domingo, 23 de março de 2014

DOIS AMORES - CINQUENTA -

- Marilyn Monroe -
- 50 -
DOIS AMORES
Os meses correram céleres e com eles a vida de cada um. Naquele dia, Bartolo estava sentado na cadeira do hospital esperando o resultado. A mulher, Dalva, desde cedo da madrugada entrara na sala de cirurgia. Ele se levantava, esfregava as mãos, corria para olhar as horas no relógio da parede, apesar de ter o seu relógio. Uma freira passou com pressa para a Capela da Maternidade. Ela levava umas hóstias sagradas em suas mãos. Com certeza poria as hóstias no Santo Sacrário. Uma enfermeira se acercou da mesa telefônica e deu o seu recado à atendente com bastante pressa. Bartolo notou a sua presença. Esperou. Nada. Tudo voltou ao seu normal silencio. Carros passavam na pista. Ouviam-se as buzinas inquietas a clamar para outros carros prosseguirem com toda a pressa. De seu lado, o agente Caio Teixeira prestava atenção ao seu amigo e balançava a cabeça como um desenganado da sorte. Ela estava lendo um artigo sobre um filme italiano. Apenas ele lera o tema do comentarista e nada mais. Sabia o homem que não mais tardar chegaria a noticia do nascimento da criança. Ele cruzou as pernas e se posa ler sem saber se estava a ler. Nesse momento, Bartolo acerca-se de Cai e lhe pergunta:
Bartolo:
--- Que horas? – a esfregar as mãos.
Caio:
--- Voce já olhou no relógio da parede. – respondeu
Bartolo:
--- Ah bom. Eu sei. – relatou duvidoso.
Um médico saiu do elevador a enxugar a testa. E veio em direção a Bartolo, cansado de tanto esforço. O médico falou bastante extasiado. Assobiou algo e então declarou:
Médico:
--- Pode subir para ver a desgraceira feita. Como é que pode? Cinco filhos! – disse o médico se voltando alarmado com o parto de Dalva. Nesse ponto, Bartolo se exaltou de emoção.
Bartolo:
--- Cinco? Eu tive cinco? – e caio em desmaio.
Uma semana depois todos estavam alegres a comemorar o nascimento dos cinco rebentos. Dona Joana era a mais alegre de todas e sempre a relatar:
Joana:
--- Ele foi pai cinco vezes. – gargalhava a mulher.
E Dalva, alegre com seus cinco rebentos, muito embora pequenos enrolados entre fraldas, nem prestava a atenção. Era o dia do batizado e teria de arranjar cinco padrinhos. Um era Caio, o outro, era Fernando, o terceiro era Oliveira e quarto padrinho era o filho de dona Joana:
Caio:
--- Falta um! – alertava o homem.
Bartolo:
--- Esse se arranja no caminho. Pode ser até Luis, o meu chefe abominável. – gargalhou.
E todos gargalharam. Enfim, para os acertos das artes, ficou mesmo sendo dona Joana.
Joana:
--- Logo eu? – reclamou
Caio:
--- É a grande prenda! -  disse por vez o agente.
E rolou a festa noite a adentro com a senhora Dalva preocupada em dar de amamentar aos cinco filhotes entre um caso e outro. E todos sorriram até demais. Elmer, o filho de Joana, teve a audácia de querer saber naquele tempo morno.
Elmer:
--- E a minha mãe não se casa? – indagou sorrindo
Joana:
--- Tais doido, é? – indagou a mulher falando seria.
Caio:
--- Ela, agora é trilionária. Tem dinheiro que não se acaba mais. – gargalhou o agente.
Fernando:
--- E por que na casa? – perguntou a Caio.
Caio:
--- Quem? Eu. Nunca! Eu estou muito bem assim. – respondeu alarmado
Dalva:
--- Eu não sei não. Mas o velho bem poderia se casar com Joana. – relatou com calma
Joana:
--- Deixa como está. Eu já vive uma eternidade. Eu morro a qualquer hora. – reclamou
Elmer:
--- Mas a senhora agora é uma mulher de tanto dinheiro. E tem até advogado particular. – falou com sua razão.
Joana:
--- E por que tu não casa? – perguntou cheia de espanto.
Elmer:
--- Eu? Tenho tempo para pensar. – falou sem entusiasmo
Joana:
--- Tá gordo. Dinheiro as pampas. Metade da fortuna não é tua? – indagou instigando.
Elmer:
--- Sem pensar. Sem pensar. Sem pensar. – resolveu o homem.
Fernando:
--- Estamos num impasse. Só se jogando dama para ver quem tem sorte. – gargalhou
No primeiro ano dos cinco gêmeos de Dalva e Bartolo, foi festa grossa. Por capricho, Bartolo, o pai, alugou um salão por ser chamado de Boas Maneiras onde se organizou com todo capricho as atividades. Os cinco garotos tinham babás para cuidar de tudo, inclusive asseio, fraudas, chupetas e coisas mais. Quando as crianças começavam a chorar, era um Deus nos acuda. Um chora e os demais também. Haja babas para dar conta. E parecia até um alarme geral em busca do leite ou das fraudas já bastante sujas. Na festa de primeiro aniversario, os convidados sempre tinham crianças. Toda essa gente miúda queria provar das guloseimas. Doces, eram os principais. A vigilância era redobrada. Era a vez das babás sempre a cuidar de seus afazeres.
Babá:
--- Cuidado! Quieto! Vem pra cá! Pára! Que coisa mais feia! Menino! – eram as sanhas.
Presentes eram o próprio da festa infantil. Cuidar de tudo com o maior esmero. O serviço foi todo por conta da firma organizadora para que os pais não tivessem maiores temores. Ali estavam Caio e, por vezes dona Joana. Por certo tempo a solteirona convicta buscava amparo nos aconchegos do velho homem. Isso era um episódio a quatro paredes -. Dos visitantes estava todo o grupo solidário com o decente e bem ostentoso senhor Bartolo. A música de classe infantil entoava a todo instante seus números de primavera.  Os adultos podiam ser servidos de canapés e sanduiches mais sofisticado. A criançada se contentava salgadinhos, pão de queijo, brigadeiros e doces. Era tudo uma algazarra geral. Enquanto o salão era tomado por adultos e meninos um rapaz entrou e confabulou com o tenente Caio Teixeira. O homem disse algo e depois saiu. Após a festa, um tradicional espetáculo, já no dia seguinte pela manhã, Caio chamou ao celular o seu amigo Bartolo Revoreto. E deu o seu recado. Após certas conversas de alegria com a garotada, o agente enfatizou:
Caio:
--- Escute! Preste atenção! É o seguinte. Não leve a mau. Mas eu tenho a ditar para você algo por demais constrangedor. Ainda ontem fui informado da morte de Dafne Caccini. Ela pulou da ponte para o rio. – disse o tenente.
Bartolo:
--- Quem? – indagou alarmado.
- FIM -
 

sábado, 22 de março de 2014

DOIS AMORES - QUARENTA E NOVE -

- Kate Hudson -
- 49 -
FILHO
O homem se aproximou cada vez de Joana Vassina e olhou muito bem para então indagar outra vez, com esmero cuidado para não magoar a sofrida mulher. Ele punha em dúvida a sua eternal existência, pois nunca a vira tão majestosa e sublime. Com deleitosa carícia ele então quis fazer-lhe a imaginável pergunta. E de certo modo a fez:
Estranho:
--- A senhora é de Essen? – indagou pensativo.
Joana:
--- Essen? Quem é você? – fez questão em saber.
Estranho:
--- Eu conheço muita gente naquela cidade. A senhora pode ser amiga ou conhecida de alguma dessas pessoas. – quis facilitar a questão.
Joana:
--- Eu não conheço ninguém dessa cidade. – argumentou.
Estranho:
--- Bom. Eu sei. Na verdade é uma cidade maior que essa que a senhora está. Carvão e aço são os principais minérios. Essen é a cidade da cultura e situa-se ao norte da Alemanha. Eu creio que a senhora não teve oportunidade de observar tudo isso. Não? – perguntou de forma branda.
Joana:
--- Eu conheço toda ou quase toda a Alemanha. E conheço a Polônia e demais países. Essen é um distrito urbano e tem campos e bosques. Essa é Essen. Ou não? – indagou sem mais querer
Estranho:
--- Para quem nasceu em Essen, vê-se que conhece muito bem. – falou suave.
Joana:
--- O senhor é de Essen? Onde nasceu? – indagou surpresa.
Estranho:
--- Eu nasci no bosque, mas fui criado na cidade. Uma família modesta. Creio que a senhora pouco sabe da família Krupp. É uma família de grandes tradições. Mas tem a gente pobre nesse meio. E foi aí que me criei. – destacou.
Joana:
--- Como tu te chamas? – indagou com cuidado.
Estranho:
--- Meu nome tem pouco significado. Mesmo assim, eu me chamo Elmer Reinke Krupp. Eu estou o Brasil há alguns anos. E creio que a senhora já ouviu o meu nome, pois o canalha arranjou os meus documentos se passou por minha pessoa. Não? – indagou meio confuso.
Joana:
--- O senhor é o verdadeiro Elmer? – indagou desconfiada.
Elmer:
--- Sim. Eu sou o verdadeiro. Elmer Reinke Krupp. Mas esse meu nome não vale muito. Em outra oportunidade eu era chamado pelo sobrenome da minha família “Vassina”. Esse é o meu sobrenome. – destacou com lágrimas.
Joana:
--- Vassina? Quem é Vassina? – indagou a mulher.
Elmer:
--- Vassina era a minha avó. Anya Vassina. Ela era da União Soviética. Cidade de Leningrado. Ela foi raptada pelo Exército de Hitler. Teve uma filha. E essa filha se chama Joana. Depois teve mais dois filhos. E por fim, morreu. E Joana, provavelmente é a senhora. Certo? – indagou em dúvidas.
Joana:
--- De fato. Meu nome é Joana. E o senhor quem é? – indagou desconfiada.
Elmer.
--- Eu soube, quando era maior de idade, eu era filho de uma camponesa de Essen. E essa camponesa se chamava Joana. Eu era filho do General Rahner. Isso ele certa vez me confirmou em uma conversa informal. Ele era o meu pai e Joana a minha mãe. Por certo tempo, ele passava na casa da família Krupp para deixar algum dinheiro para a minha educação. Ele queria que fosse médico. E estudei medicina. Porém segui outra função. Agora, no Brasil, eu opero uma companhia de aviação. Essa empresa faz o percurso Brasil-Alemanha com voos de três vezes semanais. E tem mais. Quando era menino, uma mulher esteve com minha mãe de criação e indagou se eu era o filho adotado. Minha mãe não contou conversa e me chamou para dentro de casa trancando a porta afinal. Essa é a minha história. – falou devagar o homem.
Joana:
--- Qual a sua idade? -  perguntou a mulher.
Elmer:
--- Hoje, eu faço 50 anos. Logo quando o meu pai morreu. Mas, eu não o tinha como pai. Eu vim a seu sepultamento para poder confirmar ter o velho morrido mesmo. Ele estava com quase 89 anos de idade. – confirmou o rapaz.
Joana:
--- O que o senhor sabia mais do seu pai? – perguntou.
Elmer:
--- Não muito. Apenas que ele estava com um joelho postiço. Ele foi chefe de campos de concentrações, durante a Guerra. E depois da Guerra, ele fez de tudo um pouco. – confirmou.
Joana:
--- E mulheres? – indagou.
Elmer:
--- Mulheres? Isso eu não sei. A não ser que ele mantinha em seu poder a sua filha Joana. – comentou angustiado.
Joana:
--- Pois eu sou a filha do General. – confessou sem muita emoção  
Elmer:
--- Eu sabia minha mãe! – disse o homem com sentimento.
Daí em diante apenas de alegria, comemorações e bênçãos. Joana Vassina e o seu filho Elmer foram para o novo apartamento do agente Caio Teixeira na companhia dos outros amigos. Houve a comemoração devida, apesar do silencio por conta do falecimento do velho General Wagner Rahner. Pouca gente sabia desse infeliz tormento. No dia seguinte o jornal de Bartolo Revoreto estampou em letras maiores a morte do terror dos presidiários dos campos de concentração durante a II Guerra Mundial. O caso tomou vulto internacional enfatizando a morte do ultimo General nazista. A tiragem do matutino dobrou pelas circunstâncias do drama ocorrido em uma estrada do interior desse Estado. A reportagem deu maior vulto a questão alegando ter a tal jamanta rodando o seu pneu dianteiro com bastante vagar até um ultimo instante dando-lhe a impressão de que tudo se acabara de vez no despenhadeiro formado na amargurada estrada.
Joana:
--- Terminou a tragédia. – reportou a mulher ao ler o jornal.
Caio:
--- Bartolo foi hábil no fazer da notícia. – argumentou
Elmer:
--- Tem agora outra questão. – adiantou o homem
Joana:
--- Qual? – indagou assustada.
Elmer:
--- A fortuna do velho. Uma fortuna de fato incomensurável. A senhora está agora plenamente bilionária. Eu, na verdade, não sei nem quando é a tal fortuna. Talvez sejam alguns trilhões de euros. – declarou o senhor.
Joana:
--- Para mim, essa fortuna não vale nada. Pra que dinheiro? – reclamou entristecida.

sexta-feira, 21 de março de 2014

DOIS AMORES - QUARENTA E OITO -

- Daniela Luján -
- 48 -
ENCURRALADO
 
A Polícia de Transito de imediato liberou o veículo após tomar conhecimento da identidade de Caio Teixeira, agente policial do Governo. Ele declarou ter um veículo passado em ligeira pressa após a ponte do Forte e por tal motivo, o estava a perseguir, pois no seu interior era levado um cidadão de identidade rigorosamente suspeita. O Comandante da equipe de policiais entendeu muito bem o caso e ordenou ao pessoal perseguir também o veículo infrator a estarem àquelas alturas em transito para o município de Extremoz. Outros veículos da Polícia foram de imediato avisado a contornar o seu destino, uma vez que o transito seria desviado para outra estrada. Apesar da demora, Caio seguiu a viatura policial a procura do carro infrator. No outro ponto da estrada de Extremoz um caminhão basculante transitava em temerosa velocidade em busca da estrada da BR-101 entre Natal e Ceará Mirim. Por ser um dia feriado, o transito de veículos era menor naquela manhã de sol. Pouca gente transitava por entre as habitações. Um veículo ou outros trafegava em sentido de Extremoz. Entre tais veículos encontrava-se o auto de passeio no qual vinha o General Wagner Rahner a portar sua nova identidade. Wagner tinha uma porção de identidade e jamais usava a mesma quando era necessário. Na rodovia RN que o homem viajava, já levava outro tipo de identificação. Com ele seguia o seu motorista.  O General tinha pressa em chegar a sua mansão existente na estrada de Extremoz. Era por isso que ele orientava ao seu motorista ter de ir mais rápido possível. O comandado respeitava piamente as instruções emanadas do irritável General. Por onde o comandado seguia não tinha visão da outra estrada e muito menos do caminhão basculante. Esse tal veículo – o basculante - tinha um assento alto e apenas se notava o braço do seu motorista, quando esse colocava para fora por alguns instantes. A face do caminhão era de uma forma de uma pessoa mal encarada com sua lamina do para-choque bem fornida, faróis dianteiros como se fossem de alguém por veras de olhar malvado preso entre os dois para-lamas há ficar um pouco abaixado do restante do motor. E era um motor robusto por sinal. Motor severo como se fosse de alguém sádico. Uma buzina no alto do teto era usada quando o caminhoneiro tinha de cruzar com outro basculante. Os para-brisas do caminhão eram todos opacos tangidos pelo mal uso de basculante de estrada. Por fim, a sua lataria era toda enodoa por seu desgaste onde apenas uma lona cobria a inimaginável jamanta. 
O veículo do ex-General era um Volks Golf de cor negra  há uma velocidade excepcional para o desempenho de um outro carro. O velho homem queria pressa, a não se saber por qual razão, pois todo o desempenho o veículo tinha por fornecer. Meninos brincavam na calçada de suas habitações e olharam bem para o veículo transitar em excessiva velocidade. Um homem a colher frutos amadurecido no quintal de sua casa percebeu angustiante a velocidade do Volks Golf ao transitar célere. A mulher gritava para o menino:
Mulher:
--- Passa pra dentro molestado! – gritava sem dó nem piedade para o garoto.
De outro ponto da estrada sem sinal de avance vinha de Extremoz o basculante com o seu modo enervante de alguém para matar, seguindo sem aviso o seu destino traçado. Seus 22 pneus era mágico desempenho de um negro caminhão movido a diesel. Na sua carroçaria era tudo coberto como se ali estivesse uma teratologia hedionda, sagrada e perfeita. O trucado rosnava desumano e solene tal qual uma fera universal em busca da sua indefesa e mortífera presa. Quem olhasse do alto o espectro do famigerado ser podia conceber o atroz e bárbaro acidente a ocorrer em segundos. O trágico e cruel final já estava por chegar. Uma barreira na qual se podia vislumbrar o fim do mundo enlaçava o atroz acidente. Quando o gigante trucado enveredou pela estrada agarrou em cheio o pequeno Volks em comparação ao seu tamanho. Foi um desastre feroz e trágico. O amontoado de ferros retorcidos caminhava lento e vagaroso para o seu temível fim. Trepidante os dois veículos se enroscaram em um único final, descendo barreira abaixo como animais sanguinolentos a rosnar com audaz ferocidade até buscar o seu último e trágico caminhar. Era horrível e sofrida a queda dos dois traumatizados veículos. Um automóvel e um trucado caminhando lento para o seu assombroso final. O pneu dianteiro do lado esquerdo do cruel trucado rosnava feroz  como o ranger terrível do estertor da morte.
Homem:
--- Vai bater! – dizia um homem de sua janela.
Mulher:
--- Meu Deus do céu! – rogou a mulher.
Bêbado:
--- É morte certa! – relatava um bêbado ao avistar a cena.
O certo é que os veículos se entrelaçaram barreira a baixo, cada um por cima ou por baixo a certo modo, se enroscado e abocanhado cada vez mais como dois cães raivosos infectados pela enfermidade da raiva. Nada mais escapou com vida daquela morte nefasta. O carro menor ficou por baixo do maior como um infeliz do desatino. O trucado soltou o seu enorme ruído aflito nos últimos suspiros com um roncar tremendo onde todo o povo ouviu o estertor da morte. Enfim era o seu alento derradeiro.
De imediato, os veículos policiais chegaram ao local do fúnebre acidente. Estava também o agente policial Caio Teixeira. Ele veio com os seus fieis amigos, Bartolo, Dalva e Fernando. Os três amigos ficaram em verdadeiro suspense vendo o final trágico do General Wagner Rahner, homem de tantas fugas e escapatórias. Ali, no chão quente de uma manhã de sol, lá estava o homem entre os destroços retorcidos do seu carro. Em pedaços e ensanguentado por forma de um desatino cruel e trágico o ancião já não estava mais sentindo para pedir alento.
A mulher, Joana Vassina, foi informada, de imediato, da morte do General Wagner Rahner em acidente da estrada de Extremoz. O caso foi levado pela Polícia Federal solicitando a sua presença no processo de identificação do corpo do ancião. A mulher Joana Vassina, estava em um bosque onde passava tempos resguarda pela Força Aérea. Em alguns dias Joana ficou um tanto amortecida por causa de tanto amargor em ter de se transferir de um local para outro. Ela já não suportava tanto abalo e teve de ser submetida a uma dosagem de medicamento em que lhe postava em sono profundo. Até aquele dia, quando despertou Joana, em um cômodo estranho se inquietou por não saber onde na verdade estava. Houve dialogo da senhora Edna a lhe informar ter Joana estada em profundo sono por efeito de medicamentos. Com isso a mulher se pôs a se lembrar dos tempos de dias passados por vezes escuros e acanhado. O caso foi encerrado e Joana não mais se deu a importar. No instante supremo Joana foi visitada por um oficial da Base.  E então, ela enfim por estar acordada teve a real surpresa de o General Wagner Rahner ter morrido em acidente em um dia feriado numa estrada do interior. Aquilo foi um baque extremo:
Joana:
--- Como? Morreu? – interrogou assustada.
Oficial:
--- A Polícia Federal solicita a vossa presença para a identificação da vítima. – respondeu.
Joana:
--- Se não foi mais um dos truques infames daquele feiticeiro, que seja verdade. Eu estou pronta. – relatou a mulher.
O tempo nublado com a face carrancuda parecia ser uma fera monstruosa capaz de tragar os mais inocentes e vis seres. Não chovia nem um tanto, porque não precisava chover. Apenas o tempo era mau. Cruel. Terrível! Como os seres vindos de baixo da Terra em busca dos seus corpos inanimados. No cemitério pouca gente havia. Caio e os seus amigos Bartolo, Dalva, Fernando, Oliveira e a senhora Joana Vassina. Um alguém estava ao lado sem buscar comentários qualquer. Apenas estava ali, calado, sisudo e mudo. Os coveiros já estavam prontos para em terrar rasa cumprir o seu dever de sepultar o cadáver do ancião General Wagner Rahner, o carrasco nazista cumpridor das ordens emanadas por seus eternos e abjetos superiores. No desastre ocorrido na estrada, o velho homem morrera sem vitória e sem glória. Apenas morrera igual às formigas que se pisam com os pés marcados de lama. A sua sepultura era semelhante as que se enterravam os defuntos malsinados pelo tempo sem lápide ou inscrição qualquer. Aquele era um cadáver nômade como tantos outros. Como os ciganos, os russos ou outros de igual particular infortúnio. Os participantes da cena macabra estavam no local sem chorar, sem comentar, sem maldizer seja lá o que fosse. Eles apenas estavam para enxergar o derradeiro fim do ancião. A senhora Joana simplesmente olhava a terra quando os coveiros sacudiam em cima de um pobre caixão sem qualquer qualificação. Um caixão comum feito de madeira e coberto de um pano roxo. Para Joana, aquele era o ultimo suspiro a soltar a beira da aberta cova o homem que um dia foi o seu rígido senhor. O tempo corria para o seu inacabável final quando tudo se encerrou.
Os enigmáticos senhores do tempo caminhavam soturnos por entre os túmulos existentes no cemitério do Bom Pastor onde havia na estrada um buraco enorme aberto pela chuva de verão a poucos dias. Caio, por fim, quebrou o silêncio:
Caio:
--- Vai dormir aonde, senhora Joana? – indagou vagaroso
Joana:
--- Sei lá! Em qualquer lugar. – reclamou a mulher.
Caio:
--- Quem é esse homem logo atrás? – indagou confidente.
Joana:
--- Não observei! Quem? – falou a olhar para trás.
O homem se aproximou a senhora Joana e logo após indagou:
Estranho:
--- Permita-me. É a senhora Joana Vassina? – indagou com modos.
Joana:
--- Quem é o senhor? – perguntou a mulher.
 
 

quinta-feira, 20 de março de 2014

DOIS AMORES - QUARENTA E SETE -

- Kristen Stewart -
- 47 -
NOVIDADES
Instantes após receber a notícia, Bartolo estava fazendo a ligação para o aparelho celular de Caio Teixeira. Esse ouviu o som e de imediato ligou para saber de alguma novidade. Bartolo, do outro lado do fio tinha apenas a chorar e a declarar com ênfase e emoção.
Bartolo:
--- Eu vou ser mãe! Eu vou ser mãe! Eu vou ser mãe! – gritava a todo peito o rapaz.
De início o homem não entendeu bem o que estava se passando. Mas com a continuação, Caio ficou um pouco mais sossegado e disse:
Caio:
--- Parabéns! E por onde vai sair à criança? – perguntou sorrindo.
Bartolo não entendeu e indagou novamente como quem querendo saber.
Bartolo:
--- Heim? O que? Ora! Lá vem voce com suas pilhérias. E a minha mulher sua anta. Ela está grávida! Vê se me entende! – reclamou o arteiro homem da notícia.
E Caio soltou uma bela gargalhada e enfim declarou:
Caio:
--- Bravo! Bravo! Eis aí o homem! Então, que se comemore! Vamos juntar toda a turma na quinta feira, feriado. – declarou contente o agente.
Bartolo:
--- Ora! Eu pensei que nós íamos comemorar hoje? – reclamou amuado.
E o tempo passou bem depressa com os enjoos de Dalva e o corre-corre apresado de Bartolo para socorrer a mulher e o gato a miar juntos aos pés de sua nova dona a pedir um pouco de leite ou de presunto, com certeza. O nome dado ao gato era simplesmente Bujago!
Bartolo:
--- Bujago? Por que Bujago? – indagou o rapaz.
Dalva:
--- Não sei. Foi o nome que me ocorreu. – sorriu a linda mulher.
Então, pelo sim e pelo não, Bujago se fez. Para o gato pouco importava qual era o seu nome. Ele atendia a qualquer um, contanto que lhe dessem refeição apropriada. As deves Bujago sumia. Três ou quatro noites. Em outros tempos Bujago estava no colo de sua dona sempre a rosnar e então dormir. Em certas ocasiões, era um fedor. E a bela dama se levantava apressada deixando o gato cair ao solo.
Dalva:
--- Hum! Tá podre! Vai fazer as tuas necessidades no mato animal asqueroso. – reclamava com raiva então.
Na quinta feira, dia feriado, quando se comemorava qualquer evento, juntaram-se Dalva, Bartolo, Caio e Fernando, o homem do Banco. Oliveira continuava com seus afazeres: estudar filosofia. Se alguém perguntasse por que ele estudava tanto, recebia então uma pronta e inesperada resposta de quem estava absorto:
Oliveira:
--- É a “merda” daquela professora que só quer que eu estude mais ainda! – respondia de verdade embrutecido.
Nas andanças que a turma fazia, percorrendo no Hyundai de Dalva, alguém passou em outro veículo a trafegar pela ponte do Forte em busca da zona norte da cidade. O vidro traseiro da porta do carro estava semiaberto para um alguém provavelmente cuspir. Foi nesse instante que o agente Caio Teixeira vislumbrou um rosto pálido, talvez até cadavérico e calvície quase total. O agente pode observar tudo isso em um relance de alguém acostumado a verificar a natureza dos fatos.  E logo estremeceu de razão.
Caio:
--- O General? Siga esse carro! Depressa! Não o perca de vista! – declarou atento
Bartolo conduzia o veículo de sua mulher e não entendeu muito bem. Por isso mesmo indagou com a face enrugada.
Bartolo:
--- Carro? Que carro? Aquele? – indagou com pressa.
Caio:
--- Sim. Aquele. Não o perca de vista. Um rosto me diz que dentro vai o General Rahner. – falou com pressa o agente.
