- Danneel Harris -
- 45 -
AVISO
Após sair do
banheiro, Caio Teixeira voltou ao seu quarto especial fechado com segredos onde
guardava os seus equipamentos de modular. Então, após tomar assento na cadeira
verificou uma mensagem transmitida pelo Morse onde adiantava ser importante.
Ele olhou de perto e leu todo o conteúdo. Dizia a mensagem, entre outras
coisas, ter o agente a precaução, pois receberia ou tinha recebido a visita de
um alemão com identidade falsificada se dizendo passar por Elmer Rainke. Na
verdade a pessoa ditada existia e na verdade era o filho de dona Joana Vassina.
O Serviço Especial de Investigação tinha constatado a essa veracidade em todos
os seus detalhes. Contudo, o portador do documento não era o mesmo senhor. O
seu nome era Klaus Meinhof, falsificador, ladrão de joias e assassino nato.
Esse homem era procurado por todo o espaço possível e havia chegado ao Brasil
com outra documentação. Além do mais, ele estava em acordo com Wagner Rahner,
homicida contumaz. A ordem de prisão já era um caso especial e a todo instante
a Polícia Federal poria as mãos na dupla de malfeitores. Era sabido que o
senhor Wagner Rahner estava residindo em um novo apartamento próximo ao de Caio
Teixeira onde podia investigar todos os passos do agente policial. Além do mais
a mensagem alertava para que de imediato ele saísse do seu apartamento, pois ao
meio dia daquela data todo o edifício seria dinamitado, por ordem de Wagner
Rahner colhendo vítimas de quem estivesse nos apartamentos. Agente de segurança
já estava a vistoriar toda a área do intuito de desarmar todos os petardos
antes da sua detonação. Por proteção, Caio deveria avisar aos seus diletos
amigos e sair usando o corredor para não utilizar quaisquer dos elevadores
disponíveis. Caso a mensagem estivesse sido entregue com atraso, era possível
para o agente ser possível sair com outros amigos – e a senhora Joana Vassina –
pelo corredor o mais rápido possível. E com urgência!. A notificação foi taxada
pelo Serviço Secreto da Polícia Federal.
Caio:
--- Merda!
Tenho que agir! E depressa! – falou consigo.
E de imediato,
o homem deixou a sua mesa de radioamadorismo e procurou verificar a situação do
“filho” de dona Joana. No seu cômodo o homem ainda dormia. De imediato Caio
pensou:
Caio:
--- A porta! É
o que faço! – pensou Caio na porta após a porta de entrada. Era como se faz em
um elevador. Uma segunda porta para garantir a segurança dos ocupantes. Essa
porta era suspensa indo a colher com o forro do apartamento. Quando era
preciso, se soltava a tranca de segurança e a porta descia. Ficava então uma
porta entre outra, a da saída para o corredor. Com isso, Caio mantinha a sua
segurança para qualquer imprevisto evento. Espécie de porta de submarino.
E foi o que
fez. De imediato, Caio saiu fora trancando a primeira porta usando o modelo de
segurança para se evitar entradas imprevistas. Então, o homem tocou a sineta do
apartamento em frente onde estava a senhora Joana e seus dois amigos: Dalva e Bartolo.
Muito nervoso, ele um tanto espantado com a pressa da porta do apartamento foi
aberta, com o homem Bartolo ainda de pijama com temor quis saber.
Bartolo:
--- Que há?
–indagou assustado.
Caio:
--- Depressa!
Depressa! Chame Dalva e dona Joana. – alertou o homem
Bartolo:
--- Mas estão
dormindo! – discordou o rapaz.
Caio:
--- Pois
acorde de imediato! Depressa! – relatou o homem a suar por todos os poros.
Bartolo:
--- Voce pode
me dizer do que se trata? – interrogou:
Caio:
--- Ora seu
merda! Onde dorme Joana? Eu a chamo! Você busca Dalva! E agora! – expôs
desesperado.
E assim o
homem fez. Buscou dona Joana contando que não tinha motivo de entender, pois
era de enorme cuidado.
Caio:
--- A senhora
vem comigo! Dalva e o marido também! Não pergunte nada! – relatou com muita
pressa.
A mulher
estava de vestido e ainda perguntou:
Joana:
--- E o meu
filho? – indagou surpresa.
Caio:
--- Vamos.
Vamos! Ele não é o seu filho! Depressa! – pediu com correria.
Dalva:
--- Que foi? –
indagou a moça a estar apenas de penhoar.
Caio:
--- No caminho
te explico! Vamos! Vamos! – relatou o homem completamente desnorteado.
E o pessoal
saiu do apartamento percorrendo pela escadaria por suprema ordem do agente Caio
Teixeira e nada sabiam o que fazer ao certo a não ser dobrar esquina e embarcar
em nova escadaria. No caminho, eles encontraram mais agentes da Polícia Federal
batendo nas portas dos apartamentos para conclamar as pessoas. Outros peritos
já estavam a rebuscar em algum canto do edifício algo como petardo. Médicos,
enfermeiros e assistentes também estavam presentes. Os operários cuidavam
retirar resíduos de madeiras, vidros, alumínios para cuidadoso temor. As
pessoas, ainda desatentas indagavam insistentes os porquês de tal ação. Os técnicos
nada respondiam que satisfizesse a curiosidade. Um homem apenas de cuecas
gritava com a as roupas nos braços:
Inquilino:
--- Isso é um
abuso! – gritava o homem seminu com os braços vibrando para o alto.
Meninos e
meninas se juntavam aos demais no corredor de descida das escadas. Chambres e
calcinhas, consolos e coisas assim era o que mais se notava. Berreiros
lancinantes de bebês de colo eram o mais a perturbar. No solo já estavam as
ambulâncias, prontos-socorros, carros da polícia, bombeiros e toda uma
parafernálias de pessoas e motos. As motos faziam barulho infernal tracionando
a todo instante a buscar ajuda de enfermeiros a levar as crianças onde as motocicletas
pudessem levar a local seguro. A turma de crianças não parava de chorar a busca
de seus pais. O cordão de isolamento montado há mais de 500 metros pela Polícia
Militar impedia acesso de pessoas ou veículos a destinar ao local do edifício
ou outros prédios localizados nas imediações do edifício alquilado. Um tumulto
se formou nas imediações com pessoas a procura de familiares moradoras nas
imediações do prédio em questão.
Aproximava-se
do meio dia e os técnicos em detonação de prédios nada podiam falar. Carros de
televisão estavam postados em definidos locais com os repórteres a buscar
informações de alguma autoridade presente ao edifício. Os repórteres estavam a
fazer indagações àquela hora tardia da manhã. As respostas eram vãs e nada
havia de concreto a ser dito:
Repórter:
--- Pois se
observa. Ninguém tem nada a informar. Apenas se escuta murmúrios de gente a
reclamar constante de ter saído do seu apartamento e não saber o tal motivo! –
era a voz de uma repórter.
Jornalista:
--- Fala-se em
uma ordem superior de evacuar o prédio por um cuidado qualquer! – relatava.
Radialista:
--- Por favor!
A senhora é uma das inquilinas do edifício? – perguntava surpreso.
Ao meio dia
tudo estava resolvido. O Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar já
estava consciente de ter desarmado os explosivos colocados em locais diversos
do edifício. Notificou-se a presença de um veículo próximo com os detonadores
próprios capaz de sacudir pelos ares uma porção de domicílio de igual qualidade.
As equipes especializadas em desarmamento disseram não haver maiores sustos para
os moradores. O homem de seus 45 anos foi detido após ter sido encontrado em um
dos apartamentos com um aparelho celular e fios de explosivos. O telefone
Disque Denuncia foi acionado para dar os detalhes. No veículo foram entrados
mais cinco aparelhos celulares, pistolas, dois relógios e uma espingarda
calibre 28 sem marca. Na antiga residência do senhor Wagner Rahner no edifício
marcado foi encontrado os pinos de detonadores.
Inspetor:
--- É bem
melhor o senhor transferir de sua residência. Esse homem é um temor. O preso
confessou ter ele contratado a liquidar a senhora Joana Vassina. Eis a questão!
– definiu.
Caio:
--- Há
precaução por causa de Joana. Essa mulher é o estopim. Seria melhor se colocar
em um ponto bem diverso. – declarou.
O inspetor
apenas confirmou.
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