quinta-feira, 11 de julho de 2013

"DEUS" - 07 -

- JESUS -
- 07 -
SACROS
O sino tocava no pátio interno da Abadia e anunciava o início das aulas para os Noviços devotos beneditinos do Mosteiro de São Simplício após as sete horas da Matina quando terminava a pausa para o café dos Monges. Nesse tempo, os noviços tinham por obrigação fazer o seu isolamento e trancavam-se na Clausura a portas fechadas a cadeado providas por uma corrente de ferro. Um monge subia os degraus a levar no andar superior. Era uma viagem ao mundo abade, o mundo da reclusão. O que leva uma pessoa a abrir mão da vida do lar e de fora desse mundo para passar os seus dias isolado de tudo? O Monge nunca pode está fora do mundo. O Monge carrega o mundo em oração e não há sentido de ele for um homem separado da vida. Na manhã de estudos em seu solitário quarto, o noviço se entrega a devoção dos ensinamentos, sob a luz de vela. Ele, trancado na cela é apenas um noviço. Nesse claustro o noviço nem percebe das horas ou a solidão, pois em cada qual paira a devoção e o louvor do ensino pera Deus, e nada mais. No imenso isolamento do sagrado ser, o noviço contempla os estudos com imenso desconhecer da vida profana.  É evidente um mundo do retraimento. Isolamento, castidade, orações. Uma vida que ele entrega a religião, ao catolicismo, a pregação. O claustro é um mundo de devoção entregue apenas ao monge e ao noviço. É o quatro particular restrito somente ao monge. Esse quarto é chamado de Cela, um lugar muito simples, sem grandes luxos: uma cama de solteiro, uma poltrona e uma mesa de estudos. Esse lugar é de apenas retiro, oração, leitura. Na Cela não há televisão ou rádio. O telefone, hoje, é o único contato com o lado de fora. Mas apesar de tudo, o silêncio, a tranquilidade. Os monges levam uma vida de reclusão entre trabalho, leitura e orações. Na verdade em particular o silencio só é quebrado durante o Canto Gregoriano, prática diária dos monges da Basílica. A vida de um monge começa logo cedo. A vida começa bem antes de o sol nascer e logo os monges se preparam para o seu afazer. Eles vivem como uma família e raramente mudam de mosteiro. Um dos principais hábitos é o da leitura, prática presente durante as refeições onde um monge é escolhido enquanto os demais comem.
Na biblioteca, milhares de livros em diversas línguas e em diversos assuntos. Regras claras. Correção moral e espiritual. Obediência. Palavras que regem a vida dos monges. A vida dos ofícios divinos como é chamada é colocar Jesus Cristo em primeiro lugar. O mundo de clausura é bastante estranho para as pessoas de fora. Enquanto esse tumulto da alma vagava por todos os caminhos do jovem noviço, eles, a insistir em buscar em silencio algo com mais rigor onde se encontraria a história secreta de Jesus. E de um pergaminho muito bem guardado em uma das inúmeras estantes existentes na biblioteca do Mosteiro, o noviço viu cair ao chão. Sem muita preocupação o jovem noviço apanhou o pergaminho para então guarda-lo de onde o manuscrito tinha voado ao léu. E se não fosse uma inscrição quase desbotada pelo tempo, o noviço não ligaria ao fato de Maria Madalena. Com todo o cuidado, De Astúrias colheu do pergaminho uma maior impressão. Estava ali o ritual quase sem nome do segredo. O noviço olhou o nome escrito de Maria de Magdala e então ele começou a buscar os tais informes pesquisados. E com o tempo a permitir o noviço pesquisou a leitura manuscrita aonde uma mulher de nome Maria vinda de Magdala, província afastada de Jerusalém, era na verdade a esposa de Jesus Cristo. De Astúrias escondeu o manuscrito por debaixo de suas vestes e procurou sair da Biblioteca do Convento com a máxima precaução para ter nos seus aposentos a tranquilidade de poder verificar o conteúdo de todo o documento. Já em sua Cela, o rapaz, a luz tênue de uma vela cuidou de verificar tão precioso pergaminho. Após cuidadosamente abrir o velho pergaminho tão consumido pelo tempo o jovem noviço foi com a maior cautela a estudar tudo o que estrava escrito. Nenhum passo estranho perturbou De Astúrias naquele instante onde somente a leitura de um documento milenar era capaz de somente entretê-lo. O documento tratava Madalena como a poderosa líder da igreja cristã. Com seu maior cuidado o rapaz começou a ler com todo o apurado aquilo que estava escrito. Dizia o conteúdo ter sido Maria de Magdala a esposa que mostrou ao pequeno mundo onde vivia o poder feminino do qual ela era capaz. Em trechos seguintes traça Madalena como a verdadeira esposa de Jesus. E alguns meses após a Crucificação de Cristo, ela tivera um filho do Mestre. Retratada como discípula sacerdotisa, líder religiosa, grande intelectual e sempre a retratar com um livro na mão.
