegou, não havia quem governasse o Mali. Era uma terra hostil. Porem eles ficaram e cultivaram principalmente sua cultura. Eram eles os dobam. Esse povo tinha tanto conhecer que até hoje não se sabe como eles acertaram, por exemplo, o centro de onde a raça chegou: estrela Sirius. Essa estrela ainda hoje não é visível por gente da Terra. Sabe-se que existe, mas não se pode vê-la. Mas o que se sabe, o ser Nomo que lhes trouxe o conhecimento ser um extraterrestre. Acontece que a mitologia do Dobo é tão fluida que se fala eles ter conhecimento de como vieram e que essa crença vem a milhões de anos. É pura certeza de haver a Terra visitada por extraterrestres. Os antigos egípcios não são os únicos a creditarem em luzes com seres místicos que vinham dos Céus. Cinquenta quilômetros ao sul de Galope no Novo México existem aldeias de civilização indígena habitada há dois mil anos. Esse povo protege o seu segredo há muito tempo: é a cultura Zuni. Abrigada nos planaltos desolados é o lar de barro dos índios Zunis uma das tribos mais antigas da América do Norte Grande parte dos seus conhecimentos das estrelas são bem guardadas pelos nativos. O conhecimento dos Zunis está gravada nas rochas do deserto do Novo México. Nas rochas estão gravadas figuras que não deixam de ser algo sobrenatural gravado por seres criadores e protetores vindos do Céu. Na mitologia Zuni o sistema de prece e protocolos dos rituais falam sobre as pessoas que vieram para a América do Norte e relata como levar a vida como seres celestiais. Nos escritos, os extraterrestes falam sobre o espaço e sobre o lugar do Universo de onde vieram. Os desenhos parecem representar viajantes em seus veículos. Algum astronauta do passado. E tais desenhos são o que chamam os Zunis: “Homens do Espaço”. - afirmou o mestre a classe toda calada.
Após tais explicações Sisenando observou toda a classe e viu, por certo, a todo os que ouviram e calaram.  Então se pôs a indagação de quem por acaso houvesse dúvida.
Um –
E como os homens do espaço viajavam? Quero dizer: em discos? – formou a questão
Sisenando:
--- Os extraterrestres vieram em máquinas voadoras. Na região asteca do Zuni eles diziam ser “Guardiões do Mundo Superior”, o “Espaço”. Pessoas do Céu. Seres que tem origem extraterrestre. Tais pessoas são chamadas de Catinas. Os deuses Catinas vieram do Céu para trazer os Zunis por um portal especial. Eles, os deuses, na verdade, são astronautas.
Em conclusão Sisenando disse que se estudarmos as lendas, as poesias, as lendas dos índios  americanos do sudoeste, todos têm a lenda do povo das estrelas que chegou em naves voadoras o que prova a existência dos extraterrestres. Ha histórias de naves que voavam e caídas. Os pueblos não sabiam a certo dizer o que era uma nave e o que mais podia se chegar para a explicação era a figura de um pássaro. Os zunis ainda chegam a alegar ter os seus ancestrais extraterrestres estarem no mesmo local. Porém os Zunis não os veem por estarem em uma frequência diferente. Na verdade, os extras estão em algum lugar no espaço. Para os que acreditam em extraterrestres, a pré-histórica tem a contar várias pistas a um conjunto crescente de evidência. Murais e estátua do antigo Egito, tradições tribais e máscaras exóticas na África, petroglifos o sudoeste americano. Todos os ensinos são muito antigos e parecem contar fatos semelhantes de visitantes vindos de Céu.
Eram dez horas da noite e Sisenando já estava em sua casa reclamando do chulé dos seus sapatos. Ele cheirava o calçado após haver limpado tudo com uma colher de mesa. Mas o odor não saia de modo algum. Nesse ponto ele sacudiu o sapato embaixo da estante a dizer:
Sisenando:
--- Vai-te diabo! – reclamou mais uma vez.

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