- Catherine Zeta Jones -
- 45 -
FUHRER
À noite o garoto teve um sonho esquisito. A ele aparecia a mocinha Isabel vestida em uma túnica marrom bem fechado e lhe foi indagar se Joel não queria ir conhecer o Fuhrer ou líder alemão Adolf Hitler, da Alemanha. O líder alemão teria vivido após a derrota de suas tropas. O garoto, no sonho indagou:
Joel:
--- Que? Conhecer quem? – indagou um tanto assombrado o garoto.
Isabel então fez um ar de riso e novamente informou ao garoto.
Isabel:
--- O Fuhrer. Quer dizer: líder. Adolf Hitler. Você sabe que era ele? – perguntou do forma delicada a jovem Isabel.
O garoto pensou rápido e respondeu:
Joel:
--- Eu não! Nunca vi mais gordo! – disse de vez o menino e se voltou na cama patente embrulhando a cabeça com o lençol.
Isabel tornou a sorrir muito leve e falou ao garoto ter sido Hitler um homem poderoso, assim como foi o Imperador da França, Napoleão Bonaparte tema da manhã daquele dia na Escola. E o garoto quis saber mais:
Joel:
--- E o que tem a ver Napoleão com esse tal de Hitler? – indagou o garoto com seu rosto enfurnado na cama.
Isabel, muito paciente informou terem ambos o mesmo destino: a derrota na Guerra. Mas ainda teve algo do qual nunca ninguém falou:
Isabel:
--- O corpo do ditador nunca foi encontrado. E, se tem noticias do seu paradeiro em um país da América do Sul. Ele viveu por muitos anos e depois morreu de uma enfermidade incurável. Sua esposa viveu mais tempo ainda sendo sepultada junto com o seu marido. Podemos ver se tudo isso foi verdadeiro! – sorriu Isabel ao contar tal história.
O garoto pensou um pouco e declarou de vez:
Joel:
--- Posso trocar de roupa? Essa está muito suja! – fez questão o garoto.
Isabel:
--- Não será necessário. Nós podemos ir ao local onde o Fuhrer teria sido morto e então descobriremos a verdade a respeito de sua vida no após guerra. – sorriu Isabel aquietando-se com o garoto.
E os dois seguiram viagem há um tempo fazendo a jovem ajustar o seu relógio do tempo de formas a chegar ao bunker (esconderijo) por minutos antes do tal chamado atentado suicida. A guerra estava terrível com pelotões do Exercito invasor atirando balas, morteiros e bombas para todo lado diante do fracasso total das Forças alemãs. Não se via nada na escuridão provocada pela fumaça das bombas deflagradas em todas as direções em plena Berlim abortada, centro do maior império do mundo em termos de indústria bélica. Os soldados do Exercito alemão mais pareciam o destroços de gente. Não importando, pois a combate prosseguia em todas as direções. Ouviam-se os gritos estridentes diante de baques surdos de corpos vindos de um lado e do outro. O Exercito Vermelho avançava sem dar tréguas pela imponente cidade do III Reich. Adolf Hitler nascera em uma cidade da Áustria fronteiriça com a Alemanha: Braunau am Inn, no dia 20 de abril de 1889. Filho de um funcionário de Alfandega da cidade fronteiriça com a Alemanha fez dele se julgar tao somente alemão.
Tudo o que ele almejava era ser um alemão e, por isso, escreveu quando esteve prisioneiro e escreveu o seu livro “Minha Luta” a sua vontade de lutar por um império onde ele fosse o líder. Por vários anos, Adolf Hitler viveu na cidade austríaca de Linz, pequena localidade próxima à fronteira com a Alemanha. O seu pai, Alois Hitler nasceu na Áustria e mudou o seu nome para Hiedler. Por erro do escrivão do Cartório foi colocado como Hitler. A mãe de Adolf Hitler foi à senhora Klara, prima em segundo grau do seu pai. Alois deu de herança seis filhos e apenas dois, Adolf e Paula tiveram meios de chagar a fase adulta. Os quatros irmãos morreram ainda infantes.
