quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"DEUS" - 32 -

- MONGES -
- 32 -
A CHAVE
Com menos de meia hora a Sacerdotisa estava de volta ao Mosteiro de São Simplício. O noviço Euclides de Astúrias já estava desperto e pouco sabia do acontecido. Apenas lembrava-se de um Monge e nada mais. Pouco tempo depois ele conseguiu recordar do Monge com maior espaço e fluidez. E as questões notavelmente formuladas. A aparência notada. O desmaio total. As sombras. Os vultos. E nada mais. O desmaio foi por breve ou longo tempo enfim. As nuvens passavam em bandos. Um santo sacrário estava exposto. Velas deixavam fluir a luminosidade enfim. Um passado remoto. Uma cachoeira. E nada mais. Ele observou o meio ambiente para saber se de certo estava acordado e viu ao seu lado a doce e meiga Sacerdotisa a contempla-lo como a um amado filho. E ainda perguntou a Sacerdotisa:
Noviço;
--- Eu morri? – perguntou com temor.
Sacerdotisa:
--- Não, filho! Apenas dormistes. Sossegue. – falou a bela Magda com uma melodiosa voz.
E o noviço garrou no sono imortal. E pode ver imagens de passado distante a emergir como se fora o presente. Um amigo seu foi o mais constante a notar. Era um rapaz alegre e vistoso a caminhar por uma rua larga, mas sem veículos. Os dois caminhavam lado a lado a tagarelar sobre assuntos naturais. Em outra rua transversal, Euclides observou a estação do trem. Estava a estação bem distante. Ele não deu grande importância e atravessou a rua a continuar com o amigo dialogando casos do seu presente. De imediato, o amigo se foi e Euclides subiu uma ladeira indo até provavelmente a sua casa. E encontrou de portas abertas com uma moça a agasalhar seu tenro filho. Ela era mesmo uma moça de pouca idade. Talvez tivesse 18 anos. Euclides a conhecia e a moça também. Eles eram casados. A criança nada fazia a não ser dormir. Ele a olhava e depois logo saía de casa. Não havia transportes públicos. E assim, Euclides caminhou com pressa para o seu trabalho. O rapaz morava em um arrabalde. Havia bodegas e casas caiadas. Era um arrabalde muito simples. Poucas casas. E não havia viva alma. Mas com isso o arrabalde não era estranho. Ele avistou o amigo a lhe chamar com o braço erguido como quem diz:
Amigo
--- Vumbora! Vumbora! – o amigo o chamava com o braço estendido para o alto
Euclides:
--- Tem índios? – e mergulhava a sorrir.
Nesse tempo o Noviço despertou com Sacerdotisa a chama-lo devagar por um nome lhe posto  somente tão agradável para apenas distraí-lo:
Sacerdotisa:
--- Lindo! Lindo! Acorde! Estamos em vossa casa! – disse Magda suavemente.
E o Noviço de imediato procurou pisar o chão e esperou por sua companheira. Ela não quis descer. Apenas declarou ser breve para depois poder falar com o rapaz. Magda se esquivou em declarar ter os dois perambulados pela Catedral de Madrid em outro Universo passado de um lado para outro. O Monge ao lhe falar naquele tempo era ele mesmo e não outro. Apesar disso, Euclides não reconheceu de imediato tendo depois de certo instante chegado ao desmaio. A Sacerdotisa Maja Magda procurou entra pelo buraco negro do Sol para então alcançar a Catedral de Madrid em outro tempo. Era tudo da mesma forma como advertiu o Noviço. Apesar de todo o esforço, o rapaz não se lembrava do instante devendo ele descobrir o que se passara em momentos posteriores. De imediato a nave sumiu e Euclides procurou entrar na Biblioteca e ficar na mesa ao largo das duas Monjas – uma, por sinal, bela – e se postou em estudar os manuscritos. Enfim continuou a sua leitura sobre dobras do tempo. E observou a matéria de como a pessoa será eficiente para o futuro. Seguir por dentro de um buraco negro. Eles são poços profundos como formas clones no espaço e radicalmente dobra e desacelera o tempo. Uma máquina do tempo no futuro. E o tempo se converte em minutos. O maior e mais perto buraco negro do tempo fica mais próximo da nossa galáxia. É conhecido como Sagitário A. Cerca de vinte e seis anos luz da Terra. A ideia é viajar próxima a velocidade da luz. O negócio é: desacelerar o tempo para o viajante. E esse buraco negro pesa três milhões de vezes mais do que o Sol. Nesse caso, o viajante chega a um futuro distante, pelo máximo, da Terra. E a experiência é espetacular. E se olhar a Terra por um visor particular verá o viajante tudo correndo em um movimento rápido poiso tempo do astronauta está correndo mais devagar. Ao terminar esse evento, o astronauta pode regressar a chegar muito mais jovem do que os seus velhos e grandes amigos. E nesse momento o noviço se assustou.
