terça-feira, 18 de março de 2014

DOIS AMORES - QUARENTA E CINCO -

- Danneel Harris -
- 45 -
AVISO
Após sair do banheiro, Caio Teixeira voltou ao seu quarto especial fechado com segredos onde guardava os seus equipamentos de modular. Então, após tomar assento na cadeira verificou uma mensagem transmitida pelo Morse onde adiantava ser importante. Ele olhou de perto e leu todo o conteúdo. Dizia a mensagem, entre outras coisas, ter o agente a precaução, pois receberia ou tinha recebido a visita de um alemão com identidade falsificada se dizendo passar por Elmer Rainke. Na verdade a pessoa ditada existia e na verdade era o filho de dona Joana Vassina. O Serviço Especial de Investigação tinha constatado a essa veracidade em todos os seus detalhes. Contudo, o portador do documento não era o mesmo senhor. O seu nome era Klaus Meinhof, falsificador, ladrão de joias e assassino nato. Esse homem era procurado por todo o espaço possível e havia chegado ao Brasil com outra documentação. Além do mais, ele estava em acordo com Wagner Rahner, homicida contumaz. A ordem de prisão já era um caso especial e a todo instante a Polícia Federal poria as mãos na dupla de malfeitores. Era sabido que o senhor Wagner Rahner estava residindo em um novo apartamento próximo ao de Caio Teixeira onde podia investigar todos os passos do agente policial. Além do mais a mensagem alertava para que de imediato ele saísse do seu apartamento, pois ao meio dia daquela data todo o edifício seria dinamitado, por ordem de Wagner Rahner colhendo vítimas de quem estivesse nos apartamentos. Agente de segurança já estava a vistoriar toda a área do intuito de desarmar todos os petardos antes da sua detonação. Por proteção, Caio deveria avisar aos seus diletos amigos e sair usando o corredor para não utilizar quaisquer dos elevadores disponíveis. Caso a mensagem estivesse sido entregue com atraso, era possível para o agente ser possível sair com outros amigos – e a senhora Joana Vassina – pelo corredor o mais rápido possível. E com urgência!. A notificação foi taxada pelo Serviço Secreto da Polícia Federal.
Caio:
--- Merda! Tenho que agir! E depressa! – falou consigo.
E de imediato, o homem deixou a sua mesa de radioamadorismo e procurou verificar a situação do “filho” de dona Joana. No seu cômodo o homem ainda dormia. De imediato Caio pensou:
Caio:
--- A porta! É o que faço! – pensou Caio na porta após a porta de entrada. Era como se faz em um elevador. Uma segunda porta para garantir a segurança dos ocupantes. Essa porta era suspensa indo a colher com o forro do apartamento. Quando era preciso, se soltava a tranca de segurança e a porta descia. Ficava então uma porta entre outra, a da saída para o corredor. Com isso, Caio mantinha a sua segurança para qualquer imprevisto evento. Espécie de porta de submarino.
E foi o que fez. De imediato, Caio saiu fora trancando a primeira porta usando o modelo de segurança para se evitar entradas imprevistas. Então, o homem tocou a sineta do apartamento em frente onde estava a senhora Joana e seus dois amigos: Dalva e Bartolo. Muito nervoso, ele um tanto espantado com a pressa da porta do apartamento foi aberta, com o homem Bartolo ainda de pijama com temor quis saber.
Bartolo:
--- Que há? –indagou assustado.
Caio:
--- Depressa! Depressa! Chame Dalva e dona Joana. – alertou o homem
Bartolo:
--- Mas estão dormindo! – discordou o rapaz.
Caio:
--- Pois acorde de imediato! Depressa! – relatou o homem a suar por todos os poros.
Bartolo:
--- Voce pode me dizer do que se trata? – interrogou:
Caio:
--- Ora seu merda! Onde dorme Joana? Eu a chamo! Você busca Dalva! E agora! – expôs desesperado.
E assim o homem fez. Buscou dona Joana contando que não tinha motivo de entender, pois era de enorme cuidado.
Caio:
--- A senhora vem comigo! Dalva e o marido também! Não pergunte nada! – relatou com muita pressa.
A mulher estava de vestido e ainda perguntou:
Joana:
--- E o meu filho? – indagou surpresa.
Caio:
