- Leandra Leal -
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DIAS
Com o passar
dos dias pouco se falava em Disco na cidade. O mestre Sisenando aceitou a nova
função de ser professor adjunto na cadeira de Física. Em uma das oportunidades
um dos alunos fez uma breve indagação. Os demais estudantes olharam atentos
para o novo mestre querendo saber da sua resposta. Era um enigma o apresentado.
E foi assim o sucedido:
Aluno:
--- Mestre,
Jesus existiu mesmo? – indagou o estudante.
O mestre se
pôs a esperar de toda a classe a oportunidade para dar a resposta. E veio:
Sisenando:
--- Nós
estamos a estudar outra matéria bem mais profunda. No entanto, o senhor me faz
uma pergunta pertinente. Bem. Acreditar ou não em Jesus é uma questão de cada
qual. Mas vamos a resposta. Eu creio que Jesus existiu guardado as proporções.
Uma delas é que Jesus não é um nome. Essa designação diz respeito a Ungido. Ele
não era um pobretão. Para falar a verdade, ele era de uma tradição vamos dizer
muito rica. E a ceia, a que chamamos de Ceia Larga, não foi como pintou o
artista Leonardo Da Vince. Pode-se dizer ter sido uma ceia bem muito mais lauta
oferecida por Pôncio Pilatos no Palácio do Governo. Isso se deu em um dia
qualquer de alguma semana. Pilatos teria até sugerido a dar seu filho para a
morte em troca de Jesus. E o próprio Jesus teria dito: “Ó Pilatos, você é digno
de uma grande graça porque mostrou boa disposição para mim”. Nesse instante,
Pilatos olhou para Jesus e ele ficou incorpóreo. Pilatos não viu Jesus por um
longo tempo. Ele era dono de uma capacidade de se transformar por assim dizer.
– falou o mestre.
Aluno Dois:
--- Mas Jesus
foi casado mesmo? – indagou um segundo aluno.
Sisenando não
quis perder a oportunidade de falar em algo que ele pouco recitava. E disse:
Sisenando:
--- Eu digo
que sim. Ele casou com Maria de Madalena ou Magdala e os dois tiveram famílias.
Quando Jesus foi crucificado, Ele já era o pai de um filho, o Judas. Depois da
sua ressureição, por assim dizer, Ele teve mais uma filha, Sara. E muitos
outros após esse tempo. – rebuscou o mestre.
Aluno Três:
--- Mas Jesus
não morreu na cruz? – indagou o terceiro aluno com a cara de sorriso.
Sisenando:
--- É um erro
histórico. Jesus caminhou ainda por vários países, como Inglaterra, Japão,
França, Etiópia, Caxemira e vindo a morrer na Índia. Tem o tumulo Dele e da sua
Mãe, na Índia. Esta é a verdade insofismável. – relatou o mestre.
Nesse meio
surgiram perguntas e mais perguntas tendo Sisenando esperado o toque da sineta
para dar por encerrada a aula. Os estudantes ainda ficaram a tagarelar cada um
com sua crença e o professor saiu da sala com a promessa de voltar no dia
seguinte com matéria mais apimentada. Em
encontro com o professor Macedo, o mestre teve oportunidade de falar serem os
alunos umas cobras criadas. E ambos sorriram.
No dia
seguinte Sisenando já estava pronto para dar aula. E advertiu de não se fazer
perguntas fora do tema exposto, uma vez não ter ele formação religiosa para
debater certos temas.
Sisenando:
--- Quem tem
fé, siga a fé. É o que tenho a dizer. ... Bem. Somos parte de uma magnifica
raça. Ainda não temos energia para irmos de uma estrela a outra. Mas se nós
temos a possibilidade de ir a outros mundos, por que seres de outras partes do
Universo não podem fazer o mesmo? É evidente que, agora, não podemos ir, pelo
menos a Lua, Mas isso não nos faz impotentes para tal. Nós estamos no ano de
1948. Ainda temos muito que progredir. Faço sempre a pergunta de seres
extraterreste que vieram a milhares de anos. O nosso passado é fantástico. E o
nosso Planeta foi descoberto pelos extraterrestres. Basta lembrar o povo
Sumério de quinhentos mil anos. Temos também o povo Nazca, no Peru. Gente com
crâneos enormes e alongados. Essa prática era bastante conhecida no mundo
antigo. Os Mambedos, no Congo, África, também fazer ainda hoje essa prática. É
uma forma de imitar os deuses. Seres físicos. Temos aqui, os seres Cinza, gente
magra, baixa, cabeças alongadas. E isso ocorre em todo o Mundo. No antigo
Egito, onde existiu o Faraó Akhenaton tinha o crâneo alongado podendo-se crer
ser o mesmo um visitante das estrelas. Ele também era conhecido por Aquenáton e
Amenófis. Amenófis esteve na Terra muito antes dos egípcios construírem as
pirâmides. Na era chamada “O Início dos Tempos”. Os alienígenas desceram do Céu
em barcos voadores. Eram seres vindos do Cosmos. Esse povo tinha um
conhecimento incrível sobre as estrelas, os planetas e os movimentos celestes.
O povo comum de antigamente tinha muito mais conhecimento do que ocorria no Céu
do que muitas pessoas bem informadas do mundo de hoje. Akhenaton, de crâneo
alongado, descendia dos deuses e subiu ao trono como o 10º Faraó da 18ª
dinastia. Isso foi no ano 1.352 antes de Cristo. Ele proibiu as adorações a
múltiplos deuses. E apenas permitiu a uma imagem, que era a imagem do Sol com
seus raios após ter sido visitado por um deus que desceu do Céu e disse a
Akhenaton: “Essa é a Verdade. Eu sou o seu Deus”. E o Deus Sol era chamado de
Aton. E ele, Akhenaton, afirmou ser um descendente direto de Aton um deus
celestial. No seu Governo ele ordenou a construção de uma nova capital chamada
“Castelo de Aton”. O Rei Faraó tinha sua esposa, Nefertiti, e seus filhos. O
faraó, sua esposa e filhos parecem ser bem diferentes dos seres humanos por
suas cabeças alongadas. É possível que Akhenaton tenha sido um extraterrestre. Ele
tem uma face bem estreita e pontuda, maças do rosto bastante altas e o crâneo
muito alongado. Ideia que ele tivesse DNA extraterrestre. Ele esteve no poder
por dezessete anos. Logo após o antigo Egito voltou a adorar a muitos deuses. E
é provável ter sido Akhenaton assassinado. Outras hipóteses foram de que
Akhenaton abdicou e fugiu do Egito com grupo de seguidores leais. Porém, em
1907 o corpo de Akhenaton foi encontrado do Vale dos Reis, no Egito e
descobriu-se ter o crânio um formato alongado. O sucessor de Akhenaton foi o
seu filho Tutancâmon que se tornou o Faraó mais famoso de todos os tempos. Ele
também tinha o crâneo alongado. –concluiu o mestre Sisenando.
Sisenando:
--- Alguma
pergunta? – ele se dirigiu a classe de estudantes.
A classe toda
ficou muda. Em nada havia a indagar. Então, o mestre continuou:
Sisenando:
--- Há na
Terra uma civilização vinda de arribada do antigo Egito para o país de Mali. No
tempo quando essa civilização chegou, não havia quem governasse o Mali. Era uma
terra hostil. Porem eles ficaram e cultivaram principalmente sua cultura. Eram
eles os dobam. Esse povo tinha tanto conhecer que até hoje não se sabe como
eles acertaram, por exemplo, o centro de onde a raça chegou: estrela Sirius.
Essa estrela ainda hoje não é visível por gente da Terra. Sabe-se que existe,
mas não se pode vê-la. Mas o que se sabe, o ser Nomo que lhes trouxe o
conhecimento ser um extraterrestre. Acontece que a mitologia do Dobo é tão
fluida que se fala eles ter conhecimento de como vieram e que essa crença vem a
milhões de anos. É pura certeza de haver a Terra visitada por extraterrestres. Os
antigos egípcios não são os únicos a creditarem em luzes com seres místicos que
vinham dos Céus. Cinquenta quilômetros ao sul de Galope no Novo México existem
aldeias de civilização indígena habitada há dois mil anos. Esse povo protege o
seu segredo há muito tempo: é a cultura Zuni. Abrigada nos planaltos desolados
é o lar de barro dos índios Zunis uma das tribos mais antigas da América do
Norte Grande parte dos seus conhecimentos das estrelas são bem guardadas pelos
nativos. O conhecimento dos Zunis está gravada nas rochas do deserto do Novo
México. Nas rochas estão gravadas figuras que não deixam de ser algo
sobrenatural gravado por seres criadores e protetores vindos do Céu. Na
mitologia Zuni o sistema de prece e protocolos dos rituais falam sobre as
pessoas que vieram para a América do Norte e relata como levar a vida como
seres celestiais. Nos escritos, os extraterrestes falam sobre o espaço e sobre
o lugar do Universo de onde vieram. Os desenhos parecem representar viajantes
em seus veículos. Algum astronauta do passado. E tais desenhos são o que chamam
os Zunis: “Homens do Espaço”. - afirmou o mestre a classe toda calada.
Após tais
explicações Sisenando observou toda a classe e viu, por certo, a todo os que
ouviram e calaram. Então se pôs a
indagação de quem por acaso houvesse dúvida.
Um –
E como os
homens do espaço viajavam? Quero dizer: em discos? – formou a questão
Sisenando:
--- Os
extraterrestres vieram em máquinas voadoras. Na região asteca do Zuni eles
diziam ser “Guardiões do Mundo Superior”, o “Espaço”. Pessoas do Céu. Seres que
tem origem extraterrestre. Tais pessoas são chamadas de Catinas. Os deuses
Catinas vieram do Céu para trazer os Zunis por um portal especial. Eles, os
deuses, na verdade, são astronautas.
Em conclusão
Sisenando disse que se estudarmos as lendas, as poesias, as lendas dos índios americanos do sudoeste, todos têm a lenda do
povo das estrelas que chegou em naves voadoras o que prova a existência dos
extraterrestres. Ha histórias de naves que voavam e caídas. Os pueblos não
sabiam a certo dizer o que era uma nave e o que mais podia se chegar para a
explicação era a figura de um pássaro. Os zunis ainda chegam a alegar ter os
seus ancestrais extraterrestres estarem no mesmo local. Porém os Zunis não os
veem por estarem em uma frequência diferente. Na verdade, os extras estão em
algum lugar no espaço. Para os que acreditam em extraterrestres, a pré-histórica
tem a contar várias pistas a um conjunto crescente de evidência. Murais e estátua
do antigo Egito, tradições tribais e máscaras exóticas na África, petroglifos o
sudoeste americano. Todos os ensinos são muito antigos e parecem contar fatos
semelhantes de visitantes vindos de Céu.
Eram dez horas
da noite e Sisenando já estava em sua casa reclamando do chulé dos seus
sapatos. Ele cheirava o calçado após haver limpado tudo com uma colher de mesa.
Mas o odor não saia de modo algum. Nesse ponto ele sacudiu o sapato embaixo da
estante a dizer:
Sisenando:
--- Vai-te
diabo! – reclamou mais uma vez.
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