quarta-feira, 25 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE SETE

- O CRIME -
- 7 -
Caim e Abel. Noções simples. Quando um pai fecunda seu filho – gene – a mãe da criança recebe e coloca no útero e de lá no óvulo. Antes de o feto ser fecundado, ele está na parte do pai. E tudo o que o seu pai pensa ou faz, o feto entende e coloca no seu cérebro o que ouve. Tudo mesmo. Ao sair do seu pai o espermatozoide já leva consigo todo o que apendera e pensar ser tudo verdade. Quando entra no óvulo de sua mão, o feto leva com ele todo o seu conhecer. Em vidas passadas, o fato teve entraves ou não de complicações com outros seres iguais. Vem aí a história de Caim. Isso porque o feto, ao ser fecundado, ele exterminou os duzentos milhões de outros genes que vinham com ele. Pois, no útero de sua mãe apenas cabia um. E esse UM era ele. O restante foi levado para a “terra”. Então o foto tornou-se responsável pela morte “dos seus irmãos”. Na Bíblia diz apena do seu irmão, pois o restante de gene o livro não contou. Afinal, a narrativa era apenas decorativa. Quanto o feto nasceu já veio com o “sinal” do “pecado original”. A origem de esse ser. O que ele pretendia fazer quando estivesse com a sua própria vida. O homem, por origem, já um elemento mau. Veja-se bem: quando o bebê nasce, ele chora. Com certeza por ter encontrado no meio ambiente que passou algo mais diferente do que vivera durante seu estado no óvulo onde havia uma temperatura sempre igual o tempo todo. Mas, outro caso aconteceu: a fome. Tão logo o bebê é lançado fora do útero de sua mãe ele quer apenas mamar.  É nesse ponto que acontece a primeira parte do fator de Abel. Ele é morto não pela carne. Mas pela fome: a mãe dá de mamar ao filho recém-nascido, e este se acalma de vez. Ele apenas queria o leite materno. Está então o conflito do nascer. O leite para Abel. O crime que ele já havia feito – Caim – ao ser posto para ser incubado. Isso tudo é analisado a partir do pensamento bíblico. Se formos atrás de outras religiões, encontraremos sinais iguais a esses da Bíblia.
Historicamente nota-se ser a primeira morte e o primeiro assassinado. Ora, a primeira morte foi quando o gene teve a liberdade de fecundar deixando o (ou os outros 200 milhões menos um de irmãos) outro irmão a cair no chão ou no inferno. Isso é evidente, ter sido o primeiro crime cometido pelo primeiro filho antes mesmo de vir ao mundo existente. E desse crime hediondo, Caim foi condenado a vagar sozinho pela terra. Essa é a coerência do crime de Caim. A criança é condenada a vagar para fora do útero materno. Não tem a importância de medo a enfrentar por outros seres viventes nessa mesma terra. Note-se bem um peixe a devorar os peixes menores. Uma gata a devorar seu gatinho quando morre. São casos iguais ou ao menos parecidos. Esse fratricídio bíblico é apenas um enigma. A preferencia de Deus por um dos irmãos é a mesma preferencia da mãe quando incuba seu próprio filho. Na verdade, o chamado Deus é uma figura de retórica. Ou seja: Deus inexiste. Ele é apenas tomado para figurar na lenda. Os efeitos de Caim não tem nada a ver com as intolerâncias imperantes há dois mil anos ou mais na Terra não se levando em contas guerras históricas ocorridas bem antes dessas ocorrências. A vingança de Caim um “crime histórico” do homem, do seu filho e da mulher. A coabitação do homem, por si só já é um crime. O crime da sedução. E se Caim foi o fruto desse crime, a criança já no seu nascer trás a marca da maldade e da sedição. Como uma história simples