quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"DEUS" - 49 -

- BASÍLICA DE SÃO PAULO -
- 49 -
DEUS EXISTE - PARTE III
A continuar sua leitura, o Abade tomou-se de surpresa com as declarações feitas pelas autoridades da ciência. Em por isso mesmo deu a prosseguir com bastante supres afetas por esse grupo de diferentes escolas mundiais. A brisa fazia-se forte em plena manha de uma estação de primavera. As belas juritis gorjeavam iguais a pombos e se espantavam a qualquer ameaça de se ver de fato prisioneiras. De cores cinzentas e azuladas beliscavam a todo instante as sementes do campo. Durante a manhã e a tarde, as juritis faziam ninho nas alturas do Mosteiro se aninhado para a postura. O abade sentiu uma leve sensação de apanhar uma das aves mais se conteve afinal. Pois, do mais tinha o monge a leitura a fazer.
De repente os soldados olham em sua volta e uma montanha de água os pegam com imensa força. E a tempestade varreu os soldados para o mar. Essas pororocas são raras. Num modelo matemático preciso para prever esse magnífico fenômeno tem frustrado cientistas há séculos. Somente com o advento dos supercomputadores as previsões de fluidos dinâmicos dessa complexidade foram possíveis. A tecnologia está abrindo uma nova fronteira na busca de Deus. Mas enquanto esses fenômenos naturais oferecem alguma explicação científica dos acontecimentos em Êxodo, somente isso não prova Deus.
Depoimento:
--- Pode ser que Moises tivesse muita sorte. Pode ser que ele soubesse prevê o tempo muito bem. E então se pergunta: por que chamamos isso de milagre? Foi por causa da precisão. Eles teriam sido destruídos.
Para os cientistas, a existência de Deus não está nos eventos naturais, mas sim na sua milagrosa precisão. Em última análise está além dos poderes da ciência explicar como uma tempestade ocorre uma vez na vida, foi acontecer na hora e no lugar exato para resgatar os judeus.
Depoimento:
--- Como isso aconteceu? E a religião responde-lhes por que.
Depoimento:
--- Algumas pessoas pensam ser possível explicar o milagre, pode se explicar tudo. Nós devemos esperar que Deus operasse no Universo dentro das regras que ele mesmo construiu.
Por enquanto a fé é necessária para preencher as últimas lacunas. Em sua busca para encontrar a Arca da Aliança perdida e a prova de Deus que pode haver nela Bob Cornuke seguiu a trilha de pistas até o norte da África. Se a Arca foi tirada do seu lugar de repouso de trezentos anos na Ilha Elefantina, Cornuke acha que a rota segura mais provável teria sido seguir o Nilo até a Etiópia. E é até aquele local que o policial o conduziu. Em Gonda, habitada pelos judeus eles admitem serem descendentes as próprias pessoas que levaram a Arca da Aliança para a Etiópia.
Nesse local, os judeus constituem menos de um por cento da população. Mas a existência dessa comunidade isolada não é prova concreta de que a Arca passou nesse local. A maioria dos especialistas acredita de judeus no vilarejo é pura coincidência. Estudiosos contestam como sendo ridícula a Arca da Aliança ter sido posta naquele local. Contudo, eles poderão estar errados. Na aldeia Palati, na Etiópia, cidade mais singular do mundo onde crianças vestem trapos, houve época em que nesse canto perdido era uma florescente comunidade judaica. Atualmente os judeus de Palati sumiram deixando as marcas da sua presença no passado. Na aldeia há informes de judeus há 500 anos antes de Cristo. Sepulturas existentes na região têm milhares de anos. Os habitantes, na maioria, seguem as tradições judaicas típicas. Exceto uma: Eles fazem sacrifício de sangue. Isso não é feito em nenhum lugar do mundo. É feito na aldeia Palati há milhares de anos. Os judeus estão naquela área desde 500 anos antes de Cristo, declarou um morador. Ele eles faziam rituais de sague, testemunhou um Palati. Os rituais de sangue apontam para a Arca. Mas a história não prova nada. O que falta encontrar é encontrar evidencias biológicas, umas ligações genéticas entre a comunidade isolada dos judeus e a Ordem dos sacerdotes que protegia a Arca da Aliança há milhares de anos.
A ciência procurou assegurar o DNA dos judeus encontrados. Será uma busca intensiva que ainda tem de procurar resultados. Mas uma descoberta de ligação genética aos levitas antigos poderia ser uma bomba. Se for possível mostrar uma marca de DNA dessa população aos levitas antigos será de fato uma teoria de que a Arca esteve na Etiópia. A triagem genética moderna pode ser uma ferramenta essencial em determinar uma ligação com a Arca. Mas a meio mundo de distância outra equipe de pesquisadores pode ter tropeçado em uma ligação mais direta a Deus escondida em nosso DNA. A prova científica de Deus.
Alguns a procuram no nascimento do Universo. Outros, nos desertos da África e do Oriente Médio. Mas, e se a prova mais surpreendente de Deus não estiver num Templo ou num Santuário? E se estiver dentro de todos nós? Uma procura genética recente provocou um debate explosivo: explorar se estivermos programados em acreditar em Deus. Foi então que a ciência descobriu os genes de Deus. A prova de que a crença em Deus ou do próprio Deus está codificada no DNA de todas as pessoas.  Os cientistas tentam desmentir a existência de Deus há muito tempo. Não deu certo. E não há sinal de que vá funcionar no futuro.
Dean Hamer - Biologista
---  Há algo do fundo do nosso cérebro, na maneira como a espiritualidade toca em nossa consciência. E isso serviu de razão para a nossa pergunta: existe alguma base genética para essa característica?
O Doutor Hamer se deparou com um tópico por acidente;
Dean Hamer – Biologista
--- Eu estava estudando o papel do gênese em outros fosseis de personalidade sexual por ter conhecido um componente biológico. Aconteceu de eu estar estudando um questionário de personalidade que incluía o item autotranscedência.
O doutor Hamer define o termo autotranscedência como a inclinação de ver um mundo maior e mais amplo do que o visível. Um mundo de espiritualidade do que o reino físico do dia-a-dia.
Dean Hamer – Biologista
--- Pode ser mostrado numericamente de que uma religião católica ou protestante depende totalmente do ambiente em que vive. Mas a espiritualidade tem muito menos a ver com o ambiente e muito mais com a genética. É provável que as pessoas olhem com mais frequência de que faz ao sexo, por exemplo.
Hamer cruzou os dados do DNA de duas mil pessoas de todas as religiões, assim como os ateus.
Dean Hamer – Biologista.
--- Selecionamos um grupo de gêneses procurando por qualquer coisa que se relacionasse de forma consistente com o nível de autotranscedência.
Após várias rodadas de teste a equipe do doutor Dean Hamer identificou um tipo determinado de gene aparentemente a fortes sentimentos à espiritualidade. Esse gene por acaso foi chamado de remate dois, que significa transportador de monomania vesicular. Hamer acredita que ele tem a ver com a capacidade ou susceptibilidade das pessoas acreditarem em conceito como DEUS. Seria isso que Deus está constituído em nosso código genético? Uma coisa interessante sobre a espiritualidade é que ela é um traço de personalidade independente. É puramente diferente da personalidade. E ela contém um emocional muito forte que faz com que as pessoas acreditem nas coisas mais loucas ou nas mais importantes. Essa é a razão das Cruzadas – movimento religioso -, essa é a razão de todas as ações da Igreja e de todas as coisas terríveis também.
O doutor Dean Hamer disse que o gene Deus age como uma droga que banha o cérebro humano com um neurotransmissor chamado monoamina que regula o humor e a percepção. O gene de Deus equilibra essas monoaminas enquanto elas são transportadas de célula a célula e afeta as respostas emocionais do indivíduo. O gene existe em todas as pessoas. Os genes emater 2 existem em todas as pessoas. Assim como as pessoas tem o gene da cor do cabelo que determina se o cabelo é louro ou preto ou se a pessoa é maior ou menor no nível de autotranscedência. Quanto mais forte for o alelo ou a versão do gene que a pessoa tiver é mais provável que ela sinta a presença de Deus.
Durante sua pesquisa a equipe de Hamer detectou outro fenômeno. Os efeitos da poderosa forma dos genes de Deus às vezes podem ser reforçados ou copiados por drogas alucinógenas. Se olhar para algumas drogas psicodélicas como o LSD, elas são equivalentes a serotonina. E se acha que a alteração de consciência que ocorre como uma droga como o LSD é um pouco parecida com o que acontece com as pessoas em experiências intensamente religiosas. Seja Jesus atravessando o deserto ou Buda sentado sob sua árvore. De repente tudo parece meio diferente. De acordo com as descobertas de Hamer as reações químicas reguladas pelo gene de Deus poderiam ter sido responsáveis por alguns dos milagres descritos n Bíblia, como Moises e a sarça ardente:
Hamer:
--- Moises estava viajando, basicamente. Agora, pode ser que ele estivesse em uma viajem porque Deus estava falando com ele na sarça ardente ou pode ser que ele estivesse numa viagem porque ele estivesse apenas para viajar com o seu Deus de sua cabeça. Houve mudança nas monoaminas em seu cérebro. Isso não quer dizer que as experiências religiosas são como drogas. Só que dizer que ambas funcionam no mesmo caminho do cérebro. Possuir o gene de Deus os torna mais  as pessoas espiritual é como pessoa ter um pouco mais de psirocidina em toda a sua vida. Isso só faz o cérebro mais susceptível a esse tipo de ideia. Se a pessoa tem fé diz: “isso prova que Deus fez para que possamos compreendê-lo”. Isso comprova a existência de Deus. Se for um ateu: “isso prova que o cérebro inventa Deus de qualquer maneira”. “É um monte de química”. “Deus não existe”.
Abade:
--- É uma confusão sem fim. Eu  creio em Deus. Então eu digo o que se faz de bom ou de mal foi pela graça Deus. Mas o ateu tem outra conversa. Ele não acredita em um ser sobrenatural. Então se acontece o bem ou o mal, foi porque aconteceu. E não porque tinha de acontecer. Eu creio em Deus, um supremo ser a que nós tememos. – relatou o abade cheio de duvidas em sua escrivaninha.
A amanhã se acercava do meio dia e estava na hora de todos no Mosteiro se reunirem para fazer o seu repasto. Até mesmo Zé Velhinho, aquele que sofria de asma e passava a noite a tossir quase sem dar trégua. Para o monge velho o médico já receitara um medicamento. Mas o problema era que o ancião não podia colocar da boca e inalar porque o medicamento continha uma substancia não indicada para quem sofresse de problemas cardíacos.

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