sábado, 21 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE 4

- ESPIRITISMO -
- 04 -
O caso de Dilukshi Nissanka ainda não concluiu de verdade. Ele evidentemente vai continuar por mais um tempo. Hoje já uma moça feita bem diferente de quando o caso teve o seu início, Dilukshi reparte a sua amizade entre sua família e a primeira onde a então menina morreu por afogamento. Apesar de toda essa aventura, ainda restam questões não reveladas. No fluente Espiritismo dar-se um virtual problema. Quando uma pessoa morreu, se apaga tudo em sua mente. Quando a pessoa renasce, vem como se fosse a uma nova vida. Mesmo assim, ainda há certos enigmas: em uma questão de vingança a pessoa que foi a vítima retorna a mesma família muitas vezes como agressora. E se alguém que a matou for uma pessoa que ainda vive a recém-nascida espera um tempo de se vingar. Da forma como foi morta, a pessoa faz o mesmo: Mata de forma de vingança. Isso pode levar gerações e mais gerações. Não será obrigada a outra vitima matar na sequencia. Uma criança recém-nascida é rejeitada por sua mãe na sequencia ela volta apenas para vingar a sua morte ou infanticídio. E nesse caso pode se levar até séculos.
A questão de Dilukshi. O médico Haraldsson se surpreende com a mudança assim que Dilukshi vê sua outra família. Ela é menos tímida e parece se encaixar melhor nessa nova família. Ela poderia ser a garota que foi reencontrada já morta e agora reencarnada?
Amarakoon Ranatunga: (mãe de Shiromi)
--- Shiromi era muito obediente. Não saía sem dizer aonde ia. Sempre saía com os irmãos para nadar ou brincar. Um dia ela não voltou. Fiquei muito aflita e fui procura-la. Quando a acharam na água desmaiei quando soube que estava morta. Quando Dilukshi chegou nos reconheceu como seus pais anteriores. Reconheceu suas coisas e os vizinhos aqui de perto. Isso me convenceu de que era minha filha reencarnada.
Dilukshi:
--- Sei que sou essa garota na foto. Quando vi meus outros pais e irmãos fiquei muito feliz. Eu estava voltando para casa após um longo tempo longe.
No fim do dia, Dilukshi  passeia com o doutor Haraldsson para mostrar o lugar da sua vida anterior.
Haraldsson: (doutor)
--- Analisando como tudo se encaixa na vida de Shiromi vemos que em 20 declarações temos 12 que se encaixam muito bem e são bem específicas.
Dilukshi o leva para a pedra onde diz que brincou como Shiromi. É uma pedra chata como a moça descreveu. A ponte sobre o rio também está no mesmo local. E no lugar onde se deu o acidente fatal também no canto estava onde Shiromi caiu para a morte nas águas do rio.
Dilukshi:
--- Quando chego aqui fico com muito medo. Eu não tenho medo de água. Mas aqui fico com bastante medo.
Ela diz que se lembra de pontos pretos antes de morrer. O médico acha que podem ser as plantas do rio. Há algo real nisso.
Haraldsson:
--- Há algo real nisso. Ela tem imagens reais desses eventos. Mas essas imagens e pensamentos estão com ela desde pequena e continuam com ela até hoje.
Dilukshi está convencida de que morreu nesse mesmo ponto na sua vida anterior. Para quem avalia as provas que Haraldsson reuniu a resposta é simples. Para quem acredita em reencarnação a pesquisa dá uma base científica para tal crença. É possível que haja vida após a morte e pode haver algo real nessas lembranças. Isso reforçaria a teoria da reencarnação. 
Apesar do caso de Dilukshi ser convincente nem todos concordam com essas descobertas. Um deles é o doutor Richard Wiseman da Universidade de Hertfordshire, perto de Londres. Ele analisou as provas que os cientistas da reencarnação reuniram:
Wiseman;
--- A questão é o que acontece aqui? O problema em avaliar a situação é não saber o papel do acaso.
Para responder a essa pergunta Wiseman fez uma experiência simples. Ele convidou crianças escolhidas a esmo e fez as mesmas perguntas que os pesquisadores de vidas passadas fariam.
Wiseman:
--- Tudo bem? A experiência que fiz foi para testar a hipótese de que se fizer uma criança inventar uma história você pode pegar essa informação e compara-la com detalhes de crianças que morreram  e achar o mesmo tipo de combinação que pesquisadores de reencarnação acham.
Muitas vezes as crianças conversaram facilmente com ele sobre a morte.
Wiseman:
--- Falei com uma criança de nome Molly. Pedi para ela inventar uma história. Falou de uma outra menina de nome Katie de 3 anos. De que cor era o seu cabelo? E ela respondeu:
Criança:
--- Ruivo.
Wiseman
--- Tinha olhos azuis e usava um vestido rosa com flores. Ela fugiu
Na sequencia com o garoto o cientista perguntou:
Wiseman:
---  Quando Katie foge acontecem coisas boas ou ruins?
Garoto:
--- Ruins.
Wiseman:
--- Ruins? O que aconteceu?
Garoto:
--- Os monstros a pegaram.
Wiseman
--- Como eram eles?
Garoto:
--- Feios.
Wiseman:
--- Feios? O que aconteceu?
Garoto:
--- Não sei
Mae: (Sarah Wright)
--- O que aconteceu quando eles a pegaram?
Garoto:
--- Eles a morderam.
Mãe: (Sarah Wright)
--- E o que aconteceu com Katie?
Garoto:
--- Ela morreu.
Wiseman:
--- Essa foi à história que Molly inventou. Queríamos saber se pegássemos essa história e comparássemos com histórias de crianças que morreram ela se encaixaria. O que achamos foi surpreendente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário