quinta-feira, 9 de maio de 2013

"NARA" - 51 -

- Anne Hathaway -
- 51 -
COSMO
A continuar sua conversa o homem declarou ter em um livro um ensaio sobre uma mulher de cabelos louros, cor branca, bela até demais e mostrando a foto a mulher de seus trinta anos. Era uma maravilhosa mulher e caminhou até uma nave estelar, entrou na nave e a nave subiu e desapareceu no Céu diante dos olhos de quem a notou.
Sisenando:
--- São casos de tal natureza que me deixa perplexo. Não era mentira, pois o fotografo documentou o fato a bater suas fotos. Esses e outros casos de avistamento estelar acontecem frequentemente. – declarou com emoção.
Eurípedes.
--- Mas isso não é um caso isolado? – indagou perplexo.
Sisenando:
--- Isolado? Isolado? Tem toda a documentação em um livro e mostra a virgem como ela era. Isolado? – indagou perigosamente.
Eurípedes:
--- Sei. Sei. Está bem. Desculpe-me por querer saber um pouco mais. – falou com certo temor.
Sisenando:
--- Meu rapaz. Deixa eu te contar: os seres extraterrestres vieram à Terra com seus Anunnakis. Para bem te informar, os Anunnakis são mulheres belas. São divindades. Faziam ou fazem parte do panteão sumérico. Nos tabletes cuneiformes elas bem revelam serem divindades extraterrestres. – falou eufórico.
Eurípedes:
--- Mas os Sumérios ou os Anunnakis ainda estão perambulando entre nós? – indagou curioso.
Sisenando
--- Isso eu não posso afirmar com plena convicção. Porém, nos textos Vedas hindus, e nos da Bíblia também, tem-se dito os Anunnakis como “anjos” e “mensageiros do Senhor”. E vem daí as sociedades secretas. E nas tabuletas sumérias  já decifradas tem engenho para voar acima das estrelas. São deuses a bordo de uma máquina voadora. – tentou explicar.
Eurípedes:
--- Deixa-me concatenar as idéias. Os sumérios vindos do Céu já estavam cientes sobre o poder da  astronomia? – indagou.
Sisenando sorriu antes de responder. Ele levou alguns segundo para formular.
Sisenando:
--- Tenho certeza. Eles navegaram milhares de anos, conheceu Saturno, Netuno, Júpiter, Marte e até chegarem a Terra. Eles conheciam esses mundos como a palma da sua mão. Eles tinham escritos detalhados sobre o sistema solar. Está me ouvindo? – indagou.
Eurípedes:
--- Creio que sim. Eles tinham conhecimento sim. – relatou o médico.
Sisenando:
--- Pois muito bem. A questão de Urano, Netuno e Plutão, os sumérios já sabiam. E veja que esses planetas apenas foram descobertos pelo homem a coisa de 1781, 1846 e Plutão agorinha mesmo. Em 1930. E  os sumérios sabiam de toda sua composição. – relatou o mestre.
Eurípedes:
--- Provavelmente. Provavelmente. – vez ver desconfiado pela sua incerteza.
Sisenando:
--- Então, os seres da Terra foram criados pelos Anunnakis. Isso eu já falei. Mas convém repetir para podemos ter a certeza. São seres que desceram do Céu. Veja bem o que eu digo! – enfatizou o maçom.
Eurípedes:
--- Não restam dúvidas. Prossiga. – enfatizou o médico
Sisenando observou bem para o rapaz e após alguns segundos prosseguiu.
Sisenando:
--- Tais seres desceram do céu em veículos voadores. Isso está escrito nas tabuletas sumérias em letras cuneiformes. E tem também estátuas e gravações. Eles parecem ser viajantes espaciais modernos com relógios, botas e capacetes. – confirmou o mestre.
Eurípedes sentia-se mais curioso pelas afirmações a continuar sua história, uma verdadeira aventura jamais por ele falada. Terras de Deuses, extraterrestres, de guerreiros audazes e de cientista compenetrado. Cidades imensas eram feitas então pela população suméria. Algo de fantasia, porém de verdade. E o professor a falar às vezes neurastênico por sua voz ofegante. Às vezes tranquilo e falando como a sussurrar. As duas verdades em uma só. O Cosmo, a ciência, as descobertas fantásticas de um povo audaz.  E ele aproveitava certas ocasiões para se levantar puxar as calças como se estivesse a cair, fala de um púlpito inexistente a balançar seus braços para cima e para um lado. A falar de forma altaneira a observar o Céu visto diante das telhas da cobertura da casa. E depois de um breve instante, calar de vez como se alguém o tivesse acordado. E Sisenando voltava a se sentar saindo do púlpito quimérico completamente suado da tenaz tergiversação. O homem, a cismar ficava mudo por certos instantes. Eurípedes também calava. Por certo ponto o rapaz indagou:
Eurípedes:
--- Ninti é a “Senhora da vida”? – indagou calmo o doutor.
O homem se soergueu novamente, puxando as calças como se estivesse a cair e falou:
Sisenando:
--- Perfeitamente. Conforme eu já havia dito, essa Mulher era uma cientista de escol. Não fez apenas a procura de ouro.  Porém “fabricou” dos homens rudes aqui encontrados o protótipo do “Homo Sapiens” ou “raça primordial”. O homem civilizado. E fez crescer a Mesopotâmia, a América Central, a Ásia e o Mediterrâneo. Até mesmo o complexo de Gizé, no Egito. Pirâmides de Tiahuanaco e Sacsyahuaman, na América Central; as ruínas de Yonaguni, no Japão. – falou o homem sábio.
Eurípedes:
--- Com certeza. Com certeza. O Mestre mostra agora as suas garras. – falou sorrindo o doutor.
Sisenando:
--- Não. Eu não sou mestre. Apenas acompanho a história. Casos já ditos por cientistas. Eu, apenas, os ouço. – falou devagar o grande mestre.
Eurípedes:
--- Mas o senhor tem um cabedal muito vasto. O senhor mergulho há 450 mil anos, antes da raça de Adão e Eva, antes mesmo dos Judeus ou qualquer nação aparecida. Tivemos a Grécia e seus 70 mil anos; a Índia, a China; Povos Bárbaros, Celtas, Etruscos.  A Etrúria é até uma nação nova, do século VI a.C. O senhor foi mais fundo. Há 450 mil anos. Esse reflete a posição da Grécia com seus 70 mil anos – falou com ênfase o rapaz.
Sisenando:
--- Adão e Eva como eu já frisei bem antes, é a consequência de pesquisa da raça humana. Os Sumérios. A raça humana não surgiu por encanto. Foram anos de pesquisa. Adamus é homem. O que se fez tempos depois quando Abraão surgiu e fundou a sua Igreja para se “adorar” a um único Deus foi outra história. Isso foi na Síria. Até aquele tempo tinha-se deus de todo tipo. Os sumérios construíram cidades e Igrejas. “Mas nas Igrejas não era para se “adorar” a um deus”. Era o momento de se refletir sobre causas e consequências dos feitos. Havia também um deus do trovão, da chuva, do sol, da lua, da peste de gafanhotos e até mesmo da dor de barriga – sorriu o grande mestre.
Eurípedes:
--- Mas o senhor é maçom. Esses livros o senhor obteve na loja? – indagou o médico.
Sisenando:
--- Alguns. Alguns. Os demais eu faço pedido. Sempre vem um interessante. Os amigos do Rio (de Janeiro) já sabem o meu conhecimento. Quanto a ser Maçom, isso vale a pena. Não porque eu tenha descoberto o filão. Porém, por ser Maçom, eu tenho maior amizade; sou mais visto pelos meus Irmãos. E assim vou levando a vida. – sorriu o mestre.
Eurípedes:
--- Mas já ocupou algum cargo? – indagou o rapaz.
Sisenando:
--- Além de mestre fui indicado Venerável. Podia eu ter sido Grão Mestre. Mas, dei-me por satisfeito em ser Venerável. Trabalho. Trabalho. – respondeu o mestre já cansado da vida.

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