Foi assim a viagem através do tempo onde Isabel contou ao garoto Joel o mais ou menos de tudo o que devia saber sobre o homem inventor do nazismo, ou seja, o nacional socialista o partido dos trabalhadores alemães. Esse era o partido nazista. E o garoto ouviu tudo e entendeu como a forma de se falar desde então o que era o nazismo. O bombardeio prosseguia por toda Berlim e demais cidades da chamada Alemanha nazista. Quando Isabel chegou com o garoto Joel ao bunker onde estava entocado Adolf Hitler, esse ainda era vivo apesar do deflagrar das bombas. Na verdade ele não temia outro atentado contra a sua vida. Com Hitler estava a sua noiva, Eva Braun. Seu nome completo era Eva Anna Paula Hitler ou simplesmente Eva Braun. Ela conheceu Adolf Hitler em 1929.
Isabel:
--- Essa mulher, ainda é noiva do Fuhrer. Comenta-se que certa vez Hitler teria dito: “Um homem extraordinariamente inteligente tinha que ter uma mulher burra e primitiva” – falou Isabel tal caso para o garoto.
O garoto olhou Isabel e sorriu.
Nesse momento de conflagração entra no bunker uma tropa bem armada para pegar Adolf Hitler, sua ainda noiva Eva Braun e mais três Generais que estavam presente naquela ocasião. A tropa era de militares do Exercito Vermelho. Essa tropa veio com o propósito de levar o Fuhrer para um lugar secreto e seguro e mandar urgente para a União Soviética onde estaria fora do perigo de ele ser atacado pelas Forças Aliadas formadas pela França, Inglaterra e dos Estados Unidos da América do Norte. Tiros ressoaram no bunker onda a tropa comunista matou alguns militares alemães e outros mantinham longe do fogo da artilharia os seus prisioneiros.
Soldados:
--- Vamos! Vamos! Vamos! – gritavam os soldados soviéticos para os seus novos prisioneiros.
Hitler e Eva tiveram o rosto coberto por um tapume preto enquanto os três generais foram guardado em outro carro de guerra. Em poucos segundos estavam Hitler e Eva, de caras totalmente vendadas, posto em um caminhão blindado de combate. Dentro do caminhão havia soldados bem armados. Uma moto negra e equipada com um carro estava à frente do Blindado. Atrás tinha outro Blindado e mais atrás duas motos com seus assentos para mais outros ocupantes. De imediato o comboio largou a toda velocidade entre bombas de um lado e do outro. O Fuhrer e sua companheira Eva estavam a se acomodar a qualquer jeito no meio do Blindado com as caras tapadas por um pano grosso e preto. Os veículos comandados a sua frente por um general soviético seguiam a toda pressa cruzando rua largas e estreitas. E o tremor abalava toda a cidade com os bombardeios severos. Ninguém falava nada até porque eles eram todos soldados da Guarda Vermelha.
Após quase uma hora de viagem os veículos entraram por umas estepes e cruzaram uma linha de Bonde onde tudo era devastado pelas forças comunistas como forma de tomar em definitivo a capital do país beligerante. Ao cabo de hora e meia os Blindados pararam e as motos também. Mais que depressa os guardas Vermelhos tiraram os dois prisioneiros e levaram ainda totalmente encapuzados por um local íngreme onde por mais que quisesse advinha, o Fuhrer não fazia ideia qualquer de onde ele estava sendo levado. E nem mesmo a moça Eva Braun. E ninguém falava ninguém perguntava apesar das bombas ressoarem ao longe do local de onde Hitler e Eva estavam. O Guardas Vermelhos, ativos e bem orientados caminharam até uma Base onde aguardava o avião bimotor.
Guardas:
--- Depressa! Depressa! – dizia a Guarda Vermelha para que os dois prisioneiros entrassem no avião. Hitler e Eva nem faziam ideia de onde estava sendo levados.
Tão logo os dois prisioneiros embarcaram a bordo do aparelho barulhento esse decolou em rumo desconhecido. Ali estava o inicio de uma viagem onde Hitler jamais pensara fazer. E Eva Braun também. Os dois acompanhantes também ingressaram no avião, sem precisar ser com certeza notada. O tempo era tenebroso com chuva torrencial e granizo por todos os lados; O Fuhrer reclamava por conta do assento. Não se sabia o que ele reclamava. Mas, tendo o cobertor em sua cabeça correndo por toda a face às reclamações eram visíveis tendo o capuz puxado para um lado e para outro. As suas mãos tinham sido desatadas como as de Eva Braun. Durou cerca de três horas a viagem do avião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário