segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"DEUS" - 50 -

- IGREJA DE ROMA -
- 50 -
DEUS EXISTE - PARTE IV
O Monastério era erguido no alto da Serra onde se era possível poder notar com melhor frequência os astros na parte da noite. E por isso, foi instalado no Convento o Observatório. Erguido sobre paredões imensos de cerca de 30 metros de altura, o Convento parecia mais um santuário alarmante e silencioso a clamar pela proteção divina. Na estação primaveril, o vento vindo do leste roçava por todo o Mosteiro. Algumas vezes, sibilante. Na parte de dentro do Convento havia quase que de tudo, desde a sua magistral biblioteca, aos campanários da Igreja até mesmo a parte do refeitório onde um Monge gordo e sem camisa, apenas a vestir um bermudão, tratava dos seus afazeres. Esse Monge cuidava de porcos, ovelhas, cabras e até mesmo o gado na matança para fazer a comida dos demais monges. Com a ajuda de um aprendiz, tal monge vivia em um retiro completo dos demais onde tinha a obrigação de executar o que ele sabia fazer. Laranjas apodrecidas ao lado de maçã, bananas e outras espécies de frutas, eram todas jogadas no lixão por uma abertura pela alta muralha como comidas das aves de rapinas e de outros animais. Gente paupérrima estava a colher as sobras daquilo que não servia mais e enroladas em trapos se esganavam na disputa de um melhor punhado. Eram fatos de gado e de outros animais entre frutas, verduras e legumes cujo teor era duvidoso. Dessa parte do Mosteiro o abade jamais visitara por uma questão de ser um serviço executado por um monge e a ele nada dizia a perguntar. Na parte do dia, o Abade tratava apenas dos seus despachos e, quando não, continuava com a sua leitura de tomos estranhos.
E desse estágio de vida monástica o Abade Euclides de Astúrias estava compenetrado em um livro a provar a existência de Deus. Já verificara depoimentos de pessoas com enfermidades letais e teve a cura de imediato com a ação de um médico sem necessitar de medicamentos. Quando muito, o paciente cuidava em ingerir um placebo cujo efeito nenhum podia fazer. Era o cérebro curando o corpo por conta própria.
Depoimento:
--- Quando as pessoas se envolvem em rituais de profunda espiritualidade o seu corpo e o seu cérebro mudam. Isso muda também a forma que o seu sistema imunológico funciona. O cérebro e o copo reagem diferentes em causas de bastantes coisas. De fato é uma forma muito poderosa de agir do cérebro. E pode mudar como o nosso corpo funciona.
Além está além do poder da ciência determinar se a cura de um enfermo foi o resultado da graça de Deus ou da graça do seu “gene” de Deus. A busca de um poder científico ou de um poder superior continua. Durante séculos especialistas de todo o mundo tem caçado artefatos religiosos perdidos procurando evidencias que pudessem provar as passagens da Bíblia e, finalmente, DEUS.  Pesquisadores continuam a busca de Deus dentro do cérebro humano. Nos últimos cinquenta anos cientistas se juntaram numa das maiores questões da humanidade: a busca por provas da existência de Deus. Os cosmologistas estão procurando pistas nas origens do Universo e no big bang usando os avanços recentes da tecnologia, os neurocientistas estão procurando dentro do cérebro humano. Eles estão procurando relacionar como o nosso relacionamento com Deus pode ser determinado com a química cerebral do ser humano.
Em 1962, um estudante de Harvard tentou usar uma experiência para estudar se as substancias introduzidas no cérebro alteram a nossa percepção de Deus. Ficou conhecido como experimento da Capela Marsh. O objetivo do estudo foi determinar se um alucinógeno introduzido no cérebro de um indivíduo devoto (cobaia) poderia a sensação de que ele estava diretamente na presença de Deus.
Depoimento;
--- Ele foi feito na Universidade de Harvard quando antes das drogas psicodélicas serem proibidas. Estudantes de teologia, pessoas que já tinham fé e a caminho da espiritualidade. E dois grupos foram divididos os estudantes. Para um grupo foi dado psilocibina, um alucinógeno muito potente. A psilocibina desencadeia alucinações alterando a quantidade de serotonina liberada no globo frontal do centro de controle emocional do cérebro. Ele também é ativado entre a meditação e a oração. Para outro grupo foi dada uma droga mais controlada que podia fazer o paciente se sentir aéreo, mas nem tão alucinados. E então todos foram para uma Missa de sexta feira Santa na capela e ouviram um sermão dado por um capelão na Capela de Harvard.
Os indivíduos do estudo que tomaram a falsa droga dissera que a Missa parecia com qualquer outra. Mas muitos dos que tomaram alucinógenos descreveram uma sugestão de autotranscedência durante o sermão. Uma sensação de que eles estavam se ligando diretamente com Deus. Passadas semanas dessa experiência lhes foram perguntados do que os alunos se lembravam. E se descobriu as pessoas que tomaram alucinógenos se lembravam daquele estágio como uma experiência muito importante. Uma experiência de transformar a vida. Enquanto os que tomaram uma droga controlada se lembravam de ter ouvido apenas um sermão. Para aqueles que tomaram psilocibina o impacto do experimento foi de longa duração. Em uma pesquisa de acompanhamento vinte anos mais tarde os indivíduos ainda viam o estudo como uma experiência profunda, de mudar a vida. Alguns relataram que se sentiram ligados diretamente com Deus. Os resultados do experimento da Capela Marsh reforçam os resultados dos exames cerebrais realizados no laboratório do doutor Andrew Newberg. Os dois estudos ligam o lóbulo frontal à nossa percepção de Deus e indicam que a nossa espiritual pode ser intensificada pela oração fervorosa. Meditação. E até mesmo por doses psicóticas. Será que essas experiências intensas induzem a uma ilusão de que estamos ligados a um poder superior?  Ou será que desencadeia uma parte do cérebro projetada para ser um canal entre o homem e Deus? Um estudo mais profundo pode ser a chave para provar a existência de Deus
A busca por evidências científicas de Deus se estende desde os maiores objetos do Universo. Até os menores. Na França, existe um laboratório enorme. Localizado a mais de cento e cinquenta metros de profundidade e abrangendo a fronteira de duas nações. Essa é a linha de frente em busca de algo que poderia rivalizar com a importância da Arca da Aliança na corrida para achar as provas da existência de Deus: uma micro partícula subatômica chamada  Partícula de Deus”. A teórica Partícula de Deus pode ser um ele perdido. Se for detectada poderá todo o nosso entendimento do Universo. E pode alterar para sempre a existência de Deus. As partículas são de dois tipos: a basicamente as partículas de matérias e as partículas de força. As partículas de força podem se integrar uma sobre a outra. Muitos físicos acreditam que a partícula desconhecida seja a partícula que dá massa a matéria do Universo. Essa partícula é muito diferente de todas as partículas que se conhece. Mesmo do espaço vazio ele está lá. E é por isso que todas as partículas adquirem massa. E se possível localizar essa partícula de força será um paço importante para se descobrir o mistério do big bang. E da origem do Universo.  Os cientistas esperam que a Partícula de Deus o trampolim para a Teoria do Toda uma única equação que descreva todas as forças fundamentais da natureza. A gravidade. Responsável pela evolução de estrelas e galáxias. As forças nucleares, responsáveis pela união de toda a matéria. E a força eletromagnética responsável pela luz, pelas interações químicas e pela própria vida. Descobrir essa teoria poderia ser essencial para a nossa compreensão de como o Universo começou. Se uma Teoria do Todo pode ajudar a explicar a criação do Universo, ela também explicar o seu Criador. Com a Teoria do Todo, a ciência iria substituir Deus como qualquer pergunta sobre o Universo. No entanto para outros a Teoria do Todo é por si só é a própria evidência de Deus. Seu projeto de um Universo bem regulado. Mas a ciência não para. Vai em frente até  os longínquos recantos do Universo. Desde a Arca da Aliança até a busca de Deus e a Sua criação. A ciência prova que Deus existe? No momento, não. É preciso se ter uma visão mais tridimensional do Cosmos.  Para os pesquisadores da ciência o Deus existe em nossa própria genética.
Ao concluir seus estudos o Abade ficou a meditar. Euclides de Astúrias ficou a pensar nos povos de mais distancias, como o da Índia, da China, do Japão, do Vietnam, Laos, Camboja onde o deus que se adora é Buda – o Iluminado –
 
