terça-feira, 1 de outubro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - Parte Dez -

- VIDAS -
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Eu, certa vez, estive em uma escola, quando eu era menino dos oito anos. De dia, era na escola tudo era belo. À noite quando não chovia, no tempo de verão e de primavera, o negócio mudava completamente. Eu conheci outro garoto da mesma idade que eu. Ele me contou estória assombrosa de meter meto até mesmo em que já havia morrido. Certa ocasião – dizia assim o meu amigo – uma mulher de luto entrou na escola, onde não havia ninguém àquela hora noturna e passou por uns degraus até se encobrir a caminhar para o assombroso quintal muito grande tomando quatro ruas feito um cercado imenso. A hora já era mais das dez da noite. O menino sofria de asma e àquela hora estava acordado em frente a sua casa a respirar bem devagar para amenizar o seu acesso de dispneia. Entre um tossir e outro foi assim que o garoto teve a oportunidade de observar a mulher de luto atravessar o mural da escola. Naquele tempo não havia luz elétrica em todos os postes da rua. Era praticamente um poste com luz e outro não. E assim prosseguia por amplo caminho. O grupo ou escola funcionava apenas durante o dia, pois a iluminação elétrica era precária. O prédio era não muito grande. O terreno  se situava em sua extensão em um pé de morro alto. De dia era uma beleza se olhar as fruteiras existentes, tais como mangueiras, cajueiros, jabuticabeiras, pitombeiras e outras tantas mais. À noite, era tudo um breu. Escuro de fazer dó. E foi em um instante como esse, já para além das dez horas – se me dissessem que era meia noite então eu me assombrava cada vez mais – que o garoto asmático viu a mulher de luto entrar na escola e logo desaparecer. Eu olhava a cara do menino, esse de olhos esbugalhados e a contar a verdadeira história que me deixou temeroso. Confesso que eu até hoje, ainda me lembro do menino asmático e da mulher de luto.
Relembrando a história de Vilo Vuello/Christina, ele confirmou que, no ano de 1850, por ai assim, ele se lembrava de ter frequentado a escola, um prédio na cidade de Palma. O edifício ainda existe e funcionou como escola até o ano de 1870. Naqueles idos, a cidade estava distante de onde o garoto morava. E na Dinamarca, Christina quando se submeteu a um transe disse poder descrever o prédio quando ela – então ele – frequentava aquele estabelecimento de ensino em seu pormenor. E salientou que o estabelecimento era um enorme prédio branco com uma grande porta de vidro. O edifício tinha janelas bem largas e muito altas divididas no meio por uma cruz com umas barras verticais indo até um local mais em baixo. E Vilo frequentou a escola no seu primeiro andar. O prédio funcionava como uma escola pública. As salas ficavam muito cheias e a escola ficava aberta para qualquer aluno a guarnecer muitos deles. Na verdade, todos os alunos podiam frequentar a unidade de ensino. Por ordem e disciplina, o ambiente era divido entre meninos e meninas, ficando os garotos de um lado e as garotas do outro vão de ensino. Por sua vez as meninas se sentavam próximo às janelas e em contrapartida, os meninos se sentavam do lado oposto a ficar mais próximos a porta. Essa descrição foi feita Rosália Mangiavillano intérprete e orientadora.
Por sentir ter sido muito produtivo o seu primeiro dia no local dos velhos sonhos Christina descobriu ou redescobriu muitas coisas que se ambientava no passado de uma vida anterior. Foi um caso de sentir emoções muito diferentes. Ela teve tempo de observar o campo, o gado, o pasto, a feitura de queijos o quais, portanto até onde esteve à mulher reconheceu a venturosa aventura. Com relação à Igreja da vila, a mulher teve oportunidade de contar quando estava na Dinamarca submetendo-se a sua regressão a buscar histórias de seu passado em outra vida, ela historiou ter o Templo uma torre virada para a rua onde Vilo – o rapaz que viveu outra existência como Christina - sempre frequentava. E o rapaz frequentava com frequência as atividades da Igreja. A cidade de Palma na Itália tem dez Igrejas e a equipe caminhou para visitar as famosas Igrejas barrocas então localizadas na capital. Em uma primeira Igreja, Christina não a reconheceu como tendo a conhecido quando se reportava a Vilo Vuello. A caminhar pelas ruas de Palma, Christina visitou diversas Igrejas enfrentando um transito de poucos e pequenos veículos. Seguia Christina com a seu cicerone, Rosália a procura de Templos religiosos. Ruas estreitas, prédios antigos, Igrejas e carrilhões em uma manhã de primavera onde poucas nuvens enfeitavam o Céu. E, com certeza, Christina encontrou a Santa Igreja com três torres ao centro no alto. Logo abaixo, três sinos, um maior que o outro. O modelo do Sagrado Templo entre edifícios encobrindo o seu restante divinal. Christina ficou sem palavras para descrever o de que com muita emoção um dia vivera em outras eras.
Com escadarias em ruas estreitas e de pouco movimento, mesmo a estar em uma cidade ampla, porém campestre a mulher resolveu adentar ao Templo para rever o deveras vira então quando rapaz em outra vida. A Igreja já havia sido restaurada há bastante tempo e muita coisa se diferenciava da forma quando a conheceu há mais de um século de meio antes. A aparência era de ser nova pelo lado de dentro contrastando com o lado de fora. No seu interior tinha pendentes candelabros. Contudo, apenas a pintura se assimilava com a descrição feita por Christina. Era um quadro da Virgem Maria com o menino Jesus com um dos seus seios à mostra em tornos de vários anjinhos. A Santa Maria vestia azul enquanto o menino estava completamente despido, como se pintava há séculos passados. Após essa Imagem estava um dourado e uma coroa em volta da Mãe de Jesus menino, como uma aureola. Christina não perdia a emoção e relatava parecer ter estado a ver a tal pintura no tempo em que era rapaz em vidas passadas.
