quarta-feira, 31 de julho de 2013

"DEUS" - 23 -

UFOS
- 23 -
MONGE
A nave interplanetária seguiu o seu curso em velocidade tremenda, porém não sentida pelos seus dois passageiros, pois a atividade era apenas visível por quem a avistasse. O Monge Ambrósio e o seu noviço De Astúrias permaneciam sisudos a  olharem ao derredor como se estivessem preocupado com o tempo de viagem. O monge não tirava da cabeça o que deixara para trás: o Observatório da Serra. E contra isso resmungava constante como se fosse um bonequinho esquecido em cima da coberta da cama. Os três tripulantes, homens severamente altos, desapareceram incontinente ao penetrar na nave. No salão não havia nem a alma de alguém. Nem mesmo o barulho de alguma máquina se escutava. A estrutura do disco era hermeticamente fechada não se divisando nada no seu exterior. A iluminação do salão da nave era amplamente total e se divisava o mínimo detalhe se houvesse. Se houvesse uma vertiginosa velocidade para a direita ou para a esquerda, disso o Monge não saberia dizer. Apenas se surpreendeu quando um telão caiu logo à sua frente e apareceu a imagem desconhecida de alguém. O Monge se estarreceu de momento e uma voz seca e quase abafada surgiu no ar.
Comandante:
--- Sejam bem vindos à casa dos Sumérios, senhores. Eu sou o Comandante Andro. Ao meu lado estão os demais assessores Isis e Remo. Nós agradecemos a sua presteza em oferecer seu decisivo apoio a nossa causa. Como os senhores já ouviram relatar em tempos remotos, nós, os sumérios já visitaram o vosso planeta há milhares de anos. E continuamos a fazer as nossas costumeiras visitas. Como podemos ditar, nós os sumérios, viemos do planeta Nibiru. Não fosse a ação nefasta de alguns governantes da Terra, o nosso planeta terminaria no caos. Mas os Governantes por hora envolvidos com a ação não contavam com os nossos armamentos dominantes. Nós desfizemos as bolas atômicas por eles mandadas com um simples artefato de antimatéria. E não sobrou vestígio algum dos que foram dirigidos ao nosso planeta. Nós não queremos guerra. Apenas o direito de habitar o vosso planeta. Por isso eu vos convido a entender melhor o estado dos nossos habitantes. – falou o comandante Andro
O Monge Ambrósio de Escócia nada falou por estar preocupado até demais com o seu Observatório e o tormento causado a central de Roma onde ninguém sabia de nada. A ocorrência viera do comandante Andro e apenas o Monge Ambrósio sabia deferir o ocorrido. Com a cabeça atormentava e a nave a viajar e ele não sabia para onde, apenas fez menção de aceitar a missão de forma incontinente. Afinal os Sumérios foram povos os quais habitaram o seu território desde há tempos infindos. E se estavam de volta, então era preciso conhecer a sua verdadeira arte. O Comandante Andro continuou a conversa alegando ter o Monge a oportunidade de clamar aos Governos para por fim as atuais desavenças. E dito isso o Comandante se despediu a relatar ter o Monge à oportunidade de ver a imensa astronave a ser acolhida por ele.
Comandante:
--- Vós podeis ver em instante quão pequena é essa nave em comparação com a que vos acolherá. – falou o comandante Andro.
Na escuridão do Universo, os dois Monges nem imaginavam ter aquela nave a pequenez em tamanho de uma nave mãe de proporções descomunais. Eles sem dúvidas eram apenas crianças diante de um imenso Universo ancião. Era a tentativa de encontrar o homem do espaço e procurar seu significado nas estrelas. O Monge a procurar do significado da vida não a tal que ele a tão bem conhecia. Aquele era sem duvidas um fenômeno natural e sombrio. Os extraterrestres estavam enfim no nosso quintal. A possibilidade de vida em outros planetas sempre o deixou intrigado. E as imagens de objetos estranhos deixavam incrédulo o pobre Monge. As aparições de Ufos sempre deixaram o Monge pasmado. Ele os avistara, então, como bolas de bilhar. Mesmo assim, nunca dissera algo nesse sentido a ninguém. E no instante final de sua vida, Ambrósio foi despertado por uma fantástica missão. Os extraterrestres não eram feios. Até mesmo eles eram belos, apesar de sua altura descomunal. A jovem moça Isis era um exemplo disso. Pele alva no seu rosto. Maciez incrível. Olhos normais parecendo os de uma sacerdotisa. Boca suave e de resto o Monge nada podia falar. A roupa de um amianto ou seda ocultava todo o seu complemento. As inertes e obscuras luzes brancas, vermelhas, amarelas e azuis chegavam a um ponto onde o Monge podia adivinhar:
Monge:
--- Já estamos chegando ao termo de nossa missão. – disse ele murmurando ao noviço cheio de temor.
O noviço nada respondeu. Ele se agachou na espécie de poltrona a descer até o fim.
Muitos dos quais invisíveis a olho nu, os Ufos aterravam e levantavam vou a qualquer instante. Assim eram os quais a vagar circunspecto e pleno de temor o Monge Ambrósio e o noviço Euclides de Astúrias por entre estranhas luminosidades candentes. Era um novo leque nas dimensões dos Discos. Era esta descoberta a reveladora de seres viventes do espaço. As criaturas espaciais. Uma forma de vida invisível à simples visão. Essas espaçonaves viajavam a alta velocidade em suas missões. A existência de naves era conhecida de há muito pela NASA e outros países do Ocidente. Porém nunca divulgada.
Ao chegarem ao centro da nave mãe, os convidados foram recebidos pelo alto comando do supremo Exército dos emblemáticos Sumérios e logo apresentados à autoridade maior presente, o Sacerdote Ótaka e à Sacerdotisa Maja Magda. O Monge Ambrósio fez as suas reverencias pessoais seguidas por seu auxiliar, o noviço Euclides de Astúrias. Dai em diante o grupo seguiu para um salão amplo e oval onde o Sacerdote Ótaka dialogou com o Monge a explicar aquilo que os Sumérios estavam despostos a fazer. A nave mãe era um gigantesco aeroporto onde trafegavam dezenas de naves espaciais a todo instante.  Na verdade era um campo coberto por onde todos os acadêmicos transitavam. Era impossível de medir o seu tamanho. Por conta disso a nave-mãe não podia sequer se aproximar da Terra. Com relação ao buraco escuro existente do lado de cima do Sol, esse de fato existia e por ele se transitava de um Universo a outro. Nesse segundo Universo podem existir outros seres iguais aos se estava vendo na real circunstância. Todos nós podemos estar existindo vidas múltiplas e paralelas. Os Universos paralelos de fato existem a podem decidir o destino da humanidade.
Esse foi o início da conversa entre o Sacerdote Ótaka e o Monge Ambrósio. A sua nave-mãe era habituada a cruzar o espaço passando por uma abertura no Sol e penetrando em um buraco negro a sair em outro Universo. Esse era um caso da física muito pouco conhecida pelos cientistas da Terra. Milhões de Sumérios estava vivendo nesse outro Universo. Mesmo assim, no caso da Terra, eram os que habitavam em seu planeta natural. Essa gente já estava acostumada a viver nesse local e, embora talvez existisse outro igual, os da Terra desistiram da segunda missão ou segunda vida. Mesmo porque eles podiam desaparecer de um momento para outro ao cruzar com o seu semelhante do outro Universo:
Monge:
--- Mas isso é impossível, Sacerdote! – reclamou atarantado o Monge.
O Sacerdote Ótaka sorriu e deixou o tempo esfriar para poder responder.
Ótaka:
--- Impossível, mas provável. Se vós quereis saber poderás ir ao local e cientificar a verdade! – relatou com expressiva emoção o Sacerdote.
E o Monge se benzeu dizendo por amor ao desconhecido:
Monge:
--- Deus me livre de tal coisa! – argumentou com pressa e se benzendo o Monge.
Ótaka:
--- Nós outros estava a argumentar por fé ou por razão? – indagou a sorrir o Sacerdote.
Monge:
--- Eu creio que por fé. – respondeu atrapalhado o Monge.
Ótaka:
--- Por razão caro Monge. Por razão! – explicou o Sacerdote ao amedrontado homem da fé.
O Monge Ambrósio se coçou todo por sua inquieta posição frente ao Sacerdote. E esse prosseguiu:
Ótaka:
--- Os duplos cosmos existem além dos limites do Universo conhecido. Mesmo num Universo infinito ocorrências extremamente improváveis são possíveis. A Terra é uma enorme pilha de pedras assim como o corpo humano é uma enorme pilha de átomos. Como esses átomos são arranjados no espaço determina quem e o que são os humanos. Quanto maior for o padrão o ser humano terá que ir para encontrar uma repetição. Se for procurado bem longe se encontra uma cópia exata, por exemplo, do senhor Monge, com certeza. Esse é o seu clone cósmico. No microcosmo bem logo abaixo de nosso eu onde nada assim parece existir. – falou de vez o sacerdote Ótaka.
Tais explicações deixaram perturbado o astrônomo Ambrósio de Escócia. Ele já chegava ao limite da sua compreensão humana tal explicação pormenorizada. E quanto viesse explicações mais confusas era para a sua tacanha mente. Homem legado as doutrinas cristãs, por mais que se exigisse ele não aceitava viver em duas vidas ao mesmo tempo. Era assim como ele se fosse um cristão e, ao mesmo tempo, um ateu. Já bastava ser um astrônomo e nada mais.
Monge:
--- Vamos com calma! Aonde sua Eminencia que chegar, por favor! – relatou com ênfase o Monge a balançar as suas duas mãos para frente e para trás.
O Sacerdote sorriu com vagar perante o desespero do Monge em alcançar as suas pueris explicações. Sentado em uma única mesa os dois cavalheiros se vigiavam a um só modo para não perder o desatino da explicação. O relógio do tempo corria a um único modo e cada qual se explicava de uma forma bastante esquisita sobre a questão do buraco disforme existente do Sol. Há certo tempo, a sacerdotisa Maja Magda ao verificar o noviço sempre a bocejar, com certeza, de sono o chamou a passear pelo recinto onde tudo parecia estranho para o moço. Apesar da diferença dos tamanhos entre ambos, o noviço aceitou o convite, pois aquela discussão levaria horas a fio para terminar. E os dois caminharam a sentar em um carro navegador e percorrendo o amplo recinto onde estavam os guardas bem armados atentos a todo instante. O noviço, a certa altura indagou à sacerdotisa:
Noviço:
--- Afinal, onde estamos? – indagou pleno de medo o rapaz.

terça-feira, 30 de julho de 2013

"DEUS" - 22 -

- ATLÂNTIDA -
- 22 -
MARCHA
E começava, então, a marcha dos heróis em busca do poder perdido. Os Sumérios começariam sua luta a buscar um prodigioso lugar para habitar como há muito tiveram então. Um local como a Atlântida, era bem certo onde viveram por muitos séculos com o seu povo. Atlântida foi uma cidade perdida a milhões de anos da Terra. Os Sumérios haviam com ela naufragados, salvo por alguns. Esses já habitavam outras partes do globo terrestre, como a China, a Rússia, a Índia entre outras nações até então desconhecidas. Eram verdadeiros peregrinos em busca de locais remotos. Por vários tempos os sumérios visitaram cidades do ocidente como as do Canadá, em sua nave gigante. E muitas das vezes eles visitaram o meio ambiente natural da Terra percorrendo em suas aeronaves porção de locais como para medir a trágica situação de onde vieram. Como seus inventores, os sumérios tinham em mente onde se localizava a antiga Atlântida até o dia quando o Oceano a devorou. Ruas, avenidas, parques, casas, prédios públicos, templos de orações entre tudo que eles puderam executar. Por vezes, os sumérios migravam para a sua terra a relatar o que havia do bom na magnifica cidade perdida. Atlântida era na verdade uma megalópole onde os edifícios subiam aos céus com vertiginosa ascensão.  Muito tempo depois, os Sumérios encontraram um local para poder penetrar nos escombros da cidade perdida. E foi justamente nesses escombros ter eles fito as maravilhas dos nossos dias. A entrada se vai por um caminho secreto a altura do Triângulo das Bermudas. Aviões e navios desaparecem na região como por encanto. O arquipélago fica nas imediações da cidade de San Juan, em Porto Rico. Os limites dessa região formam um triângulo imaginário sobre as águas do Mar do Caribe que há séculos desperta temores. Os comentários são de que embarcações desaparecem como por encanto arrastadas por naves espaciais. E esse buraco é a porta dos Sumérios para construir de novo a sua grande cidade no Oceano Atlântico.
Quando falharam as tentativas de acabar com o Nibiru, os seus viajantes ocuparam uma cadeia de rádio de televisão para acordar os Governantes dos países envolvidos no trágico bombardeio. E nesse ponto o Comandante das Naves espaciais deu o alerta:
Comandante:
--- Queremos o diálogo. Do contrário haverá guerra! – fomentou o Comandante Geral das Naves.
A mensagem pegou a todos de surpresa, pois ninguém sabia como os Sumérios penetraram na rede armada de televisão. Em princípio se pensou em um embuste. Porém, o Comandante alertou não ser embuste, pois queria cessar os bombardeios dos tomentosos componentes nucleares contra a ação de defesa lançada por antimatérias a cada vez vindas do seu Planeta. O silencio aplacou os Governos dos países envolvidos. Enquanto isso, gigantescas naves espaciais eram vistas por todo o planeta. De norte a sul. De leste a oeste. O clamor se aplacou entre a população da Terra. Para todos os que professavam a fé católica, ou mesmo os Budistas, os Confucionistas, ou outras mais este era aquele o sinal do fim do mundo. As transmissões por meio de televisão deu em verdade pane total. Apenas o Comandante Geral podia ocupar os espaços no âmbito televisivo. Ou, quando um representante de um Governo desejasse falar. Foram realmente de fato tempos enormes sem se ter os programas televisivos. O povo, nas ruas de todas as cidades viveu instante de pandemônio. O Observatório da Serra do Mosteiro era um dos que vasculhavam o espaço a observar a enormidade de Objetos Voadores a seguir em díspares direções toldando tudo no Céu.   
Um Ufo gigante parecendo vir do Sol penetrou na atmosfera da Terra. Coincidentemente no Sol surgiu um buraco negro colossal e se permitiu distinguir ser a passagem entre um Universo e outro, conforme afirmaram os astrônomos do Observatório da Serra no Mosteiro de São Simplício em uma primeira visão do ocorrido. Dizia-se ser um alinhamento para se evitar catástrofes dirigidas por Ufos enormes. Outros astrônomos admitiam ser um programa advindo de há muito e muitos para que se possa viajar entre um Universo e outro. E o buraco negro seria o portal de passagem entre os Ufos. E outros enigmáticos artefatos também saíram das imediações do buraco negro do Sol. Isso tudo era visto pelo Observatório da Serra conduzido pelo astrônomo Monge Ambrósio de Escócia. Sem nenhum equipamento de comunicação com o qual pudesse fornecer maiores explicações o Monge Ambrósio de Escócia seguia o seu ritmo com o apoio de mais alguns astrônomos vindo para o Observatório.
Ambrósio:
--- Esse é uma estação enorme habitada por seres inteligentes bem superiores a nós. – revelou em segundos o Monge.
Outro:
--- Que estação? – indagou outro astrônomo.
Ambrósio.
--- Esse que sai agora do Sol. Isso não é enigma. É pura verdade!. – revelou o Monge procurando a todo custo observar melhor o Sol.
Outro:
--- Mas estamos sendo invadidos por seres extraterrestres! – argumento o outro em total desespero.
Ambrósio:
--- Faz parte do plano. – falou com paciência o Monge.   
Outro;
--- Mas que plano senhor? – indagou curioso e assustado o outro.
Ambrósio:
--- O triângulo. O triângulo! – falou manso o monge com os olhos sempre no visor.
Outro:
--- O controle do Universo paralelo a outros Universos? – indagou inquieto o astrônomo.
Ambrósio:
--- Há bastantes séculos. Milênios até o Sol tem sido o caminho para outros Universos. O Governo não sabe disso. Ou sabe e não fala. Tudo isso teve começo em fins do ano de 1959. Mas, estamos a milhares de anos após os Sumérios. O povo sumério deixou tudo escrito em tabuletas. E agora estão voltando para ver os fantásticos avanços de suas inomináveis descobertas. O Nibiru não tem muita importância agora para eles. Os sumérios aprenderam o caminho de volta no Universo sideral. – falou com vagar o monge.
Em instantes o telefone que estava mudo, foi acionado. O objeto tocou três vezes até o Monge poder atendê-lo com bastante surpresa. Ele pensou em até ser outro Monge do Mosteiro. Mesmo assim, foi até o aparelho e devagar, puxou para cima a indagar:
Ambrósio:
--- Pois não? – respondeu o monge.
Da outra ponta uma voz rouca falou. Não era nenhum Monge, pelo visto da sua voz enigmática. Quem seria ele então estaria a descobrir. No equipamento a voz falou:
Voz:
--- Nosso povo precisa do senhor, sua Entidade. Quem vos fala é o Comandante Geral do povo sumério. Como vós sabeis, já estamos com a nossa base pronta para deflagrar ataque total aos Governos dos países envolvidos no estrago que se projeta a fazer a nosso planeta Nibiru. Nós precisamos do apoio de vossa Entidade, pois é a única capaz de sanar tal iniquidade. Havemos de por todos os meios de comunicação do seu planeta em vital normalidade. Resta apenas a vós aceitar nosso apelo. – falou com absoluto cuidado a voz.
Ambrósio:
--- Por acaso o senhor está brincado comigo? Quem é o senhor? – falou nervoso o Monge.
Comandante:
--- Por vossa paciência eu vos digo. Eu não estou  galhofar com vossa Entidade. Eu pelo-vos aceitar essa dolorosa missão com muito cuidado. Está em vossa porta uma nave espacial a conduzi-lo para os nossos postos onde vossa Entidade poderá ver os nossos severos meios de transportes. – relatou com ênfase.
O Monge buscou terra nos pés sem encontrar. E quis saber do moço noviço Euclides de Astúrias onde o tal se metera, pois era preciso verificar a informação recebida. Outro Astrônomo buscou encontras o noviço e ficou e sobressalto com que pode distinguir. Três homens de tamanho gigante logo abaixo do Observatório e o rapaz noviço aterrorizado ao sentir a tal presença quando seguia para o Mosteiro. Tudo era de fato a verdade. Os homens dos sumérios estavam à guarda a espera do Monge Ambrósio de Escócia. O segundo astrônomo ficou sem saber o que fazer. De olhar bastante alterado, o astrônomo na sabia se voltava ou se gritava. Com a mão na boca, plenamente atabalhoado, de súbito o astrônomo a pleno pulmão, gritou:
Monge:
--- Mestre! Mestres! Eles estão aqui! – divagou ao informar ao Monge Ambrósio.
O monge, irritado por demais, largou o fone e veio ver o que estava acontecendo de verdade. Não foi por acaso, que ele, de súbito quase desmaia. Os gigantes eram os tais. Eles estavam do lado de fora do Observatório à espera de qualquer decisão a ser tomada de imediato pelo Monge. E o Mestre Ambrósio ficou aterrado de temor. Não sabia se voltava ou se ficava onde estava. Depois de passar por alguns segundos, Ambrósio de Escócia parecia ressuscitar de uma nervosa tumba. E de imediato voltou ao telefone balbuciando qualquer coisa como se não tivesse visto o que viu. E foi assim que Ambrósio falou com temor:
Ambrósio:
--- Para ir agora? Um momento! Já estou de saída! Aguarde! – disse sobressaltado o Monge.
Ambrósio puxou o noviço pelo braço e se meteu na nave espacial sem pedir licença a ninguém e nem informar que estava sendo convocado por alguém. A nave partiu em debandada e os dois minguados senhores pareciam ratos a frente dos misteriosos senhores do espaço. O Monge não sabia dizer se tinha temor ou se estava com vontade de urinar. Tudo isso era um caso à parte. Sem saber aonde seguir, Ambrósio se sustentou em nada e deixou a nave seguir ao leu. As horas diurnas jamais terminariam para o Monge.

"DEUS" - 21 -

- EXPLOSÃO -
- 21 -
EXPLOSÃO
O Observatório da Serra, no Monastério de São Simplício, estava a postos para a detonação de foguetes interplanetários desenvolvidos pela engenharia da NASA – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço – pertencente ao Governo dos Estados Unidos da América. Já estava a apenas dois meses do aparecimento do Planeta Nibiru, o Planeta Cruz ou Posto de Transição, um cruzador de três mil e seiscentos anos entre o Planeta Terra e o ponto mínimo do seu ponto de volta. A lenda Nibiru não era uma lenda. O planeta existia de verdade. Quando esteve em volta da Terra, há bastante tempo, vieram para o seu local os Anunnakis, homens gigantes para desenvolver as suas tenazes atividades. Foram os Anunnakis que ampliaram na Terra a raça humana, vez ter em mente não haver semelhança com os homens do seu planeta. Isso se deu há 500 mil anos. Desde essa época, os Sumérios fizeram outras visitas aos seus ancestrais para colher as impressões do obtido com o passar do tempo. Na Terra deixaram os escritos em forma de cuneiformes para se conhecer quem eles eram então.
Os Sumérios descreviam o sistema solar como um conjunto de 12 corpos celestes significativos. Estes astros são todos chamados de planetas, muito embora se incluísse o Sol e a Lua, na Terra. Desta forma o povo da antiguidade possuía conhecimento inexplicável da astronomia. Conhecimento científico da existência de planetas os quais vieram a ser descobertos apenas nos séculos XIX e XX. E o planeta Nibiru se soube de sua existência a recentes anos. Com isso, se denominou o Planeta X para se admitir a certeza de sua real existência. O mesmo planeta Nibiru, o novo astro até então desconhecido. Os Sumérios já estavam acostumados a visitar a Terra a todo esse tempo. Foram os Sumérios a influenciar decisivamente a cultura humana na Terra. Os viajantes de Nibiru, chamados de Anunnakis e foram considerados “deuses” pelos terráqueos. Na verdade eram chamados: “os que vieram do espaço”.  A herança desses remotos e desconhecidos seres aparece na avançada tecnologia suméria e de outros povos ao redor do mundo nos atuas dias de nosso tempo. O sistema matemático e o calendário permanecem atuais.
O planeta Nibiru faz uma órbita elíptica extremamente alongada o qual permite a sua inobservância pelos sistemas de observação da Terra. Durante milênios, o globo se mantém longe do Sol e da vista dos terráqueos, indo muito além da orbita de Plutão. Os habitantes desse planeta possuem uma tecnologia tão avançada de poderem controlar a órbita do próprio planeta, transformando-o em uma imensa nave. Para os técnicos modernos da Terra a presença do Nibiru é de um perigo iminente. Tal planeta é um grande e desconhecido objeto existente no Sistema Solar. Os sumérios o identificavam como sendo o planeta de tamanho várias vezes maiores do que a Terra.  Com isso, a ciência desenvolvida na Terra já possui artefatos bem mais sofisticados para se obter uma ação devastadora dos invasores celestes. E em tais consequências se estruturou uma base de foguetes em várias partes da Terra a detonar de forma insistente e programada contra a invasão dos homens de céu. Rússia, Inglaterra, França, Estados Unidos, China e Israel se uniram numa verdadeira hecatombe nuclear. A explosão monumental do século.  
Em todas as partes do planeta Terra estavam a postos com as poderosas lentes dos seus Observatórios os cientistas e sumidades acadêmicas de várias partes do mundo a espera da detonação dos artefatos nucleares programadas para o dia “X” e de uma única vez. Era um turbilhão de bombas atômicas a saltar em ogivas nucleares direto para o chamado Planeta Nibiru, o Planeta Cruz. Podia-se observar como se estivesse a olho nu o sistema viajante do planeta. A NASA programou a ação de forma minuciosa para se observar com detalhes todas as impressões possíveis do Planeta Cruz. Os observatórios espaciais em combinação com os demais satélites artificiais jogavam imagem para a Terra de vasta gama do Planeta Cruz a todo instante. Podia-se observar com exatidão desde a China até a Inglaterra. E da distante Rússia aos Estados Unidos passando por todos os observatórios interligados a um só tempo, inclusive o Observatório da Serra em comum acordo com o Vaticano onde Sacerdotes e Monges torciam os dedos para tudo dar certo, com certeza. A imprensa fora então notificada sobre o astronômico ensaio atômico. As emissoras de rádios e televisões do Mundo estavam atentas em suas bases e redações a um só modo para o atribulado acontecimento. Mesmo os navios transatlânticos e os bascos de pesca tinham suas antenas ligadas para ver e ouvir como se processava o angustiante fenômeno. As pessoas, na rua ou suas casas ou apartamentos de luxo, em tabernas ou bares, também ficaram atribuladas ouvindo o radio ou vendo pela televisão aquele fenômeno inimaginável. As horas e minutos passavam com vagar. As imagens ao vivo mostravam o tremendo planeta a se aproximar da Terra em uma viagem lenta. O temor sacudia a todos. Igrejas cristãs, Judaicas e mesmo templos evangélicos, Mesquitas dos países islâmicos ou religiões dármicas da Índia e de outras nações próximas eram tomadas por beatos peregrinos a orar a um único tempo pela paz no Mundo temendo o que fosse de maldade.  No entanto o tempo avançava de forma inexorável sem mostrar a tormenta da explosão. Depois de seguidos dias com a terrível espera angustiante, começou a sair para o espaço do Planeta Nibiru uma frota de objetos não identificados de tamanho descomunal para os visores da Terra. O tamanho de cada um deles era dez vezes o tamanho da Terra. Os satélites artificiais vigilantes da Terra podiam observar a saída dos que por acaso chamava-se Ufos – Objeto não Identificado -. As astronaves utilizavam o Sol como tempo-espaço para se transportar de um universo paralelo para possivelmente a Terra. Era a hora chegada do disparo sincronizado das ogivas nucleares.
NASA:
--- Atenção! Preparar! Disparar! Fogo! – esse era o toque de espera.
Das nações codificadas no circuito partiram dezoito foguetes levando suas ogivas nucleares em direção ao planeta Nibiru. Caso desse certo, outra carga de foguetes seria também acionada. Nesse ponto a espera era de suar frio. As câmeras televisivas mostravam o avanço dos foguetes da Terra em direção aos pontos cruciais do planeta algoz. Tudo enfim saíra rigorosamente perfeito. O carrasco tempo era o momento crucial do combate. O tamanho do agressor era então estarrecedor: dez para um.  A estação espacial NASA continuava a filmagem das ogivas nucleares a seguir rigorosos caminhos em direção ao terrível planeta. As imagens observadas eram bastante impressionantes com reflexo de luz na escuridão do espaço bem abaixo da curvatura da Terra. Uma flama de sombras era vista na transmissão da Estação da NASA. Era sem dúvida, uma grande tecnologia a dos Ufos próxima da atmosfera da Terra. Não raro, o terrível planeta se tornava invisível aos olhos dos cientistas. Às vezes era visível em todo o mundo. A estação espacial continuava no encalço das ogivas nucleares e a informação era por demais positivas. A hora do toque no planeta Cruz era notadamente de 24 horas podendo ser um pouco mais ou para menos. No Observatório da Serra o momento era inquietante. Além do Monge Ambrósio da Escócia  outros astrônomos estavam presentes. Em momento algum ele chegara a conversar. O noviço Euclides de Astúrias trazia a refeição para os demais e após se retirava para uma segunda sala do Observatório onde ficava sentado e calado. No ambiente tudo era de silêncio. Apenas os monitores trabalhavam sem cessar a mostrar as cenas das bólides da Terra em direção ao gigantesco planeta Cruz, o Nibiru. A espera irritante não cessava um único segundo. Quando chegou o tempo derradeiro, uma nuvem incrível se despregou do Planeta Cruz vindo direto para entrar em choque com as bólides da Terra. Era uma nuvem gigantesca rumando para o espaço sem fim. Era o embate total. Da nuvem estranha saíram corpos estranhos e entraram em combate com as ogivas nucleares. Com o impacto terrível, cada ogiva se diluía e nada sobrava para testemunhar. Era uma carga de antimatéria a aniquilar as partes invasoras não sobrando sequer um próton de testemunha. Tudo se esgotara enfim. E nada sobrou para contar história do terrível bombardeio atômico. A NASA ordenou o segundo envio de cargas nucleares na esperança de conseguir acertar pelo menos um ponto do Planeta Cruz. Porém, no instante seguinte deu-se a surpresa. Ufos gigantes invadiram a Terra e procuraram aterrar em um local não especificado, pois, por estranho que parecesse às câmeras do satélite da NASA não tinham condições de enxergar os estranhos discos voadores.
Durante séculos, os deuses das estrelas ou os Anunnakis tinham começado uma construção faraônica na Terra, em local secreto por eles apenas sabido para abrigar os Sumérios, pois o planeta de onde vieram estava cada vez mais saturado pela a ausência do calor. Os Sumérios formaram a primeira civilização no Planeta Terra, há 500 mil anos. Essas civilizações foram formadas por povos que construíram e viveram em cidades, modificando o ambiente e criando pontes entre o próprio homem e a natureza. As primeiras cidades surgiram no Oriente e a primeira delas foi Uruk na região da Mesopotâmia. Hoje essa cidade é Warka e fica no Iraque. Portanto essa foi à primeira civilização conhecida de Suméria. A cidade de Uruk era a maior de todas as demais. Mesmo assim, todas as outras eram bem desenvolvidas. As cidades eram muradas e possuíam ruas, casas, prédios públicos, templos e palácios. Isso mostra o homem causando modificações no entorno natural. E desde aquele tempo, os Sumérios fluíram em divisões e continuaram a dominar a parte da terra onde viviam. Após estarem solidificados na Terra, os sumérios partiram para outras regiões, como Egito, Mali, na África, a Terra dos Gigantes chamada de Monte Pascoal, Peru, México, Estados Unidos, Guatemala, El Salvador e Honduras. Nos dias atuais, o povo sumério tem procurado sobreviver em aldeias e casas de menor porte. Houve evolução sistemática por os seus esforços, porém os sumérios viveram em um clima de desassossego. Desde aquela época quando entregaram a um dos Faraós do Egito o Livro dos feitos na Terra onde fincaram, os Sumérios vagaram por lugares estranhos e mortais, como na África, cujo significado é uma “caverna sem frio”. Sempre a procura de ouro, um minério cujo valor é inestimável, os sumérios viveram com todas as dificuldades possíveis no tempo em que estiveram em território africano. Muitos deles migraram para o Ocidente, quando enfim assentaram a população peruana, mexicano, guatemalteco e, por vezes indo-americanas onde se aglomeraram antes da descoberta do país por Cristóvão Colombo.
A Bíblia – Livro – é um documento dos sumérios. Em sua primeira fase, desde o primeiro capítulo até o quinto Livro, foram feitios do povo sumério quando chegou a Terra há 500 mil anos. Eles diziam serem os do lugar dos senhores civilizados ou o povo de cabeça negra. Desde então a Suméria se desarticulou e seu povo teve de migrar. Nessa fase atual, quanto os países decidiram conflagrar guerra ao seu Planeta, os Sumérios mostraram a sua marca e resolveram se firmar onde manda o mar. Era tudo que eles afirmavam: Cidade que Manda o Mar. Os discos voadores vieram na hora marcada para reverter o seu povo na reconstrução das cidades. Os chamados Ufos desceram em  grande quantidade cobertos por armamentos antimatérias e com aguerrida força mortal. Como sempre foram os sumérios, na guerra e na paz eles eram os homens maiores e perfeitos. Já haviam deixado suas marcas nas antigas gerações e dessa vez não tinha maiores atropelos. Homens e mulheres de cores brancas, cabelos longos e negros (mulheres). Homens quase gigantes com cabelos negros. Estatura todos altos. E também aguerridos na luta. Eles chegaram para ficar em definitivo. Os Governos dos Estados teriam de aceitar as suas próprias condições. Do contrario teriam de morrer por bem ou por mal.  E foi assim o sucedido.
Com suas armas antimatérias os sumérios afrontaram o poder de fogo do perigoso inimigo. Em sua base escondida no fundo do imenso mar eles formaram de imediato a tropa de desarme dos Governos envolvidos nos ataques frontais ao seu Planeta Nibiru. E como gigantes que eram os Sumérios procuraram esses tais Governantes para destruí-los de vez dos seus tronos. Os “deuses” eram eles, pois não havia deus nenhum em qualquer parte do Universo. Fortemente armados os sumérios, de imediato, procuraram os Governantes dos Países e entraram em guerra total com quem tivesse audácia de suportar a mortandade aniquilante.
Sumérios:
--- Senhores Governantes. Nós somos os Sumérios. Povo que de há séculos salvou o seu território. Queremos o diálogo. Do contrario haverá guerra! – disseram os sumérios
Assim começou a guerra.

domingo, 28 de julho de 2013

"DEUS" - 20 -

- TERRA SANTA -
- 20 -
JESUS
Ela é a figura mais misteriosa e incompreendida do Novo Testamento. Para uns, ela é a mensageira. Apóstola dos apóstolos. Maria veio da cidade de Magdala, à margem do Mar da Galileia. Textos sagrados enterrados séculos atrás podem revelar sua verdadeira ligação com Jesus. Nos evangelhos da Bíblia era ela uma das principais discípulas. Para o povo do tempo de Jesus, ele era o Rabí, bem chamado Rabí da Galileia. Rabí quer dizer o mesmo que Mestre ou Professor. É a autoridade maior em uma Sinagoga. No seu tempo e no tempo passado, Maria Madalena sempre despertou a ira dos judeus e católicos. A hostilidade era maior por ter Maria Madalena uma maior aproximação com Jesus ao ponde de se confirmar seu casamento e de sempre se chamar por “mulher” e não outro termo menor. Testemunhas daquele tempo diziam ter Madalena se casado, mas o marido – rico comprador e vendedor de peixes – morrera em combates contra os soldados romanos. Então, Madalena gerou um remorso inquietante por perder seu marido. Após receber orientação de Jesus sobre seus pesares, a mulher se acercou do Mestre e apontou o Senhor como o verdadeiro Rabí – ou Rabino -. Se Jesus não tivesse sido um Rabino, como lhe chamava o povo da Galiléia, ele jamais teria assumido ao Trono de sua Sinagoga. E tantas vezes o fez de modo ter todos os povos mesmo distantes saído em busca dos seus ensinamentos. E o Mestre estava a falar em uma Sinagoga das mais importantes da sua nação. No seu tempo havia o Segundo Templo a ficar em Jerusalém. O povo de Deus caminhava por diversos quilômetros em busca das teorias do Messias. Isso representava ser Jesus “o Consagrado” vindo da descendência de David, o Rei, para reconstruir a nação de Israel e restaurar o seu reino trazendo desta forma a paz no mundo daquela época.
No Antigo Testamento, a palavra especifica Messias e aparece no profeta Daniel quando o homem diz que o Messias surgirá e morrerá 62 semanas após pregar por – o Evangelho aos povos – a reedificação da cidade de Jerusalém. O “libertador” também é citado no Novo Testamento como sendo o Sumo Sacerdote capaz de fazer “maravilhas” e demonstrar a seu povo a sua autoridade. No Judaísmo e no Cristianismo a palavra Messias tem um único significado: pessoa a quem que Deus comunica algo de seu poder.  Como sempre dizia Jesus ter sua origem em David. Esse homem – Davi - reinou por “sete” – (a palavra sete pode ter sido bem mais) – anos, indo depois para Jerusalém onde governou por trinta e três anos reconstruindo toda a Israel. O reinado de Davi foi muito próspero e o sucedeu no trono após a sua morte o seu filho o Rei Salomão. O reinado de Salomão, como o do seu pai, foi muito próspero nas:  Finanças, Construções, Ciências e Artes, Literatura, Agricultura, bem estar geral da população e o Império de Israel era então unificado. Foi durante o reinado de Salomão quando se construiu o magnífico Templo no qual foi guardada a Arca da Aliança. No seu império Salomão fez construir duas magníficas colunas de bronze – Boaz e Jaquim – ricamente decoradas e descritas no Terceiro Livro dos Reis. O império de Israel terminou com a morte do Rei Salomão. Nessa época as tribos do norte reunidas em Siquiém firmaram-se pela redução de impostos considerada muito pesada. Foi o fim da Casa de Davi. Essa foi uma ruptura permanente, no que enfraqueceu o povo judeu. Em consequência o reinado de Israel foi destruído com a guerra fomentada por os assírios. A Assíria foi um reino acádio em torno da região do alto Rio Tigre, no norte da Mesopotâmia. O nome vem da antiga cidade de Assur, hoje Iraque.
No ano 37 antes de Cristo, Herodes Idumeu ocupou o trono de Israel com a colaboração dos romanos senhores absolutos daquelas terras. Nesse período, houve uma enorme ascendência dos Fariseus na Judéia e em toda Israel. Fariseu é um nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II antes de Cristo. Os fariseus (separados) eram opositores dos saduceus. Eles criaram a instituição chamada Sinagoga tendo sido os precursores do judaísmo rabínico ainda hoje dominante. Sinagoga é o local de culto da religião judaica e possui como o seu objeto central a Arca do Torá.  Todo esse ambiente dominava o pequeno mundo aonde Jesus veio ao mundo. Nesse conflito de ideias o homem surgiu como um encanto demonstrado sua capacidade de falar ao diminuto universo onde não havia sequer um carro mesmo sendo de boi. Conhecedor profundo das necessidades dos seus irmãos ele bateu a porta de cada um e até mesmo a falar na Sinagoga da Galileia. E foi ali, após conhecer Maria Madalena, ele foi o observador de todos os males do povo. Conhecer os seus múltiplos segredos era capaz de fazer de Maria Madalena uma fiel seguidora após ter sido “curada” dos seus males. Curada era como podia se falar na época onde os “demônios” sobrepujavam o ser humano. “Não há pecado”, disse-lhe certa vez Jesus Cristo a Maria Madalena. Com sua tormenta aplacada, a mulher se tornou amiga fiel de Jesus. E de amiga veio o namoro. E do namoro veio o noivado. Enfim, o casamento os uniu. Todo ser humano possui uma centelha divina. E a partir de então, Madalena iniciou sua partida. Certa vez, Jesus contou a Madalena momentos de sua infância:
Jesus:
--- Nós éramos pobres, apesar da minha tradição migrar do Rei David. Eu recordo de certa vez que meu pai estava em sua casa trabalhando quando chegaram uns quatro ou cinco romanos. Quer dizer: não eram bem romanos. Gente a serviço do rei ou governante Herodes se bem me lembro. Eu tinha seis para sete anos. Esses romanos obrigaram a meu pai a ir com eles e trabalhar na construção de uma cidade. E eu fui com eles também. Eu e um punhado de crianças. Nós trabalhamos a sol a fio diuturnamente. O meu pai já estava cansado por demais, devido principalmente a sua idade. Uma vida rude aquela que nós vivíamos. – falou Jesus com sua voz tremula ao se lembrar do seu pai.
Madalena:
--- Quantos irmãos o Mestre tinha na verdade? – indagou a mulher.
Jesus:
--- Nós éramos sete. Quatro irmãos e três mulheres. Eu fui o primogênito. – falou Jesus a olhar com vagar o horizonte ao longe.
Madalena:
--- Interessante! E quem vós sois? – indaga a mulher.
Jesus:
--- Por acaso vós não sabeis? Eu sou! Um menino é um menino! Um adulto é um adulto! Ambos são eles! Eu costumo dizer aos meus irmãos. A nossa vida é a nossa! Vedes! Há um tempo onde uma nação se aflige por não ter a sua mãe! Uma mulher se aflige por não ter um marido! Então, essa mulher paga por sua viuvez! Isso é a única forma de se ser coberto. A nossa nação é Israel. E se nós somos os seus filhos nós nos amortizaram por não ter um pai! E a nossa mãe é nós mesmo! É isso o que em digo a todos vós. – falou Jesus à sombra do arvoredo a olhar o céu.
Madalena:
--- Não entendo muito bem essa história. – ressaltou a mulher.
Jesus:
--- Vejais vós melhor o sentido da história. Quando uma nação vive sob o julgo de outra nação, então essa nação vive a sua viuvez. Israel vive a sua viuvez! – explicou Jesus.
Ao longe, mulheres colhiam peixes e voltavam as suas moradias com as suas crianças. Os homens vendiam os peixes uns aos outros e recebiam seus dinheiros. Havia reclamações de ambas as partes por serem todos envolvidos na pesca do mar da Galileia onde eles estavam. Ao longe Jesus olhava uma porção de gente junto com sua esposa, Maria de Magdala, a mesma região onde ambos estavam. Jesus procurou sentar em um ponto mais elevado com a sua esposa, sob a sombra de frondosas árvores ao descer o sol. Ele encostava a uma pedra com as suas mãos para trás a cobrir a sua cabeça. A mulher, o olhava atenta deitando-se ao chão e voltada para o Mestre com seus cabelos a esvoaçar. Pássaros canoros volteavam ao redor e seguiam em bandos para os arvoredos distantes. O balir das cabras enchia de graça a Jesus naquele instante. De repente a sua esposa lhe teceu perguntas.
Madalena:
--- É justo para nós pagarmos o dizimo? – indagou a mulher.
Jesus:
--- Vejais bem. O dizimo é uma norma religiosa. Dizimo é uma expressão de justiça e de solidariedade. O pagamento é uma prática antiga, como diz o Testamento. Em Números, já havia os levitas a receberem essa parte da riqueza usufruída por aquele eu pagava. A tribo de Levi pagava a oferta dizimista para a reconstrução de suas cidades. Eram o pagamento doado as pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas com os quais deviam fazer uma refeição diária. É importante notar ser o dízimo pagado a cada três anos. E não é destinado aos Sacerdotes. Dizimo é a intenção de sanar as desigualdades sociais. Os Sacerdotes sobrevivem de outras formas e não com o pagamento do dízimo. A Lei obriga a cada três anos a se levar o pagamento do dizimo e entrega-lo no Templo ou diretamente às pessoas paupérrimas. Dizimo é a justiça, a misericórdia, a caridade. – explicou o Mestre a Maria de Magdala.
Madalena:
--- Mestre! Vós podeis contar a importância do número 666? – indagou a mulher
Jesus:
--- Vejais bem! Esse número é o peso do ouro que se trazia a Salomão, o Rei. A cada ano se trazia ao Rei 666 talentos de ouro. Isso é o que está anotado nas Escrituras. A riqueza sempre corrompeu a pessoa humana. E toda a riqueza do Rei Salomão era simbolizada pelo número 666 talentos de ouro, ou seja, 24 toneladas de ouro vindo de todas as partes do seu reino. Isso corrompeu a conduta de Salomão e o levou a idolatria. Salomão traiu o Senhor e se entregou a idolatria. O Senhor é a pátria de Israel. Salomão traiu a sua Pátria. Isso é que é o Senhor. – testemunhou o Rabi.
- - - O Número 666 se traduzia tempos depois por Nero, o Imperador de Roma. Ele foi o responsável pela perseguição contra os cristãos. O fato levou à morte os apóstolos Pedro e Paulo. A relação do numero se deriva da tradução dos textos gregos e em hebraico. As grafias usavam letras. Cada letra correspondia a um número. A questão de Nero era a forte inimizade aos cristãos. “A Besta de opunha ao Reino de Deus”. Isso é: “Nero se opunha a Israel”. A Bíblia é cheia de normas para explicar algo mais simples. A questão da “viúva” se prende muito a qualquer nação. O Governo que se opuser a uma determinada norma conceitual, o povo vive emudecido. Tal fato ocorreu com a França na época da Inquisição, bem como com a Espanha, Portugal e Brasil, notadamente. Há casos de gentes como nome de  “reis”, “leão”, “oliveira”, “medeiros”, “camboim”  “solidão” e tantos outros. - - -
A questão de Jachin e Boaz as duas colunas foram erguidas no Templo de Salomão. Mas a construção do templo de Ain Dara não se pode atribuir a Salomão. Ele se valeu das tradições culturais de sua região. O Templo de Salomão não é uma criação bizarra de algum escritor, mas um Templo que se enquadra muito bem a uma tipologia existente com ornamentação e até mesmo com um nível de riqueza que seria bastante condizente com um antigo reino característico do Oriente próximo desse período.

"DEUS" - 19 -

- OSÍRIS -
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DINASTIA
Podia ser tudo uma pura lenda. Porém, nesse instante, aparece um nome de um Rei da França. Isso deixou sobremaneira preocupado o noviço Euclides de Astúrias. O livro que o jovem retirara da Biblioteca do Mosteiro trazia novos tópicos sobre Madalena e o Priorado de Sião, uma organização secreta ligada à Igreja de Roma. Os Cavaleiros Templários eram criados como um braço administrativo executivo do próprio Priorado. Estava esse documento no Dossiê Secreto. E, em consequência dizia o documento decifrado por historiadores:
--- A revelação mais explosiva e documentada desses artigos franceses é, à primeira vista, uma árvore genealógica simples e comum que atravessa séculos. Páginas e páginas de genealogias estabelecendo a dinastias ou a continuação da dinastia merovíngia. Nessa genealogia a dinastia de Reis franceses que incluía o assassinato de Dagoberto II. Outros documentos secretos fascinantes também foram descobertos: um manuscrito listando os grandes Mestres da sombria Ordem de Sião. São revelados em primeiro plano os nobres do Priorado desse documentário: Victor Hugo, John Cocteau, Leonardo da Vinci, Isaac Newton. Alguns desses nomes são tão ilustres que a lista parece uma espécie de pedigree pomposo criada por um grupo de excêntricos brincando de sociedades secretas. Mas também é muito fácil fazer suposições e não manter a mente aberta. Essa ordem de líderes da ordem clandestina com alguns dos homens mais famosos da história vai do século XII ao século XX. A razão de sua existência: proteção, preservação, restauração da linhagem merovíngia revelada nas genealogias secretas. É uma missão enigmática. O que pode ter de tão especial no sangue da linhagem merovíngia? Foi a tentativa de responder a isso que levou além de sua história. É feita uma ligação crucial entre o Santo Graal tido durante séculos como o sangue usado por Jesus na Última Ceia e a árvore da família merovíngia que o Priorado de Sião dedicou-se tanto a proteger. E chega-se a conclusão de que o Santo Graal não é um cálice e sim a linhagem merovíngia. Uma linhagem descendente do próprio Jesus. Portanto Jesus devia ser casado e ter uma esposa. Só há uma candidata para esse papel. E é Maria Madalena.
Maria Madalena, uma das figuras mais misteriosas e sedutoras do Novo Testamento. Acredita-se que ela tenha nascido em uma pequena vila de pescadores em Magdala, na margem oeste do Mar da Galileia. Na tradição da Igreja ela é sempre descrita de cabelos ruivos, longos e foi considerada durante séculos uma mulher descasada; uma prostituta. Até que Jesus expulsa seus “demônios” e ela se torna uma de suas seguidoras. Mais incrível era o fato de que Jesus era pai de uma criança com Maria Madalena. Havia evidencias de que Jesus e Maria Madalena eram íntimos. No Evangelho de Filipe a mulher Maria Madalena é descrita como a apóstola mais proeminente e particularmente próxima de Jesus. Ela é encontrada na lenda popular sobre Maria Madalena contada no sul da França.
Maria Madalena viaja com seu irmão, Lázaro, e vários amigos próximos da família fugindo das perseguições em Israel e partem num barco sem remos a chegar às margens da França em 42 depois de Cristo e trazem com eles o Santo Graal. O que Maria trouxe foi sua filha, uma criança chamada Sara e, talvez, outra criança no ventre. Portanto o Santo Graal era na verdade a linhagem sanguínea que é a mãe ou a criança. Madalena perpetuou sua linhagem por 400 anos e muitos fiéis acreditam que Madalena está enterrada numa tumba em outra cidade francesa próxima a Rennes le Chateau. Esse é o grande segredo da Idade Média. Para os caçadores modernos do Santo Graal, o tesouro do Padre François Bérenger Saunière pode ser muito bem ser sua descoberta dessa genealogia. Por volta do final do século V há evidencia de que a família judaica, supostamente de Madalena, se casou com a realeza dos francos para produzir a dinastia merovíngia. Como consequência os novos merovíngios são os descendentes de Jesus Cristo. Depois de estabelecer a possibilidade de que Jesus tenha herdeiros os estudiosos estão ansiosos para descobrir quem são esses herdeiros, haja vista ter uma descendência linear de Jesus não é de poucos descendentes. Mais de milhares deles. Encontra-se evidencia sugerindo de que a linhagem proveniente de Jesus e Maria Madalena deve mesmo ter sobrevivido. Criados pelos pergaminhos secretos decifrados e a genealogia extensamente detalhada encontrada na Biblioteca Nacional Francesa, os historiadores sugerem uma farsa de séculos. A idéia de que Jesus tinha herdeiros, não só ameaça a fé de milhões de cristãos, como também uma das organizações mais poderosas na história do mundo: o Vaticano.
A idéia de uma sociedade secreta à frente de um segredo durou dois mil anos que se opõe de uma forma heroica, romântica à tirania da Igreja de Roma. É por isso que o Priorado de Sião tem sido tão secreto através dos séculos. É por isso também que se o padre Bérenger Saunière realmente descobriu essa prova da linhagem sagrada, tal conhecimento deve ter sido valioso. No ano de 1970 se descobriu a existência no Priorado no meio do século XX. Arquivado nos anos 50 os documentos relatam a formação e organização do Priorado de Sião cujo propósito é: fundar uma ordem católica que recria na forma moderna, mas a se preservar a sua característica tradicional como a antiga Ordem de Cavaleiros. A carta alega que o Priorado tem mais de oito mil membros. O papel produz uma pista crucial. Uma publicação de vida curta editada por Pierre Plantard de Saint Claire. Esse homem é o personagem chave do mistério. Os historiadores descobriram que em 1956  o senhor  Plantard registrou uma organização em uma cidade da França a qual deu o nome de Priorado de Sião. E os historiadores já viram o nome Plantard na genealogia descoberta na Biblioteca Nacional. Plantard de Saint Claire é uma das famílias mais antigas da genealogia da descendência merovíngia.
Quando o senhor Plantard foi localizado pelos historiadores o seu modo polido deu certo impulso a história de Jesus. Muito conhecedor não só da história francesa, do esoterismo, da árvore genealógica, da história da pintura, ele era extremamente erudito e introspectivo. Após meses de negociação Plantard concorda em falar. Finalmente os historiadores estão com um homem vivo do Priorado de Sião. Ao ser indagado sobre o tesouro de Rennes Le Chateau se será possível encontrá-lo algum dia, ele responde; “Digamos que existe um segredo em Rennes Le Chateau e que é possível que haja algo mais em torno de Rennes Le Chateau”. E o historiador volta a indagar: “Pode nos dizer se o Priorado de Sião anda existe?”. Plantard respondeu: “Neste momento Sião ainda existe”. E o historiador volta a indagar: “Ao longo dos séculos, o senhor tem apoiado o Priorado de Sião?”. Plantard responde: “ “Apoiamos o Sião e Sião tem nos apoiado”. Pergunta: “Nós? De quem o senhor fala?” – Resposta: “Eu estou falando  da linhagem merovíngia”.
Pierre Plantard não dirá mais nada sobre o tesouro de Rennes Le Chateau. É próprio lembrar que o próprio Plantard nunca mencionou Jesus. Ele nunca negou ser descendente de Jesus. Tudo que ele afirmou foi sua descendência dos merovíngios.
Através das leituras de grossos e volumosos tomos, o noviço de Astúrias tomava conhecimento de algo tão sublime onde alguém pisara seus pés. Maria Madalena fora casada antes de conhecer Jesus. Seu marido, homem opulento, morrera num confronto com o Exército de Roma. Viúva de pouca idade, Madalena passou a vagar em seus pensamentos de como viveria solitária. De tanta amargura, Maria Madalena foi convidada por sua irmã a conhecer Jesus, homem sério e capaz de salvar-lhe de tantos angustiantes sofrimentos. Esse “demônio” seria expulso da cabeça de Madalena de vez por todas. E foi assim o acontecido. Sete é o número sagrado pela comunidade judaica. Ao se referir em “sete” a pessoa está apenas falando em desacertos e nada mais.  Foi assim ter Jesus retirado os “sete” “demônios” de Madalena, ou seja, eliminado aos pesares da sofrida infante mulher. Quando Jesus chegou até Madalena, a mulher sorriu de leve e fraquejou por não conhecer muito bem o Rabi. Foi então ter Jesus dito a mulher ser ele filho da descendência de David e estava naquele lugar para dialogar com todos os humanos e os não filhos de David. Jesus jamais confirmou ser um ente sobrenatural e nem conhecer as outras doutrinas. Ele queria pregar a uma só doutrina: a de todos os judeus. Foram diversos dias onde Jesus e Maria Madalena vagou pelas ruas da cidade de Magdala e sempre a esteve a sós. A cidade era mais uma pequena aldeia conhecida também como Magdala dos Peixes por ser um local de pescaria o que propiciava uma riqueza do local. Por acerto, Magdala era uma aldeia da Galileia.  E Maria, com a riqueza deixada por seu marido, ficou sendo chamada por Maria de Magdala ou Maria Madalena. De um povo judeu muito afeiçoado ao judaísmo por ser a Galileia uma região judaica Israel ainda guarda nos dias atuais  uma antiga sinagoga com características únicas numa pequena aldeia  nas Margens do Mar da Galileia que era, com certeza, frequentada por Jesus e seus discípulos. A  sinagoga foi encontrada em Migdal aldeia conhecida também por Magdala. Esse era a terra natal de Maria de Magdala ou Maria Madalena, a mulher que curou das enfermidades espirituais com suas palavras de bem querer. Nos dias de Jesus, Magdala era uma florescente aldeia piscatória e daquele centro saíram muitos dos seus discípulos, inclusive Maria Madalena, a mais conhecida de todos. Os registros indicam que Jesus passou bastante tempo nessa aldeia.
Com certeza, a Sinagoga estava em atividade na época do Segundo Templo em Jerusalém por sua localização fazendo desta a sinagoga  uma das mais próximas ao Primeiro lugar de culto estabelecidos pelos judeus messiânicos. E nessa sinagoga Jesus teria ensinado as principais linhas do seu pensamento. Das ornamentações de pedra encontrada destaca-se o candelabro de sete braços, considerado o mais antigo esculpido em pedra. Tal magnífica pedra servia como altar a configurar o Templo de Jerusalém como nenhuma outra escultura da época. Bancos em pedra ao longo da parede indicam ser a Sinagoga da Galileia. Tal Sinagoga era severamente igual onde Jesus celebrou a tradicional Ceia Larga onde a mesa de pedra servia de lugar para administrar a celebração.   
De Escócia:
--- Fantástico! Soberbo! Inacreditável! – vibrou o rapaz ao terminar de ler o grosso volume.
O nome de Magdala provém do aramaico. É uma antiga cidade de Israel. A palavra tem um significado de Firmeza e Afirmação. A sua capacidade emocional é a de penetrar na alma dos seres humanos. E por correlação, Madalena vem a ser mulher bastante ligada à família. Sempre consciente procura a ser cuidadosa por demais.

"DEUS" - 18 -

- PECADO -
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PECADO
Um tanto assombrado com os dizeres a respeito de Maria Madalena, com ela não sendo a mulher santificada pela Igreja, o noviço se tornou temeroso em buscar maiores informações. A todo custo o noviço Euclides de Astúrias procurava renegar a imagem de Maria Madalena como sendo uma sacerdotisa de Isis, vivida há muito tempo passado. Osiris se dizia deus. E o seu irmão Seth o matou. A mulher, Isis, juntou os pedaços do esposo e fez viver novamente. Essa seria a lenda. De modo ter o noviço sentido ser Madalena uma sacerdotisa de anos passados e então não tendo existido. Já bastante tristonho ele buscou em outros livros algo que pudesse reverter à situação. E foi assim ele ter encontrado um antigo tomo talvez rebuscando os pergaminhos do Egito e a retratar a Maria de Magdala dita como Madalena. Entre imagens rebuscadas o tomo refletia no tema. E assim ele foi lendo com vagar a história da mulher de Magdala. A ligação errônea das passagens evangélicas que falam de Madalena levou à identificá-la como pecadora que ungiu os pés de Jesus. E esse erro virou verdade de fé. O inconsciente coletivo guardou na memória a figura de Maria Madalena como mito de pecadora redimida. Fato considerado normal nas sociedades patriarcais antigas. A mulher era identificada com o sexo e ocasião de pecado por excelência.
Daí não ser nenhuma novidade a pecadora de Lucas ser prostituta e a prostituta ser Maria Madalena. Não por coincidência, Lucas cita nominalmente Maria Madalena e diz que dela “haviam saído sete demônios”. Ter demônios é o mesmo que ser acometido de uma doença grave, segundo o pensamento judaico. No cristianismo, o demônio foi associado ao pecado. No caso da mulher, o pecado era sempre o sexual. Nesse sentido, a confusão parece lógica. Mas não o é, caso se leve em consideração o valor da liderança exercida por Maria Madalena entre os primeiros cristãos, bem como a predileção de Jesus por ela. Entre os discípulos judeus considerar Maria Madalena como prostituta significava também subestimar o valor da mulher enquanto liderança.
