- Lindsay Lohan -
- 12 -
INTERROGATÓRIO
O rapaz
sentiu não ter feito progresso em encontra seu relógio de pulso Mido. E daí
então se desculpou e logo saiu contrafeito com a falta de progresso. Logo em
seguida, Otilia falou a Isabel ter visto o tal relógio do rapaz. E quem estava
com ele era o elemento conhecido pela alcunha de Caeba. Logo após o desenlace
ele apalpou o desafeto e retirou do pulso do mesmo o tal relógio. Desde essa
data Otilia não viu mais Caeba pelas redondezas. E Isabel indagou a Otilia porque ela não
falou ao rapaz.
Isabel:
--- Por que
você não disse ao moço? – indagou Isabel.
Otilia:
---
Porque não tenho nada a ver com isso. Eu também não vi mais Caeba por aqui. –
respondeu Otilia saindo para o bar ao lado.
Isabel:
--- É.
Também eu não vi. Mas Caeba tem um irmão que trabalha nas oficinas. – respondeu
Isabel.
Otilia:
--- E
você pensa que ele vai querer se meter nisso? – indagou Otilia como quem diz o
contrario.
Vinício:
--- É. É
bom nem falar no caso. – refletiu Vinício do Cigarro.
Após
alguns dias chega ao bar o rapaz Toré, causador involuntário da morte
acontecida há dias passados. Nesse momento estava no bar o homem chamado Silva,
investigador de polícia. Toré o reconheceu e nada então falou. Apenas pediu um
copo de água. Silva estava no recinto, também nada falou. Ele sabia da morte do
homem há alguns dias. E sabia até mesmo o nome do morto: Fernando. Apesar de
saber de tudo isso, Silva se manteve quieto. O tempo de prisão em flagrante já
havia se esgotado e naquele momento, Toré podia ou não se apresentar
voluntariamente. Otilia de pronto atendeu a Toré. O rapaz bebeu a água e logo
em seguida falou ter a intenção de ir à delegacia, pois já era tempo. Ele
indagou de Isabel se a moça estaria a conhecer um advogado.
Isabel:
--- Eu
conheço o meu. Ele deve estar em seu escritório nesse horário. Se você quer ir
ao advogado, é só pegar a reta. Na próxima esquina. Doutor Irineu. – disse a moça ao rapaz.
Silva:
--- Eu
sei também de outros. – relatou o investigador.
Toré
observou desconfiado para Silva, pois sabia muito bem ser ele investigador de
Polícia. E por isso Toré nada falou. Sem saber o melhor acontecido ele preferiu
sair do bar e ir procurar o advogado de Isabel por ser ele mais confiável. Toré
ainda olhou para Silva vendo qual intenção teria o homem e saiu depressa. Na
esquina apontada ele voltou o olhar em direção ao bar e viu Isabel articulando
com o braço ser do outro lado. Ele fez sinal de agradecer e rumou para a
segunda esquina. Consultando o exposto
viu ter a moça a ensinar o certo. De imediato subiu as escadas e procurou o
local pelo roteiro indicado. O Dr. Irineu estava ocupado e Toré teve de
esperar. Varias outras pessoas estavam também a esperar o advogado. A moça do
atendimento aproveitou para preencher a ficha de Toré. O rapaz tremia como vara
verde. Tudo para ele era novidade. Um menino chorava constantemente procurando
o braço de sua mãe. A mulher se exaltou e logo reclamou do garoto.
Mãe:
---
Calado! Coisa chata! – falou a mulher um tanto aborrecida.
De outro
lado, uma mulher bastante gorda estava com seu queixo pendido a encostar-se ao
busto. Parecia à mulher a dormir ou cochilar. Em outro vão da pequena sala o
rapaz a cruzar suas pernas em forma de quatro lia uma revista de anos
anteriores. Após alguns minutos o rapaz largou a revista em cima da banca e se
levantou a esticar o corpo e olhar insinuantes figuras expostas na parede da
sala. A atendente estava com o seu caderno de notas. Em determinado tempo ela
se voltou para Toré e pediu maiores explicações sobre o seu caso.
Atendente:
--- Por
favor. É a primeira vez? – perguntou a
moça.
Toré, um
pouco distraído e pensando em outras coisas demorou a dizer. Porém, no final
ele falou sem meias palavras.
Toré.
--- Hum?
Sim. É. A primeira vez. – falou o rapaz cheio de duvidas.
A
atendente fez a anotação. E depois informou ser ele a quarta pessoa a ser
chamada. O certo é que, depois de passada a hora, coisa de meia hora, Toré teve
a permissão de entrar e relatar ao advogado Irineu o seu passado. Havia mais
dois outros advogados. Cada qual com a sua pobre pessoa a atender de pronto.
Toré olhou para as demais pessoas e fez-se de nada se importar. E então narrou
o episódio ao seu advogado. Ao final, o Dr. Irineu o mandou esperar um pouco
pôs estaria de imediato a resolver o caso.
Quando,
horas mais adiantada, Toré se viu livre do delegado de Policia, foi até ao bar
de Isabel mostrando-se livre daquele entulho. Por lá Toré chegou e dialogou já
por volta do meio dia mostrando-se aliviado do fatal atroz constrangimento. O
bar estava repleto até às bordas de mecânicos, comerciantes, vendedores e
outros mais. Discutia-se de tudo, desde futebol até a cotação do dólar. As
melindrosas, damas de qualquer um, com vestes atraentes doadas por seus amantes
da noite ou da tarde, serviam-se com sedução dos rapazes amantes de alcova.
Toré não ligava para tal e Otilia foi quem serviu na cozinho ao rapaz, vez estar
às mesas todas ocupadas. E por sua vez Isabel indagou:
Isabel:
--- Como
foi lá? – perguntou a mulher agitando a sua cabeça em direção ao delegado.
Toré.
--- Eu
prestei depoimento e depois fui liberado. Parece que haver acareação com outros
tipos de assistentes. Gente que viu a confusão. Normal. – disse Toré ainda
nervoso.
Isabel.
--- Tu
tivesses medo? – indagou a mulher a sorrir.
Toré.
--- Tive.
É claro. Quem não tem? Se notar numa delegacia! – relatou o homem ainda
nervoso.
Isabel.
--- É. Dá
medo. Mas o pior já passou. Agora é tocar pra frente. – relatou sem querer a
mulher.
Otilia:
--- Vai
querer comida? – perguntou a moça a preparar o prato.
Toré.
--- Eu
sinto estar com fome. Mas não precisa por muito. – disse Toré
Otilia;
--- Eu
sei. Se fosse comigo. Ah... Sei lá. ...- disse a moça à por o prato do rapaz.
Isabel:
--- E o
relógio? – perguntou Isabel a Toré.
Toré:
--- Que
relógio? – perguntou ligeiramente espantado.
Isabel:
--- O do
molestado. Ele trazia um relógio e sumiu. – sorriu a moça ao passar para o bar.
Otilia:
--- Um
relógio. Ele trazia. Mas foi Caeba quem
tirou. Teve alguém que viu. – falou Otilia preparando outro prato para levar
até a sala do bar. E sorriu.
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