sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE OITAVA

- VIDAS -
- 08 -
Eu preciso saber quem eu fui, pois para agora, eu sei quem sou. Nesse processo, eu tenho que ir a regressão e, se possível à vida mais que a vida passada. Eu tento fazer essa regressão comigo mesmo, uma vez que na Índia já é utilizado esse igual método. E os indianos sabem perfeitamente quem eles foram e para onde tiveram que transitar no passado. Porém eu temo fazer essa regressão de forma solitária e temerosa. Aqui devia haver um terapeuta capaz de me acompanhar, pois, uma vez com outra assistência eu não mais teria medo de fazer a regressão e não mais voltar. Em outros países pessoas são levadas a uma vida passada e quando tais pessoas são acompanhadas encontram-se traços do passado em suas transições mentais. Para se sentir uma visão do passado é porque o ser humano busca respostas para alguma coisa que o teme. As pessoas de hoje buscam entender a morte, o nascimento, o universo e a própria vida. Ao morrermos então saberemos a resposta de tudo, dizem alguns materialistas do presente. Porém, alguns costumam relatar ter a resposta dentro de todos nós. O caso é: se vivemos antes, em outro corpo, em outro lugar do mundo em uma vida passada então nós teremos respostas para ‘ñ’ problemas do atual enigma. Para então se sentir perfeitamente o que um dia fomos teremos que agora fazermos uma regressão as nossas vidas de passado. E teremos a oportunidade de conhecer aquele humano que não gostamos ou se gostamos dele, enfim. Tem caso, onde em nossa própria família uma filha ou enteada desgosta de nós e não sabemos a razão. Isso acontece com qualquer um ser vivente de não gostar de alguém e não saber a exata causa.  É possível se encontrar tais origens através de métodos psicológicos tão antigos como a própria existência. Um caso deveras interessante está ocorrendo hoje nos centros espíritas. É a questão de uma “anomalia” conhecida como Alma Dúbia ou Alma Espelhada. É uma energia espiritual cósmica primal no interior de um corpo carnal duplicado. As aparições vêm de antigas culturas. Uma pessoa é calma e amistosa. De um momento para outro se torna irritada com ódio, rancor e vingança. Quem busca estudos por certo terá encontrado nos livros a história de Osíris, um Deus. Certa vez, o Deus Osíris foi convidado por seu irmão Seth para um almoço fraternal. Porém, Seth tinha outros planos. A certa altura Seth lacrou  o irmão em uma urna e a postou no Rio Nilo, no Egito. Com a morte de Osíris, o irmão Seth se tornaria Deus. Esta foi à vingança de Seth contra Osíris. Contudo Osíris foi resgatado por sua esposa, Isis que o fez ressuscitar.
A regressão é um meio natural de se rever o passado por nós vivido. E essa regressão terá ajuda de antigos métodos psicológicos. Então tentaremos encontrar a memória de uma vida passada. E então, estarão unidas as memorias do nosso passado para podermos enxergar onde vai parar a viagem da alma. Isso não é um caso autêntico da genuína ciência viva. Porém pura documentação de fenômenos inexplicáveis e exatamente marcantes. Apesar de não ser uma viagem científica, um psicoterapeuta pode rever com o seu paciente uma viagem ao passado. Uma dessas pacientes é a senhora Lore Larsen. A sua intenção era a de saber quem fora em tempos passados, em vidas muito antes da atual, em suma: nessas vidas passadas, Para tanto, Lore buscou o apoio de outro cientista para fazer a sua regressão em plena consciência do mundo onde vive. No gabinete do médico Lore informou de todo o seu passado para então começar a sua regressão. Ficar deitada, confortavelmente em uma cama bem forrada foi o seu primeiro passo.
Lore:
--- Sinto uma onda interior de emoção e alegria. Mas também sinto medo. O que pressinto que uma sensação que me vai machucar. – declarou a fisioterapeuta.
A cientista teve a recomendação de ficar tranquila para poder começar a sua regressão. Essa condição leva a pessoa a respirar três vezes e até adormecer de verdade. O medico a acompanhou nesse sentido para poder saber do seu passado antes da vida atual. Deita em um confortável leito Loren fez tudo o que ordenara o médico. Ele estava no encalço das vidas passadas dos seus clientes há mais de vinte anos. E essa era mais uma das histórias fantásticas de um ambiente nostálgico e delirante. Após alguns exercícios de relaxamento o médico leva Lore a um estado parecido com um transe, chamado “regressão”. Totalmente relaxadas, de braços soltos, a psicoterapeuta iniciou a sua viagem.
Ao contrario da hipnose, a pessoa está acordada o tempo todo e pode interromper o transe a qualquer momento. E em um estado de profundo relaxamento, mesmo assim, a paciente poderá lembrar-se de tudo o que passou tão logo termine o seu transe. E Lore relembrar fatos significantes de sua vida passada, lembrando estar na França aos 12 anos de idade. Isso leva a paciente ao ano de 1903. Com essa idade jovem, ela se lembra do seu nome – Bia Philips -.  A psicoterapeuta se lembra da cidade onde vivera em algum lugar do passado – Rousse - . Indagada sobre os locais de lindas memórias, Lore detalhou com suma precisão onde a virgem frequentava assiduamente, como o rio a banhar a cidade: o rio Rhone. E foi mais além ao relatar pelo menos o tipo de trabalho do seu pai, como em uma Embaixada dos Estados Unidos, em um pleno edifício alto.
A regressão durou 45 minutos e Lore deu muitos detalhes durante sua vida passada, como o local onde o seu primeiro pai trabalhava em outra existência. Lembrou-se de um espaço aberto e grande onde havia nada menos que sete quartos. Em sua regressão, a mulher declarou ter caído e batido a sua cabeça em uma mesa. Em outros detalhes ela contou que realmente era a menina de 12 anos muito diferente da moça que atualmente vivia. Em suas memórias, Lore disse que os seus pais atuais preferem nada falar. E nessa existência Lore viveu há cem anos como Bia Philips. Para o cientista é possível se levar a pessoa para uma vida passada.  Apesar de se ter testemunhado pura imaginação, de qualquer modo é muito difícil se passar por uma regressão e sustentar que há algo realmente acontecido.
A investigação foi ao começo da história, na França onde a mulher disse ter vivido em 1903 onde seu pai trabalhava na Embaixada americana na cidade de Rousse perto do rio Rhone. Mas a cidade de Rousse não existe. As únicas cidades francesas que tinha representações americanas eram Paris e Lyon. O rio Rhone não passa por Lyon e o Consulado americano encontra-se em uma área chamada Croix- Rousse. Talvez seja essa cidade que Lore descreveu. Partindo dessa investigação, Lore seguiu com uma equipe para ver de perto o que a doutora descreveu. De Dusseldorf na Alemanha, os viajantes partiram Lyon, na França.
Lore:
--- Eu estou com muito medo. Eu sou muito aberta e vulnerável. Então acredito que seja susceptível ao que vai acontecer quando chegar lá. Uma coisa que fico imaginando é que se serei eu quando chegar lá ou ela. O que será que vai acontecer? Eu estou muito nervosa por dentro. Eu não sei o que vai acontecer. Nunca estive na França. Mas sempre estive lá.
Então os viajantes chegaram à França onde Lore diz ter vivido em 1903 e que seu pai trabalhava na Embaixada americana na cidade de Rousse perto do rio Rhone. A cidade de Rousse não existe. E os nossos estranhos passageiros chegam a Lyon. Lore com muito medo por não ser ou ser aquela menina chamada Bia. Foi assim que Lore percebeu a sua vida no passado. Ela visitou de carro a cidade em todas suas nuances. Ruas estreitas. Gente muito velha. Homens a carregar sacolas de compras, carros a passar espremidos entre uma casa e outra. Enfim Lyon num dia de primavera chuvoso. E Lore se registrou como hóspede em um velho hotel simples demais. Um andar. Casas simples de apenas uma água no restante do quarteirão. E Lore se arranjou em um quarto pequeno onde havia pouca coisa para se guardar. A Igreja Católica da cidade ela não costumava ir. Era preferível passear no alto da colina onde havia qualquer coisa semelhante a uma capela. Na sua angustiosa tarefa de arrumar a roupa a trazer nas pequenas malas de viagem, Lore sentia-se quase insuportável com dores de cabeça e os seus pés e mãos ardiam como fogo chegando a sentir não está muito em si.
Depois a regressão na Dinamarca a mulher foi ter que examinar o caminho até a capela. Despenhadeiros, ruas de pouco transito de veículos e a passagem do rio a cercar a cidade de Lyon onde havia varias pontes. Lore sentia uma forte sensação naquele instante depois de sair do instável hotel da cidade. Por fim, após percorrer ruas e becos a mulher chegou a um alto onde se descortinava uma majestosa igreja nos repletos ângulos. Ao chegar ao local então sem nenhuma duvida a mulher registrou o local onde ela esteve a cem anos passados. Ela estava a percorrer os arredores de Lyon aos pés de uma colina. Do magistral templo religioso, Lore se lembrou com certeza ter estado naquele local. Como disse Lore, não era uma igreja o local onde a mulher visitara. Era parecido mais com uma capela. Esse estava ao lado do magnífico templo. Na Igreja, Lore não se lembrava de nada. Mas na capela, havia pessoas um dia enfermas. E essas foram curadas de seus martírios Era um ponto onde as pessoas costumavam ir para rezar para a Virgem Maria. E a Virgem Santa as protegia das enfermidades. Uma Imagem da Virgem Maria foi com certeza reconhecida por Lore Larsen na sua eterna viagem peregrina.
Lore;
--- Percebi pela regressão que as pessoas costumavam ir até a Imagem da Virgem Maria e onde estavam procuravam rezar em sua penitência. Ficou claro quando observei a capela e como se postava. Era completamente consistente com a minha experiência
Lyon junto com Paris é o único lugar com representação americana. No arquivo de Lyon foi identificado que o consulado americano estava localizado na Praça Tolozan. E após sair da Capela, a mulher procurou acertar onde ficava a Embaixada, pois no edifício havia dois mastros de bandeiras americana e francesa. Lore descreveu em sua regressão que o prédio tinha cinco andares. Quando foi levada depois da viagem de regressão, Lore sentiu ter estado no local, na Praça Tolozan. O prédio tinha o número 18 hoje abrigando uma firma de consultoria. Mas no inicio do século XX era o Consulado americano onde permaneceu até o ano de 1911. Foi esse o resultado da regressão feita com Lore Larsen.

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