No seu tempo passado, com seus 47 anos, Vilo Vuello, em seu processo de regressão a falar como era então há pouco tempo antes de o rapaz morrer disse estar em sua casa deitado em sua cama onde convivia com a sua amada esposa. Ele morreu com fortes queimaduras tendo sido sepultado próximo de onde ele morava. Porém não foi sepultado em um cemitério. Foi sepultado no meio do mato onde foi marcado apenas com uma cruz de madeira sem nenhuma aparente inscrição. Essa é a história de Christina.
Entre outros tantos casos de regressão as pessoas falam sempre do que foram, um dia, quando em vida e aquilo que eles fizeram. Os estudiosos do espiritismo nada falam de concreto sobre o destino de Nero, Átila, Napoleão Bonaparte ou mesmo Adolf Hitler sem contar com as guerras recentes onde aparecem outros líderes.  Susanne Taylor é astróloga e vive em Copenhague, capital da Dinamarca. Copenhague, para quem não sabe, quer dizer: “Porto do Mercador”. Naquela capital, Suzanne vive com o seu filho, um rapaz de mais de 18 anos de idade. Ela já está com um pouco mais de 40 anos e desenvolve trabalho com astrologia empresarial e nas horas vagas ela escreveu um livro sobre igual assunto: “O TARÔ”.  Incerta do seu destino, Suzanna procuro rever quem foi e nesse caso, viajou a uma vida passada. Foi assim que a jovem senhora descobriu o seu nome em uma viajem da alma além de fenômenos inexplicáveis e marcantes em um processo de regressão.
Em Pune, na pequena cidade de Gorem vive o psicoterapeuta Rude Grand  que há mais de vinte anos leva seus clientes a vidas passadas. Com os seus conhecimentos, o médico buscou levar a outra vida a psicoterapeuta Susanne Taylor a sua outra vida. Baseado nas informações da viagem da alma a equipe viajou o mundo para encontrar as informações obtidas. Para cada vida que nós vivemos se aprende algo novo. É como ir para a escola, buscando um nível mais alto a ficar sabendo o mais consciente do que se faz além de viver e sentir. Conscientes de cada ação que se faz e das consequências obtidas. Isso é para tudo que está em volta. Tal fato repete de modo infinito até se alcançar de uma forma de consciência para evitar se voltar novamente.
Após alguns exercícios de relaxamento Rude Grand leva Susanne a um estado parecido com um transe chamado regressão. Ao contrário da hipnose a pessoa está acordada o tempo todo podendo interromper o transe a qualquer momento. Além do mais Susanne poderá se lembrar de tudo o que passou horas depois. O cientista indagou a Suzanne se ela lembrava aos 18 nos de onde estava em sua vida passada. A mulher relembrou o ano de 1400, a cidade de Pisa, na Itália, quando era chamada de Iris. Em Pisa, ela estava com uma amiga a combinar uma corrida para a Torre local. Elas eram viajantes clandestinas vindas em um barco e sentiam medo de serem reconhecidas por alguém. Ela e a amiga se dirigiam a uma grande praça. Era prudente, pois em sua vida, ela era uma mulher em estado de gravidez. E a cada passo, Iris/Susanne segurava o seu ventre por temer maiores cuidados. Naquela ocasião Iris sentia fortes dores iminentes ao parto. A amiga de Iris saiu em busca ajuda para a mulher a deixado encostada a Torre existente no local retornando minutos depois com a companhia de uma Freira. Então, a Freira buscou levar Iris uma vez ter sangramento motivo do parto. Foi instante terrível, pois a mulher desmaiou naquele instante pela aflição do parto. De pronto, a Freira foi até um Convento onde procurou resguardo para a parturiente. Era um momento aflitivo aquele de uma vida quase posta a fio. Apesar de imensos esforços, Iris somente conseguiu abortar a criança em meio à desilusão e desespero de uma vida perdida.  Diante de tal situação, as Freiras a deixaram ficar em um aposento onde a mulher procuraria ter maiores cuidados. E ali fico Iris o resto de sua vida.
Esse trabalho de regressão durou 45 minutos e Susane deu muitos detalhes sobre a sua vida passada. Foi como um sonho se vendo através de uma janela o que Susanne relatou naquela ocasião ao cientista. Uma luz brilhante invadiu o seu corpo inteiro. A mulher se sentia guiada em pleno sonho em direção à outra existência. Um caso até certo modo impossível sem poder ser comparado a coisa alguma. Retornando a sua existência atual Susanne confessava ter sido ela a mulher do seu sonho desperto. Era possível ter Susanne ter vivido no ano de 1400 como Isis em Pisa, na Itália. E a sua referencia era a Torre inclinada, monumento secular e histórico, atualmente em todo o mundo. Essa Torre foi concluída no fim dos anos 1200. E o Convento e se pode concluir da existência de um Claustro na época e que foi concluído por volta de 1400. A mulher refez a cidade através de um desenho apesar de ter andado muito pouco em Pisa anda uma vila. Em estudos mais acurados demonstra-se que o Convento está em confronto com a Torre separado por o rio Arno. E Susanne foi capaz de descrever a cidade, embora nunca estivesse no lugar em tempos mais recentes.
 

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