é uma das mais fascinantes já lidas em qualquer época. Na Bíblia, se diz que os irmãos entram em conflito e um deles morre: Abel. Se levarmos ao pé da letra, Caim é o “provador de ciúmes”. Ou seja: ele já o próprio ciúme quando entra em sua mãe. Por seu turno, Abel tem o significado de “nada”. Quem mata “nada” não pode ser criminoso. Então, por isso, Caim não é um criminoso e os seus 200 milhões de irmãos caídos representavam “nada”, pois “nada” não existe. Se essa foi à primeira morte e o primeiro assassinato, não obteve êxito pois Caim por ter ciúmes para apenas matar um “nada”. A partir de então, esse filho passa a vagar a procura de quem nada fez por ele. O juízo de um ser humano já deve dar um sinal de o quanto vai ser. Por tal questão, toda a humanidade está envolvida em um crime e um castigo não cometido. Houve a sedução. Houve a fecundação. Houve o injetar de um gene para sobreviver. Um gene e mais 200 milhões a lhe fazer companhia em uma disputa arraigada pela sobrevivência. Quem chegar primeiro é o vencedor. Então não houve Deus nem a sua “mão”. Tudo não passou de ficção,  pois esses Deus era apenas de uma porção ou de um filho. Então está dispensada a existência divina. Notem-se bem os animais chamados “brutos”. Eles coabitam e não tem a presença de um ser superior, pois não há ser superior. Existe no humano antes mesmo da concepção um único ser. Esse existe. O ser vivente que se acercou daquele gene e com ele viveu mesmo antes de sua concepção. Esse ser é o Espírito. Se olharmos bem, vem na historia da criação da Terra. “A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo.”.  Quando o gene é expelido como um vômito, um arroto, ele cai no abismo. Um caminhar longo a procura de algum “sol”, justamente o sol que é o óvulo onde ele vai buscar proteção. Na sua cabeça, o ponto elevado do gene, está todo o conhecer de tempos passados por ele. Como o Espírito se lembra de como foi em outra vida, talvez a última, ele segue o seu caminho a buscar a proteção do sol o único capaz de lhe proteger e lhe dar garantia para uma nova vida. É esta a síntese da concepção.
Bem mais interessante de tudo é quando o gene se gera em dois. Notadamente um ser homem e um ser mulher. O ser humano é cativo a gerar um óvulo. Mas houve a duplicidade na fase da concepção.  O desenvolvimento de dois gêmeos é determinado desde o momento da formação da célula-ovo.  Mas, mesmo na ocorrência deste fato, existem duas formas de ocorrer à concepção. A primeira possibilidade é a de que cada ovário libere um óvulo, ou apenas um dos ovários libere sozinhos dois óvulos, ambos aptos a serem fecundados. Se dois  espermatozoides distintos conseguirem penetrar os dois óvulos maduros, estarão formadas duas células-ovo diferentes, dois gêmeos. É preciso ter em plena mente de ter sido dois espermatozoides diferentes. Mas a semelhança continua sendo igual. Contudo, os espíritos desses gêmeos têm vidas separadas. Houve caso de nascerem gêmeos quase tão iguais que se um decidia ir por um caminho, o outro também estava de acordo. Dois gêmeos nascidos em um local de Natal eram tão semelhantes que, após intensa investigação em um cetro espírita veio a descobrir eles era noivos há vidas passadas. Em um acidente de carro, morreram três irmãos. E esses três voltaram a se reencarnar para cumprir sua missão na Terra. Mas ocorre que de três, quatro ou até mesmo cinco irmãos univitelinos de nascerem a posterior em Países e de pais e mães diferentes. Nem sempre ocorre ser esse irmão de um mesmo casal.
