sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O FIM DO MUNDO - 37 -

- Kassandra Marr -
- 37 -
COMETA
Na capital do Estado tinha aportado o capitão Eikki Launis, navegador dos mares do norte, comandante de um navio veleiro saído a alguns meses do porto da cidade de Espoo, Finlândia em busca dos mares do sul tendo parado em diversos arquipélagos na sua trajetória, caso comum para os navegadores. Depois de ingressar na barra do rio Amarelo o capitão Launis ficou a espera da documentação enviada para poder permanecer na cidade. De noticio, o capitão ficou sabendo do terremoto e maremoto os quais atingiram a capital do Estado. Por isso mesmo ainda ele viu tudo ao desacerto e logo pensou na sua documentação. Sem energia, a Alfandega não atuava de modo algum. Outros barcos também fundearam no rio a espera da documentação. Em conversa pelo rádio, Eikki Launis ficou inteirado da real situação do Estado. A situação de calamidade. Por todos os recantos da capital o mar invadiu como uma calamidade. Os moradores com vida sumiram para o interior. O Governo do Estado e o Prefeito da Cidade conseguiram escapar para lugares mais distantes possíveis. Os edifícios, em sua maior parte, vieram totalmente a baixo. E os que não desmoronaram, por fim, ficaram inabitáveis, por certo. Muita gente morreu no acidente devastador para uma capital pequena. Um sentido avassalador, por conseguinte. Havia falta de água, em sua maior parte, e de luz, para o total das moradias. Nessa esperança ficaram de foram os hospitais e os aeroportos. Nesses locais a carência era suprida pela navegação ainda que miseravelmente fraca.
Eikki Launis, finlandês, falou ter percebido o cometa há duas semanas quando estava ancorado no porto das ilhas dos Açores, de Portugal.  O cometa estava bem próximo da Terra e ouvira pelo rádio a advertência do risco de morte ao passar próximo ao globo terrestre. A sua velocidade era impressionante, de acordo com a medição e visão do finlandês.
Eikki:
--- É impressionante a velocidade do cometa. Eu não sei nem mesmo explicar. Desse aquele momento eu fiquei seguindo a sua trajetória dia e noite. – falava o homem pelo rádio com outros navegantes.
Outro:
--- Eu também avistei a cerca de duas semanas. Ele ainda estava distante da Terra. – relatou o segundo
Terceiro:
--- A BBC deu essa descoberta há coisa de oito meses. O cometa estava bem distante da Terra. – fez ver o outro navegante.
Quarto:
--- Eu vejo sempre os cometas. Contudo esse foi o maior de todos. Se continuar vindo para a Terra vai ser uma catástrofe. – comentou um quarto navegador.
E a conversa entre os quatro navegantes continuou por mais um longo tempo com depoimento de uns referindo-se aos estudiosos dos cometas e demais satélites a se perder no espaço. A conversa girava em um só tempo ouvindo-se de cada qual a exposição de astrônomos. Esses estudiosos já haviam prevenidos as autoridades dos países para um desastre assombroso com a passagem do cometa “Gato” próximo a Terra. Para os estudiosos o cometa se dirigia para o Sol e sua cauda era de um estrepitoso tamanho.
Eikki:
--- Acredita-se ter esse comenta “navegado” desde a “Nuvem de Oort”. Talvez ele tenha tamanho superior a 40 quilômetros. – relatou o navegador.
Segundo:
--- Ele de ser uma imensa rocha. – fez ver o outro navegante.
Eikki:
--- Rocha, gelo, gases. -  relatou o homem.
Terceiro:
--- Ele é descrito como “bola de gelo sujo”. – comentou o terceiro.
Quarto:
--- Eu ouvi pela BBC ter ele uma cauda de 50 quilômetros. – pesquisou o outro navegante.
E a conversa prosseguiu por bom tempo quando, de repente, um estrondo sacudiu o espaço. Foi um barulho tão grande que o comandante Eikki foi posto ao chão com um baque surdo. Os demais rádios amadores também sofreram igual impacto. Assombrados com a explosão titânica um deles por fim ainda indagou o que havia ocorrido. Nada de resposta. Uma onda gigante se aproximou do barco de Eikki e o sacudiu para o alto. O mesmo aconteceu com as demais embarcações fundeadas no rio. O barulho ensurdecedor era intenso. Eikki se soergue após a onda passar e foi ver se estava bem como os demais. O radio tocou e ele atendeu.
Terceiro;
--- Você viu o que houve. Over! – indagou o terceiro homem.
Eikki:
--- Parece que foi uma marola. Over! -  respondeu Eikki ainda traumatizado com a sacudida do barco.
Terceiro:
--- Tem fogo na Marinha. Parece que o estrondo foi por aquele canto. Over! – respondeu o terceiro.
Segundo:
--- Foi na Marinha. Uma traineira está em chamas. Over! – respondeu um segundo radio amador.
Eikki:
--- Eu estou vendo. Está pegando fogo. Certamente foi alguma explosão. Over! – respondeu o navegador se encaminhando para fora do barco.
Com esse enigma os capitães das escunas ouviram as sirenes de alarme a tocar. Eles conversavam entre si a indagar se houve fogo ou algo semelhante. O grave foi à onda gigante vinda do porto da Marinha a cerca de uma légua de distancia de onde os barcos estavam fundeados. A observar com mais atenção, o capitão Eikki Launis pode ver a ação da Marinha para evitar a passagem de barcos de compras e de gente para o lado oposto do rio. E ainda Eikki pode ver o movimento de marujos a tentar apagar o incêndio que tomava conta do píer naval. Pelo visto, algo acontecera em um barco da Marinha. Pelo estrondo deve ter sido uma caldeira ou algo mais danoso. No Céu, o homem via a passagem de asteroides e atingir a montanha. Gente muita havia à beira do rio. Eram populares a investigar o estrondo havido no píer naval. Helicópteros do Corpo da Marinha sobrevoavam o local, com certeza a inspecionar a deflagração do vertiginoso estrondo. Duas Fragatas se afastavam do píer. Havia forte movimento foram do Quartel. Um barco que foi impedido passar percorreu outro rio e veio sair no cais onde estavam fundeados os barcos estrangeiros. O  homem do bote gritou a todo vento:
Homem:
--- Foi uma bomba caída do céu! – gritou alarmado o barqueiro.
Eikki Launis entendeu com certa dificuldade o que o barqueiro declarou, pois o homem apontou para cima e fez como se tivesse uma bola (de fogo) caída em cima (ou dentro) da traineira, certamente. O capitão novamente pesquisou o desastre para verificar onde a bomba explodiu com insistência. Na certa não se tratava de “bomba”. Porém de uma parte da cauda do cometa. Durante todo o tempo em que se encontrava ancorado com seu barco, Eikki observava quedas de fagulhas de cauda do cometa “Gato”, como soube há um bom tempo quando ainda estava navegando por mares do norte. E seus amigos de viagem disseram-lhe ser “Gato” o nome do cometa. Quando “algum rádio amador lhe falou ser “Gato””, o capitão até sorriu e declarou ser o miado muito grande do cometa.
O movimento era intenso na Base Naval.  Logo duas lanchas ancoradas no porto naval da cidade, largaram para o local do acidente. Apesar da falta de energia elétrica. Eikki procurou se certificar caso houvesse vítimas no acidente para onde seriam encaminhados. Outro rádio amador lhe disse:
RA-UM
--- A Base tem hospital próprio. – o rádio amador embarcado.
Eikki
--- E a energia? – indagou surpreso.
RA-UM
--- A Marinha tem estoques de óleo. E eu observei a chegada de um barco ainda ontem a trazer carregamento de óleo para os barcos. A Marinha tem abastecido os Hospitais da Cidade para não faltar energia. – explicou o radio amador.
Eikki:
--- E não há meios de transportes para a cidade? – indagou preocupado o capitão.
RA-UM:
--- As rodovias foram cortadas. Apenas a Marinha recebe combustível vindo pelo mar. – voltou a explicar
Eikki:
--- E não tem outros meios? Por exemplo: álcool ou gás liquefeito? – ainda quis saber o capitão.
RA-UM.
--- Deve haver a fusão entre gás liquefeito e o álcool. Deve haver. – respondeu o outro capitão.
O movimento durou todo o dia com embarcações tentando apagar as intensas chamas. O movimento no porto da Cidade foi reduzido, mais ainda do que estava sendo por falta de combustível. Quando não, o Porto de atracagem de navios mercantes fazia um acordo com os capitães dos navios gigantes e esses despejavam nos tanques do Porto certa quantidade de combustível para o cais se abastecer a contento. O clima era de dificuldade em os Portos do País. Os grandes navios já estavam se escasseando de entrar na barra, pois sentiam dificuldade deles mesmo se reabastecerem. De Países da Europa, Ásia e Estados Unidos, tais embarcações estavam com séria dificuldade em controlar seus estoques de óleo para eles próprios. Na verdade, era o caos em todas as partes do mundo.
 
 

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