A cada parte do pergaminho o rapaz suspirava e procurava ter maior compreensão de toda a história da idade antiga. O vento soprava leve a acolher as folhas das árvores do Mosteiro e a luz do sol já era bem fraca para o tempo passado. Os pássaros procuravam se recolher e as doninhas com seu corpo delgado e alongado, patas curtas e com garras, buscavam antever do alto das árvores as apetitosas comidas para o seu jantar. Um pouco mais de horas alguém puxou a sineta do Mosteiro. Era a hora das falas e cantos do anoitecer.  O Noviço procurou guardar em baixo da cama o pergaminho envelhecido e solitário para revê-lo logo saísse das orações vespertinas. No Mosteiro era tudo marcado e ele sabia não poder faltar a nenhum ato ecumênico. Com certeza, bem guardado, embaixo do colchão o noviço tinha a tranquilidade de ninguém encontrar tal documento.
Enorme objeto esférico sugando energia do Sol. Foi o que constatou o Monge Ambrósio de Escócia em suas observações feitas durante a noite quando ele fazia varredura do Universo com o Telescópio do Observatório da Serra, o Mosteiro de São Simplício. O gigantesco telescópio conseguiu capitar tal objeto perto do Sol. O fenômeno despertou a curiosidade do Monge acreditando poder ser um estranho objeto do tamanho da própria Terra. Tal objeto bem podia ser algo criado artificialmente. O Monge, em suas pesquisas, já observara ter o Sol exibido uma série de erupções quase sempre espetaculares. As erupções constantes têm mostrado proeminências relativamente frias, densas nuvens de plasma que estão suspensos no campo magnético do Sol, às vezes por semanas. Ocasionalmente, eles se tornam instáveis tendo entrado em erupções.
De Escócia.
--- Isso é incrível! – falou o monge alarmado com a estranha aparição.
O objeto escuro era bem maior que o planeta Terra e caminhava vagaroso a sugar a energia solar como um monstro faz com uma caça. Esse dragão do espaço permanece no espaço por mais de 100 horas. O Monge, a espreita, observou todos os passos do infinito dragão com o máximo cuidado tal qual uma fera acuada. O objeto continuava no mesmo lugar a se encontrar com o temível Sol. Se o fenomenal artefato continuasse desse modo a sugar o Sol, a Terra estaria vulnerável a todas as consequências funestas. Seria um apagão total e fascinante. A Terra estaria por vezes inteiramente aniquilada. De imediato uma turbulência solar se aplacou igual a uma fera mortalmente ferida. As chamas solares aumentavam o seu curso a todo instante quando tal enigmático objeto se acercava a cada vez mais. Era verdadeiramente um monstro do espaço sideral. Esse tal buraco negro tinha a inquietante fome para consumir todo o astro luminoso. Após várias horas, o Monge entrou em contato com o Vaticano para saber se também estava a observar o verdadeiro fenômeno. Os astrônomos do Vaticano deram como afirmativo e buscavam saber se outros centros telescópios estavam igualmente a investigar o fenômeno a provocar gigantesca turbulência no espaço cósmico. De imediato, a NASA foi interrogada para se saber do acontecimento e os astrônomos em igual instante disseram não se saber explicar realmente o inquietante caso. Em continuação o objeto continuava a engolir os filamentos solares onde nada poderia diagnosticar uma defesa possível. Uma turbulência se alastrou por várias horas seguidas. O fenômeno esférico podia ser observado de todas as partes da Terra e mais além também com as sondas espaciais a varrer todo o campo afetado. As investigações começaram a forçar uma explicação com todos os aparelhos disponíveis da Terra e no espaço cósmico.
Cientistas:
--- Um buraco negro? – indagava um cientista.
Outro:
--- É imenso! – relatava inquieto outro astrônomo.
Terceiro:
--- Parece uma cavidade coronal. – investigou outro astrônomo.
Quarto:
--- Mas é uma esfera enorme. Ela vai se aproximando do sol. – relatou um novo cientista
As investigações se fizeram mais frequentes. Todos os observatórios existentes comandaram tais observações, inclusive o Observatório da Serra e os demais importantes existentes, como o do Canadá, Portugal, França, Alemanha, Estados Unidos, Japão e Rússia. Eram as antenas ligadas para o firmamento. Após o aviso dado pelo Observatório da Serra, todos os demais ficaram atentos na observação desse provável cataclismo solar. A atração do filamento do sol tornou-se o foco de primeira linha. A NASA  tentava de qualquer modo explicar o objeto como um fenômeno comum e positivo. Contudo, os diferentes astrônomos de países vários tinham suas opiniões em contrario.
França:
--- É um gigante na circunferência solar. – relatava cientista francês.
Canadá:
--- Temos que prever o futuro. Nada se pode fazer. – argumentou o Canadá
Rússia:
--- É o final dos tempos! – falou a Rússia para mais intranquilizar.

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