Em determinado instante um clarão se projetou na sala oval do escritório do Abade. Ela ainda pensou ser algum reflexo de fora. Mas, após alguns segundos a luz se transformou em uma silhueta como uma espécie de ser humano. Eram três seres humanos vindos do clarão. O Abade Euclides relutou em indagar quem eram eles. Sua face ficou em êxtase. Uma confusão se passou em seu cérebro. Nada era perfeito naquela sala. Um estigma afetou a ferocidade do pacífico Monge. Ou estaria ele em cruel alucinação metido em uma fantasia arrebatadora após ter lido toda aquela publicação? E por vezes de delírio o Abade se compôs quando as figuras eram mesmo três pessoas vindas do além. E Prior indagou com ansiedade;
Abade:
--- Quem são vocês? Por onde entraram? Que vocês querem aqui em meu escritório? - indagou em êxtase.
Os estranhos invasores com toda delicadeza se aproximaram do Abade Euclides de Astúrias e os compartimentaram com suma delicadeza após deixar a chama a se apagar. Pois foi através de uma chama que os três notáveis chegaram ao gabinete do Prior. Entre os três havia uma mulher, uma deusa perpetua cheia de encantos primaveris e de um aroma fascinante a embriagar os mais elevados dos deuses. E essa madona era uma virgem de encantos mil, pois todos os seres com ela obedeciam aos seus apelos. Com toda a gentil delicadeza, a virgem o elevou o Abade com esmerada gentileza. E de imediato declarou ao Monge.
Virgem:
--- Nós estamos em clima de paz. Senhor Abade, sabemos nós de vossas atividades e preocupações. Queira nos desculpar. Em sou a Virgem da Suméria. Vós sabeis muito bem de quem nós falamos. Nesse instante, apesar de vossos serviços, nós viemos dar-vos a vós esse acanhado presente para vós de não passar do seu dedo mindinho de vossa mão. Nele vós achareis aquilo que vós fizestes durante seus cinco anos passados ao estar em Madri, pois foi em Madri onde vós vos sagrastes Monge de vosso Mosteiro. – declarou a Virgem com toda a delicadeza ao passo em que entregou ao Abade o pequeno tubo onde podia ter os eventos nunca sabido por ele.
O Abade Euclides ficou alarmado com o presente lhe dado e em um verdadeiro instante tentou apanhar o invólucro, porém em seguida recuo, pondo suas mãos para traz. E resolveu não apanhar o cilindro sem antes de a Virgem falar tudo o que se mostrava conhecer.
Abade:
--- Madri? Que Madri? Se não me falha a memória, e estive na Capital por meia hora. – relatou confuso.
A Virgem com toda delicadeza pôs a declarar que há meia hora durou mais tempo. E ele ficou em Madri por cinco anos onde completou os seus estudos. E tudo isso está mostrado na película quando o Abade, apenas um noviço, chegou a Catedral de Madri.
Virgem:
--- Com vossa permissão eu faço uma demonstração de toda a vossa historia desde o primeiro instante em que chegastes e até ao tempo de vossa volta. – falou suave a Virgem.
E a Virgem, sem temor, se pôs a sua mão no invólucro a estar sobre a escrivaninha do Abade. A Vigem, com imensa delicadeza usou de sua maestria e de um ponto pequeno do invólucro abriu uma tela gigantesca com a mostra de toda a capital e  o noviço a chegar na Catedral com o máximo de cuidado, olhando ao derredor todas as imagens expostas em seus altares, inclusive a imagem do Senhor Crucificado. Sonhos e devaneios voltaram a lembrar do Abade. Algo tal qual que ele não se lembraria de jamais estava projetado a sua frente em uma tela gigantesca embutida em um simples involucro de um tamanho de sua cabeça do dedo mindinho. Tudo era visível em um só tempo onde as belíssimas catedrais da Espanha estavam espalhadas pelo vasto território onde ele passou mil tempos em estudos e emoção para conhecer o sagrado dos destinos os quais não se esperava retorno. As lembranças se evoluíram na mente do Abade. Cartas mantidas com a Direção do Mosteiro. Fases sublimes quando o Abade visitou outros sagrados templos. Ele estava em uma época de transe ao sentir todo aquele magistral esplendor. O pranto lacrimoso lhe brotou a face, pois nunca soubera de visitar demais Igrejas e Monastérios perdidos na amplidão do seu imenso território coberto por serranias. Era uma visão estonteante e magnifica aquela a se olhar de um passado quase remoto. Prantos soltos no ar era o devotamento de Euclides vivido de tantas emoções A passar dos minutos ele então indagou:
 
Abade:
 
--- Como os senhores fizeram tudo isso? Eu lembrava coisa alguma! Agora é que sei como conclui os meus estudos. E como o Mosteiro acompanhou meu tempo de ausência. – relatou chorando.
 
Um choro lânguido e abatido de alguém com seu terno dissabor de ser já um abade e não saber a causa de tal melancólico destino. A Virgem sumeriana fitou bem o Prior para lhe falar ter sido aquele emotivo apreço para oferecer um pouco do seu agradecer pelo esforço de o rapaz ter feito todo aquele futuro há quinhentos mil anos. E a Virgem recordou os Anunnakis a fazer os humanos na terra lançando os primeiros Adamus cujo passado transformou em um puro Adão.
 
Virgem:
 
--- Os nossos ancestrais criaram os Adamus e lançaram no tempo. Tudo isso ficou escrito nas tábuas feitas de modo cuneiforme. Após tantos anos, os Anunnakis deixaram tudo nas cavernas do Egito de onde saiu para o mundo o que os velhos escritores. Mas a verdade é que os antigos e remotos seres encontrados da Terra tiveram a modificação genética modificando o código do DNA, algo que os cientistas fazem hoje diariamente. Isso não é história inventada. É parte da história dos Sumérios. E o povo daqui, acreditavam que eram deuses e esses deuses os criaram. Por causa disso é que ainda hoje se acredita em um só Deus, pois fomos nós que os criamos através da mutação genética. Os primeiros seres foram geneticamente criados. Dai se diz ser eles um Adão e outra Eva. Mera fantasia. Adamu é homem. Eram como chamavam os Anunnakis. E Eva, é o termo de Vida. Ambos se completam. Nós somos o que “Traz Esclarecimentos” Nós estamos com vós por todo esse tempo, cultivando no estremo sul da África, no Egito, no México, no Peru e em tantos outros locais, como nos Maias e no fundo do Oceano Atlântico destroçado por um terremoto á milhares de anos. Há milhares de anos se rebuscou o minério ouro no continente americano. Em Burges tem exposição da nossa tapeçaria. Nossas escritas estão espalhadas pelo mundo. Objetos encontrados nos túmulos dos Faraós. Vós podeis conferir os artefatos antigos com o nosso homem do passado, com as roupas dos astronautas modernos. A Torre de Babel tem apoio em textos escritos pelos nossos ancestrais, ainda quando nós Sumérios estávamos na Mesopotâmia. Tudo isso foi acordado muito antes da criação da humanidade. Os Anunnakis são “Aqueles que do Céu à Terra Vieram”, os chamados “deuses” da antiguidade. Mas não vos quereis enganar, pois nós viemos do Satélite Nibiru. Temos nós exposto um painel situado em uma pirâmide egípcia que descreve imagens sugestivas de um helicóptero, um submarino e até mesmo um OVNI.  – relatou a Virgem dos Sumérios.
 
A vastidão do Universo dá certeza de que a vida é um fenômeno constante em incontáveis mundos, sendo prova irrefutável da existência desse Logos Criador. E, de fato, é interessante pensar na possibilidade de que outros seres tão inteligentes, poderosos e qualificados quanto os Anunnakis, viajem de mundos em mundos, espalhando, modificando ou aperfeiçoando a vida e contribuindo para um propósito cósmico maior.  Certamente que esse assunto incomoda a maioria das pessoas, mas nos tempos atuais, de avançada tecnologia, onde viagens  espaciais e bioengenharia são assuntos correntes na mídia, essa verdade ancestral poderia e deveria ser divulgada. Esse conhecimento seria fundamental para a preparação da humanidade para a próxima passagem do planeta Nibiru.  
      


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"DEUS" - 49 -

- BASÍLICA DE SÃO PAULO -
- 49 -
DEUS EXISTE - PARTE III
A continuar sua leitura, o Abade tomou-se de surpresa com as declarações feitas pelas autoridades da ciência. Em por isso mesmo deu a prosseguir com bastante supres afetas por esse grupo de diferentes escolas mundiais. A brisa fazia-se forte em plena manha de uma estação de primavera. As belas juritis gorjeavam iguais a pombos e se espantavam a qualquer ameaça de se ver de fato prisioneiras. De cores cinzentas e azuladas beliscavam a todo instante as sementes do campo. Durante a manhã e a tarde, as juritis faziam ninho nas alturas do Mosteiro se aninhado para a postura. O abade sentiu uma leve sensação de apanhar uma das aves mais se conteve afinal. Pois, do mais tinha o monge a leitura a fazer.
De repente os soldados olham em sua volta e uma montanha de água os pegam com imensa força. E a tempestade varreu os soldados para o mar. Essas pororocas são raras. Num modelo matemático preciso para prever esse magnífico fenômeno tem frustrado cientistas há séculos. Somente com o advento dos supercomputadores as previsões de fluidos dinâmicos dessa complexidade foram possíveis. A tecnologia está abrindo uma nova fronteira na busca de Deus. Mas enquanto esses fenômenos naturais oferecem alguma explicação científica dos acontecimentos em Êxodo, somente isso não prova Deus.
Depoimento:
--- Pode ser que Moises tivesse muita sorte. Pode ser que ele soubesse prevê o tempo muito bem. E então se pergunta: por que chamamos isso de milagre? Foi por causa da precisão. Eles teriam sido destruídos.
Para os cientistas, a existência de Deus não está nos eventos naturais, mas sim na sua milagrosa precisão. Em última análise está além dos poderes da ciência explicar como uma tempestade ocorre uma vez na vida, foi acontecer na hora e no lugar exato para resgatar os judeus.
Depoimento:
--- Como isso aconteceu? E a religião responde-lhes por que.
Depoimento:
--- Algumas pessoas pensam ser possível explicar o milagre, pode se explicar tudo. Nós devemos esperar que Deus operasse no Universo dentro das regras que ele mesmo construiu.
Por enquanto a fé é necessária para preencher as últimas lacunas. Em sua busca para encontrar a Arca da Aliança perdida e a prova de Deus que pode haver nela Bob Cornuke seguiu a trilha de pistas até o norte da África. Se a Arca foi tirada do seu lugar de repouso de trezentos anos na Ilha Elefantina, Cornuke acha que a rota segura mais provável teria sido seguir o Nilo até a Etiópia. E é até aquele local que o policial o conduziu. Em Gonda, habitada pelos judeus eles admitem serem descendentes as próprias pessoas que levaram a Arca da Aliança para a Etiópia.
Nesse local, os judeus constituem menos de um por cento da população. Mas a existência dessa comunidade isolada não é prova concreta de que a Arca passou nesse local. A maioria dos especialistas acredita de judeus no vilarejo é pura coincidência. Estudiosos contestam como sendo ridícula a Arca da Aliança ter sido posta naquele local. Contudo, eles poderão estar errados. Na aldeia Palati, na Etiópia, cidade mais singular do mundo onde crianças vestem trapos, houve época em que nesse canto perdido era uma florescente comunidade judaica. Atualmente os judeus de Palati sumiram deixando as marcas da sua presença no passado. Na aldeia há informes de judeus há 500 anos antes de Cristo. Sepulturas existentes na região têm milhares de anos. Os habitantes, na maioria, seguem as tradições judaicas típicas. Exceto uma: Eles fazem sacrifício de sangue. Isso não é feito em nenhum lugar do mundo. É feito na aldeia Palati há milhares de anos. Os judeus estão naquela área desde 500 anos antes de Cristo, declarou um morador. Ele eles faziam rituais de sague, testemunhou um Palati. Os rituais de sangue apontam para a Arca. Mas a história não prova nada. O que falta encontrar é encontrar evidencias biológicas, umas ligações genéticas entre a comunidade isolada dos judeus e a Ordem dos sacerdotes que protegia a Arca da Aliança há milhares de anos.
A ciência procurou assegurar o DNA dos judeus encontrados. Será uma busca intensiva que ainda tem de procurar resultados. Mas uma descoberta de ligação genética aos levitas antigos poderia ser uma bomba. Se for possível mostrar uma marca de DNA dessa população aos levitas antigos será de fato uma teoria de que a Arca esteve na Etiópia. A triagem genética moderna pode ser uma ferramenta essencial em determinar uma ligação com a Arca. Mas a meio mundo de distância outra equipe de pesquisadores pode ter tropeçado em uma ligação mais direta a Deus escondida em nosso DNA. A prova científica de Deus.
Alguns a procuram no nascimento do Universo. Outros, nos desertos da África e do Oriente Médio. Mas, e se a prova mais surpreendente de Deus não estiver num Templo ou num Santuário? E se estiver dentro de todos nós? Uma procura genética recente provocou um debate explosivo: explorar se estivermos programados em acreditar em Deus. Foi então que a ciência descobriu os genes de Deus. A prova de que a crença em Deus ou do próprio Deus está codificada no DNA de todas as pessoas.  Os cientistas tentam desmentir a existência de Deus há muito tempo. Não deu certo. E não há sinal de que vá funcionar no futuro.
Dean Hamer - Biologista
---  Há algo do fundo do nosso cérebro, na maneira como a espiritualidade toca em nossa consciência. E isso serviu de razão para a nossa pergunta: existe alguma base genética para essa característica?
O Doutor Hamer se deparou com um tópico por acidente;
Dean Hamer – Biologista
--- Eu estava estudando o papel do gênese em outros fosseis de personalidade sexual por ter conhecido um componente biológico. Aconteceu de eu estar estudando um questionário de personalidade que incluía o item autotranscedência.
O doutor Hamer define o termo autotranscedência como a inclinação de ver um mundo maior e mais amplo do que o visível. Um mundo de espiritualidade do que o reino físico do dia-a-dia.
Dean Hamer – Biologista
--- Pode ser mostrado numericamente de que uma religião católica ou protestante depende totalmente do ambiente em que vive. Mas a espiritualidade tem muito menos a ver com o ambiente e muito mais com a genética. É provável que as pessoas olhem com mais frequência de que faz ao sexo, por exemplo.
Hamer cruzou os dados do DNA de duas mil pessoas de todas as religiões, assim como os ateus.
Dean Hamer – Biologista.
--- Selecionamos um grupo de gêneses procurando por qualquer coisa que se relacionasse de forma consistente com o nível de autotranscedência.
Após várias rodadas de teste a equipe do doutor Dean Hamer identificou um tipo determinado de gene aparentemente a fortes sentimentos à espiritualidade. Esse gene por acaso foi chamado de remate dois, que significa transportador de monomania vesicular. Hamer acredita que ele tem a ver com a capacidade ou susceptibilidade das pessoas acreditarem em conceito como DEUS. Seria isso que Deus está constituído em nosso código genético? Uma coisa interessante sobre a espiritualidade é que ela é um traço de personalidade independente. É puramente diferente da personalidade. E ela contém um emocional muito forte que faz com que as pessoas acreditem nas coisas mais loucas ou nas mais importantes. Essa é a razão das Cruzadas – movimento religioso -, essa é a razão de todas as ações da Igreja e de todas as coisas terríveis também.
O doutor Dean Hamer disse que o gene Deus age como uma droga que banha o cérebro humano com um neurotransmissor chamado monoamina que regula o humor e a percepção. O gene de Deus equilibra essas monoaminas enquanto elas são transportadas de célula a célula e afeta as respostas emocionais do indivíduo. O gene existe em todas as pessoas. Os genes emater 2 existem em todas as pessoas. Assim como as pessoas tem o gene da cor do cabelo que determina se o cabelo é louro ou preto ou se a pessoa é maior ou menor no nível de autotranscedência. Quanto mais forte for o alelo ou a versão do gene que a pessoa tiver é mais provável que ela sinta a presença de Deus.
Durante sua pesquisa a equipe de Hamer detectou outro fenômeno. Os efeitos da poderosa forma dos genes de Deus às vezes podem ser reforçados ou copiados por drogas alucinógenas. Se olhar para algumas drogas psicodélicas como o LSD, elas são equivalentes a serotonina. E se acha que a alteração de consciência que ocorre como uma droga como o LSD é um pouco parecida com o que acontece com as pessoas em experiências intensamente religiosas. Seja Jesus atravessando o deserto ou Buda sentado sob sua árvore. De repente tudo parece meio diferente. De acordo com as descobertas de Hamer as reações químicas reguladas pelo gene de Deus poderiam ter sido responsáveis por alguns dos milagres descritos n Bíblia, como Moises e a sarça ardente:
Hamer:
--- Moises estava viajando, basicamente. Agora, pode ser que ele estivesse em uma viajem porque Deus estava falando com ele na sarça ardente ou pode ser que ele estivesse numa viagem porque ele estivesse apenas para viajar com o seu Deus de sua cabeça. Houve mudança nas monoaminas em seu cérebro. Isso não quer dizer que as experiências religiosas são como drogas. Só que dizer que ambas funcionam no mesmo caminho do cérebro. Possuir o gene de Deus os torna mais  as pessoas espiritual é como pessoa ter um pouco mais de psirocidina em toda a sua vida. Isso só faz o cérebro mais susceptível a esse tipo de ideia. Se a pessoa tem fé diz: “isso prova que Deus fez para que possamos compreendê-lo”. Isso comprova a existência de Deus. Se for um ateu: “isso prova que o cérebro inventa Deus de qualquer maneira”. “É um monte de química”. “Deus não existe”.
Abade:
--- É uma confusão sem fim. Eu  creio em Deus. Então eu digo o que se faz de bom ou de mal foi pela graça Deus. Mas o ateu tem outra conversa. Ele não acredita em um ser sobrenatural. Então se acontece o bem ou o mal, foi porque aconteceu. E não porque tinha de acontecer. Eu creio em Deus, um supremo ser a que nós tememos. – relatou o abade cheio de duvidas em sua escrivaninha.
A amanhã se acercava do meio dia e estava na hora de todos no Mosteiro se reunirem para fazer o seu repasto. Até mesmo Zé Velhinho, aquele que sofria de asma e passava a noite a tossir quase sem dar trégua. Para o monge velho o médico já receitara um medicamento. Mas o problema era que o ancião não podia colocar da boca e inalar porque o medicamento continha uma substancia não indicada para quem sofresse de problemas cardíacos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

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"DEUS" - 48 -

- ARCA DA ALIANÇA -
- 48 -
DEUS EXISTE - PARTE II
Após ler esse trecho do livro o Abade se pôs a pensar com imensa segurança como estava escrito e não podia ser tão diferente. E se lembrou de uma passagem do Evangelho de São João onde dita: “No princípio era o Verbo”. Pois tudo estava escrito. Logo o Verbo era Deus. Nas Sagradas Escrituras, no seu início: “No princípio criou Deus os Céus e a terra”. O Abade teve a intenção de verificar: “Os Céus” e não “O Céu”. Era uma perfeição de Criador. Mas, estava a questão dos Sumérios. Eles escreveram toda esta frase e deixaram no Egito antigo com os Sacerdotes e escribas do Faraó. Os egípcios acreditavam na existência de vários deuses, tal como os sumérios. E nesses vagos pensares o Abade continua a ler.
Como seguia o manuscrito, sabia-se que a Arca era de um metro de comprimento, setenta e cinco centímetros de largura e altura. A Arca era banhada por dentro e por fora a ouro. Em cima da Arca alí ficavam dois anjos dourados.  E era notado que tanto a ira e o poder de Deus descansam na própria Arca. Somente os sacerdotes mais devotos poderiam se aproximar dela.
Bob
---  Se o sacerdote não adorasse corretamente em frente à Arca, seria morto. Ela podia destruir cidades, derrubar paredes, secar rios.
Em 960 antes de Cristo, a Arca foi colocada dentro do primeiro templo de Salomão, em Jerusalém. Nesse relato em o Livro dos Reis é a ultima vez que a Arca é mencionada na Bíblia. Não se fala que Arca foi roubada ou destruída. Ela apenas deixa de existir. Os estudiosos da Bíblia divergem quando e onde a Arca desapareceu. Várias teorias persistem. A liderança mais forte surgiu de pesquisas iniciais na década de 80 quando se diz que a Arca foi tirada no Templo de Salomão durante um reinado de um Rei pagão. Essa pessoa é Manasses um Rei mau, maníaco e louco. E colocou ídolos pagãos dentro do Templo. Essa profanação do Templo teria forçado os Sacerdotes devotos que vigiavam a Arca a protegê-la por qualquer meio necessário. Até mesmo remove-la do seu meio de descanso sagrado. A Arca teria sido transportada por fieis e sacerdotes levitas que sentiam repulsa pela sujeira que estava sendo trazida ao Templo. Então é de se acreditar que o caminho de fuga de Jerusalém podia ser a oeste, para o Egito e, depois, descendo o Rio Nilo, para a Ilha da Elefantina. A próxima pista para apoiar a rastro poderia estar em umas rochas na pequena Ilha Elefantina. A base é um antigo Santuário construído nas exatas especificações as do templo de Salomão onde estava originalmente a Arca. Os moradores acreditam que ele foi construído como um refúgio temporário. Mas Arca não estaria segura por muito tempo. Os arqueólogos dizem ter havido um grande conflito na ilha Elefantina. Os historiadores descrevem um tumulto dos vizinhos egípcios que colocou a Arca em perigo. Então se acredita que o motivo do ataque pode fornecer uma pista do que aconteceu com a Arca. Dizia-se que a Arca era tão poderosa que um sacrifício de sangue tinha que ser feito antes. Pela lei judaica isso é proibido em todos os lugares, exceto na presença da Arca.
Bob
--- Os judeus sacrificavam o carneiro. Os egípcios adoravam o carneiro. Isso é um conflito. O Templo é destruído.
No meio da batalha a Arca foi levada às pressas para um local seguro. A questão: Onde?
A um continente distante da Etiópia, o livro do Êxodo chamou a atenção de outro pesquisador que procura reduzir a lacuna entre ciência e fé. Surgiu Cambridge, na Inglaterra. Sir Colin Humphreys, físico da Universidade diz ter uma visão científica completa do Mundo que seja totalmente coerente. Mas se olhar totalmente para a Bíblia há esses indicadores a demonstrar que Deus, de fato, existe. O senhor Colin acredita que a ciência é a chave para desvendar os mistérios do Velho Testamento. E pode finalmente provar que Deus programou esses acontecimentos épicos. E a investigação começa com um dos momentos mais emblemáticos da Bíblia: a divisão do Mar Vermelho. No Egito, em 1446 antes de Cristo. De acordo com o livro do Êxodo, Moises e os judeus escaparam da escravidão. Mas encontram-se encurralados entre a espada e o mar. Os judeus estavam de fato, presos. Eles não tinham saída. E, de repente, vem esse “vento” que sobra o Mar para trás a noite toda. E tem uma terra exposta. E os judeus pensam: “Deus, que maravilha”. E todos cruzam correndo. E, claro, o Exército do Faraó os perseguem logo atrás. Mas a água volta e atinge o Exército.
Para os fieis, essa passagem de três mil anos é uma prova da obra de Deus. Mas a compreensão da física moderna e da dinâmica dos fluidos levanta dúvidas. O Mar Vermelho é um vasto corpo de água. Mais de trezentos quilômetros no seu ponto mais largo com uma profundidade média de mais de quinhentos metros. Então, onde os judeus teriam cruzado com segurança? As opiniões divergem sobre a localização provável. Mas muitos pesquisadores bíblicos apontam para o Estreito de Tiram, na foz do golfo de Ácaba como local que melhor corresponde a distância e a topografia descritas na Bíblia. Em Ácaba, o golfo de restringe a um canal de apenas treze quilômetros de comprimento. O volume de recifes no fundo do Mar cria a parte mais rasa do Mar Vermelho. Mas os recifes ficam a mais de nove metros abaixo da superfície para atravessar a pé conforme descrito no Êxodo. E há também o problema das tropas do Faraó. O Êxodo conta que o Exército egípcio perseguia os judeus em fuga. Se o relato bíblico é verídico, como eles tiveram um destino diferente? Para quem acredita as improbidades desses eventos o relato do Velho Testamento não é mais que uma história.
Agora, a ciência pode resolver a questão. A explicação pode ser um simples princípio físico. É um fato muito simples se encher um copo d’água até a borda e se fará água transbordar. Se tiver um vento forte em um grande lago de água, ele força a água para fora. Isso é bem conhecido pelos geólogos e cientistas. Em casos extremos onde grandes quantidades de água são deslocadas por esses fenômenos, os cientistas também observaram uma forte reação: uma parede de água barulhenta retorna para preencher o vazio. A teoria sobre a separação do Mar Vermelho se pauta nesse fenômeno natural acontecendo em media escala.  Um evento conhecido como “Vento Direcionado” seguido por um encontro de direção seguido como “Pororoca”.
Seria então uma máxima força para partir o Mar Vermelho. Mesmo as partes mais rasas, de nove metros no estreito de Tirã. Para ocorrer no local rajadas direcionadas era necessária uma posição por hora apara atingir uma direção precisa. Os cientistas se voltam para a Bíblia para se buscar as pistas sobre a tempestade. Um relato do Êxodo descreve um vente forte vindo do leste a sopras durante toda a noite. E teoria é que se um vento forte sobrando por várias horas em direção de Ácaba, um vento suficiente para explorar forças pode ter ocorrido;
Depoimento:
--- O Golfo de Acaba tem cento e oitenta quilômetros de comprimentos. E se houver um furacão e se pode recuar as águas até mesmo a 1.600 metros.
Aproveitando os dados recolhidos do satélite da NASA é criado um modelo de oceano e mapeado para determinar os efeitos desse tipo de tempestade. E os cientistas concluíram dar para andar para frente. Furacões e ciclones se desenvolvem mais frequentemente sobre o Oceano aberto. Então aos padrões climáticos globais poderia uma tempestade dessa magnitude ter como alvo o Mar Vermelho que é cercado por terra. Um estudo oceanográfico calculou que uma tempestade assim pode atingir essa região somente a cada 2.400 anos. Uma probabilidade pequena, mas cientificamente possível. Com um novo relato bíblico ao modelo científico foi criada uma linha do tempo que conhecida com as condições descrita no Êxodo: a tempestade perfeita.
Depoimento:
---A Bíblia diz que isso ocorreu durante uma noite. E, então, o vento que soprava durante doze horas durante de repente para e as águas se separam por um período de quatro horas e depois elas se juntam outra vez.
Mas mesmo com essas quatro horas para cruzar a ponte da terra exposta teriam sido impossíveis que dois milhões de judeus atravessam o Mar Vermelho e fugissem. A evidência científica desmente o relato bíblico.
Depoimento:
--- Seria muita gente para passar por um pequeno espaço em apenas quatro horas.
Depoimento:
--- Muita gente acha que a historia do Êxodo é inventada
E se se determina tal discrepância a uma tradução problemática do Êxodo.
Depoimento:
--- No hebraico antigo a mesma palavra pode ter diferentes significados. A palavra dita no Êxodo pode significar “um grupo”. Temos na Bíblia que a tropa do Exército egípcio teria apenas dez homens. Então se levarmos em conta essa tradução e fizermos as contas acabamos 650 mil homens com mais de 20 anos. E sim, cerca de 5 mil homens com mais de 20 anos. Com mulheres e crianças correspondem a 20 mil pessoas.
Se esse novo cálculo for exato fica reforçado o argumento de ter sido o milagre do Mar Vermelho realmente ocorrido. Calcula-se que uma quantidade de gente conseguiria atravessar uma terra de treze quilômetros em quatro horas. O modelo de computador avançado também pode validar uma peça final do milagre do Mar Vermelho. Ao estreitar o campo de travessia a um intervalo de quatro horas a ciência pode ter resolvido como os judeus conseguiram escapar.  Também como possivelmente os egípcios encontraram o seu destino em um dos maiores massacres descrito na Bíblia.
Desde a cosmologia e a arqueologia para a oceanografia. Pesquisadores de várias disciplinas científicas lançaram uma pesquisa global para descobrir uma prova palpável de Deus. Espera-se que os acontecimentos descritos na Bíblia de fato ocorreram. Usando cálculos precisos e também modelos complexos de computador os cientistas detalharam um cenário de uma tempestade perfeita a qual se alega a separação do Mar Vermelho como foi descrito no livro do Êxodo. Um fenômeno como Vento Direcionado causou vento de força e duração raras que separaram tempo suficiente para que os judeus cruzassem o seu caminho para a liberdade através de uma porção exposta. Mas o livro do Êxodo também descreve a destruição repentina do Exército do Faraó conforme eles perseguiram os judeus pelo leito do mar. E se definiu como uma pororoca. O termo define como uma maré volta com um deslocamento de água tão forte  que cria uma onde gigante de força enorme. Os cálculos revelam que os ventos direcionados são poderosos bastantes para dividir o mar teria desencadeado essa pororoca de enorme magnitude. Se fosse provocada pela natureza essa pororoca teria destruído o Exército em um instante.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

"DEUS" - 47 -

- UNIVERSO -
- 47 -
DEUS EXISTE
Naquele domingo era um dia comum como outro qualquer no Mosteiro. Logo cedo da manhã, os Monges frequentavam à Missa com o mais amplo respeito e devoção. Esse era o costume de todos os Monges a começar pelos noviços. Em tempo de primavera era mais frequente chagar noviço para o Mosteiro de São Simplício, no alto da Serra íngreme para a subida dos mais jovens e a descida dos mais velhos. Sem amparo nenhum, os anciãos, verdadeiros ermitões a viver enclausurados como era o costume até quando tinha pouca idade, viviam eles cercados pelas orações – para os sãos – e de dores reumáticas ou de outras coisas para os mais idosos, dos seus oitenta anos. Alguns nem sabiam da existência da Internet, negócio macabro e enigmático para velhos Monges. Tais ermitões viviam da Igreja para a sua Cela onde passavam o dia em medição e orações quando o sono não os atrapalhava. Após a Santa Missa e o café matinal, todos saíram. Os Monges cantores foram os únicos a retornar ao local onde começaram o ensaio de remotas orações gregorianas quase esquecidas do mundo. Após um passeio pelos belos jardins do Mosteiro, apreciando as orquídeas e açucenas onde brotavam as deslumbrantes flores-de-lis o Abade Euclides volteou pelo largo das áleas com as mãos às costas a bater palmadas uma contra a outra sempre a sorrir, por observar tão majestoso encanto, resolveu retornar ao seu particular escritório onde deixara um palpitante livro sob o titulo de Deus.  E ao seu local costumeiro recostou-se na velha poltrona com as mãos por trás da nuca largando um profundo respirar. As janelas do escritório estavam abertas de lado a lado adentrando no local o perfume do imenso roseiral que o Abade havia visitado instantes antes. E assim, com o peito cheio de refinados aromas vendo as borboletas douradas a saltitar como encanto, sem mais alguma peça para olhar, ele passou às mãos no volumoso tesouro encontrado guardado em sua biblioteca particular.
Durante séculos, a Igreja Católica esteve em guerra com a ciência acreditando que sua existência poderia prejudicar os princípios mais sagrados da fé. Os cientistas ficaram estigmatizados como hereges. Seus avanços eram escondidos da população e às vezes até desmentidos sobre ameaça de morte. Mas, atualmente, há indícios de uma mudança radical. A instalação de um Observatório multimilionário de classe mundial fica a três mil e trezentos metros acima do nível do mar. Seu telescópio de um metro e oitenta consegue sondar a milhares de anos luz das galáxias do Universo. Os cientistas que o estudam são especializados em astronomia e cosmologia. E o que os torna únicos? Eles também são homens de fé que admitiram a ciência como uma ferramenta em sua busca por Deus.
Padre George Coyne - (presidente do Observatório do Vaticano)
--- Temos uma metodologia bem rigorosa que nós vamos aprendendo conforme vamos nos formando cientista.
Dada à história instável da Igreja com a ciência é de se impressionar que haja esse Observatório de ponta.
Barbara Hagerty – Radio Pública Nacional.
--- Desde alguns tempos existia uma aproximação ciência e a religião, onde a ciência explicou mais sobre o Mundo. E as pessoas religiosas sentiram-se cada vez mais ameaçadas. O âmago da ameaça, pra quem tem fé é que a ciência diminua tanto assim que nos deixe de existir. E isso envolve todo modo de vida.
Durante grande parte de o último milênio desafiar a explicação dos eventos naturais da Bíblia era um perigo. No início de 1600 astrônomos foram levados a julgamento quanto suas descobertas científicas conflitaram com crenças religiosas enraizadas. Uma das ideias científicas mais ameaçadoras foi uma teoria desenvolvida pelos astrônomos Copérnico e Galileu.  A Igreja ensinava que a Terra era o centro do sistema solar e que o Sol girava em torno dela. Mas Copérnico e Galileu sugeriram o contrário: que o Sol era o centro do sistema solar. As descobertas de Galileu foram seguidas pela Igreja Católica com se opusesse a Bíblia. Na verdade, é a Terra que se move. O Sol está parado. Isso gerava o conflito. A admissão da ciência é uma mudança. Mas a questão então é: por que agora? A presença da Igreja, o Observatório do Vaticano, quer dizer que a Igreja reconhece o valor da ciência. Esses conhecimentos foram repassados aos astrônomos por seu intermédio.  Enquanto a maior parte da ciência olha para as estrelas buscando a resposta do desconhecido, os cientistas procuram por algo muito mais específico: provar que Deus existe.  Essa busca por provas de uma mão divina no trabalho do Universo começa no momento de sua criação;
Barbara Hagerty:
--- Ao menos se não se entrar uma resposta para o que tinha antes do big bang? Se existiu o big bang deve existir algo que o gerou.
Padre Coyne:
--- O Universo como um todo se iniciou com a explosão de alguma coisa. Uma energia que transformou em matéria.
O Vaticano está de acordo com a explicação do consenso científico: que após o big bang a liberação de átomo e de hidrogênio produzidos pela gravidade formou estrelas, galáxias e o Universo como se conhece hoje.
Dr. Sean Carroll – astrofísico da Califórnia. 
--- Esta é uma série de eventos onde o início é uma sopa de partículas elementares com a formação de poeiras e então estrelas, planetas como se tem agora.
Padre Coyne:
--- Nós saímos desse Universo como as estrelas, as galáxias, os sapos e tudo mais. Nós saímos desse Mundo em evolução. Essa é a melhor explicação científica para a nossa chegada.
Será que tudo isso aconteceu por acaso? Ou por necessidade? Enquanto a religião prega a necessidade de Deus na criação de tudo, para a ciência não é assim.
Dr. Sean:
--- Não temos nenhum obstáculo para imaginar o big bang como sendo algo que apenas ocorreu. Não existe nenhuma razão na cosmologia para achamos alguma influencia externa na criação do big bang.
Stephen Hawking costuma dizer que perguntar o que havia antes do big bang é questionar: “Qual é o norte do polo norte?” É uma questão indefinida. Hawking recentemente provocou controvérsias ai dizer que como existe uma lei como a gravidade o Universo pode e irá criar a si mesmo do nada? .
Padre Coyne:
--- Stephen Hawking e outros que propuseram esse tema do Universo disseram: “Não precisamos de Deus”. É um absurdo!
Esse debate marca a linha divisória entre a ciência mais conhecida e a ciência da fé. A Igreja já não debate mais as descobertas científicas. Ao invés disso muitos creem um modelo sintético tanto como a ciência como Deus. Isso é conhecido como a teoria do Universo bem afinado. Ela sustenta que as condições exatas necessárias à criação da vida são tão precisas que não poderiam ter surgido por acaso. Para esses homens o modelo de um Universo bem afinado é um projeto para a criação de tudo. E Deus é o arquiteto. Se cada uma dessas constantes não valesse o que se vive da Terra, não haveria vida nesse planeta. Essa é a noção do Universo bem afinado. É como um desabrochar. Tem o Universo onde as pessoas são inteligentes e se questiona grandes coisas. Isso não prova que Deus existe. Porém se admite haver um criador. Se a teoria do Universo bem afinado estiver certa, então Deus criou o Universo todo. Mas deixou os detalhes para a natureza. E essa nova filosofia ficou mais perto de uma prova de Deus. O Observatório do Vaticano talvez seja uma parte dessa mudança. Voltado ao aproveitamento de novas tecnologias, em uma busca contínua. Mas o espaço não é a única fronteira nessa pesquisa. Os arqueólogos e os caçadores de relíquias estão procurando evidencias palpável de Deus aqui, na Terra. Suas pesquisas iniciaram com a Bíblia. Ela tem estado desde o inicio entre a ciência e a fé. Alguns estudiosos utilizam de muitos livros da Bíblia e os acontecimentos que ele descreve. Mas os fieis verdadeiros à veem como uma palavra literal de Deus. E agora eles usam a ciência para tentar provar isso.
Se as investigações científicas provar que alguns dos milagres bíblicos podem ter, de fato ocorrido, muito também isso poderá provar a existência de Deus. Ao norte da Etiópia, o homem está na trilha da maior descoberta de todas:
Bob Cornuke - policial
--- Fui trenado como um policial científico. Agora uso essas habilidades para tentar solucionar os antigos mistérios da Bíblia. Atualmente estamos numa jornada bem seta para tentar desenvolver o maior mistério de todos os tempos.
Sua missão: achar a Arca da Aliança perdidas. Um baú misterioso para guardar as tábuas onde os Dez Mandamentos foram escritos. Para muitos, a Arca é nada mais que uma lenda. Mas os fieis creem que isso irá revelar a prova física de Deus. De acordo com a profecia Deus comunicou com os judeus através da real Arca. Ali há um objeto que foi um sinal de DEUS e a confirmação d’Ele estado na Terra. Esse objeto fundamental da adoração dos judeus de repente sumiu. A Arca saiu do campo de visão dos judeus e não se sabe o que aconteceu com ele. Se a Arca constitui uma prova definitiva de Deus, é um tema para debate. Mas primeiro, ela tem que ser antes de tudo encontrada. Desse mesmo modo, arqueólogo e pesquisadores vasculharam o Globo buscando a pista do seu paradeiro. Mas depois de milhares de anos as pistas estão frias. Em sua busca, Cornuke visita uma área rica em possíveis evidencias. Relatos históricos identificam um buraco que foi feita em uma pedra onde se afirma que foi no mesmo local onde o mastro da pedra ficou. O local era uma tenda. E essa tenda era o Tabernáculo. Com essas novas pistas se questiona qual o valor dessa Arca.
No céu diurno o homem olha para o Céu. Primeiro como um sinal de fé. E depois, pela reflexão cientifica. Agora é o encontro dessas doutrinas opostas – judeus e cristãos – que podem conter o maior mistério da vida: a prova da existência de Deus. Bob Cornuke está na linha de frente dessa busca, por evidências concretas, a procura da Aliança perdida, um dos artefatos mais importantes do Velho Testamento em que se mostra o poder fônico de Deus. Essa descoberta poderia mudar tanto a ciência  quanto a religião. Mas ela está perdida há milhares de anos.
Bob:
--- As instruções sobre como construir a Arca foram dadas a Moises por Deus como um projeto.
Acredita-se que a Arca é grande bastante para conter as Tabuas dos Dez Mandamentos.
 

domingo, 1 de setembro de 2013

"DEUS - 46 -

- MARTÍRIO -
- 46 -
INQUISIÇÃO - PARTE II
Passaram-se dois dias e durante esse tempo o Abade não tocou mais no livro da Inquisição. Em seguida ao primeiro dia, Euclides, o Abade, voltou a fazer visitas ao Observatório da Serra aonde um Monge recente, vindo de Roma, tomava cuidado com os seus afazeres. O Abade o conheceu tão logo chegou ao Mosteiro e por alguma vez o viu ajoelhado a frente ao Santuário do altar, com a sua cabeça pendida, como era o costume de todos, a fazer preces ao Divino Senhor Jesus Cristo. Nas horas da refeição, o Monge de Roma estava a comer um pouco de carne de porco como era o costume de vários beneditinos daquele templo. Nas horas marcadas, o Abade voltava a vislumbrar a figura do Monge de Roma, cujo nome era Dom Giuseppe de Acosta, vindo de uma abadia da Espanha e em seguida foi transferido para Roma, a grande Cidade Santa onde quase todos os beneditinos costumavam a passar por algum tempo. Dom Giuseppe de Acosta estava distraído quando o seu superior entrou no salão do gigante Observatório, pois tinha o costume de ler quando não era hora de se por observando o Céu estrelado a procura de algo misterioso e surpreendente.
Então, o Monge Dom Giuseppe de Acosta ou apenas Dom Giuseppe, se levantou da  cadeira para dar os seus cumprimentos ao Abade e se dispôs a ouvi-lo de imediato. O Abade fez sinal para que o Monge sentar, pois estava naquele espaçoso complexo apenas para “matar a saudade”, pois quando era noviço naquele local ele aprendera bastante com astrônomo Dom Ambrósio morto ha cinco anos de um mal súbito. O novo astrônomo desconhecia dom Ambrósio, pois estava em Roma e por esse tempo talvez ele ainda estivesse nos estudos acadêmicos a completar como astrônomo. Os dois Irmãos conversaram bastante e logo ter entrado o Abade, o outro Monge postou o livro no qual estudava em cima de uma banqueta onde havia outros compêndios, mapas e revistas com relação ao espaço. O Abade observou com bastante atenção o livro posto na reserva. E notou algo interessante uma vez se tratando de um tomo de parte da Inquisição. Um livro que retratava toda a perseguição religiosa – católica e protestante – contras as pessoas apontadas como hereges. Em fracas suspeitas as forças ocultas dos católicos ou protestantes buscavam as futuras vítimas para as sangrentas e bestialidades punições. Há poucos dias o Abade Euclides tinha rejeitado de ler os cruciais desmandos dos divinos ou pecadores poderes da Igreja. No entanto, o Monge não vacilou em indagar o que tratava o tal livro.
Monge:
--- Perseguição das hereges! – declarou sem maior atropelo o Monge Giuseppe.
Abade:
--- Ah. Bom. Eu estive lendo um livro sobre esses tratados. – reportou com cisma o Abade beneditino. Ordem de São Bento.
A Ordem de São Bento ou Ordem Beneditina é uma ordem religiosa católica de clausura monástica que se baseia na observância dos preceitos destinados a regular a convivência comunitária. É considerada como a iniciadora do chamado movimento monacal. O monasticismo é a prática da abdicação dos objetivos comuns dos homens em prol da prática religiosa. A “Regula Benedict” foi em 529 para abadia de Monte Cassino, na Itália, por São Bento de Núrsia, irmão gêmeo de Santa Escolástica.
Giuseppe:
--- É um ótimo livro. Ele mostra como eram feitas as agonias na Idade Média. Não difere muito de hoje, quando o herege é apanhado em suas moléstias inimagináveis. Em terras brasileiras, o tribunal do Santo Ofício chegaram a ser instalados  nos séculos XVII e XVIII. Porém não apresentaram muita força.  Mesmo assim, alguns hereges ainda foram punidos com queimaduras nos seus pés. – observou o homem culto.
Abade:
--- Eu imagino. Certamente. No livro, eu observei no século XII da Idade Média, como se chamava Idade das Trevas. A Igreja se encontrava em pleno domínio do seu poder estatal. O Cristianismo romano se tornara na religião oficial de todo o Império. Os deuses pagãos foram abolidos. Hoje, o que restam deles são apenas ruinas. O paganismo foi definitivamente abolido. Porém a sua essência havia se infiltrado no seio da Igreja. A veneração aos Santos substituiu os cultos a deuses pagãos. A 25 de dezembro, há sete mil anos se comemorava a Festa do Deus Mitra que representa a Luz. A Igreja trocou essa data pelo nascimento de Jesus. E o antigo festival dos Mortos pelo Dia de Finados. A Igreja dedicou os altares antes ocupados pelos pagãos e então foi coberto pelos heróis cristãos. E se adaptou o ritual da Igreja no censo, imagens, esculturas, as velas, as flores, as procissões, as vestes, os hinos e orações com os quais satisfaziam os povos antigos. A Igreja passou a instituir dogmas e preceitos, como o Sinal da Cruz, o batismo infantil e a lenda do purgatório onde se acredita que as almas dos mortos são atormentadas até serem purificadas dos seus pecados terrenos. O tempo que uma alma passava no purgatório era limitado pela venda de Indulgências, as quais eram uma espécie de passaporte para o Paraíso e de perdão dos pecados. Isso envolvia vasta soma de dinheiro aos cofres da Igreja. Os verdadeiros fiéis eram muito poucos. Perdeu-se de vista o brilho da luz do Evangelho. Mas, multiplicaram-se as formas de religião.
Giuseppe:
--- Certamente. Certamente. E o povo foi sobrecarregado de severas exigências. - relatou constrangido o monge
Abade:
--- Com certeza. Com certeza. Todos que não fossem da Igreja papal eram considerados hereges. E entregues as autoridades do Estado para que fossem punidos. – vez ver o abade
Giuseppe:
--- As penas variavam desde o confisco de bens, penas de liberdade, até pena de morte. – relatou o Monge com muito acerto.
Abade:
--- Isso mesmo. Muitas vezes na fogueira. Muito embora houvesse outras formas de se aplicar a pena. E dessa forma ficou instituída a Inquisição católica.
Giuseppe:
---- Essa foi uma época de bastante terror. Era de trevas. E nessas trevas durante o longo período da supremacia papal a luz da verdade não podia ficar inteiramente extinta. Em cada época houve testemunhas de Deus. Homens que acalentavam a fé em Cristo em quem acalentavam esperança entre Deus e o homem. - relatou com certeza incerteza o Monge.
Abade:
--- Justamente. Justamente. Muitos deles se separaram da cristandade oficial para procurar uma forma de cristianismo mais puro e apegado à simplicidade do Evangelho. Nos vales alpinos do norte da Itália e no sul da Suíça prosperaram por vários séculos um grupo de cristãos de características singularmente especiais a quem a história designou com o nome de Valdenses. Os Valdenses foram os primeiros dentre os povos da Europa a obter a tradição das sagradas Escrituras. Centenas de anos antes da Reforma possuíam a Bíblia em manuscrito na língua materna. – relatou com suavidade o Monge abade.
Giuseppe:
--- Valdense quer dizer os seguidores de Pedro Valdo, na Idade Média. E ainda subsiste hoje nos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Uruguai. Esse povo foi excomungado pela Igreja. No século XVI eles se adotada ao Calvinismo, de João Calvino. “Pela fé  vós sereis salvo”, segundo São Paulo. – comentou com certeza o Monge.
Abade:
--- Isso é outra história que não nos compete, apesar de sermos Cristãos devotos da Igreja de Roma. Muito embora os valdenses também tenham sido queimados em Roma. Em 1380 o Papa Clemente VII os considerou como hereges. E assim, mais de uma centena desse grupo foi sacrificada. – destacou com certa precaução o abade.
Giuseppe;
--- Houve grave perseguição aos valdenses. Isso durou mais de séculos. Mulheres e crianças morreram nas neves dos altos das montanhas alpinas. Enquanto isso a Inquisição, nas cidades, matou, afogou, esfolou, torturou e fez muito mais para destruir os valdenses. Os que não se submeteram ao mandado da lei pagaram os preços com suas vidas. – relatou compungido o Monge.
Abade;
--- Tem um caso. Para os verdadeiros cristãos, o batismo era uma coisa séria. E por isso só podia ser celebrado em adultos conscientes, como acontecia nos primórdios da Igreja apostólica. Os grupos que rejeitavam o batismo das crianças foram chamados de “anabatistas”. Eles também seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo e a doutrina dos apóstolos. Por esse motivo também foram vítimas de ódio e perseguição. E considerados hereges pela Igreja romana. Eles foram condenados pelo Tribunal da Inquisição. Os anabatistas eram perseguidos e caçados de um povoado a outro. Eles nunca sabiam quando teriam de sofrer a perdas dos seus bens outra vez. Eles nunca sabiam quando teriam que se levantar durante a noite para fugir com as poucas coisas que poderiam levar na mão. – mortificou-se como numa prece o abade.
Giuseppe:
--- Foi uma triste verdade a sofrida pelos estranhos cristãos. – comentou com incerteza o novo Monge.
Abade;
--- Já mais tarde, no século XVI, a Reforma Protestante, encabeçada por Martinho Lutero, se espalhava por toda a Europa. Esse mesmo período, a Igreja Católica ainda proibia, severamente, qualquer pessoa leiga de ler a Bíblia. O Clero ditava que o povo simples não podia compreender as sagradas Escrituras e tinha que ter a sua ajuda. A interpretação era feita segundo a sua conveniência. – relatou bastante compungido.
Essa conversa mantida entre o Abade e o Monge ficou mantida em absoluto sigilo, pois eles jamais revelariam aos outros Monges e nem ao povo simples de algum vilarejo existente pela deserta região. Os acordes do carrilhão da Igreja marcavam a hora da refeição e ambos foram saindo para as suas refeições do meio dia.