domingo, 22 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE CINCO

- VELA -
05
A história de Dilukshi Nissanka está um tanto confusa. A moça não se lembra de quem a empurrou no rio ou não falou da sua morte acidental. Quando um espírito se liberta do corpo onde estava, ele, de imediato, procura saber quem o fez morrer ou desencarnar. E a menina teria conhecido a pessoa que a empurrou. O caso se deu por uma provável brincadeira infantil e o outro personagem, também criança, empurrou Dilukshi não por intensão de vê-la cair para a morte. Porém por pura peraltice. Essa é uma razão. A outra é da criança já quando moça lembrar-se de incidentes, como casas, vizinhos, local do desfecho. Mesmo assim não lhe foi indagado quem a empurrou para a morte. Outro: o espirito não sabe quando reencarna, de detalhes da sua vida anterior. Contudo, o espírito – possivelmente – se lembra de suas vidas passadas quando ainda não encarna. Menos quando já retorna a vida presente. A vingança é um termo muito complicado. A pessoa se vinga de outra e não sabe a razão. Mas, vinga-se mesmo sem ter a suma consciência. Um espírito reencarna por vezes muitas gerações após de desencarnado. A um tempo de desenlace do corpo, quando a pessoa é morta. Mas se a morte vem por uma idade já avançada a vítima se recupera em um rápido instante.
O doutor Richard Wiseman disse que buscou casos trágicos no arquivo dos jornais onde crianças sofreram acidentes ou foram mortas. Uma história se encaixou na história inventada por Molly. A criança tinha 3 anos de idade, era ruiva, olhos azuis e usava um vestido rosa com flores. Morava perto do mar e adorava ir à praia. Um dia fugiu de casa e foi sequestrada e morta. Dos 17 fatos que Molly nos deu 13 estavam corretos. Se Molly dissesse já ter vivido antes seria o caso de reencarnação da década.
O resultado assustou até a mãe de Molly que sabia que a menina tinha inventado tudo.
Mãe: (Sarah Wright)
--- Fiquei chocada. Isso realmente tinha acontecido. Apesar de haver ligação, sente-se ligada a algo por causa da história que inventou. Na hora em senti pelos pais daquela menina.
Wiseman:
--- A idéia de que já vivemos antes é muito radical. Eu quis descobrir como podemos avaliar a solidez das alegações de reencarnação. Não descobrimos nada sobre a paranormalidade ou se já vivemos antes ou não e sim muito sobre psicologia. Sobre como podem nos enganar e de como nós nos enganamos.
Mas, e se houver casos de reencarnação que não se baseiam só na lembrança de crianças? Jim Tucker está a caminho de outro caso. É uma categoria de casos muito mais difícil para seus críticos contestarem.
Jim Tucker; (psiquiatra da Universidade de Virgínia)
--- Quanto mais casos surgiram mais marcas e defeitos de nascença irromperam. Em muitos havia uma correlação entre as marcas nas crianças e ferimentos que as pessoas tinham anteriormente. Achamos autópsias e fichas médicas para garantir que de fato condiziam.
Pela primeira vez estas marcas de nascença dão uma prova física verificáveis que sugere reencarnação.
Jim Tucker
--- Há poucos casos americanos com marcas de nascença junto com lembranças. Há alguns, mas é incomum. Por isso investigamos todos os que podemos.
Jim está prestes a visitar um desses casos. Ele está indo para a Flórida para ver um menino que diz ser sido policial em Nova York morto em m tiroteio.
Criança:
--- Quando eu era grande, eu era um policial. Uma noite entrei em uma loja. Na loja havia bandidos. Eles me mataram:
Assaltante:
--- Passe o dinheiro. – diziam os bandidos de arma em punho.
Pensacola. A casa de Maria Hagedorn. Ela tem dois filhos. Mia, de 2 anos e Ian, de 5 anos. O garoto Ian está muito doente.
Mãe:
--- Que vestido quer usar?
Seu filho sofre de uma rara doença do coração.  Quando se esforça demais fica com falta de ar e desmaia. Idas ao cardiologista são frequentes. A observação é obrigatória. Ian sofreu 6 cirurgias antes de fazer 4 anos.
Maria Hagedorn:
--- Era um bebê saudável de 3.800 kg. Levaram-no para dar um banho, mas demoravam a voltar. Após uma hora mandei meu marido procura-lo. Ele voltou com dois médicos. Estavam chorando e muito abalados. Eu sabia que a notícia não era boa.
Os médicos disseram que Ian não sobreviveria um dia. Só uma cirurgia de emergência o salvaria. Seis horas após nascer, Ian  sofreu uma grande cirurgia.
Dr. Don Netherland – cardiologista
---  O garoto teve um subdesenvolvimento da válvula pulmonar que uma artéria importante para a irrigação do coração. Por isso o lado direito do coração não se desenvolveu. Isso leva a uma falta de oxigênio no sangue. Então a criança sofre de falta de ar porque pouco oxigênio vai para o cérebro e para o resto do corpo.
A cirurgia correu bem. Após 9 horas os médicos repararam a válvula defeituosa do menino. Mas o subdesenvolvimento do lado direito do coração levaria tempo e mais cirurgias. A vida de Ian ainda corre risco. O que Jim aqui é um evento que ocorreu um ano antes de nascer o garoto.
Maria:
--- Meu pai era policial. Quando entrou na Radio Shack sabia que havia algo errado. Dois homens tiraram uma metralhadora do casaco e a apontaram para o gerente. Meu pai tirou sua arma e disse: “Larguem a arma. Sou policial”. Alguém atirou nele logo depois de ele dizer isso.
Jim e Maria revêem a autópsia do pai. A causa da morte se destaca para quem a lê. Seu pai morreu devido a uma artéria pulmonar rompida causada por um tiro. A mesma artéria que faz Ian sofrer. Mas algo mais estranho aconteceu.
Maria.
--- Na primeira vez ele  tinha três anos. Eu estava trabalhando e ele estava fazendo barulho. Eu disse que ia bater nele se não parasse. Ele me olhou e disse; “Quando você era pequena e eu era seu  pai você fez muita bagunça e eu nunca bati em você”. Eu fiquei pasma e não bati nele.
Ian começou a falar mais sobre o seu avô.
Maria:
--- Nós tínhamos dois gatos. Um preto e um branco. O preto era Maniac. E o branco se chamava Boston. Um dia, Ian veio e disse; “Mãe. Quanto  você era pequena e eu era seu pai qual era o nome do meu gato?”. Eu disse; “Maniac?”. E ele disse: “Não, o branco”. Eu respondi; “Boston?”. Ele então falou: “Eu o chamava de Boss, certo?. Ele sabia a cor dos gatos e o apelido que só meu pai usava para Boston.
Maria tem muitas histórias como esta de Ian. Ela está convencida de que Ian em total é seu pai reencarnado. Não são só as histórias. Mas, também, a prova física. A correlação entre a doença e a lesão mortal do pai removeu todas as dúvidas.
Jim:
--- Muitos casos envolvem lembranças, declarações e comportamentos. Marcas de nascença são algo objetivo. Estão além da memória ou do acaso.
Talvez, a memória de Ian o engane. Talvez o que diz esteja ligado ao avô por mero acaso. Mas a combinação de memória e a prova física são muito convincentes.
Ian:
--- Eu não quis voltar, mas Deus me deu para vocês,
O caso de Ian Hagedorn exige a pergunta. O que significam todas essas provas? Há muitas perguntas que nem começamos a responder. Existe uma alma? Se existe o que significa? Como ela passa de uma vida para outra? Olhando os casos é claro que se pode apontaras fragilidades. Mas também há o suficiente para você parar um tempo e dizer o que pode estar acontecendo algo de notável. O certo é que as lembranças de todas as crianças podem significar que a morte pode ser apenas um caminho para uma outra vida.


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