sábado, 29 de setembro de 2012

O FIM DO MUNDO - 02 -

- Isabelle Adjani -
- 02 -
JESUS
A sala estava mais repleta com o passar das horas. Otto sorvia com a sua noiva o bom vinho do Porto enquanto trocavam palavras sobre acontecimentos recentes divulgados pela imprensa internacional. E foi assim ter Otto chegado à célebre conversa dada por uma das historiadoras de uma Universidade norte-americanas. Ela falou sobre a descoberta de um papiro datado do IV Século onde aponta Jesus como sendo esposo de Madalena.
Otto:
--- É o Evangelho da Esposa de Jesus. O documento apresenta diálogo de Jesus e os seus discípulos. Jesus teria dito ter em Madalena a sua fiel esposa. O documento não é uma falsificação. – relatou o homem pensador.
Vanesca:
--- Eu não acredito nessas baboseiras. – fez ver a moça a olhar os barcos de pesca.
Otto sorriu e fez novas revelações:
Otto:
--- Mas esse papiro já vem do século II, encontrado na Grécia. Você veja bem ter historiadores feitos ao longo do tempo referencia de Jesus ser noivo de Madalena. E Jesus mesmo falou em certa ocasião de ser Madalena sua esposa. Filipe foi um a dizer ter Jesus beijado a sua mulher a quem amava mais que aos apóstolos. Até agora a Igreja Católica permanece em silencio. – relatou por fim o rapaz.
Vanesca:
--- Já estou embriagada com tanto vinho! É do Porto mesmo? – indagou sem esperanças de o seu noivo dizer que sim.
Otto sorriu e relatou apenas estar o vinho bem saudável. Pelo sabor apresentado era mesmo o Vinho do Porto.
Otto:
--- Eu tenho a impressão de ser o vinho do Porto. Mas, se você aceitar eu aproveito para mudar para o vinho Chateou Duvalier. – sorriu a rapaz.
Vanesca:
--- Nem invente! Eu não aceito mais nenhum. E prefiro a cerveja. E pronto. – relatou a moça já bastante nauseante.
Nesse ponto chega à roda dos amigos a redatora Alda Paiva acompanha de um rapaz. A jovem moça foi de imediato falando com se estivesse vendo aqueles dois amantes pela primeira vez na vida. Queria apenas causar susto aos dois: Otto e Vanesca.
Alda:
--- Olha quem está aqui? Tem quem acredite? – e sorriu largamente.
Otto tomou susto. Embora ele de imediato se recompusesse a sorrir. E foi falando com a companheira de jornal.
Otto:
--- Ora viva! Ela chegou do espaço. – falou refeito o companheiro de Alda.
Alda Paiva não deixou por menos e logo a mandar.
Alda:
--- Do espaço! Eu sei! Tira teu trazeiro dai. Deixa-me apresentar Enoque. O meu amigo. – falou Alda afastando Otto para um lado mais atrás e apresentando Enoque aos dois que estavam sorridentes e amigos.
Já refeitos da surpresa os amantes entraram em animada conversa. Enoque também não se fez de rogado e logo abriu o verbo para todos os presentes. A noite estava amigável e mais pessoas chegavam ao salão do restaurante enchendo cada vez mais de fo0lia e diversão. Na mesa de Otto, nem se dava atenção a tanta gente, pois se sabia serem todos da mesma espécie e operando em locais diversos. Esteva no caso uma moça bem requintada e deveras atraente coisa não bem ao gosto dos amigos. Ela passou como um raio sem ao menos cumprimentar quem estava presente.
Alda:
--- Quem é essa tão importante? – indagou de forma não muito satisfeita à moça.
Vanesca sorriu e Otto respondeu sem trégua.
Otto:
--- A filha de um senhor muito importante da esfera. – respondeu cheio de graça o rapaz.
Alda ficou curiosa e voltou a indagar:
Alda:
--- Quem? – indagou com pressa a jovem moça.
Otto:
--- Ninguém. – sorriu com maestria o rapaz.
Alda:
--- Ora vai. ...Só se for ninguém mesmo. – respondeu a moça a pesquisar a outra moça bem completa do vestir até o cabelo.
E novos assuntos aconteceram. Em dado momento Otto fez perguntas a Alda sobre a matéria da tarde. Ela esteve toda a tarde presa em uma matéria local onde houve de tudo. Mesmo assim, Alda nada falava com seus amigos. E quando falou foi para dizer:
Alda:
--- Normal. Apenas eu vi o acontecido de momento. O delegado da Polícia Federal apresou toda uma carga de sal. No meio da carga estava escondida grande parte de cocaína. Eu vi a coisa e anotei. Não tinha ninguém nas docas. – falou com calma a jovem.
Otto:
--- Como ninguém? – reclamou o parceiro.
Alda:
--- Ninguém de outro jornal. Eu estava só. Apenas Aldo estava comigo. Ele fez as fotos e eu a matéria. O delegado disse ter apresado um avião e daí então ele rumou para as docas. Foi isso apenas. – comentou a moça torcendo o cabelo da cabeça.
Otto:
--- Loucura! Você fez matéria internacional! Loucura! – relatou o jornalista colhendo frutos para a moça plantar.
Alda:
--- Mas eu acho que nem tem importância assim. Foram apenas alguns quilos de coca. Você acha que tem? – investigou a moça.
Otto:
--- Se tem? Ora se tem! Esse estado está um paraíso de tráfico de drogas. E o navio? – indagou o jornalista.
Alda:
--- Está no meio do rio. Ele não pode sair do porto. Foi afastado. A Polícia Marítima esta agora a investigar. O navio é de bandeira estrangeira. Pode haver até uma apreensão de outras cargas. Sei lá! Tá na notícia. O navio e a carga. Eu estava no porto para fazer matéria sobre embarque de frutas para o exterior. Então eu vi a Policia Federal chegar. E me apressei em procurar saber o que havia na carga. O delegado foi quem disse: Cocaína da boa! – sorriu a moça ao falar de certo modo cheia de graça.
Otto:
--- Mas você é doida? Menina! Isso dá primeira página. Um furo! Como é que pode? – comentou extasiado o rapaz
 

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