Entre os primeiros cristãos havia disputa pela liderança. Havia o grupo de Pedro, o de Paulo, o de Tiago, e também o de Maria Madalena. O evangelho de Maria Madalena diz que ela recebe os ensinamentos do Mestre e os transmite, causando irritação de Pedro. Há também um tratado gnóstico chamado Pistis Sophia que mostra o quanto a liderança de Maria incomodava os discípulos. Madalena por certa vez falou a Jesus ter medo de Pedro: “Ele costuma a ameaçar-me e odeia o nosso sexo.” A opinião de Pedro em relação a Maria Madalena revela o quanto lhe incomodava o protagonismo de Maria Madalena, mulher, discípula e apóstola de Cristo. O evangelho de Filipe traz informações não muito conhecidas. Ele diz: “A companheira de Cristo é Maria Madalena. O Senhor amava Maria mais do que todos os discípulos e a beijava frequentemente da boca. Os discípulos viram-no amando Maria e lhe disseram: Por que amas mais que a todos nós?” Jesus respondeu dizendo: ‘Como é possível  que eu não vos ame tanto quanto a ela?’. E noutra parte diz: “Eram três que acompanhavam o Senhor: sua mãe Maria, a irmã dela, e Madalena, que é chamada sua companheira”. Com efeito, era Maria, sua irmã, sua mãe e a sua esposa (Madalena).
O fato do beijo de Jesus em Madalena era fato aparentemente normal naquela época e no local onde se deu o ósculo. Faz parte da cultura da época. O beijo em hebraico significa comunicar o espírito. No entanto, aquele beijo talvez tenha sido uma forma de sacramento do amor. Amor carnal. A questão vista por outro ânulo mostra ser Madalena ensinada por Jesus e nesse termo o beijo já estaria em gozo. Eles eram espíritos unidos pelo amor. Chamar Madalena por amada representa a mulher no seu estágio de vida adulta. Jesus revelou profundo amor pelo outro ser. União sem divisão. Por isso, Madalena apenas poderia ser a esposa de Jesus Cristo. E tem ainda a expressão de João a dizer em seu Evangelho ser Madalena “discípula amada”.  Ela, assim, recebe esse título nos apócrifos. A Igreja transformou o Evangelho de Maria Madalena no Evangelho de João pois esse apóstolo nem sequer foi considerado discípulo amado.
O Evangelho de Madalena afirma: “Não há pecado. Somos nós que fazemos existir o pecado quando agimos conforme os hábitos de nossa natureza adúltera”. O ser humano nasce em estado de graça, sem pecado. São os condicionamentos da vida que criam situações de pecado que então passa a existir. Infelizmente a Igreja Católica – e demais Igrejas –no decorrer de sua história, enfocou muito o pecado moral.  A Igreja Católica chegou até a criar listas de pecados, e muita gente viveu (e vive ainda) atrelada a essa idéia, sem conseguir se libertar. A profissão dos pecados fez e faz que tudo seja pecado. Mas  nem tudo é pecado. Maria Madalena fala sem absolutismo. Esse Evangelho foi escrito provavelmente no século II. Foi através de um fragmento copta que ele perdurou. O destaque fica para a estranha parábola que Jesus conta para Maria Madalena. Essa passagem ocorreu após a sua crucificação.
Disse Jesus: “Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência”. E disse mais: “O filho do Homem está dentro de vós. Quem o procurar, o encontrará”.  O quadro de “A ÚLTIMA CEIA”, de Leonardo Da Vinci, um mural inestimável que reconta um momento dos mais famosos da história: Cristo e os apóstolos dividindo uma refeição. Essa obra da Renascença conta um segredo. Ao lado de Jesus tem uma figura sem barba. Há muito se pensava em se tratar do discípulo João. A exposição mostra ao lado Maria Madalena, a esposa de Jesus. A razão para isso ressoar alto e de que Jesus tinha uma esposa e até filhos pode não ser pura fantasia. É plausível que Jesus pudesse ser casado e que pudesse ter filhos. O importante é se considerar a pista da vida secreta de Jesus. A evidência sugeria que ele foi casado ou pelo menos teve relação sexual com Maria Madalena. E dessa união sexual pode ter havido filhos.
De acordo com a tradição da Igreja, Maria Madalena fugiu para o sul da França depois da crucificação. Uma hipótese provocativa. O que se tenta saber é como se chega à conclusão tão radical. Respondendo as perguntas inquietantes referentes ao mistério novo. E o começo é desvendar o mistério de Rennes le Chateau, pequeno povoado no sul da França. É um daqueles mistérios que sempre fascinou as pessoas. Durante gerações tem havido boatos sobre a origem de uma grande fortuna nesse vilarejo. Desde um tesouro antigo enterrado provocando a ação de emissários poderosos da Europa para se guardar o segredo. Era uma tradição misteriosa e não explicada de grande soma em dinheiro não bem explicada. A razão de isso funcionar tão bem é que, sem dúvida, muito dinheiro foi gasto. E a tal soma foi aplicada perto da virada do último século por um pároco, padre Berenger Saunière, sacerdote de uma pequena Igreja dedicada curiosamente a Maria Madalena. A lenda é extraordinária. Quando chegou ao vilarejo, Saunière era um padre muito pobre e sua Igreja está sucumbindo. No verão de 1888 o jovem padre começa um pequeno projeto de reforma da Igreja. Ele derruba uma laje do altar apoiada em duas colunas. Supõe-se que ele encontrou dentro da coluna alguns pergaminhos enrolados como papiros. Em breve, Saunière vai ao encontro de uma mulher moradora em Paris, pois além do papiro ele encontra também um frasco contendo um líquido parecido com sangue. De modo é que passada a viagem e os encontros em segredo sua construção, muito em breve, fica digna de um Rei. Ele reforma a sua Igreja e ergue uma torre para a gigante biblioteca. E constrói um caminho público numa grande vila com jardins formais. Na nova mansão ele vive e se diverte como uma realeza com sua jovem e fiel empregada. Desde então, até a sua morte em 1917, Saunière gasta uma quantia assombrosa de dinheiro. Algo como 47 milhões de Libras.  A pergunta óbvia é: de onde vem o dinheiro? O que ele descobriu dentro do buraco do pilar? O que eram os pergaminhos que o levaram a essa riqueza fabulosa? Ele descobriu um tesouro ou descobriu um segredo?
O que, exatamente Saunière pode ter achado? Existem numerosas lendas de tesouros escondidos na área. Sejam quais forem à origem do seu dinheiro Saunière passa a viver muito bem para um padre pobre gastando milhões enquanto entretém os ricos e famosos. Anos após anos, o Bispo de Saunière exige saber a origem da fortuna repentina. Mas Saunière nunca conta mesmo depois de ser suspenso dos seus deveres de padre. Saunière continua a viver na vila com sua empregada até sua morte em 1917.
A governanta do padre Saunière sabia os seus segredos. A empregada morava sozinha por mais de quarenta anos até sua morte em 1953. Seu nome: Marie Dénarnaud. Morreu aos 85 anos de idade. Embora ela insinue que é um segredo que tornou o padre rico e poderoso, ela jamais revelou levando para a sepultura ao lado de Saunière, no Cemitério da Igreja. Os pergaminhos encontrados pelo padre continham uma mensagem secreta. E assim começa o conto intrigante do que uma mera caça ao tesouro. A história de uma linhagem antiga e ilustre que passa por Reis da França e volta milênios até Maria Madalena e Jesus de Nazareth.
A busca pelo tesouro secreto de Rennes le Chateau e a tentativa de descobrir como um padre pobre com uma paróquia minúscula no sul da França se torna extraordinariamente rico leva à Biblioteca Nacional Francesa, em Paris. Um autor disse ter conseguido decifrar uma das mensagens antigas. A principio o pergaminho decifrado tem certo sentido. Diz o pergaminho: A Dagoberto II  pertence o tesouro e ele já está morto. Dagoberto II  foi um rei francês da dinastia Merovíngia, que foi assassinado em 669 depois de Cristo. Estaria esse Rei relacionado ao tesouro de Rennes le Chateau? Em breve levará a uma reinterpretação radical da história de Jesus e com uma mulher conhecida na história como Maria Madalena. Os pesquisadores franceses a medida que vasculham documentos eles encontram algo suspeito referentes a uma sociedade secreta: a organização chamada Priorado de Sião. O Priorado parece ligado a um mistério de Rennes le Chateau. Referencias a ele surgem através dos séculos. As pistas são obvias. Quem se alinhar aos pergaminhos por certo há de encontrar a palavra Sião  que está ligado a Priorado de Sião.  E tem outras pistas nos documentos secretos, inclusive referencias estabelecendo um elo entre o secreto Priorado de Sião e os Cavaleiros Templários que durantes as Cruzadas protegeram Jerusalém  que são considerados como sendo os Guardiões do Santo Graal.