Em outro caso: a rivalidade fraterna. É um caso bem comum entre a família. De um modo geral, o filho é o primeiro. Esse pode suportar os encargos mais pesados da família enquanto o mais novo tem toda a proteção dos pais, principalmente da mãe por ser o filho caçula. O primogênito tem a obrigação de trilhar o caminho exemplar dos pais. Essa ordem é dada para homem ou mulher. Em pleno sertão se observar a mulher a cuidar da casa, mesmo sendo filha. Porque é a mais antiga da família. Suas roupas eram sempre sujas e velhas. A mulher tem o dom de relatar de não poder nem sair de casa para comprar roupa. Sendo a caçula uma filha, se nota no desapego pelos serviços domésticos e até mesmo as roupas íntimas são postas em qualquer local, pois a irmã mais velha vem em seu socorro pondo tudo em ordem. Esse é típico da rivalidade fraterna, pois a “menina” encontra sempre uma desculpa para dar a sua irmã a qual chama apenas de “velhota”, mesmo estando com idade avançada. Rivalidade entre irmãos pode ser considerada um desvio de conduta. Manifestação excessiva de agressividade, tirania e desobediência. No caso, em Natal, quando o velho pai morreu foi se dividir a herança deixada pelo chefe da família. A questão foi tão desafiadora que um irmão largou tudo e foi morar em um Estado distante para nunca mais voltar a ter contato com o restante da família.
O caso que se forma de exemplo é o tal chamado crime de Caim citado da Bíblia. Por que Caim foi ser lavrador? E porque Abel foi ser pastor? A Bíblia conduz a trama na forma que hoje em dia se retoma. O velho mais velho tem a obrigação pelo sustento de sua mãe e do seu pai. Caim, o primogênito cabe o dever de ser lavrador. A mão pesada da casa. O segundo filho – mais novo – cuidava apenas dos carneirinhos que lhe valia tanto esforço. Mesmo oferecendo a sua família o que de melhor cultivava, Caim nunca obteve a simpatia do seu pai ou sua mãe. Mas, Abel, apenas cuidando das ovelhas, tinha toda a simpatia da casa. E o que ele  ofertava para a família era bom agrado. Um primeiro dava duro na enxada. Não era reconhecido. O segundo, o mais novo, era sempre o melhor. O bonzinho.  Embora sem deixar claro, o Gênesis mostra na dedução o que se hoje afirma sempre haver o bom e o mal. O feio e o belo. O trabalhador e o preguiçoso. Não era preciso nem falar tanto. Bastava apenas sugerir. Foi o que fizeram os doutores da Bíblia.
A morte de Caim contra o seu irmão Abel, foi apenas a demonstração da insegurança de afeto. Em tempos remotos, em Natal, um filho de uma família, certa vez, partir em busca de emprego em outros Estados do Brasil. Com o que auferiu durante sua estada nos logicou solos, um dia, cheio de dinheiro, ele retornou à casa. Ao retornar, o homem aplicou em bens sempre tudo o que podia. E assim, ficou rico bem mais que os outros irmãos que da cidade não saíram. Certo dia, ao ser questionado sobre a tal situação ele apenas respondeu com bastante ira.
Declarante:
--- Fui ganhar dinheiro para sustentar vocês! – sentenciou o homem com bastante rancor.
Se Caim bebeu de suas próprias mãos e sangue do seu irmão é um caso a questionar. Afinal de contas Caim – o primogênito – não seria o responsável pelo sangue do “nada”, Abel. No entanto cumpriu a sua sentença em vagar pelo deserto após um crime tão hediondo. Banido para sempre da terra – ou mãe – que o teve, vagou sem destino por lugares distantes. Apesar de ser morto por eventual inimigo, Caim não corre em busca de proteção, como um filho nascido do seu ninho materno. O homem sabia ser mais bem tratado no ovário da sua mãe, mas obedeceu ao dever do seu nascimento. A questão de Caim é bem simples. Após o seu nascer ele foi “banido” do seu próprio lar.  Com o seu nascimento, ele veio envolto em sague e se largou ao seu destino para sofrer as agruras do seu presente. É uma sina de todos nós viventes. A primeira angustia vem com um temível choro. Esse choro pode ser aplacado pelo leite materno. Mas o infante cresce e, um dia, se torna adulto e tem que comer o pão feito com o suor do seu rosto. Isso é: trabalhar sem parar.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário