quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"DEUS" - 24 -

- A TERRA -
- 24 -
UNIVERSO
Enquanto o rapaz percorria o infindo satélite mãe em companhia da sacerdotisa Maja Magda, os debates entre o Monge Ambrósio e o Sacerdote Ótaka prosseguiam sem momentos para terminar. O Monge tinha sido chamado para por fim a desigual situação entre o Planeta Nibiru e a Terra. Foi da Terra que os Governos de alguns países acionaram bombas atômicas para destroçar o Nibiru. Este a se ver ameaçado aniquilou os torpedos com bombas antimatérias. E essa conversa prosseguia a falar então o Sacerdote Ótaka dando ênfase ao Universo. Nessa hipótese o Sacerdote Ótaka falou ter o planeta Terra com o seu fim mais próximo aos vinte e seis milhões de anos.
Ótaka:
--- Haverá chuva periódica com enorme explosão. Tudo om milhares de quilômetros perecerá. – falou com brio o Sacerdote.
Monge:
--- Então haverá ondas gigantescas? – empalideceu o monge.  
Ótaka:
--- Um calor enorme. Incêndios por todo o globo. E depois, escuridão! – falou com entusiasmo.
Durante milhões de anos imensos objetos espaciais tem se chocado contra a Terra com resultados desastrosos. Um impacto das águas na península de Iucatã, México, teria causado a extinção dos dinossauros há sessenta e cinco milhões de anos. Mas não foi a primeira extinção em massa no Planeta e, provavelmente, não será a última. Para alguns cientistas esses períodos de morte e destruição ocorrem regularmente. Essas extinções ocorrem segundo um cronograma. A extinção periódica é causada por uma estrela anã vermelha que espreita na borda do sistema solar. Uma estrela chamada de Nêmeses, uma companheira desconhecida do Sol. A estrela desloca-se de um a três anos luz a partir do centro do sistema solar traçando uma órbita elíptica. Quando Nêmese fica mais próxima do Sol a cada vinte e seis milhões de anos sua órbita atravessa a nuvem Oort uma coleção de trilhões de cometas que cercam o sistema solar. E ao fazê-lo perturba a ordem do sistema. A perturbação gravitacional causada por essa pequena estrela faz com que cometas a muito estáveis saiam de suas órbitas na nuvem Oort. Atraídos pela gravidade do Sol, um bilhão de cometas se precipitam em direção ao sistema solar interno. Alguns, inevitavelmente se encontram com a Terra causando enormes impactos e extinções  em massa. A ideia de que o Sol tenha uma estrela mortal como companheira é controvertida. Para a maioria dos cientistas o Sol é uma estrela solitária. Mas no Universo, estrelas em duplas e até em trios agrupadas pela gravidade são a norma. Mesmo que o Sol tenha uma companheira, os astrônomos nunca observaram um sistema binário em que as estrelas estejam tão distantes como se afirma que o Sol e Nêmeses estariam. Era preciso provar que Nêmese existia. Então a NASA lançou um projeto com o potencial de desvendar esse mistério. O equipamento da NASA usava dois telescópios com radiação infravermelha para varrer o Universo em busca de estrela desconhecida.
O equipamento se concentrou em corpos difíceis de encontrar nessa galáxia e suas proximidades. E já produziu mais de dois milhões de imagens. Se Nêmese existisse o equipamento deveria ter detectado. Mas o projeto nunca encontrou a real descrição. Outra possibilidade é que Nêmese é uma anã marrom. Essas estrelas fracassadas são bem menores que as anãs vermelhas. Como tem órbita muito elíptica uma anã marrom permaneceria longe da Terra a maior parte do tempo e fora do alcance dos astrônomos:
Monge:
--- É o tal negócio. Se a estrela Nêmeses não foi localizada, o mesmo ocorre com o buraco negro do Sol. Pode haver algum buraco. Mas não se pode chegar a outro Universo. Já tenho ouvido dos cientistas da Terra histórias surpreendentes de buracos negros aqui e ali. Tenho ouvido até a existência de buraco branco, uma saída para o astro que entra em um buraco negro. Mas esta questão é um autêntico conto de carochinhas – falou o Monge com a sua cabeça apoiada nas mãos.