--- Vamos. Vamos! Ele não é o seu filho! Depressa! – pediu com correria.
Dalva:
--- Que foi? – indagou a moça a estar apenas de penhoar.
Caio:
--- No caminho te explico! Vamos! Vamos! – relatou o homem completamente desnorteado.
E o pessoal saiu do apartamento percorrendo pela escadaria por suprema ordem do agente Caio Teixeira e nada sabiam o que fazer ao certo a não ser dobrar esquina e embarcar em nova escadaria. No caminho, eles encontraram mais agentes da Polícia Federal batendo nas portas dos apartamentos para conclamar as pessoas. Outros peritos já estavam a rebuscar em algum canto do edifício algo como petardo. Médicos, enfermeiros e assistentes também estavam presentes. Os operários cuidavam retirar resíduos de madeiras, vidros, alumínios para cuidadoso temor. As pessoas, ainda desatentas indagavam insistentes os porquês de tal ação. Os técnicos nada respondiam que satisfizesse a curiosidade. Um homem apenas de cuecas gritava com a as roupas nos braços:
Inquilino:
--- Isso é um abuso! – gritava o homem seminu com os braços vibrando para o alto.
Meninos e meninas se juntavam aos demais no corredor de descida das escadas. Chambres e calcinhas, consolos e coisas assim era o que mais se notava. Berreiros lancinantes de bebês de colo eram o mais a perturbar. No solo já estavam as ambulâncias, prontos-socorros, carros da polícia, bombeiros e toda uma parafernálias de pessoas e motos. As motos faziam barulho infernal tracionando a todo instante a buscar ajuda de enfermeiros a levar as crianças onde as motocicletas pudessem levar a local seguro. A turma de crianças não parava de chorar a busca de seus pais. O cordão de isolamento montado há mais de 500 metros pela Polícia Militar impedia acesso de pessoas ou veículos a destinar ao local do edifício ou outros prédios localizados nas imediações do edifício alquilado. Um tumulto se formou nas imediações com pessoas a procura de familiares moradoras nas imediações do prédio em questão.
Aproximava-se do meio dia e os técnicos em detonação de prédios nada podiam falar. Carros de televisão estavam postados em definidos locais com os repórteres a buscar informações de alguma autoridade presente ao edifício. Os repórteres estavam a fazer indagações àquela hora tardia da manhã. As respostas eram vãs e nada havia de concreto a ser dito:
Repórter:
--- Pois se observa. Ninguém tem nada a informar. Apenas se escuta murmúrios de gente a reclamar constante de ter saído do seu apartamento e não saber o tal motivo! – era a voz de uma repórter.
Jornalista:
--- Fala-se em uma ordem superior de evacuar o prédio por um cuidado qualquer! – relatava.
Radialista:
--- Por favor! A senhora é uma das inquilinas do edifício? – perguntava surpreso.
Ao meio dia tudo estava resolvido. O Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar já estava consciente de ter desarmado os explosivos colocados em locais diversos do edifício. Notificou-se a presença de um veículo próximo com os detonadores próprios capaz de sacudir pelos ares uma porção de domicílio de igual qualidade. As equipes especializadas em desarmamento disseram não haver maiores sustos para os moradores. O homem de seus 45 anos foi detido após ter sido encontrado em um dos apartamentos com um aparelho celular e fios de explosivos. O telefone Disque Denuncia foi acionado para dar os detalhes. No veículo foram entrados mais cinco aparelhos celulares, pistolas, dois relógios e uma espingarda calibre 28 sem marca. Na antiga residência do senhor Wagner Rahner no edifício marcado foi encontrado os pinos de detonadores.
Inspetor:
--- É bem melhor o senhor transferir de sua residência. Esse homem é um temor. O preso confessou ter ele contratado a liquidar a senhora Joana Vassina. Eis a questão! – definiu.
Caio:
--- Há precaução por causa de Joana. Essa mulher é o estopim. Seria melhor se colocar em um ponto bem diverso. – declarou.
O inspetor apenas confirmou.

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