domingo, 29 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS " - PARTE NOVE

- SONHOS -
- PARTE NOVE
Casos reais e poucas pessoas a acreditar. O Espiritismo é uma vida em dois planos. Quando um espírito desencarna da vida onde está, ele não vai a lugar algum. O espírito passa de um lado para o outro. É como se fosse uma pessoa que todo dia vai por um caminho para o seu trabalho e, certa vez muda de rota. Em lugar de caminhar pelo lado “A” segue pelo lado “B”. A mesma coisa acontece com o espírito. Mas há uma simples diferença. O espírito não é visível a qualquer tempo para o olho humano. No entanto, em seu carma ele pode verificar todos os seus entes amigos ou até mesmo inimigos. Eu tenho um exemplo; um cidadão morava em uma cidade e, todo dia ele saía para o seu emprego. Certo dia, ele estava a se preparar para sair quando, de um modo ou de outro, ele observou seu pai, homem que residia em outro Estado bem mais distante. O ancião entrou no quarto onde estava seu filho e apenas cumprimentou o rapaz sem dizer ou falar coisa alguma. E de imediato desapareceu. O filho do ancião ficou surpreso com aquela aparição quando toca o sinal do telefone. Era uma de suas irmãs dando a conhecer que o seu pai tinha morrido naquele momento. Casos como esses de repetem constantemente em varias parte do mundo. A reencarnação é o processo  pelo qual o espirito retorna de forma periódica ao plano material. Por coincidência o espírito obedece a iguais princípios de identidade. Quando o espirito retorna vem sempre para a mesma família. Há casos do qual a espiritualidade não consegue reconhecer um espírito reencarnado para a sua família isso porque na família há muita diversificação. Na verdade, o espirito deve voltar como um sobrinho ou um filho dependendo da circunstância.  Até outro parente distante se for o caso. No entanto, um pai ou mãe quando volta, sempre há uma verdadeira coerência de estar bem próximo dos que ainda existem. Um casal voltou sempre à vida de forma como sempre foi em três ou quatro vidas passadas. Uma questão: não é fundamental um pai ou uma mãe estarem de volta para nova reencarnação. Isso porque muitas vezes o pai, a mãe e até mesmo os avos estão vivos. Outra coisa: a vida pretérita é um caso bem remoto. O espirito pode está ainda se preparando para poder reingressar na nova vida. Isso leva 200 ou mais anos. Um caso a mais é o espírito ser de um tempo remoto onde todos o conhecem e a eles o espirito. Contudo, ao despertar de um sonho, a pessoa não se lembra daqueles que esteve afeto. Lembra-se apenas que teve o sonho, porém sem saber a identidade das pessoas com quem viveu há alguns 200 ou 400 quem sabe mais anos de sua vida. Certa vez, um rapaz que estava em meu quarto quando eu dormia, disse-me que me ouviu falar em outros idiomas iguais ao chinês, japonês ou outra língua estranha.
A vida é um segundo. Nós vivemos apenas um segundo em relação ao eterno da existência. Para dissiparmos dúvidas viajaremos ao passado acompanhando o que revela uma mente de aguem a necessitar se reconhecer. Com o apoio de um psicoterapeuta, o doutor Rude Grand, a paciente, Christina viaja com o tempo para a sua regressão. Bastante curiosa para saber o que pode acontecer, Christina se envolve em emoções sem saber se serão visíveis apenas as imagens de uma vida no passado. A mulher declarou ter o seu marido opiniões muito sépticas sobre a exploração da vida passada de sua esposa. Independente da opinião ao contrario do seu esposo, Christina se submeteu a tal viagem percorrendo o tempo. Em referencia com o transe, são apenas semelhantes os sintomas. A mulher mergulhou profundamente no seu inconsciente para se lembrar de onde fora alguns anos remotos. Na sua viagem no findar do tempo Cristina também terá a lembrar de todas as experiências tão logo retorne. Ao imaginar aos seus quinze anos de idade em um lugar qualquer de outros tempos a mulher recorda seu um garoto de nome Vilo Vuello nascido na Itália no ano de 1834 em uma cidade situada para o lado oeste da atual Sicília. Seu nome é Palma. Naquele tempo remoto, Vilo lembra ter sido casado aos 24 anos de idade com quem amava muito a mulher. Na sua idade, Vilo teve duas garotas. Para o sustento de sua família colhia o leite de muitas vacas de sua propriedade. Com a ajuda da esposa o leite tirado era transformado em queijo para a sua comercialização. A regressão demora uma hora e Christina dá muitos detalhes sobre o que ela (ou ele) vivera em tempos passados. A falar sobre o meio ambiente, ela disse poder ver uma estátua perto da água e as suas filhas ficavam sentadas a um lado. Era ali uma Igreja próxima da escola onde as filhas estudavam nos dias da semana.
Christina;
--- Eu nunca tinha tido uma experiência assim. Parecia algo muito real para mim. Eu acredito que não poderia ter inventado tudo isso.
É possível ter Christina existida na metade do século XIX. Para Rude Grand é provável se levar pessoas até suas vidas passadas. Christina declarou ter a impressão de andar pela cidade de Palma, na Itália, apesar de nunca ter estado naquele território. Em seu depoimento a mulher disse ter vivido quando jovem em uma cidade chamada de Palma próximo à Sicília. As investigações mostraram duvidas a existência dessa cidade. Mesmo assim, as pesquisas demostraram a existência de Palma de Montechiaro. E para tanto, o preito do local, Gaetano Falsone declarou que em 1872 houve uma mudança do nome simplesmente de Palma. A equipe de investigação do cientista viajou até Sicília para buscar o fruto da verdade. Verificar por certo se a pessoa Bil ou Vilo Vuello teria existido nesse local em tempos remotos.
Na verdade, não era a primeira vez da visita de Christina à Itália. Ela já esteve nesse país em féria no passado tendo ficado na parte norte da Itália. Mesmo assim, Christina nunca conheceu a Sicília. Na sua atual visita ela refere-se a uma situação do passado onde realmente ocorreu o verdadeiro drama. A olhar em volta de si a paisagem, vendo casas humildes, morros em volta, distancia longínqua, Cristina apenas queria ter a confirmação dos fatos ocorridos. Ao chegar à pequena cidade de Palma no meio da tarde, podiam-se observar plantios de árvores entre casarios de apenas um andar encobertos pelos montes ao longe a descortinar bem acima o topo da Igreja.
Christina:
--- Quando eu vi a cidade pela primeira vez eu não consegui reconhece-la. As casas que eu havia visto pareciam bem maiores. Mas, isso pode ter acontecido, pois eu as vi bem do longe. Quando eu estava na cidade (de ruas estreitas e de muitos apertados becos) eu conheci as longas estradas retas, as casas quadradas e as calçadas.
Depois da primeira visita de Christina a Palma ela se registra em um modesto hotel que fica nos arredores da cidade. A experiência que tive na seção foi muito real ara a mulher. E julgou conseguir se localizar enquanto andava pela cidade. Christina afirma ter vivido na cidade durante o meio do século XIX. Para tanto, a equipe de investigação procurou a ajuda de um especialista. Giuseppe Mangiavillano não é um historiador  e tem entre outras coisas um livro que fora escrito na época que Christina relatou. A equipe contou a Giuseppe tudo sobre a experiência de Christina e mesmo sem muito bem acreditar o católico siciliano concordou em participar na tal investigação. Pelo fato do historiador não falar inglês a equipe contrato a sua filha Rosália para ser a interprete. Ela é estudante de línguas na Universidade de Palermo. Giuseppe, Rosália e Christina vão até a Prefeitura de Palma e naquele local os velhos da Igreja ainda estão preservados. Esses livros são a única fonte de informação sobre a vida das pessoas que viveram em Palma no meio do século XIX. Em sua vida passada seus pais teriam vindo de outro país. Por mais de uma vez ela declarou em sua regressão que pelo que ela se recorda em meados do século XIX, seus avós de outra existência teria vinda da Espanha. E o rapaz  teria o mesmo nome do seu avô. E também acreditava que a sua mãe também era espanhola. Nos livros da Igreja existem muitos nomes espanhóis. Isso por causa do fato de que a Sicília estava sob o domínio espanhol até o ano de 1861. Por um motivo ou por outro não foi possível encontrar o nome Vilo Vuello. Talvez ele nunca tenha existido ou talvez ele não tenha sido registrado nos livros da Igreja. Em certa ocasião em seu depoimento a mulher disse que ele (o rapaz) não fora muito bem vindo à Igreja. Mesmo assim, ele (Vilo Vuello) gostava muito de ir a Igreja com o consentimento do padre local. Mas a sua mãe e o seu pai nunca buscam ir a Igreja e por isso ele (Vilo) não pode casar no templo católico. E disse ainda, que ele e sua esposa – apesar não saber ao certo a questão de não fazer parte da religião – então eles nunca foram benvindos.
De acordo com o Padre de Palma existem inúmeras razões pela qual as pessoas não tinham suas entradas permitidas na Igreja no século XIX. Angelo Portella declarou que aqueles que fossem mal vistos ou eram pecadores ou eram pessoas – diga-se – perseguidas. Com relação a uma estátua especial na cidade de Palma, Vilo/Christina relatou uma existente próxima à água local que sempre era costume de Vilo visitar, apesar de ficar muito longe. A estátua é de um homem em pé a olhar por cima da água. Uma a imagem de um homem a usar uma armadura e tem uma placa de bronze onde está gravado o nome “Ferdinand” morto em 1789. E com a ajuda de Giuseppe e Rosália foi obtida uma reunião com o Prefeito de Palma. Talvez o Prefeito tenha conhecimento de tal estátua e onde pode ser localizada. O Prefeito Gaetano Falsone relatou que pela pesquisa feita não se obteve com certeza a existência de tal imagem. Porém, a pesquisa foi em frente e descobriu nos arquivos das histórias da Sicília que em precisamente 1789, o Governador espanhol Ilha era Ferdinando III. E foi possível descobrir que em 1861, na Sicília, os italianos derreteram as estátuas espanholas para transformá-las em bolas de canhão.
E uma parte mais antiga da vida de Vilo Vuello a indagação era de qual podia responder qual seria a aparência do seu pai. E Vilo respondeu ser o pai um homem magro, tem uma apresentação cansada e trabalhava muito no seu emprego. No seu labor, o seu pai escava o chão como sendo o trabalho de minerador. Nos arredores de Palma ainda existe os restos de uma velha mina de enxofre. E essa era a melhor maneira de se extrair recursos naquele tempo de 1800 a 1860. E o velho pai de Vilo trabalha em uma mina ainda hoje existente, porém sem nada mais produzir.
 
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE OITAVA

- VIDAS -
- 08 -
Eu preciso saber quem eu fui, pois para agora, eu sei quem sou. Nesse processo, eu tenho que ir a regressão e, se possível à vida mais que a vida passada. Eu tento fazer essa regressão comigo mesmo, uma vez que na Índia já é utilizado esse igual método. E os indianos sabem perfeitamente quem eles foram e para onde tiveram que transitar no passado. Porém eu temo fazer essa regressão de forma solitária e temerosa. Aqui devia haver um terapeuta capaz de me acompanhar, pois, uma vez com outra assistência eu não mais teria medo de fazer a regressão e não mais voltar. Em outros países pessoas são levadas a uma vida passada e quando tais pessoas são acompanhadas encontram-se traços do passado em suas transições mentais. Para se sentir uma visão do passado é porque o ser humano busca respostas para alguma coisa que o teme. As pessoas de hoje buscam entender a morte, o nascimento, o universo e a própria vida. Ao morrermos então saberemos a resposta de tudo, dizem alguns materialistas do presente. Porém, alguns costumam relatar ter a resposta dentro de todos nós. O caso é: se vivemos antes, em outro corpo, em outro lugar do mundo em uma vida passada então nós teremos respostas para ‘ñ’ problemas do atual enigma. Para então se sentir perfeitamente o que um dia fomos teremos que agora fazermos uma regressão as nossas vidas de passado. E teremos a oportunidade de conhecer aquele humano que não gostamos ou se gostamos dele, enfim. Tem caso, onde em nossa própria família uma filha ou enteada desgosta de nós e não sabemos a razão. Isso acontece com qualquer um ser vivente de não gostar de alguém e não saber a exata causa.  É possível se encontrar tais origens através de métodos psicológicos tão antigos como a própria existência. Um caso deveras interessante está ocorrendo hoje nos centros espíritas. É a questão de uma “anomalia” conhecida como Alma Dúbia ou Alma Espelhada. É uma energia espiritual cósmica primal no interior de um corpo carnal duplicado. As aparições vêm de antigas culturas. Uma pessoa é calma e amistosa. De um momento para outro se torna irritada com ódio, rancor e vingança. Quem busca estudos por certo terá encontrado nos livros a história de Osíris, um Deus. Certa vez, o Deus Osíris foi convidado por seu irmão Seth para um almoço fraternal. Porém, Seth tinha outros planos. A certa altura Seth lacrou  o irmão em uma urna e a postou no Rio Nilo, no Egito. Com a morte de Osíris, o irmão Seth se tornaria Deus. Esta foi à vingança de Seth contra Osíris. Contudo Osíris foi resgatado por sua esposa, Isis que o fez ressuscitar.
A regressão é um meio natural de se rever o passado por nós vivido. E essa regressão terá ajuda de antigos métodos psicológicos. Então tentaremos encontrar a memória de uma vida passada. E então, estarão unidas as memorias do nosso passado para podermos enxergar onde vai parar a viagem da alma. Isso não é um caso autêntico da genuína ciência viva. Porém pura documentação de fenômenos inexplicáveis e exatamente marcantes. Apesar de não ser uma viagem científica, um psicoterapeuta pode rever com o seu paciente uma viagem ao passado. Uma dessas pacientes é a senhora Lore Larsen. A sua intenção era a de saber quem fora em tempos passados, em vidas muito antes da atual, em suma: nessas vidas passadas, Para tanto, Lore buscou o apoio de outro cientista para fazer a sua regressão em plena consciência do mundo onde vive. No gabinete do médico Lore informou de todo o seu passado para então começar a sua regressão. Ficar deitada, confortavelmente em uma cama bem forrada foi o seu primeiro passo.
Lore:
--- Sinto uma onda interior de emoção e alegria. Mas também sinto medo. O que pressinto que uma sensação que me vai machucar. – declarou a fisioterapeuta.
A cientista teve a recomendação de ficar tranquila para poder começar a sua regressão. Essa condição leva a pessoa a respirar três vezes e até adormecer de verdade. O medico a acompanhou nesse sentido para poder saber do seu passado antes da vida atual. Deita em um confortável leito Loren fez tudo o que ordenara o médico. Ele estava no encalço das vidas passadas dos seus clientes há mais de vinte anos. E essa era mais uma das histórias fantásticas de um ambiente nostálgico e delirante. Após alguns exercícios de relaxamento o médico leva Lore a um estado parecido com um transe, chamado “regressão”. Totalmente relaxadas, de braços soltos, a psicoterapeuta iniciou a sua viagem.
Ao contrario da hipnose, a pessoa está acordada o tempo todo e pode interromper o transe a qualquer momento. E em um estado de profundo relaxamento, mesmo assim, a paciente poderá lembrar-se de tudo o que passou tão logo termine o seu transe. E Lore relembrar fatos significantes de sua vida passada, lembrando estar na França aos 12 anos de idade. Isso leva a paciente ao ano de 1903. Com essa idade jovem, ela se lembra do seu nome – Bia Philips -.  A psicoterapeuta se lembra da cidade onde vivera em algum lugar do passado – Rousse - . Indagada sobre os locais de lindas memórias, Lore detalhou com suma precisão onde a virgem frequentava assiduamente, como o rio a banhar a cidade: o rio Rhone. E foi mais além ao relatar pelo menos o tipo de trabalho do seu pai, como em uma Embaixada dos Estados Unidos, em um pleno edifício alto.
A regressão durou 45 minutos e Lore deu muitos detalhes durante sua vida passada, como o local onde o seu primeiro pai trabalhava em outra existência. Lembrou-se de um espaço aberto e grande onde havia nada menos que sete quartos. Em sua regressão, a mulher declarou ter caído e batido a sua cabeça em uma mesa. Em outros detalhes ela contou que realmente era a menina de 12 anos muito diferente da moça que atualmente vivia. Em suas memórias, Lore disse que os seus pais atuais preferem nada falar. E nessa existência Lore viveu há cem anos como Bia Philips. Para o cientista é possível se levar a pessoa para uma vida passada.  Apesar de se ter testemunhado pura imaginação, de qualquer modo é muito difícil se passar por uma regressão e sustentar que há algo realmente acontecido.
A investigação foi ao começo da história, na França onde a mulher disse ter vivido em 1903 onde seu pai trabalhava na Embaixada americana na cidade de Rousse perto do rio Rhone. Mas a cidade de Rousse não existe. As únicas cidades francesas que tinha representações americanas eram Paris e Lyon. O rio Rhone não passa por Lyon e o Consulado americano encontra-se em uma área chamada Croix- Rousse. Talvez seja essa cidade que Lore descreveu. Partindo dessa investigação, Lore seguiu com uma equipe para ver de perto o que a doutora descreveu. De Dusseldorf na Alemanha, os viajantes partiram Lyon, na França.
Lore:
--- Eu estou com muito medo. Eu sou muito aberta e vulnerável. Então acredito que seja susceptível ao que vai acontecer quando chegar lá. Uma coisa que fico imaginando é que se serei eu quando chegar lá ou ela. O que será que vai acontecer? Eu estou muito nervosa por dentro. Eu não sei o que vai acontecer. Nunca estive na França. Mas sempre estive lá.
Então os viajantes chegaram à França onde Lore diz ter vivido em 1903 e que seu pai trabalhava na Embaixada americana na cidade de Rousse perto do rio Rhone. A cidade de Rousse não existe. E os nossos estranhos passageiros chegam a Lyon. Lore com muito medo por não ser ou ser aquela menina chamada Bia. Foi assim que Lore percebeu a sua vida no passado. Ela visitou de carro a cidade em todas suas nuances. Ruas estreitas. Gente muito velha. Homens a carregar sacolas de compras, carros a passar espremidos entre uma casa e outra. Enfim Lyon num dia de primavera chuvoso. E Lore se registrou como hóspede em um velho hotel simples demais. Um andar. Casas simples de apenas uma água no restante do quarteirão. E Lore se arranjou em um quarto pequeno onde havia pouca coisa para se guardar. A Igreja Católica da cidade ela não costumava ir. Era preferível passear no alto da colina onde havia qualquer coisa semelhante a uma capela. Na sua angustiosa tarefa de arrumar a roupa a trazer nas pequenas malas de viagem, Lore sentia-se quase insuportável com dores de cabeça e os seus pés e mãos ardiam como fogo chegando a sentir não está muito em si.
Depois a regressão na Dinamarca a mulher foi ter que examinar o caminho até a capela. Despenhadeiros, ruas de pouco transito de veículos e a passagem do rio a cercar a cidade de Lyon onde havia varias pontes. Lore sentia uma forte sensação naquele instante depois de sair do instável hotel da cidade. Por fim, após percorrer ruas e becos a mulher chegou a um alto onde se descortinava uma majestosa igreja nos repletos ângulos. Ao chegar ao local então sem nenhuma duvida a mulher registrou o local onde ela esteve a cem anos passados. Ela estava a percorrer os arredores de Lyon aos pés de uma colina. Do magistral templo religioso, Lore se lembrou com certeza ter estado naquele local. Como disse Lore, não era uma igreja o local onde a mulher visitara. Era parecido mais com uma capela. Esse estava ao lado do magnífico templo. Na Igreja, Lore não se lembrava de nada. Mas na capela, havia pessoas um dia enfermas. E essas foram curadas de seus martírios Era um ponto onde as pessoas costumavam ir para rezar para a Virgem Maria. E a Virgem Santa as protegia das enfermidades. Uma Imagem da Virgem Maria foi com certeza reconhecida por Lore Larsen na sua eterna viagem peregrina.
Lore;
--- Percebi pela regressão que as pessoas costumavam ir até a Imagem da Virgem Maria e onde estavam procuravam rezar em sua penitência. Ficou claro quando observei a capela e como se postava. Era completamente consistente com a minha experiência
Lyon junto com Paris é o único lugar com representação americana. No arquivo de Lyon foi identificado que o consulado americano estava localizado na Praça Tolozan. E após sair da Capela, a mulher procurou acertar onde ficava a Embaixada, pois no edifício havia dois mastros de bandeiras americana e francesa. Lore descreveu em sua regressão que o prédio tinha cinco andares. Quando foi levada depois da viagem de regressão, Lore sentiu ter estado no local, na Praça Tolozan. O prédio tinha o número 18 hoje abrigando uma firma de consultoria. Mas no inicio do século XX era o Consulado americano onde permaneceu até o ano de 1911. Foi esse o resultado da regressão feita com Lore Larsen.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE SETE

- O CRIME -
- 7 -
Caim e Abel. Noções simples. Quando um pai fecunda seu filho – gene – a mãe da criança recebe e coloca no útero e de lá no óvulo. Antes de o feto ser fecundado, ele está na parte do pai. E tudo o que o seu pai pensa ou faz, o feto entende e coloca no seu cérebro o que ouve. Tudo mesmo. Ao sair do seu pai o espermatozoide já leva consigo todo o que apendera e pensar ser tudo verdade. Quando entra no óvulo de sua mão, o feto leva com ele todo o seu conhecer. Em vidas passadas, o fato teve entraves ou não de complicações com outros seres iguais. Vem aí a história de Caim. Isso porque o feto, ao ser fecundado, ele exterminou os duzentos milhões de outros genes que vinham com ele. Pois, no útero de sua mãe apenas cabia um. E esse UM era ele. O restante foi levado para a “terra”. Então o foto tornou-se responsável pela morte “dos seus irmãos”. Na Bíblia diz apena do seu irmão, pois o restante de gene o livro não contou. Afinal, a narrativa era apenas decorativa. Quanto o feto nasceu já veio com o “sinal” do “pecado original”. A origem de esse ser. O que ele pretendia fazer quando estivesse com a sua própria vida. O homem, por origem, já um elemento mau. Veja-se bem: quando o bebê nasce, ele chora. Com certeza por ter encontrado no meio ambiente que passou algo mais diferente do que vivera durante seu estado no óvulo onde havia uma temperatura sempre igual o tempo todo. Mas, outro caso aconteceu: a fome. Tão logo o bebê é lançado fora do útero de sua mãe ele quer apenas mamar.  É nesse ponto que acontece a primeira parte do fator de Abel. Ele é morto não pela carne. Mas pela fome: a mãe dá de mamar ao filho recém-nascido, e este se acalma de vez. Ele apenas queria o leite materno. Está então o conflito do nascer. O leite para Abel. O crime que ele já havia feito – Caim – ao ser posto para ser incubado. Isso tudo é analisado a partir do pensamento bíblico. Se formos atrás de outras religiões, encontraremos sinais iguais a esses da Bíblia.
Historicamente nota-se ser a primeira morte e o primeiro assassinado. Ora, a primeira morte foi quando o gene teve a liberdade de fecundar deixando o (ou os outros 200 milhões menos um de irmãos) outro irmão a cair no chão ou no inferno. Isso é evidente, ter sido o primeiro crime cometido pelo primeiro filho antes mesmo de vir ao mundo existente. E desse crime hediondo, Caim foi condenado a vagar sozinho pela terra. Essa é a coerência do crime de Caim. A criança é condenada a vagar para fora do útero materno. Não tem a importância de medo a enfrentar por outros seres viventes nessa mesma terra. Note-se bem um peixe a devorar os peixes menores. Uma gata a devorar seu gatinho quando morre. São casos iguais ou ao menos parecidos. Esse fratricídio bíblico é apenas um enigma. A preferencia de Deus por um dos irmãos é a mesma preferencia da mãe quando incuba seu próprio filho. Na verdade, o chamado Deus é uma figura de retórica. Ou seja: Deus inexiste. Ele é apenas tomado para figurar na lenda. Os efeitos de Caim não tem nada a ver com as intolerâncias imperantes há dois mil anos ou mais na Terra não se levando em contas guerras históricas ocorridas bem antes dessas ocorrências. A vingança de Caim um “crime histórico” do homem, do seu filho e da mulher. A coabitação do homem, por si só já é um crime. O crime da sedução. E se Caim foi o fruto desse crime, a criança já no seu nascer trás a marca da maldade e da sedição. Como uma história simples é uma das mais fascinantes já lidas em qualquer época. Na Bíblia, se diz que os irmãos entram em conflito e um deles morre: Abel. Se levarmos ao pé da letra, Caim é o “provador de ciúmes”. Ou seja: ele já o próprio ciúme quando entra em sua mãe. Por seu turno, Abel tem o significado de “nada”. Quem mata “nada” não pode ser criminoso. Então, por isso, Caim não é um criminoso e os seus 200 milhões de irmãos caídos representavam “nada”, pois “nada” não existe. Se essa foi à primeira morte e o primeiro assassinato, não obteve êxito pois Caim por ter ciúmes para apenas matar um “nada”. A partir de então, esse filho passa a vagar a procura de quem nada fez por ele. O juízo de um ser humano já deve dar um sinal de o quanto vai ser. Por tal questão, toda a humanidade está envolvida em um crime e um castigo não cometido. Houve a sedução. Houve a fecundação. Houve o injetar de um gene para sobreviver. Um gene e mais 200 milhões a lhe fazer companhia em uma disputa arraigada pela sobrevivência. Quem chegar primeiro é o vencedor. Então não houve Deus nem a sua “mão”. Tudo não passou de ficção,  pois esses Deus era apenas de uma porção ou de um filho. Então está dispensada a existência divina. Notem-se bem os animais chamados “brutos”. Eles coabitam e não tem a presença de um ser superior, pois não há ser superior. Existe no humano antes mesmo da concepção um único ser. Esse existe. O ser vivente que se acercou daquele gene e com ele viveu mesmo antes de sua concepção. Esse ser é o Espírito. Se olharmos bem, vem na historia da criação da Terra. “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo.”.  Quando o gene é expelido como um vômito, um arroto, ele cai no abismo. Um caminhar longo a procura de algum “sol”, justamente o sol que é o óvulo onde ele vai buscar proteção. Na sua cabeça, o ponto elevado do gene, está todo o conhecer de tempos passados por ele. Como o Espírito se lembra de como foi em outra vida, talvez a última, ele segue o seu caminho a buscar a proteção do sol o único capaz de lhe proteger e lhe dar garantia para uma nova vida. É esta a síntese da concepção.
Bem mais interessante de tudo é quando o gene se gera em dois. Notadamente um ser homem e um ser mulher. O ser humano é cativo a gerar um óvulo. Mas houve a duplicidade na fase da concepção.  O desenvolvimento de dois gêmeos é determinado desde o momento da formação da célula-ovo.  Mas, mesmo na ocorrência deste fato, existem duas formas de ocorrer à concepção. A primeira possibilidade é a de que cada ovário libere um óvulo, ou apenas um dos ovários libere sozinhos dois óvulos, ambos aptos a serem fecundados. Se dois  espermatozoides distintos conseguirem penetrar os dois óvulos maduros, estarão formadas duas células-ovo diferentes, dois gêmeos. É preciso ter em plena mente de ter sido dois espermatozoides diferentes. Mas a semelhança continua sendo igual. Contudo, os espíritos desses gêmeos têm vidas separadas. Houve caso de nascerem gêmeos quase tão iguais que se um decidia ir por um caminho, o outro também estava de acordo. Dois gêmeos nascidos em um local de Natal eram tão semelhantes que, após intensa investigação em um cetro espírita veio a descobrir eles era noivos há vidas passadas. Em um acidente de carro, morreram três irmãos. E esses três voltaram a se reencarnar para cumprir sua missão na Terra. Mas ocorre que de três, quatro ou até mesmo cinco irmãos univitelinos de nascerem a posterior em Países e de pais e mães diferentes. Nem sempre ocorre ser esse irmão de um mesmo casal.
Em outro caso: a rivalidade fraterna. É um caso bem comum entre a família. De um modo geral, o filho é o primeiro. Esse pode suportar os encargos mais pesados da família enquanto o mais novo tem toda a proteção dos pais, principalmente da mãe por ser o filho caçula. O primogênito tem a obrigação de trilhar o caminho exemplar dos pais. Essa ordem é dada para homem ou mulher. Em pleno sertão se observar a mulher a cuidar da casa, mesmo sendo filha. Porque é a mais antiga da família. Suas roupas eram sempre sujas e velhas. A mulher tem o dom de relatar de não poder nem sair de casa para comprar roupa. Sendo a caçula uma filha, se nota no desapego pelos serviços domésticos e até mesmo as roupas íntimas são postas em qualquer local, pois a irmã mais velha vem em seu socorro pondo tudo em ordem. Esse é típico da rivalidade fraterna, pois a “menina” encontra sempre uma desculpa para dar a sua irmã a qual chama apenas de “velhota”, mesmo estando com idade avançada. Rivalidade entre irmãos pode ser considerada um desvio de conduta. Manifestação excessiva de agressividade, tirania e desobediência. No caso, em Natal, quando o velho pai morreu foi se dividir a herança deixada pelo chefe da família. A questão foi tão desafiadora que um irmão largou tudo e foi morar em um Estado distante para nunca mais voltar a ter contato com o restante da família.
O caso que se forma de exemplo é o tal chamado crime de Caim citado da Bíblia. Por que Caim foi ser lavrador? E porque Abel foi ser pastor? A Bíblia conduz a trama na forma que hoje em dia se retoma. O velho mais velho tem a obrigação pelo sustento de sua mãe e do seu pai. Caim, o primogênito cabe o dever de ser lavrador. A mão pesada da casa. O segundo filho – mais novo – cuidava apenas dos carneirinhos que lhe valia tanto esforço. Mesmo oferecendo a sua família o que de melhor cultivava, Caim nunca obteve a simpatia do seu pai ou sua mãe. Mas, Abel, apenas cuidando das ovelhas, tinha toda a simpatia da casa. E o que ele  ofertava para a família era bom agrado. Um primeiro dava duro na enxada. Não era reconhecido. O segundo, o mais novo, era sempre o melhor. O bonzinho.  Embora sem deixar claro, o Gênesis mostra na dedução o que se hoje afirma sempre haver o bom e o mal. O feio e o belo. O trabalhador e o preguiçoso. Não era preciso nem falar tanto. Bastava apenas sugerir. Foi o que fizeram os doutores da Bíblia.
A morte de Caim contra o seu irmão Abel, foi apenas a demonstração da insegurança de afeto. Em tempos remotos, em Natal, um filho de uma família, certa vez, partir em busca de emprego em outros Estados do Brasil. Com o que auferiu durante sua estada nos logicou solos, um dia, cheio de dinheiro, ele retornou à casa. Ao retornar, o homem aplicou em bens sempre tudo o que podia. E assim, ficou rico bem mais que os outros irmãos que da cidade não saíram. Certo dia, ao ser questionado sobre a tal situação ele apenas respondeu com bastante ira.
Declarante:
--- Fui ganhar dinheiro para sustentar vocês! – sentenciou o homem com bastante rancor.
Se Caim bebeu de suas próprias mãos e sangue do seu irmão é um caso a questionar. Afinal de contas Caim – o primogênito – não seria o responsável pelo sangue do “nada”, Abel. No entanto cumpriu a sua sentença em vagar pelo deserto após um crime tão hediondo. Banido para sempre da terra – ou mãe – que o teve, vagou sem destino por lugares distantes. Apesar de ser morto por eventual inimigo, Caim não corre em busca de proteção, como um filho nascido do seu ninho materno. O homem sabia ser mais bem tratado no ovário da sua mãe, mas obedeceu ao dever do seu nascimento. A questão de Caim é bem simples. Após o seu nascer ele foi “banido” do seu próprio lar.  Com o seu nascimento, ele veio envolto em sague e se largou ao seu destino para sofrer as agruras do seu presente. É uma sina de todos nós viventes. A primeira angustia vem com um temível choro. Esse choro pode ser aplacado pelo leite materno. Mas o infante cresce e, um dia, se torna adulto e tem que comer o pão feito com o suor do seu rosto. Isso é: trabalhar sem parar.
 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE SEXTA

- AS IRMÃS FOX -
PARTE SEXTA
Certo tempo quando eu estava aprendendo sobre os casos do espiritismo. Ouvi da minha mãe que uma casa abandonada era de mau-assombro. Naquela ocasião eu não de preocupei por demais. A casa ficava em uma esquina de uma rua central da cidade e foi toda construída para um casal quanto ambos se cassassem. Mas o destino tem dessas coisas. No intervalo do casamento, a virgem veio a óbito. E o casamento teve fim. O rapaz seguiu a sua vida até também, um dia, ele sucumbir. O casarão ficou abandonado sem ninguém para residir. O homem fez questão de não alugar a ninguém. Hoje, o casarão não existe mais e quem tem fotos do prédio é uma preciosidade a existir. No local, anos depois, construiu-se um novo edifício moderno e de assombro nunca se ouviu falar. Em Natal (RN) tem vários sítios desta mesma forma. Um deles fica no centro da cidade e, de quando em vez, se houve algo estranho no casarão. Às vezes dizem as pessoas, mas sensíveis que um homem gordo transita pela sala e desaparece. O casarão continua intacto para todos os efeitos. Ele foi construído para servir de sede de um casamento. Houve festas e brindes durante as núpcias e, logo em seguida, os noivos foram veranear em uma praia distante da capital. Um caso terrível ocorreu. Quando ainda o casal estava em suas núpcias, um alguém entrou na casa de veraneio e trucidou a ambos. O criminoso desapareceu. A polícia nunca descobriu o feitor do assassinato. Os corpos, depois de poucos dias do casamento, foram trazidos para Natal onde houve o sepultamento. Ficou apenas a lembrança do casarão. Varias pessoas costumam a dizer ter visto um homem a passear na sala e desaparecer de vez. Verdade?
As irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. As irmãs eram  Katherine “Kate” Fox, Leah Fox e Margaret “Maggie” Fox. As irmãs fizeram sucesso por muitos anos como médiuns que diziam possibilitar espíritos a se manifestarem por batidas (tipologia). Em 11 de dezembro de 1847, a família Fox, de origem canadense, instalou-se em uma casa modesta na povoação de Hydesville, no Estado de Nova Iorque, distante cerca de trinta quilômetros da cidade de Rochester. O nome da família Fox origina-se do sobrenome “Voss”, depois “Foss” e finalmente “Fox”. Eram de origem alemã, por parte paterna; e francesa, holandesa e inglesa, por parte materna. O grupo compunha-se de chefe da família, Sr. John D. Fox, da esposa Sra. Margareth Fox e de mais duas filhas: Kate, com 11 e Margareth, com 14 anos de idade. O casal possuiu mais dois filhos e filhas. Entre estas, Leah, mais velha, que morava  em Rochester, onde lecionava música. Leah escreveria um livro (em 1885), no qual fez referencia  às faculdades paranormais de seus ancestrais. Inicialmente, apenas Margareth e Kate tomaram parte nos acontecimentos. Posteriormente, Leah juntou-se a elas e teve participação ativa nos episódios  subsequentes ao de Hydesville.
A fonte mais conhecida e divulgada sobre o ocorrido em Hydesville é o depoimento da Sra. Margareth Fox que consta do livro  Histórias do Espiritismo de Sir Arthur Conan Doyle.
--- “Na noite da primeira perturbação, todos nos levantamos, acendemos uma vela e procuramos pela  casa inteira, enquanto o barulho continuava e era ouvido quase no mesmo lugar. Conquanto não muito alto, produzia um certo movimento nas camas e cadeiras a ponto de notarmos quando deitadas. Era um movimento em trêmulo, mais que um abalo súbito. Podíamos perceber o abalo quando de pé no solo. Nessa noite continuou até que dormimos. Eu  não dormi até quase meia-noite. Os rumores eram ouvidos por quase toda a casa. Meu marido ficou à espera, fora da porta, enquanto eu me achava do lado de dentro, e as batidas vieram da porta que estava entre nós. Ouvimos passos na copa, e descendo  a escada; não podíamos repousar, então conclui que a casa deveria estar assombrada por um Espírito infeliz e sem repouso. Muitas vezes tinha ouvido falar desses casos, mas nunca tinha  testemunhado qualquer coisa no gênero, que não levasse para o mesmo terreno.
Na noite de sexta-feira, 31 de março de 1848, resolvemos ir para a cama um pouco mais cedo e não os deixamos perturbar pelos barulhos; íamos ter uma noite de repouso. Meu marido aqui estava em todas as ocasiões, ouviu os ruídos  e ajudou a pesquisa. Naquela noite fomos cedo para a cama – apenas escurecera. Achava-me tão quebrada e sem repouso que quase me sentia doente. Meu marido não tinha ido  para a cama quando ouvimos o primeiro ruído naquela noite. Eu apenas me havia deitado. A coisa começou como de costume. Eu o distinguia de quaisquer outros ruídos jamais ouvidos. As meninas, que dormiam em outra cama no quarto, ouviram as batidas e procuraram fazer ruídos semelhantes, estalando os dedos.
Minh filha menor, Kate, desse, batendo palmas: “Senhor Pé-Rachado, faça o que eu faço”. Imediatamente seguiu-se o som, com o mesmo número de palmadas. Quando ela parou, o som logo parou. Então Margareth disse brincando: “Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro”. E bateu palmas.  Então os ruídos se produziram como antes. Ela teve medo de repetir o ensaio. Então Kate disse, na sua simplicidade infantil: “Oh! Mamãe! Eu já sei o que é. Amanhã é primeiro de abril e alguém quer nos pregar uma mentira”.
Então pensei em fazer um teste de que ninguém seria capaz de responder. Pedi que fossem indelicadas as idades de meus filhos, sucessivamente. Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo uma pausa de um para o outro, a fim de separá-los até o sétimo, depois do que se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo a idade do menor, que havia morrido.
Então perguntei: “É um ser humano que me responde tão corretamente?. Não houve resposta. Perguntei: “É um Espírito? “Se for dê duas batidas”. Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: “Se for um Espírito assassinado dê duas batidas”. Estas foram dadas instantaneamente, produzindo um tremor na casa. Perguntei: “Foi assassinado nesta casa?” A resposta foi como a precedente. “A pessoa que o assassinou ainda vive?” A resposta foi idêntica, por duas batidas. Pelo mesmo processo verifiquei que fora um homem que o assassinara nesta casa e os seus despojos enterrados na adega; que a sua família era constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas, todos vivos ao tempo de sua morte, mas que depois a esposa morrera. Então perguntei; “Continuará a bater se chamar os vizinhos para que também escutem?”. A resposta afirmativa foi alta.
Meu marido foi chamar Mrs. Redfield, nossa vizinha mais próxima. É uma senhora muito delicada. As meninas estavam sentadas na cama, unidas uma à outra e tremendo de medo. Penso que estava tão calma como estou agora. Mrs. Redfield veio imediatamente, seriam cerca de sete e meia, pensando no que faria rir às meninas. Mas quando às viu pálidas de terror e quase sem fala, admirou-se e pensou que havia algo mais sério do que esperava. Fiz algumas perguntas por ela e as respostas foram como antes. Deram-lhe a idade exata.. Então ela chamou o marido e as mesmas perguntas foram feitas  e respondidas.
Então,  Mrs. Redfield chamou Mr. Duesler e a esposa e várias outras pessoas. Depois Mr. Duesler chamou o casal Hyde e o casal Jewell. Mr. Duesler fez muitas perguntas e obteve as respostas. Em seguida, indiquei vários vizinhos nos quais pude pensar, e perguntei se havia sido morto por algum deles, mas não obtive resposta. Após isso, Mr. Duesler fez perguntas e obteve as respostas. Perguntou: “Foi assassinado?”. Resposta afirmativa. “Seu assassino pode ser levado ao tribunal?”. Nenhuma resposta. “Pode ser punido pela lei?”. Nenhuma resposta. A seguir, disse: “Se seu assassino não pode ser punido pela lei dê sinais”. As batidas foram ouvidas claramente. Pelo mesmo processo Mr. Duesler verificou que ele tinha sido assassinado no quarto de leste, há cinco anos passados, e que o assassínio fora cometido à meia-noite de uma terça-feira, por Mr.;  que fora morto com um golpe de faca de açougueiro na garganta; que o corpo tinha sido levado para a adega; que só na noite seguinte é que havia  sido enterrado; tinha passado pela despensa, descido a escada, e enterrado a dez pés abaixo do solo. Também foi constatado que o motivo fora o dinheiro.
“Qual a quantia: cem dólares?” Nenhuma resposta. “Duzentos? Trezentos?” etc. Quando ele mencionou quinhentos dólares as batidas confirmaram.
Foram chamados muitos vizinhos que estavam pescando no ribeirão. Estes ouviram as mesmas perguntas e respostas. Alguns permaneceram em casa naquela noite. Eu e as meninas saímos. Meu marido ficou toda a noite com Mr. Redfield. No sábado seguinte  a casa ficou superlotada. Durante o dia não se ouviram os sons; mas ao anoitecer recomeçaram. Diziam que mais de trezentas pessoas achavam-se presentes. . No domingo pela manhã os ruídos foram ouvidos o dia inteiro por todos quantos se achavam em casa. Na noite de sábado, 1º de abril, começaram (os homens) a cavar na adega. ‘Eles’ cavaram até dar n’água. Então (os homens) pararam. Os sons não foram ouvidos nem na tarde nem na noite de domingo. Stephen B. Smith e sua esposa, minha filha Marie, bem como meu filho David S. Fox e sua esposa dormiram no quarto aquela noite. Nada mais ouvi desde então até ontem. Antes de meio-dia, ontem, várias perguntas foram respondidas da maneira usual. Hoje ouvi os sons várias vezes. Não acredito em casas assombradas nem em aparições sobrenaturais. Lamento que tenha havido tanta curiosidade neste caso. Isso nos causou muitos aborrecimentos. Foi uma infelicidade morarmos aqui neste momento. Mas estou ansiosa para que a verdade seja conhecida e uma verificação correta seja procedida. Ouvi as batidas novamente esta manhã, terça-feira, 4 de abril. As meninas também ouviram. a) Margareth Fox. 11 de abril de 1848.
Esse foi o início da história da família Fox. As batidas constantes. Era alguém do além tumulo a se comunicar com os vivos. Esse pessoal estava, naquele momento, no domínio do post-mortem e podiam ouvir qualquer mediunidade de momento. A ação mediúnica é facultada a certas pessoas de acordo com o seu potencial. Alguns ouvem. Outros veem. Tem certos médiuns que só recebem o espirito de alguém já morto. Muitos nada sabem. Mas, todos nós somos, evidentemente, médiuns. E a ação dos Fox continuou por anos a fio.
 
 

domingo, 22 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE CINCO

- VELA -
05
A história de Dilukshi Nissanka está um tanto confusa. A moça não se lembra de quem a empurrou no rio ou não falou da sua morte acidental. Quando um espírito se liberta do corpo onde estava, ele, de imediato, procura saber quem o fez morrer ou desencarnar. E a menina teria conhecido a pessoa que a empurrou. O caso se deu por uma provável brincadeira infantil e o outro personagem, também criança, empurrou Dilukshi não por intensão de vê-la cair para a morte. Porém por pura peraltice. Essa é uma razão. A outra é da criança já quando moça lembrar-se de incidentes, como casas, vizinhos, local do desfecho. Mesmo assim não lhe foi indagado quem a empurrou para a morte. Outro: o espirito não sabe quando reencarna, de detalhes da sua vida anterior. Contudo, o espírito – possivelmente – se lembra de suas vidas passadas quando ainda não encarna. Menos quando já retorna a vida presente. A vingança é um termo muito complicado. A pessoa se vinga de outra e não sabe a razão. Mas, vinga-se mesmo sem ter a suma consciência. Um espírito reencarna por vezes muitas gerações após de desencarnado. A um tempo de desenlace do corpo, quando a pessoa é morta. Mas se a morte vem por uma idade já avançada a vítima se recupera em um rápido instante.
O doutor Richard Wiseman disse que buscou casos trágicos no arquivo dos jornais onde crianças sofreram acidentes ou foram mortas. Uma história se encaixou na história inventada por Molly. A criança tinha 3 anos de idade, era ruiva, olhos azuis e usava um vestido rosa com flores. Morava perto do mar e adorava ir à praia. Um dia fugiu de casa e foi sequestrada e morta. Dos 17 fatos que Molly nos deu 13 estavam corretos. Se Molly dissesse já ter vivido antes seria o caso de reencarnação da década.
O resultado assustou até a mãe de Molly que sabia que a menina tinha inventado tudo.
Mãe: (Sarah Wright)
--- Fiquei chocada. Isso realmente tinha acontecido. Apesar de haver ligação, sente-se ligada a algo por causa da história que inventou. Na hora em senti pelos pais daquela menina.
Wiseman:
--- A idéia de que já vivemos antes é muito radical. Eu quis descobrir como podemos avaliar a solidez das alegações de reencarnação. Não descobrimos nada sobre a paranormalidade ou se já vivemos antes ou não e sim muito sobre psicologia. Sobre como podem nos enganar e de como nós nos enganamos.
Mas, e se houver casos de reencarnação que não se baseiam só na lembrança de crianças? Jim Tucker está a caminho de outro caso. É uma categoria de casos muito mais difícil para seus críticos contestarem.
Jim Tucker; (psiquiatra da Universidade de Virgínia)
--- Quanto mais casos surgiram mais marcas e defeitos de nascença irromperam. Em muitos havia uma correlação entre as marcas nas crianças e ferimentos que as pessoas tinham anteriormente. Achamos autópsias e fichas médicas para garantir que de fato condiziam.
Pela primeira vez estas marcas de nascença dão uma prova física verificáveis que sugere reencarnação.
Jim Tucker
--- Há poucos casos americanos com marcas de nascença junto com lembranças. Há alguns, mas é incomum. Por isso investigamos todos os que podemos.
Jim está prestes a visitar um desses casos. Ele está indo para a Flórida para ver um menino que diz ser sido policial em Nova York morto em m tiroteio.
Criança:
--- Quando eu era grande, eu era um policial. Uma noite entrei em uma loja. Na loja havia bandidos. Eles me mataram:
Assaltante:
--- Passe o dinheiro. – diziam os bandidos de arma em punho.
Pensacola. A casa de Maria Hagedorn. Ela tem dois filhos. Mia, de 2 anos e Ian, de 5 anos. O garoto Ian está muito doente.
Mãe:
--- Que vestido quer usar?
Seu filho sofre de uma rara doença do coração.  Quando se esforça demais fica com falta de ar e desmaia. Idas ao cardiologista são frequentes. A observação é obrigatória. Ian sofreu 6 cirurgias antes de fazer 4 anos.
Maria Hagedorn:
--- Era um bebê saudável de 3.800 kg. Levaram-no para dar um banho, mas demoravam a voltar. Após uma hora mandei meu marido procura-lo. Ele voltou com dois médicos. Estavam chorando e muito abalados. Eu sabia que a notícia não era boa.
Os médicos disseram que Ian não sobreviveria um dia. Só uma cirurgia de emergência o salvaria. Seis horas após nascer, Ian  sofreu uma grande cirurgia.
Dr. Don Netherland – cardiologista
---  O garoto teve um subdesenvolvimento da válvula pulmonar que uma artéria importante para a irrigação do coração. Por isso o lado direito do coração não se desenvolveu. Isso leva a uma falta de oxigênio no sangue. Então a criança sofre de falta de ar porque pouco oxigênio vai para o cérebro e para o resto do corpo.
A cirurgia correu bem. Após 9 horas os médicos repararam a válvula defeituosa do menino. Mas o subdesenvolvimento do lado direito do coração levaria tempo e mais cirurgias. A vida de Ian ainda corre risco. O que Jim aqui é um evento que ocorreu um ano antes de nascer o garoto.
Maria:
--- Meu pai era policial. Quando entrou na Radio Shack sabia que havia algo errado. Dois homens tiraram uma metralhadora do casaco e a apontaram para o gerente. Meu pai tirou sua arma e disse: “Larguem a arma. Sou policial”. Alguém atirou nele logo depois de ele dizer isso.
Jim e Maria revêem a autópsia do pai. A causa da morte se destaca para quem a lê. Seu pai morreu devido a uma artéria pulmonar rompida causada por um tiro. A mesma artéria que faz Ian sofrer. Mas algo mais estranho aconteceu.
Maria.
--- Na primeira vez ele  tinha três anos. Eu estava trabalhando e ele estava fazendo barulho. Eu disse que ia bater nele se não parasse. Ele me olhou e disse; “Quando você era pequena e eu era seu  pai você fez muita bagunça e eu nunca bati em você”. Eu fiquei pasma e não bati nele.
Ian começou a falar mais sobre o seu avô.
Maria:
--- Nós tínhamos dois gatos. Um preto e um branco. O preto era Maniac. E o branco se chamava Boston. Um dia, Ian veio e disse; “Mãe. Quanto  você era pequena e eu era seu pai qual era o nome do meu gato?”. Eu disse; “Maniac?”. E ele disse: “Não, o branco”. Eu respondi; “Boston?”. Ele então falou: “Eu o chamava de Boss, certo?. Ele sabia a cor dos gatos e o apelido que só meu pai usava para Boston.
Maria tem muitas histórias como esta de Ian. Ela está convencida de que Ian em total é seu pai reencarnado. Não são só as histórias. Mas, também, a prova física. A correlação entre a doença e a lesão mortal do pai removeu todas as dúvidas.
Jim:
--- Muitos casos envolvem lembranças, declarações e comportamentos. Marcas de nascença são algo objetivo. Estão além da memória ou do acaso.
Talvez, a memória de Ian o engane. Talvez o que diz esteja ligado ao avô por mero acaso. Mas a combinação de memória e a prova física são muito convincentes.
Ian:
--- Eu não quis voltar, mas Deus me deu para vocês,
O caso de Ian Hagedorn exige a pergunta. O que significam todas essas provas? Há muitas perguntas que nem começamos a responder. Existe uma alma? Se existe o que significa? Como ela passa de uma vida para outra? Olhando os casos é claro que se pode apontaras fragilidades. Mas também há o suficiente para você parar um tempo e dizer o que pode estar acontecendo algo de notável. O certo é que as lembranças de todas as crianças podem significar que a morte pode ser apenas um caminho para uma outra vida.


sábado, 21 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE 4

- ESPIRITISMO -
- 04 -
O caso de Dilukshi Nissanka ainda não concluiu de verdade. Ele evidentemente vai continuar por mais um tempo. Hoje já uma moça feita bem diferente de quando o caso teve o seu início, Dilukshi reparte a sua amizade entre sua família e a primeira onde a então menina morreu por afogamento. Apesar de toda essa aventura, ainda restam questões não reveladas. No fluente Espiritismo dar-se um virtual problema. Quando uma pessoa morreu, se apaga tudo em sua mente. Quando a pessoa renasce, vem como se fosse a uma nova vida. Mesmo assim, ainda há certos enigmas: em uma questão de vingança a pessoa que foi a vítima retorna a mesma família muitas vezes como agressora. E se alguém que a matou for uma pessoa que ainda vive a recém-nascida espera um tempo de se vingar. Da forma como foi morta, a pessoa faz o mesmo: Mata de forma de vingança. Isso pode levar gerações e mais gerações. Não será obrigada a outra vitima matar na sequencia. Uma criança recém-nascida é rejeitada por sua mãe na sequencia ela volta apenas para vingar a sua morte ou infanticídio. E nesse caso pode se levar até séculos.
A questão de Dilukshi. O médico Haraldsson se surpreende com a mudança assim que Dilukshi vê sua outra família. Ela é menos tímida e parece se encaixar melhor nessa nova família. Ela poderia ser a garota que foi reencontrada já morta e agora reencarnada?
Amarakoon Ranatunga: (mãe de Shiromi)
--- Shiromi era muito obediente. Não saía sem dizer aonde ia. Sempre saía com os irmãos para nadar ou brincar. Um dia ela não voltou. Fiquei muito aflita e fui procura-la. Quando a acharam na água desmaiei quando soube que estava morta. Quando Dilukshi chegou nos reconheceu como seus pais anteriores. Reconheceu suas coisas e os vizinhos aqui de perto. Isso me convenceu de que era minha filha reencarnada.
Dilukshi:
--- Sei que sou essa garota na foto. Quando vi meus outros pais e irmãos fiquei muito feliz. Eu estava voltando para casa após um longo tempo longe.
No fim do dia, Dilukshi  passeia com o doutor Haraldsson para mostrar o lugar da sua vida anterior.
Haraldsson: (doutor)
--- Analisando como tudo se encaixa na vida de Shiromi vemos que em 20 declarações temos 12 que se encaixam muito bem e são bem específicas.
Dilukshi o leva para a pedra onde diz que brincou como Shiromi. É uma pedra chata como a moça descreveu. A ponte sobre o rio também está no mesmo local. E no lugar onde se deu o acidente fatal também no canto estava onde Shiromi caiu para a morte nas águas do rio.
Dilukshi:
--- Quando chego aqui fico com muito medo. Eu não tenho medo de água. Mas aqui fico com bastante medo.
Ela diz que se lembra de pontos pretos antes de morrer. O médico acha que podem ser as plantas do rio. Há algo real nisso.
Haraldsson:
--- Há algo real nisso. Ela tem imagens reais desses eventos. Mas essas imagens e pensamentos estão com ela desde pequena e continuam com ela até hoje.
Dilukshi está convencida de que morreu nesse mesmo ponto na sua vida anterior. Para quem avalia as provas que Haraldsson reuniu a resposta é simples. Para quem acredita em reencarnação a pesquisa dá uma base científica para tal crença. É possível que haja vida após a morte e pode haver algo real nessas lembranças. Isso reforçaria a teoria da reencarnação. 
Apesar do caso de Dilukshi ser convincente nem todos concordam com essas descobertas. Um deles é o doutor Richard Wiseman da Universidade de Hertfordshire, perto de Londres. Ele analisou as provas que os cientistas da reencarnação reuniram:
Wiseman;
--- A questão é o que acontece aqui? O problema em avaliar a situação é não saber o papel do acaso.
Para responder a essa pergunta Wiseman fez uma experiência simples. Ele convidou crianças escolhidas a esmo e fez as mesmas perguntas que os pesquisadores de vidas passadas fariam.
Wiseman:
--- Tudo bem? A experiência que fiz foi para testar a hipótese de que se fizer uma criança inventar uma história você pode pegar essa informação e compara-la com detalhes de crianças que morreram  e achar o mesmo tipo de combinação que pesquisadores de reencarnação acham.
Muitas vezes as crianças conversaram facilmente com ele sobre a morte.
Wiseman:
--- Falei com uma criança de nome Molly. Pedi para ela inventar uma história. Falou de uma outra menina de nome Katie de 3 anos. De que cor era o seu cabelo? E ela respondeu:
Criança:
--- Ruivo.
Wiseman
--- Tinha olhos azuis e usava um vestido rosa com flores. Ela fugiu
Na sequencia com o garoto o cientista perguntou:
Wiseman:
---  Quando Katie foge acontecem coisas boas ou ruins?
Garoto:
--- Ruins.
Wiseman:
--- Ruins? O que aconteceu?
Garoto:
--- Os monstros a pegaram.
Wiseman
--- Como eram eles?
Garoto:
--- Feios.
Wiseman:
--- Feios? O que aconteceu?
Garoto:
--- Não sei
Mae: (Sarah Wright)
--- O que aconteceu quando eles a pegaram?
Garoto:
--- Eles a morderam.
Mãe: (Sarah Wright)
--- E o que aconteceu com Katie?
Garoto:
--- Ela morreu.
Wiseman:
--- Essa foi à história que Molly inventou. Queríamos saber se pegássemos essa história e comparássemos com histórias de crianças que morreram ela se encaixaria. O que achamos foi surpreendente.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"VADAS PASSADAS" - III PARTE

MESAS ESPÍRITAS
PARTE III
 

Em certa ocasião, há alguns anos, eu sonhei – eu gosto de dizer “mentalizei” – com um amigo já morto há alguns anos. Esse amigo, quando em vida, se chamava Zé de Melo. Veio-lhe a morte de forma repentina, quando ele se levantou (da cama) por ter ouvido, possivelmente alguém a tentar abrir a porta do seu pequeno comércio. Ela mantinha esse comércio para sustentar a família com o dinheiro apurado. Nessa manhã cedo, ainda não havia luz do sol, Zé de Melo se levantou quase que apressado para pegar o possível “ladrão”, provavelmente de frutas, uma vez que o meu amigo não deixava qualquer apurado na gaveta já temendo os larápios da noite. Mas, o homem não teve tempo nem mesmo de abrir a porta da sua casa para chegar ao local de vendas de frutas. Quando Zé de Melo tentou abrir a porta da casa, ele veio a cair no chão já quase morto. Houve a celeuma dentro da casa e ele olhou para a sua filha e responde que de nada se importasse. E logo depois morreu. Essa foi à história de Zé de Melo quando em vida. No meu sonho, ele aparecia, como de repente, vindo à rua da sua casa em direção ao Cemitério bem próximo e onde ele foi sepultado. Eu então indaguei com surpresa.

Eu:

--- José? Você não morreu?! – disse-lhe eu um tanto assombrado.

E Zé de Melo, sorrindo, então me respondeu:

Zé:

--- Estou aqui! Não está vendo? – e sorriu de um modo agradável.

Eu fiquei sem ação, pois eu tinha a certeza de que o homem morrera de verdade. E voltei a indagar.

Eu:

--- Então foi mentira ou estás aqui de verdade? Mas, o que eu quero saber é de como se morre e como se vive outra vez.

E Zé sorriu para poder voltar a falar com toda paciência.

Zé:

--- Amigo, não há morte. Há uma passagem. Eu estou aqui e passo para o outro lado. Na verdade, eu fico mesmo no igual lugar. Apenas você não me percebe, pois eu estou em outra posição. É como se estivesse em um braço. Eu estou no braço direito e passo para o esquerdo. – respondeu Zé a sorrir.

No entanto eu não entendi perfeitamente e continuei a indagar:

Eu.

--- Mas eu quero saber é como você faz para vir ou ir para essa outra dimensão. – eu indaguei ainda cheio de surpresa.

Zé de Elo voltou a sorrir para então explicar:

Zé:

--- Veja bem. Tem uma espécie de senha. Eu peço a senha e espero a minha vez. Quando a senha é dada, então eu venho para um determinado lugar. Eu não vou a todos os lugares. Mas ao que eu escolhi. Agora, eu estou aqui. – respondeu Zé cheio de sorrisos.

Eu.

--- Não entendi coisa alguma. Quer dizer que você não pode ir a outro lugar? – perguntei então atônito.

Esse foi o sonho ou a “mentalização” que eu mantive com o “espírito” de Zé de Melo. Outros vieram após esse episodio. Nas sessões espíritas que eu já frequentei, tive o ensino no qual um espírito ao desencarnar, ele vai para um lugar nunca previsto. A minha mãe – já morta – vive em outro lugar onde não pode vir a ser a sua antiga casa. Lembro-me bem de que, quando ela morreu, estava no quarto hospitalar apenas uma nora. A moça declarou que, quando ela estava a morrer, olhou para nora e dai então, o espírito “subiu” para um lugar remoto e a minha mãe então sucumbiu de vez. Há caso em que o “espírito” de alguém, quando morre, ele retorna quase que de imediato a fica a observar o corpo que era seu. No caso de minha mãe, a moça me contou certos meses após, ter o “espírito” vindo a sua presença e apenas indagar sobre com estava o seu filho. A moça respondeu está muito bem. Ao que se supõe, o filho era um elo entre o espírito de sua mãe e o tempo presente. E eu pergunto: Por que a minha mãe não foi saber de todo ao seu próprio filho? Então, esse é o enigma.

Eu não sei se o ”espírito” vive de acordo com o seu ambiente. Quem é do sertão, vive no sertão. E assim acontece com que é da cidade. Há alguns relatos onde várias pessoas morrem em um trágico acidente. Essas pessoas são de nacionalidades diversas. Mesmo assim, o destino lhe reservar juntar todos em um só meio para então recolher. Esse é outro enigma. No caso da menina do Sri Lanka, certa vez o médico Erlendur Haraldsson foi ao País em um marco muito conhecido: o famoso Templo de pedra de Dambulla. Isso porque Dilukshi falou dele. A família resolveu fazer algo sobre o que ela disse: perguntar ao abade do Templo se conhecia uma garota que morreu naquela região e que se encaixa na descrição de Dilukshi. Muitos países com casos assim crêem em reencarnação. Quando uma cultura permite a idéia da reencarnação isso torna relatos de outras vidas mais prováveis? É uma das razões para os melhores casos serem encontrados em lugares como Sri Lanka?  Em Sri Lanka muitos casos são em famílias budistas. A maioria nesse País é budista, dois terços, mas também há casos entre cristãos e alguns entre muçulmanos. Então os casos em Sri Lanka estão entre todas as religiões principais. A chave do caso de Dilukshi pode ser o abade do Templo. O médico Erlendur Haraldsson pode contar com o fato de que naquele local sua investigação será levada a sério. A reencarnação é algo comum para um monge budista. Então, o monge Sumangala Abbot, do Templo de Dambulla Rock declarou o budismo ensina que a reencarnação existe. Ela se dá devido às ações boas e ruins e o que se chama de carma. O desejo de viver nesse mundo nos faz nascer de novo. O número de ações boas e ruins que fizemos determina as circunstâncias do próximo nascimento. Mas no caso de Dilukshi o abade não pode ajudar. Ele não conhece nenhuma família que se encaixe na história. E recomenda que se procure o jornal local. Um amigo do abade é um jornalista e decidiu investigar o caso após falar com o monge:

Jornalista:

--- Aconteceu o seguinte. O Sr. Abeypala soube do caso. Entrevistou Dilukshi e os pais sobre a vida passada. Alguns dias depois publico tudo. Este jornal é distribuído no país inteiro.

Para o jornalista era uma boa história.

Jornalista:

--- Esse caso é único. Há trinta anos pesquiso casos assim. Conheci várias pessoas que falaram de outras vidas. Mas esse caso é único.

Todos ficaram pasmos com as lembranças misteriosas e os detalhes notáveis dos quais ela – Dilukshi – se lembrava. Mas, uma pergunta ainda continua sem resposta. Os cientistas encontrarão provas da sua vida anterior e morte? Um jornalista escreveu sobre a lembrança de Dilukshi sobre uma vida passada. O artigo diz que ela viveu perto do Templo de Dambulla. Algumas semanas após a publicação o correio chegou à casa dos Nissanka. Quando o carteiro entregou a correspondência ele ficou surpreso em ver uma carta de Dambulla. Não tinha amigos nem parentes naquela região. Quando abriu a carta o pai de Dilukshi ficou surpreso:

Siriwardana: (pai)

--- Fiquei surpreso com a carta do Sr. Ranatunga de Dambulla. Sua filha morreu do modo que Dilukshi sempre descreveu. Ele falou do rio e da ponte. Sua filha se chamava Shiromi.  

A carta finalmente convenceu os pais de Dilukshi. Eles iriam levá-la para o lugar onde a menina acha que morreu. A família fez uma viagem de seis horas até Dambulla. Quando a família se aproximou da cidade a mocinha reconheceu os pontos de referência. Dilukshi até dirigiu o motorista para a casa onde sua outra família morava. Até hoje, após vários encontros é uma reunião emocionante. Para o doutor Haraldsson é uma chance rara de testemunhar o que pode ser a interseção de duas vidas.

Haraldsson: (médico)

--- É um encontro emocional. Só em um terço dos casos em Sri Lanka encontram-se uma conexão entre uma o que a criança diz e outra família ou alguém que morreu que se encaixa na descrição. É muito raro.