quarta-feira, 19 de março de 2014

DOIS AMORES - QUARENTA E SEIS -

- Jennifer Lawrence -
- 46 -
CASOS
Caio Teixeira seguiu a ordem dada pelos Comandos Militares e teve de procurar um novo ambiente para localizar por causa da intenção do General Rahner em liquidar a mulher Joana quando estava em sua habitação, naquele apartamento no décimo andar. Com a orientação do Comando o agente Caio Teixeira orientou aos dois outros inquilinos em se mudar também do seu apartamento com a maior brevidade. A mulher, Joana Vassina, por seu turno, foi levada para um local bem seguro aos cuidados do Comando Aéreo. Pouca gente sabia onde Joana Caio e os demais estavam residindo. Dentre essas poucas gentes estavam Bartolo e sua amada Dalva Tavares. Em uma cidade de poucos ambientes de morada, não seria fácil se manter tudo em segredo. É tanto que Caio Teixeira organizou de imediato sua proteção de defesa no caso de nova invasão de seu apartamento. As antenas de rádios ele montou dentro de seu próprio apartamento em um vão do quarto onde ele pôs novas trancas e segredos. Sabe-se ter o radioamadorismo segredos onde se posta antenas na terra ou no espaço. No tempo da II Guerra, era comum se usar antenas protegidas pela cobertura da própria casa onde existia. Algumas vezes o radio amador utilizava a própria terra onde escondia os fios de descida. Porém, Caio usou de uma inventiva ousada fazendo do próprio quarto o seu habitat. Estava montada a antena. E não era então visível pelos visitantes, se houvesse. No restante do apartamento Caio Teixeira colocou as “baratas” para proteger o local de investigadores maliciosos, se houvesse.
Enquanto isso, Bartolo e Dalva se ajeitavam em seu novo apartamento pondo todos os seus petrechos nos cantos possíveis. A sorte de não herdeiros era um caso a mais. Mesmo assim, a mulher teve um sonho esquisito em uma noite passada. Ela estava com uma menina nos braços e mostrava a Bartolo a relatar: “Olha a sua filha”! – e sorria. Manhã de sol, dia calmo, movimento sem quase ninguém, uma praça parecida com a da cidade, sem carros, parque fechado. Todo era o que mostrava a Dalva o sonho inquieto. A mulher despertou de repente e notou ter sido um sonho. A sorrir, voltou a dormir. Isso faz alguns dias. Na oportunidade, ela estava a cuidar dos cômodos em desastres a todo o momento.
Dalva:
--- Querido! Estou com náuseas! – relatou a mulher enquanto arrastava um sofá.
Bartolo:
--- É esse negócio de se mudar. Não leve em consideração. – disse o homem
Dalva:
--- Sei não. Penso no hambúrguer da noite passada. – relatou
Bartolo:
--- Eu também fiquei com a barriga inchada. – disse por sua vez.  
E assim, o dia prosseguiu. Era um domingo. Ainda não tinha telefone fixo no apartamento. Bartolo teve que mudar as luminárias, pois algumas estavam nulas no seu acender. O apartamento parecia ter sido utilizado por uma família de classe média. Mesmo assim, os estragos provocados nos banheiros, cozinha, salas e quartos provavelmente por crianças ou pessoas de 15 anos de idade era um desespero total.
Dalva:
--- Lixo! Só tem lixo! – reclamou a mulher ao varrer as salas e quartos.
Bartolo:
--- Tem sujeira até no banheiro das visitas. – reclamou o rapaz.
E o esfregão continuou pela tarde inteira até quando os dois amantes se cansaram. No dia seguinte, de manhã logo cedo, Dalva Tavares estava vomitando no banheiro. Apenas uma água azeda. A mulher inquieta desconfiou do vomito estranho e logo pensou em estar em princípio de gravidez. Cismada, ela supôs aquilo em um instante, poderem não decidiu nada, nem mesmo em ditar aquele estado ao seu amante. Dalva supôs ter Bartolo algo como temor e não querer tal gestação. Após limpar o vaso sanitário, Dalva escapuliu e foi de imediato para a cozinha onde estava a preparar o desjejum para ela e o seu amante. Naquela instante Bartolo ainda estava a dormir apesar de quase estar às seis horas da manhã de segunda-feira. Um gato vadio e sonolento entrou no andar do apartamento aos miados terríveis capaz de espantar os temíveis ratos. De imediato, Dalva procurou o senhor dos miados e responde inquieta:
Dalva:
--- Sua dona saiu. Foi embora. Fugiu! – disse a mulher ao gato.
O gato olhou em direção a Dalva e se pôs a miar como a indagar para onde foi à turma. A mulher respondeu ao seu modo:
Dalva:
--- Sei lá. Agora eu moro aqui. Se quiser um prato de leite vou te arranjar.
O gato se conteve com o prato de leite e logo depois saiu de casa para dormir em outro local. Dalva comtemplou o gato e disse adeus ou até mais tarde. Tudo isso foi feito como se o gato entendesse. E por certo até mesmo o gato entendeu uma vez não grunhir mais coisa alguma. Do outro lado apareceu Bartolo amargando o cansaço do dia passado e se espreguiçado todo ainda com sonolência. E indagou à mulher as horas. Dalva apontou o relógio na parede. E olhou para ver a cara de sono do seu amante. Após isso, quis saber:
Dalva:
--- Suco? – indagou a mulher.
Bartolo:
--- Sei lá. Qualquer coisa. Eu vou ao banheiro. – disse ele em resposta a indagação.
Nesse mesmo dia, Dalva Tavares foi ao ginecologista para saber da indagação se estava ou não grávida. As indagações preliminares indicaram sem dúvidas ser gravidez com menos de um mês. Temperatura corporal, seis mais sensíveis, rigidez nas costas, vontade de vomitar, urinando mais que o normal; aumento de apetite, emocionalmente instável; oscilação de humor. Em certas ocasiões sente dores de cabeça. Com essas respostas Dalva estava em um princípio de gravidez, certamente. Com tal resposta a mulher se sentiu um pouco nauseada,  pois com a sua idade já com cerca de 30 anos, ela jamais teve família. Ela baixou a cabeça de chorou, não se sabe com pena da criança vir tardiamente ou de relatar ao seu amante. E ficou ciente de ter uma gravidez acompanha pelo médico ginecologista. Com isso Dalva acalmou um pouco mais e ao sair da clínica uma chuva leve e fria lhe encharcou a face. Na ocasião, a mulher comentou para si:
Dalva:
--- Eu devo dizer a Bartolo. Se ele aceitar, tudo bem. Caso contrário, seja o que Deus quiser.
À noite, Bartolo estava a cuidar dos últimos reparos a ser feitos do apartamento. Nesse momento Dalva estava assistindo a televisão em um programa dedicado a quem vai ser mãe pela primeira vez.  O homem estranhou esse tema, pois seria a hora da novela. Então indagou de súbito:
Bartolo:
--- Que horas? – indagou preocupado.
Dalva:
--- Mais de sete. – respondeu meio tensa.
Bartolo:
--- Tem novela? – perguntou a estranhar.
Dalva:
--- Sim. Mas esse programa tira certas dúvidas. – respondeu a mulher roendo as unhas.
Bartolo:
--- Dúvidas? Dúvidas de que? – indagou apreensivo.
Dalva:
--- Gravidez. Eu estou grávida. – disse a mulher de forma simples.
Bartolo:
--- Gravida? Gravida? Gravida? – indagou preocupado com o estado de saúde da mulher.
Dalva:
--- Ora! Sim. Gravida! Eu fui hoje ao ginecologista! Ele confirmou! – sustentou a mulher
Bartolo:
--- Mas você está gravida? Ora já se viu! E trabalhando? Essa não! Gravida? – perguntou o quis saber mais do seu filho.
Dalva:
--- Ora seu bobo! Toda mulher engravida! Eu engravidei também. – respondeu a sorrir.
Bartolo:
--- Mas eu fico louco. Vou tomar champanhe e avisar a Caio agora mesmo. – disse.
Dalva:
--- Nem pensar! Ele está com as suas coisas a fazer. – respondeu sorrindo
 

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