- Anne Hathaway -
- 51 -
COSMO
A continuar
sua conversa o homem declarou ter em um livro um ensaio sobre uma mulher de
cabelos louros, cor branca, bela até demais e mostrando a foto a mulher de seus
trinta anos. Era uma maravilhosa mulher e caminhou até uma nave estelar, entrou
na nave e a nave subiu e desapareceu no Céu diante dos olhos de quem a notou.
Sisenando:
--- São casos
de tal natureza que me deixa perplexo. Não era mentira, pois o fotografo
documentou o fato a bater suas fotos. Esses e outros casos de avistamento
estelar acontecem frequentemente. – declarou com emoção.
Eurípedes.
--- Mas isso
não é um caso isolado? – indagou perplexo.
Sisenando:
--- Isolado?
Isolado? Tem toda a documentação em um livro e mostra a virgem como ela era.
Isolado? – indagou perigosamente.
Eurípedes:
--- Sei. Sei.
Está bem. Desculpe-me por querer saber um pouco mais. – falou com certo temor.
Sisenando:
--- Meu rapaz.
Deixa eu te contar: os seres extraterrestres vieram à Terra com seus Anunnakis.
Para bem te informar, os Anunnakis são mulheres belas. São divindades. Faziam
ou fazem parte do panteão sumérico. Nos tabletes cuneiformes elas bem revelam
serem divindades extraterrestres. – falou eufórico.
Eurípedes:
--- Mas os
Sumérios ou os Anunnakis ainda estão perambulando entre nós? – indagou curioso.
Sisenando
--- Isso eu
não posso afirmar com plena convicção. Porém, nos textos Vedas hindus, e nos da
Bíblia também, tem-se dito os Anunnakis como “anjos” e “mensageiros do Senhor”.
E vem daí as sociedades secretas. E nas tabuletas sumérias já decifradas tem engenho para voar acima das
estrelas. São deuses a bordo de uma máquina voadora. – tentou explicar.
Eurípedes:
--- Deixa-me
concatenar as idéias. Os sumérios vindos do Céu já estavam cientes sobre o
poder da astronomia? – indagou.
Sisenando
sorriu antes de responder. Ele levou alguns segundo para formular.
Sisenando:
--- Tenho
certeza. Eles navegaram milhares de anos, conheceu Saturno, Netuno, Júpiter,
Marte e até chegarem a Terra. Eles conheciam esses mundos como a palma da sua
mão. Eles tinham escritos detalhados sobre o sistema solar. Está me ouvindo? –
indagou.
Eurípedes:
--- Creio que
sim. Eles tinham conhecimento sim. – relatou o médico.
Sisenando:
--- Pois muito
bem. A questão de Urano, Netuno e Plutão, os sumérios já sabiam. E veja que
esses planetas apenas foram descobertos pelo homem a coisa de 1781, 1846 e
Plutão agorinha mesmo. Em 1930. E os
sumérios sabiam de toda sua composição. – relatou o mestre.
Eurípedes:
---
Provavelmente. Provavelmente. – vez ver desconfiado pela sua incerteza.
Sisenando:
--- Então, os
seres da Terra foram criados pelos Anunnakis. Isso eu já falei. Mas convém
repetir para podemos ter a certeza. São seres que desceram do Céu. Veja bem o
que eu digo! – enfatizou o maçom.
Eurípedes:
--- Não restam
dúvidas. Prossiga. – enfatizou o médico
Sisenando
observou bem para o rapaz e após alguns segundos prosseguiu.
Sisenando:
--- Tais seres
desceram do céu em veículos voadores. Isso está escrito nas tabuletas sumérias
em letras cuneiformes. E tem também estátuas e gravações. Eles parecem ser
viajantes espaciais modernos com relógios, botas e capacetes. – confirmou o
mestre.
Eurípedes
sentia-se mais curioso pelas afirmações a continuar sua história, uma
verdadeira aventura jamais por ele falada. Terras de Deuses, extraterrestres,
de guerreiros audazes e de cientista compenetrado. Cidades imensas eram feitas
então pela população suméria. Algo de fantasia, porém de verdade. E o professor
a falar às vezes neurastênico por sua voz ofegante. Às vezes tranquilo e
falando como a sussurrar. As duas verdades em uma só. O Cosmo, a ciência, as
descobertas fantásticas de um povo audaz.
E ele aproveitava certas ocasiões para se levantar puxar as calças como
se estivesse a cair, fala de um púlpito inexistente a balançar seus braços para
cima e para um lado. A falar de forma altaneira a observar o Céu visto diante
das telhas da cobertura da casa. E depois de um breve instante, calar de vez
como se alguém o tivesse acordado. E Sisenando voltava a se sentar saindo do
púlpito quimérico completamente suado da tenaz tergiversação. O homem, a cismar
ficava mudo por certos instantes. Eurípedes também calava. Por certo ponto o
rapaz indagou:
Eurípedes:
--- Ninti é a
“Senhora da vida”? – indagou calmo o doutor.
O homem se
soergueu novamente, puxando as calças como se estivesse a cair e falou:
Sisenando:
---
Perfeitamente. Conforme eu já havia dito, essa Mulher era uma cientista de
escol. Não fez apenas a procura de ouro.
Porém “fabricou” dos homens rudes aqui encontrados o protótipo do “Homo
Sapiens” ou “raça primordial”. O homem civilizado. E fez crescer a Mesopotâmia,
a América Central, a Ásia e o Mediterrâneo. Até mesmo o complexo de Gizé, no
Egito. Pirâmides de Tiahuanaco e Sacsyahuaman, na América Central; as ruínas de
Yonaguni, no Japão. – falou o homem sábio.
Eurípedes:
--- Com
certeza. Com certeza. O Mestre mostra agora as suas garras. – falou sorrindo o
doutor.
Sisenando:
--- Não. Eu
não sou mestre. Apenas acompanho a história. Casos já ditos por cientistas. Eu,
apenas, os ouço. – falou devagar o grande mestre.
Eurípedes:
--- Mas o
senhor tem um cabedal muito vasto. O senhor mergulho há 450 mil anos, antes da
raça de Adão e Eva, antes mesmo dos Judeus ou qualquer nação aparecida. Tivemos
a Grécia e seus 70 mil anos; a Índia, a China; Povos Bárbaros, Celtas,
Etruscos. A Etrúria é até uma nação
nova, do século VI a.C. O senhor foi mais fundo. Há 450 mil anos. Esse reflete
a posição da Grécia com seus 70 mil anos – falou com ênfase o rapaz.
Sisenando:
--- Adão e Eva
como eu já frisei bem antes, é a consequência de pesquisa da raça humana. Os
Sumérios. A raça humana não surgiu por encanto. Foram anos de pesquisa. Adamus
é homem. O que se fez tempos depois quando Abraão surgiu e fundou a sua Igreja
para se “adorar” a um único Deus foi outra história. Isso foi na Síria. Até
aquele tempo tinha-se deus de todo tipo. Os sumérios construíram cidades e
Igrejas. “Mas nas Igrejas não era para se “adorar” a um deus”. Era o momento de
se refletir sobre causas e consequências dos feitos. Havia também um deus do
trovão, da chuva, do sol, da lua, da peste de gafanhotos e até mesmo da dor de
barriga – sorriu o grande mestre.
Eurípedes:
--- Mas o
senhor é maçom. Esses livros o senhor obteve na loja? – indagou o médico.
Sisenando:
--- Alguns.
Alguns. Os demais eu faço pedido. Sempre vem um interessante. Os amigos do Rio
(de Janeiro) já sabem o meu conhecimento. Quanto a ser Maçom, isso vale a pena.
Não porque eu tenha descoberto o filão. Porém, por ser Maçom, eu tenho maior
amizade; sou mais visto pelos meus Irmãos. E assim vou levando a vida. – sorriu
o mestre.
Eurípedes:
--- Mas já
ocupou algum cargo? – indagou o rapaz.
Sisenando:
--- Além de
mestre fui indicado Venerável. Podia eu ter sido Grão Mestre. Mas, dei-me por
satisfeito em ser Venerável. Trabalho. Trabalho. – respondeu o mestre já
cansado da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário