quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ACASO - 15 -

- Valéria Oliveira -
- 15 -
REUNIÃO
As professoras do Grupo tiveram uma reunião sigilosa naquele dia. E as lentes que se achavam  presentes eram a diretora do estabelecimento, Maria da Penha, a mestra do curso de Joel Calassa a senhora Maria Eugênia e mais duas outras professoras. O caso em tela era o saber profundo do menor sobre a ciência da Geografia. A diretora fez ver ter sido o garoto muito bem honesto em suas respostas sabre a composição das galáxias e por demais da composição do sistema solar que comandava a Terra bem como os demais planetas existentes. Não que tal fato se redundasse em uma grande surpresa. Porém, Joel Calassa foi muito mais além: no caso dos planetas anões, inclusive Plutão.
--- Eu jamais ouvi falar terem os cientistas falar sobre a pequenez do planeta. Se bem que há estudos nesse sentido. Mas, ele dizer com exatidão por ter o planeta uma dimensão menor que os outros e citar vários outros planetas anões, isso me deixou perplexa. Ainda mais falar sobre outras galáxias distantes de nossa Terra foi esse o cúmulo do desespero. Ou esse menino é um louco ou é um gênio. Pelo visto ele estuda muito mais do que a classe inteira. – falou com exatidão a professora Maria da Penha como quase a desmaiar de emoção.
--- Foi o que eu disse minha mestra. Eu não sei de onde ele tirou tanta sabedoria, Tanto conhecer para um menino de sua idade. – explicou então Maria Eugenia.
--- Quem é esse menino? – perguntou outra professora convidada à reunião.
--- Joel. ... Deixa me ver. ... Joel Calassa. É isso. O seu pai é um mero radialista. Possa ser que o homem tenha publicação em jornais de assuntos relacionados com a matéria em apresso. Mas o garoto se sai bem em todas outras matérias do seu curso. É baste se olhar as suas notas. – ressaltou a diretora do Grupo.
--- Esse nome não me é estranho. Ele não está frequentando a aula de religião da Igreja? – indagou a quarta professora.
A professora se dirigiu a mestra Maria Eugenia ao saber de tal fato. E a mestra confirmou estar.
--- E foi por ele que eu convidei uma religiosa para dar aula sobre o tema há poucos dias. E Joel estava presente. Aliás, ele nunca faltou a uma aula sequer. – falou entusiasmada a professora Maria Eugenia.
A diretora ficou a pensar no caso Joel por alguns tempos e, na sala, todos os componentes da bancada ficaram calados a espera do poderia vir a dizer dona Maria da Penha. A mulher se levantou de sua cadeira de almofada e passeou pela sala a olhar a mata virgem em cima do morro distante e um bando de pequenos pardais a pousou em terra e procurar seus alimentos prediletos. Da Penha ficou a olhar os pardais como se procurasse alguma resposta para um assunto por demais aflitivo. Do mar podia-se ouvir o quebrar das ondas sobre os rochedos. Era uma tentativa enorme de o mar encontrar forma de romper a terra sem algum sucesso. O zoar do motor de um automóvel a passar distante chegava aos ouvidos daquela mestra sem saber ao certo o que estaria a fazer tal veiculo por aqueles lados da rua distante de pouco ou nenhum movimento. A mulher não sorria. Apenas olhava o infinito como quem buscava uma resposta derradeira para o seu pensar. As mãos pendentes atrás era o seu costume. Uma sobre a outra a bater palmadas inofensivas e delicadas. Um ébrio saiu da bodega do outro lado do grupo a cuspir o efeito da bebida que tomara. De vez, ela olhou o rapaz a tocar os papeis, na casa de taipa e depois sumir. Tudo era nada.
Por fim, a diretora Maria da Penha se voltou e disse:
--- Eu entendo que o menino deva ir para uma banca examinadora de professores maiores no assunto para que nós possamos, na verdade, na verdade, o que ele diz o que ele fala o que ele pensa. Recomendo a todas as Mestras a indicarem ao Colegiado Superior a fazer a sua analise do menor. – disse a professora Maria da Penha, diretora escolar.
Terminada a reunião com as professoras preocupadas com o assunto Joel Calassa, a discutir entre si a boca pequena quem era mesmo o tal gênio a despontar tao de repente e ver por isso a causa de se ver de perto o enigma do menor:
--- Mas ele sabe tudo isso? – perguntou abismada uma das que estavam presentes ao comitê da escola.
--- Sabe de mais, o garoto! – declarou alarmada a professora Maria Eugenia.
--- Mas ele disse que viu? – falou a outra mestra impressionada com o assunto.
--- Ah. Ele disse. Mas eu duvido muito! – confirmou Maria Eugenia a sua colega.
--- Ah como eu queria ter em minha sala um garoto como esse. Eu só pego os burros. Isso me deixa com os nervos a flor da pele! – disse por fim a primeira professora do grupo ao sair da escola.
E o garoto Joel Calassa continuava a estuda normalmente como sempre sem se vexar com a sua situação de uma criança desasnada. À noite, quando dormia, por volta das doze horas, Isabel apareceu junto ao pequeno e lhe falou simplesmente:
--- Joel. Eu tenho novidades para você. – disse Isabel ao garoto.
O menino estava adormir e mesmo assim perguntou:
--- Novidades? Que novidades? – perguntou o garoto a sua amiga e protetora.
A menina moça sorriu e disse:
--- É uma questão de estrelas binárias. – sorriu Isabel ao dizer tal assunto.
--- Estrelas o que? – perguntou Joel espantado com o rosto franzido pela a alegação do Isabel.
A menina moça voltou a sorrir. E disse ainda a explicar o caso.
--- Binária. Um par de estrelas que orbitam uma a outra. – falou Isabel lentamente.
--- Um par de duas? E que tem a ver isso de importante? – falou sem nexo o garoto.
Isabel sorriu e falou:
--- Um par: é somente duas. No caso, duas estrelas. Bem. A questão é que é um assunto a ser pesquisado pelos cientistas. Nada foi visto até hoje. Os cientistas nada sabem, pois nunca viram estrelas desse estilo. Mas eu sei. Eu vi. Não tem somente um par de estrelas. Tem muitas estrelas assim no Universo. Essa agora é uma galáxia que tem milhões de planetas orbitando duas estrelas. Estrelas são astros como o sol. São os sois em par. Mas não ha registro disse entre os cientistas. Eles nunca imaginaram e nem imaginam que tenham galáxias é órbita no Universo sideral. Tais planetas são mais velozes do que a Terra. Eles circundam seus sois em 288 dias terrestres. Tem um que faz em menos tempo: 131 dias. Existem no mundo em torno de 160 mil estrelas. – fez uma pausa Isabel.
--- Você está me deixando maluco com esse negocio de um par de não sei o que. – falou o garoto completamente atordoado.
A moça sorriu e logo após falou.
--- Escute bem: eu falo por você quando tiver de discorrer sobre assuntos tao complexos. E você não me interrompa. O que eu estou a falar agora, com um tempo se vai descrever mais claramente pelos cientistas. Mas vai demorar mais um tempo. – sorriu Isabel ao acariciar o garoto Joel Calassa com as mãos em seus cabelos.
E o garoto perguntou:
--- Você vai para a Escola? – indagou preocupado o garoto.
A moça, sorrindo, respondeu:
--- Eu estou todo dia ao seu lado. Não se preocupe. – sorriu Isabel ao falar.
O garoto se espantou:
--- NOSSA! Eu não tenho um segundo? – perguntou o menino estupefato.
A mocinha sorriu. E logo após lhe disse:
--- Tem sim. Você sabe que tem. Mas na escola, eu prefiro que não. Na escola as mestras tem pouco conhecer das matérias. E. Mesmo que um assunto seja desenvolvido com certos erros, eu estou pertinho de você para responder de forma correta. Entende isso? – perguntou Isabel ao garoto.
O garoto se assombrou:
--- E eu não preciso estudar que você responde? – perguntou alarmado o garoto.
--- Não. Não. Estude. Isso é só uma parte de você que eu posso ensinar. Estude. – respondeu Isabel naquele instante.
Em seguida a luz difusa se apagou e Isabel desapareceu.

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