O veiculo seguiu com pressa o carro da frente. Em um dia feriado, era terrível o tráfego de veículos para a zona norte da cidade com imensa quantidade de autos para o norte a tomar lugar. Por isso mesmo, Bartolo sentiu certa dificuldade em governar o seu veículo através da ponte e seguir o auto em determinado instante. Era uma viravolta tremenda com Dalva atemorizada e as ordens de Caio eram definitivamente mais precisa em não se perder de vista o auto a mergulhar em alta velocidade atravessando carro por carro. A zoada dos pneus fazia com que a jovem gestante ficasse angustiada.  Em um determinado ponto a dama se aguentou em um cinto de segurança. Um veículo tomou a frente do Hyundai por ser o auto da polícia. A guarda observou a velocidade em que passava o carro de Dalva não teve outra solução a não ser parar o veículo em momento definitivo. Bartolo se viu de momento impiedosamente cercado pelos homens da Polícia. Ao sentir o vexame de Bartolo, o agente foi de imediato, conversar com a guarda policial e relatar ser ele quem perseguia o automóvel em debandada correria. Foram minutos terríveis aqueles que o automóvel ficou parado. Nesse instante, Bartolo se voltou ao desespero. O jovem repórter perdeu de vista o procurado ancião.
Bartolo:
--- Merda! Merda! Merda! Perdemos o carro de vista! – reclamou com bravura.
No seu habitat, a mulher Joana Vassina despertou do seu sono em meio da noite por ter sido perseguida por uma pantera. O animal queria lhe tragar a qualquer força. Ela tremeu de pavor por conta daquela negra e perversa fera. Uns gorilas gargalhavam de sua impotência brutal. Ela tentava se livrar da fera e não podia. As hienas sorriam por ver a mulher quase morta. A sanha assassina da pantera era grotesca. O selvagem animal até que sorria com sua boca trágica emitindo um cheiro de horror. Joana sentia-se combalida e era obrigada a pedir a sua proteção a vil pantera. O tempo passava e as garras afiadas da pantera negra roçava a carne de Joana. Ela se sentia despida. E voltava-se para unas folhas de plantas do mato onde podia se cobrir por inteiro. Nada feito. A pantera rasgava as suas vestes. A mocinha de momento estava sem proteção. A noite imensa rugia como um selvagem e feroz demônio. Um grito horrendo ecoou no espaço sem fim. Então, Joana, amedrontada, despertou de vez. No pequeno cômodo onde Joana dormia era tudo escuro. Ouvia-se uma sirene constante a tocar. Nada de novo barulho por perto. As paredes em tons rosados guardava toda a ampla área do seu habitat. Houve um som de uma marcha cadenciada. Eram homens a seguir avante para o seu local de serviço. Um porco grunhiu groso ali por perto. Fazia um ronronar nervoso. Após esse terror, um grunhido de alguém a puxar o suíno. Ela, já desperta, indagou:
Joana:
--- Onde estou? – quis saber de repente.
Edna:
--- Na casa do homem dos porcos. – disse a mulher ao lado
Joana:
--- Porcos? Que porcos? – indagou assustada,
Edna:
--- Porcos! Bicho do mato! A senhora chegou aqui na noite passada. Estava desacordada. A guarda colocou a senhora aos meus cuidados. – falou
Joana:
--- Guarda? Que Guarda? – indagou ignorando.
Edna:
--- Da Base Aérea. A senhora estava desacordada há certo tempo por força da dosagem de um forte medicamento. – reportou.
Joana:
--- Ah. Mas me diga: Eu estou em Natal? – indagou.
Edna:
--- Não. Aqui é outro lugar. – falou a mulher.
Joana:
--- Outro? Outro qual? – indagou estranhando.
 

quarta-feira, 19 de março de 2014

DOIS AMORES - QUARENTA E SEIS -

- Jennifer Lawrence -
- 46 -
CASOS
Caio Teixeira seguiu a ordem dada pelos Comandos Militares e teve de procurar um novo ambiente para localizar por causa da intenção do General Rahner em liquidar a mulher Joana quando estava em sua habitação, naquele apartamento no décimo andar. Com a orientação do Comando o agente Caio Teixeira orientou aos dois outros inquilinos em se mudar também do seu apartamento com a maior brevidade. A mulher, Joana Vassina, por seu turno, foi levada para um local bem seguro aos cuidados do Comando Aéreo. Pouca gente sabia onde Joana Caio e os demais estavam residindo. Dentre essas poucas gentes estavam Bartolo e sua amada Dalva Tavares. Em uma cidade de poucos ambientes de morada, não seria fácil se manter tudo em segredo. É tanto que Caio Teixeira organizou de imediato sua proteção de defesa no caso de nova invasão de seu apartamento. As antenas de rádios ele montou dentro de seu próprio apartamento em um vão do quarto onde ele pôs novas trancas e segredos. Sabe-se ter o radioamadorismo segredos onde se posta antenas na terra ou no espaço. No tempo da II Guerra, era comum se usar antenas protegidas pela cobertura da própria casa onde existia. Algumas vezes o radio amador utilizava a própria terra onde escondia os fios de descida. Porém, Caio usou de uma inventiva ousada fazendo do próprio quarto o seu habitat. Estava montada a antena. E não era então visível pelos visitantes, se houvesse. No restante do apartamento Caio Teixeira colocou as “baratas” para proteger o local de investigadores maliciosos, se houvesse.
Enquanto isso, Bartolo e Dalva se ajeitavam em seu novo apartamento pondo todos os seus petrechos nos cantos possíveis. A sorte de não herdeiros era um caso a mais. Mesmo assim, a mulher teve um sonho esquisito em uma noite passada. Ela estava com uma menina nos braços e mostrava a Bartolo a relatar: “Olha a sua filha”! – e sorria. Manhã de sol, dia calmo, movimento sem quase ninguém, uma praça parecida com a da cidade, sem carros, parque fechado. Todo era o que mostrava a Dalva o sonho inquieto. A mulher despertou de repente e notou ter sido um sonho. A sorrir, voltou a dormir. Isso faz alguns dias. Na oportunidade, ela estava a cuidar dos cômodos em desastres a todo o momento.
Dalva:
--- Querido! Estou com náuseas! – relatou a mulher enquanto arrastava um sofá.
Bartolo:
--- É esse negócio de se mudar. Não leve em consideração. – disse o homem
Dalva:
--- Sei não. Penso no hambúrguer da noite passada. – relatou
Bartolo:
--- Eu também fiquei com a barriga inchada. – disse por sua vez.  
E assim, o dia prosseguiu. Era um domingo. Ainda não tinha telefone fixo no apartamento. Bartolo teve que mudar as luminárias, pois algumas estavam nulas no seu acender. O apartamento parecia ter sido utilizado por uma família de classe média. Mesmo assim, os estragos provocados nos banheiros, cozinha, salas e quartos provavelmente por crianças ou pessoas de 15 anos de idade era um desespero total.
Dalva:
--- Lixo! Só tem lixo! – reclamou a mulher ao varrer as salas e quartos.
Bartolo:
--- Tem sujeira até no banheiro das visitas. – reclamou o rapaz.
E o esfregão continuou pela tarde inteira até quando os dois amantes se cansaram. No dia seguinte, de manhã logo cedo, Dalva Tavares estava vomitando no banheiro. Apenas uma água azeda. A mulher inquieta desconfiou do vomito estranho e logo pensou em estar em princípio de gravidez. Cismada, ela supôs aquilo em um instante, poderem não decidiu nada, nem mesmo em ditar aquele estado ao seu amante. Dalva supôs ter Bartolo algo como temor e não querer tal gestação. Após limpar o vaso sanitário, Dalva escapuliu e foi de imediato para a cozinha onde estava a preparar o desjejum para ela e o seu amante. Naquela instante Bartolo ainda estava a dormir apesar de quase estar às seis horas da manhã de segunda-feira. Um gato vadio e sonolento entrou no andar do apartamento aos miados terríveis capaz de espantar os temíveis ratos. De imediato, Dalva procurou o senhor dos miados e responde inquieta:
Dalva:
--- Sua dona saiu. Foi embora. Fugiu! – disse a mulher ao gato.
O gato olhou em direção a Dalva e se pôs a miar como a indagar para onde foi à turma. A mulher respondeu ao seu modo:
Dalva:
--- Sei lá. Agora eu moro aqui. Se quiser um prato de leite vou te arranjar.
O gato se conteve com o prato de leite e logo depois saiu de casa para dormir em outro local. Dalva comtemplou o gato e disse adeus ou até mais tarde. Tudo isso foi feito como se o gato entendesse. E por certo até mesmo o gato entendeu uma vez não grunhir mais coisa alguma. Do outro lado apareceu Bartolo amargando o cansaço do dia passado e se espreguiçado todo ainda com sonolência. E indagou à mulher as horas. Dalva apontou o relógio na parede. E olhou para ver a cara de sono do seu amante. Após isso, quis saber:
Dalva:
--- Suco? – indagou a mulher.
Bartolo:
--- Sei lá. Qualquer coisa. Eu vou ao banheiro. – disse ele em resposta a indagação.
Nesse mesmo dia, Dalva Tavares foi ao ginecologista para saber da indagação se estava ou não grávida. As indagações preliminares indicaram sem dúvidas ser gravidez com menos de um mês. Temperatura corporal, seis mais sensíveis, rigidez nas costas, vontade de vomitar, urinando mais que o normal; aumento de apetite, emocionalmente instável; oscilação de humor. Em certas ocasiões sente dores de cabeça. Com essas respostas Dalva estava em um princípio de gravidez, certamente. Com tal resposta a mulher se sentiu um pouco nauseada,  pois com a sua idade já com cerca de 30 anos, ela jamais teve família. Ela baixou a cabeça de chorou, não se sabe com pena da criança vir tardiamente ou de relatar ao seu amante. E ficou ciente de ter uma gravidez acompanha pelo médico ginecologista. Com isso Dalva acalmou um pouco mais e ao sair da clínica uma chuva leve e fria lhe encharcou a face. Na ocasião, a mulher comentou para si:
Dalva:
--- Eu devo dizer a Bartolo. Se ele aceitar, tudo bem. Caso contrário, seja o que Deus quiser.
À noite, Bartolo estava a cuidar dos últimos reparos a ser feitos do apartamento. Nesse momento Dalva estava assistindo a televisão em um programa dedicado a quem vai ser mãe pela primeira vez.  O homem estranhou esse tema, pois seria a hora da novela. Então indagou de súbito:
Bartolo:
--- Que horas? – indagou preocupado.
Dalva:
--- Mais de sete. – respondeu meio tensa.
Bartolo:
--- Tem novela? – perguntou a estranhar.
Dalva:
--- Sim. Mas esse programa tira certas dúvidas. – respondeu a mulher roendo as unhas.
Bartolo:
--- Dúvidas? Dúvidas de que? – indagou apreensivo.
Dalva:
--- Gravidez. Eu estou grávida. – disse a mulher de forma simples.
Bartolo:
--- Gravida? Gravida? Gravida? – indagou preocupado com o estado de saúde da mulher.
Dalva:
--- Ora! Sim. Gravida! Eu fui hoje ao ginecologista! Ele confirmou! – sustentou a mulher
Bartolo:
--- Mas você está gravida? Ora já se viu! E trabalhando? Essa não! Gravida? – perguntou o quis saber mais do seu filho.
Dalva:
--- Ora seu bobo! Toda mulher engravida! Eu engravidei também. – respondeu a sorrir.
Bartolo:
--- Mas eu fico louco. Vou tomar champanhe e avisar a Caio agora mesmo. – disse.
Dalva:
--- Nem pensar! Ele está com as suas coisas a fazer. – respondeu sorrindo