Ótaka:
--- Caro Monge. Estamos num embate formidável. Mas, não dirimindo as dúvidas então vamos aos pontos básicos da visita de sua Eminencia. Mesmo disposto a debater convosco por milhares de anos temos que verificar a questão pendente. E essa questão é o bombardeamento da na Nibiru. Nós sabemos que vossa Eminencia toma conta do Observatório da Serra. Isso de há muito. Quando vimos os senhores Governantes projetarem um terrível impacto como o nosso sistema, eu, por exemplo, não alimentei dúvidas. Haveria apenas um personagem em quem confiaria essa questão. Por isso vos chamei para um dialogo. E sendo assim, vossa Eminencia conclamaria os notáveis Governantes para cessarem esse embate. E cuidaremos de por a salvo seus equipamentos de rádio e de televisão os quais foram interrompidos por nós. O que tendes a dizer? – falou Supremo sacerdote.
Monge:
--- Mas logo eu? Eu nunca tive questão com esses tais governos. Eu tenho sim. Um Observatório para apenas vasculhar o espaço em busca de estrelas ou coisa mais. A questão do bombardeio, eu tive a informação de que haveria algo. Mas não me disseram que era bombardeio atômico. É uma pena. Mas é a pura verdade. – falou o monge a procura de outro fulano de tal.
Ótaka:
--- É pura verdade. E por isso, por não estar envolvido na questão e por isso é o mais indicado para falar com os governantes. Sendo um sacerdote, é bem melhor para se acreditar em vossa palavra. O que me diz? – falou o teólogo das estrelas.  
O dialogo se prolongou por varias horas sem se chegar a um acordo global. Era um sim e um não de ambas as partes até se chegar a um entendimento capaz. O monge falaria por um circuito de televisão e rádio abertos naquele momento. O Monge solicitaria o apoio incondicional do todos os Governantes com o propósito de se assinar a paz no mundo Terra. E por fim houve entendimento com a palavra do Monge erudito. Assim, foi o começo:
Monge:
--- Ilustres Governantes da Terra. Quem vos fala é o Monge Ambrósio de Escócia, responsável pelo Observatório da Serra do Mosteiro São Simplício. Saúde e Paz com a Graça do Senhor Deus do Universo. Eu estou em missão de paz. E vejo que todas as fontes de áudio e televisão estão cobrindo o meu falar. Vejo em cada qual o interesse do que eu vou dizer. Planeta Terra. Até onde sabíamos era o único planeta do Universo a existir vida. Pois bem. As perguntas são fáceis de identificar. E as respostas estão num passado remoto da Terra. Nós voltaremos no tempo e veremos os primeiros humanos a povoarem a Terra. Precisamos voltar no tempo em que a Terra nasceu. Só assim se pode montar o quebra cabeça da incrível história desse planeta e descobrir o porquê de tudo isso e porque nós estamos aqui. Nossa jornada a quase cinco bilhões de anos atrás. Apenas uma estrela recém-nascida. O nosso Sol rodeado por toda a poeira que o trouxe. E dessa poeira teve origem a Terra. Seria quase impossível que um planeta fosse formado de poeira e rochas. Durante milhões de anos a gravidade juntou essas rochas para formar o Planeta Terra. Mas a 4 bilhões e 500 milhões de anos nosso planeta parece mais com um inferno do que com o nosso lar. Passaram-se milênios quando a vida surgiu nas águas do mar. Vidas microscópicas. A formação do planeta estava pronta. O oxigênio surgiu. Três bilhões de anos.. E nos próximos dois bilhões de anos o nível de oxigênio continua aumentado. O planeta gira de forma devagar com os dias mais longos. Nosso planeta, uma bela esfera azul, é formado de ilhas vulcânicas. Há um bilhão e meio de anos abrigava formas de vida primitivas. Há quatrocentos milhões de anos o nosso continente é formado. Para encontrar vida aqui precisamos avançar no tempo. Então agora a Terra está despertando e a vida vai nascer. E floresce nos oceanos. O avanço da vida se torna incontrolável. Após um longo caminho percorrido se chega até o homem. O homem entre peixes, plantas e uma libélula. A vida conquista o Planeta. Passaram-se trezentos milhões de anos. E o Homem surgiu após um tempo de um milhão e meio de anos. Começa aqui e agora. O Mar Vermelho é estreito para um pequeno grupo atravessar. Era o homon sapiens. E nessa casa surgiram também os Sumérios. Homens vindos do Céu. Vieram e cultivaram a nossa Terra. Agora, eles estão de volta. E pedem o favor de poder habitar entre nós como amigos, como irmãos. Eles vieram de longe. E chegaram para tão perto de nós. Aos Governos da Terra eu peço a gentil paciência com esse povo. Uma vez eles formaram os núcleos de civilização. E então, agora pedem para ficar e formar também, conosco os novos núcleos na Terra. Aos países beligerantes eu vos peço agora a abaixar as armas. Amem. Deus seja louvado! – concluiu o Monge o seu apelo.   
Logo após o pronunciamento do Monge Ambrósio de Escócia houve um repleto diálogo entre os ocupantes da rede televisiva englobando China, Israel. EUA, França, Inglaterra e Rússia, as quais formaram o campo de detonação das bombas nucleares em direção ao Planeta Nibiru. Os artefatos nucleares falharam por causa do contra arremesso de outros petardos antimatérias feito por Nibiru aniquilando o armamento agressor e dizimando por completo tornando tudo em nada. O antimatéria tem o poder destrutivo de aniquilar a matéria. Outros petardos agressores nunca foram dirigidos para o Nibiru, pois a carga antiatômica o dizimaria igualmente. Na televisão, os Governantes dos seis países envolvidos na sua proteção discutiam por demais quem era o Monge a discursar e de onde ele falara. Pouco ou quase ninguém sabia relatar de próprio o seu paradeiro. Apenas os Estados Unidos sabia, por alto, que seria o Monge Ambrósio de Escócia visto ter ele o cuidado de informar algo quando aparecia do Céu. Logo após os Governantes discutiram a forma de se aceitar ou não o pedido de se permitir ficarem os Sumérios em solo terrestre para o respeito do seu povo. Sabia-se do poder de fogo dos sumérios e Israel, não se importando com o caso, foi de imediato contra. O fato gerou uma celeuma interminável com os outros cinco países. A China, por sua parte concordou em se deixar os Sumérios permanecerem no ponto desejado. A França ficou de coçar a cabeça e se obteve em votar. A Rússia foi favorável, desde que o povo Sumério não invadisse seu território. A Inglaterra votou contra. Com o impasse gerado cabia aos Estados Unidos votar no desempate. E com isso se suspendeu a sessão para logo depois. O voto de minerva ainda estava longe de se aceitar. Israel foi duramente cesurado por ter votado contra em bloco. A França foi mais amena e até poderia rever a sua posição. A Inglaterra decidiu rever o caso. O bloco formado por seis países era de um fracasso total. Se admitir outro não era possível. Poderia ser Japão ou um país do Islam. Esse estava de fora do arremesso de bomba. A questão se resumia apenas os seis. E não se via acordo com um sétimo país. Os Estados Unidos eram uma forte potencia. A China já havia se pronunciado. E de sua base no satélite artificial, à nave mãe, os Sumérios ficaram com atenção redobrada. No ultimo caso haveria guerra. O Monge falou ao Sacerdote Ótaka.
Monge:
--- Não! Pelo amor de Deus! Guerra não! Vamos conversar! Essa bosta do Israel foi um desacerto total. – falou totalmente decepcionado.
 

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