Noviço:
--- Caramba! Essas não as mesmas que as deixei. Uma é bela por demais! Caramba! Eu estive no futuro! Caramba! Aquela Sacerdotisa de enganou. Deixa-me ver! Eu troquei as minhas meias? Merda! Estou com as luvas dos pés trocadas! Essas não são as minhas! – o Noviço estremeceu.
De repente, o rapaz caminhou até o Observatório da Serra para saber se o Monge era mesmo Ambrósio de Escócia. Tão logo se acercou, encontrou um homem mais idoso. E indagou com uma certeza de receio.
Noviço:
--- O Monge? – perguntou ao ancião.
Monge:
--- Hum? Procuras por mim ou por outro? – indagou o monge ao rever os mapas.
Noviço:
--- Ambrósio. O Monge! - articulou o jovem.
Monge:
--- Ambrósio? Ele morreu! Faz tempo. – respondeu o ancião.
Noviço:
--- Não brincas comigo! O caso é sério! Eu o vi de manhã! – reprendeu o noviço.
Monge:
--- Quem você pensa que é? Eu estou aqui há cinco anos. Ambrósio já havia morrido! – respondeu alterado o Monge.
Noviço:
--- Há meu Deus! Ambrósio morreu! O que será de mim! Mas como ele morreu? – indagou cismado
Monge:
--- Coração! Puff. Morreu de repente! O senhor o que é dele? – indagou o velho monge.
Noviço:
--- Apenas sou um noviço e presto assistência a Ambrósio! – responde sem jeito
Monge:
--- Com esses trajes? Vala-me Senhor! Um Monge querendo ser noviço! – o ancião se benzeu.
Noviço:
--- Trajes? Que trajes? – perguntou a se examinar o noviço.
Então o também Monge notou o traje por ele usado, bem diferente do anterior. O Monge Euclides de Astúrias teve vontade de gritar, porém ao mesmo tempo se conteve. Ele deu a meia-volta de desceu correndo a procura de algo mais adequado posto em sua sala de dormir e de estudos. O seu coração batia forte sem que Euclides, o Monge, nada pudesse fazer. Nem procurar o Abade, pois para o Monge era alguém totalmente desconhecido. Cinco ou mais anos se passaram. E ele nem sabia o que afirmasse por esses longos anos de ausência.
Monge:
--- Estou ferrado. O que eu vou dizer ao Abade? – ele indagou para consigo.
Alguém se aproximava e ele pôs o hábito de modo a esconder o rosto. O Monge visitante passou quieto e nada falou. Talvez não tivesse notado a sua presença àquela hora da tarde. O Monge Euclides apenas entrou se se trancou no quarto. De imediato, outro susto. No aposento estava deitado outro Monge e de vez quis saber.
Monge-2
--- Algo de mais Irmão? – perguntou a voz.
De susto, o Monge Euclides estremeceu. Estaria ele na Cela errada, com certeza E apenas respondeu com um pedido de desculpas.
Euclides:
--- Não. Nada. Errei de Cela. – dizendo isso, saiu ainda mais estonteado.
E buscou a sua Cela. Mas essa estava trancada de forma a não permitir a entrar viva alma. A chave, ele parecia não ter. E buscou encontra-la por todos os bolsos. Não a encontrou. Lembrou-se para parede frontal. Um canto que vez por outra deixava a chave escondida.
Euclides:
--- É lá por certo. – lembrou o monge.
Buscou encontrar e nada de chave. Não sabia mais Euclides o que fazer. Outro Monge se aproximou e logo ele se cobriu de todo. Não precisava de algum auxilio. Era apenas a sua chave. E não sabia onde colocara.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário