quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"VIDAS PASSADAS! - Parte Onze

- PENSE -
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Uma vida é a eternidade. Não raro se busca um amigo ou um parente e não se encontra por conta da vida levada para a outra dimensão. Isso é normal. Ao se declarar ser uma vida a eternidade isso por causa das demais vidas levadas para seguir o tempo de aperfeiçoamento destinado pelo espírito. Veja-se que a mulher teve um filho. Mas o filho vem de um pai. Por sinal esse filho foi um dia incompreendido, deixado de fora dos assuntos de casa. Era como um forasteiro. Então, esse espírito segue um caminho bem oposto ao desejado por sua família. Ele é um filho mal. E quando renascer, esse filho vem com o espirito de maldoso, pois assim ele vai se vingar dos seus parentes. Não raro ele se torna maldoso quando em vida por acertar de se vigar da perversidade que lhe fizeram bem como a sua família. Outro caminho é o de vingança de ter passado a perversidade dos demais e ele vai se vingar quando em vida dos fomentadores do destino dos homens. Um caso patente foi o de Adolf Hitler. Ele queria se vingar dos maus-tratos impostos à sua família quando em vida. Com 20% de sangue judeu, ele não se importou com isso e seguiu a sua fúria. E pôs a culpa nos judeus, homossexuais e demais povos. Mais nos judeus, principalmente. Nero era simbolizado pelo triplo de seis – 666 -. Isso não tinha nada a haver com o demônio. Era apenas para identificar o poder de Nero. Caso mais recente envolveu o Rei do Iraque, Saddam Hussein, morto por enforcamento e televisado para o mundo inteiro do começo ao fim, sem interrupção. Isso bem parece argumento de um filme de faroeste norte americano. Mas não foi um filme.
Voltando a regressão de Susanne Taylor. Apesar de Susanne nunca ter estado em Pisa ela foi capaz de descrever a geografia da cidade depois da sua regressão. Baseado nos dados expostos a equipe de investigação viajou para a cidade de Pisa em companhia da mulher para descobrir a sua vida no ano de 1400 quando viveu como Isis. Disse a mulher poder reconhecer alguma coisa do seu passado quando sentiu que também esteve naquela cidade. A sua sensação é a de reconhecer algo de bom sendo a melhor prova da existência de algo entre o céu de a Terra que não se pode descartar.
Susanne desconhecia a descoberta da equipe de fatos já concluídos na investigação preliminar. A única que Susanne soube é que no dia seguinte ela estaria em Pisa. A equipe chegou a cidade em uma tarde chuvosa e, imediatamente contatou o homem que seria o cicerone no passeio pela cidade. Ele aceitou a peculiar investigação. Seu nome: Michele Luzzati professor de História da Universidade de Pisa. Luzzati confessou de certo modo que uma ideia desse tipo lhe preocupava um pouco. E disse ainda preferir não acreditar no que estava a fazer porque se devia começar nesse caso ao que parece, depois teria que acreditar em varias outras coisas como, por exemplo, existe em sua velha casa existia um fantasma.
Para facilitar a comunicação então do caso foi contratada uma senhorita, Elisabeth Hijort, intérprete dinamarquesa, moradora de Pisa como gerente de uma empresa de comércio. A moça ficou feliz com a emocionante ideia e constatar então se os fatos contados por Susanne poderiam ser comprovados. Então a equipe começou a investigação pela Torre inclinada de Pisa. Apesar de ser uma das construções mais famosa do mundo, a equipe se deu por impressionada com a emoção sentida por Susanne naquela tarde chuvosa onde não havia quase nenhum carro a circular. As ruas pareciam estar desertas e ninguém era visto por perto. Quem se dedicou a investigar, com surpresa observou o quando se encontra a Torre, com os seus ângulos inclinados para o lado. Concluída no final dos anos 1200, a Torre de Pisa e seguiu a sua história de inclinação daí por diante. Sabia-se que quando foi construída a Torre, era a intenção de se fazer um monumento excelente, extraordinário. Mas quando a Torre chegou ao terceiro andar começou a sua deformação uma vez que Pisa é uma cidade situada há poucos metros da água de profundidade. A Torre cedeu e começou a sua inclinação. A vala e os degraus em torno da Torre não existiam nos anos de 1400 quando Susanne Taylor chegou à cidade. E foi criada uma passagem em volta e mesmo assim, a vala ainda afundou. Anos após a engenharia teve a ideia de construir outra vala para que os visitantes pudessem acompanhar o segmento em todo o seu redor. Com isso, a descrição de Susanne com relação à inclinação da Torre estava correta. Em seu depoimento, Susanne declarou ter chagado grávida à cidade e teve que repousar ao lado da Torre. Logo após, ela, então chamada por Isis, recebeu ajuda em um Convento onde sofreu um aborto.
A equipe de investigação seguiu o desenho de Susanne e desceu até o rio Arno. De um canto a outro se encontrou a construção do Convento existente desde o ano de 1400. Desde aquele ano, a mulher viveu como uma Freira após ter tido o aborto. Susanne era então Isis. Ela estava em um Convento onde permaneceu até o final de sua existência. Com seu desenho da cidade nos anos passados na Itália Isis (atualmente Susanna) caminhou pelas ruas estreitas em busca da atual cidade de Pisa. A caminhar com passos largos na companhia da sua guia Elisabeth Hijort ela falava que a tudo indicava estar a prosseguir em direção do Convento. Nas vitrines das lojas podias se ver os últimos lançamentos da moda outonal. Ao dobrar uma esquina, Susanne de imediato se deu conta do rio Arno e a ponte. De um lado havia estacionamento de veículos. Do outro, o Convento quase a beira d’água. Após reencontrar o rio, Susanne não guardou duvidas para onde ela seguia.
Suzanne;
--- Quando descemos na direção do rio tive a certeza de que estávamos indo para o Convento
Na verdade, Susanne está mais perto que imagina. À direita do prédio por onde ela trafega tem uma porta azul e é a principal entrada do majestoso palácio do silencio. O Convento. Ela lembrou, quando em recordação de sua existência há mais de seiscentos anos das treliças que enfeitavam as janelas. Algumas árvores no pátio interno e se viesse à rua, era preciso descer por uma rua lateral. Susanne passou vários metros da fachada da abadia sem que a mulher tenha reconhecido. Porém ao virar a esquina mais distante de repente algo acontece. A mulher se arrepiou e reconheceu o local da entrada por estrando e esquisito como à senhora Taylor mesmo contou. Apesar de muitos automóveis estacionados na lateral da abadia a Senhora Taylor, contudo reconheceu o local  onde teria residido durante muito tempo após o século XV. Era de fato um reencontro com o passado que ninguém podia acreditar naquilo que estava a acontecer.
Finalmente Susanne Taylor reconhece o prédio como sendo o convento. Mas existe algo hoje que não condiz com a sua lembrança. Os blocos eram redondos e a pedra era levemente irregular. Bastante rústico. Para a mulher o convento era construído de um tipo diferente de pedras atualmente dispostas. É isso deixou a mulher completamente confusa. O convento fora erguido com pedras redondas e irregulares. Além do mais essa é uma zona perto da qual caíram muitas bombas, conforme alegou o professor Michele Luzzati se reportando à II Guerra Mundial. Portanto, o estado do edifício era de degradação. Porém é evidente ainda do que se pode observar agora que sobraram pedras e tijolos misturados com outras pedras. Susanne estava certa de tudo o que descrevera. A parede externa do Convento tinha uma estrutura completamente diferente, construída com pedras redondas e irregulares. Com isso vem a explicação do caso em que a mulher passou pelo Convento sem reagir ao seu reconhecer.  Mas não é só a aparência física que mudou desde 1400. Hoje, a antiga construção abriga o Banco de Pisa. Em 1868 um novo Convento foi construído fora de Pisa. E a partir de então, a equipe de investigação foi visitar essa nova Abadia para tentar elucidar outas lembranças da existência passada da mulher.
Parcialmente, em 1400, a Abadia funcionava como o Hospital da cidade além de cuidar de crianças adoentadas com Susanna a atender desse crucial aspecto a limpar os ferimentos dos menores de idade. A mulher se comportou como uma babá para essas crianças. Quando, finalmente a equipe de investigação se Susanne chegaram a nova abadia, foram recebidos com a devida cortesia pela Madre Adeodata, a recipiente. Após os cumprimentos formais, Susanne e sua equipe seguiram para a Abadia, uma construção no modelo antigo. Cada sala tinha a sua Freira ou mesmo uma noviça. As pilastras a qual sustentavam o telhado tinham uma larga abertura no alto e não passavam dos dois metros de cada uma. A equipe foi à primeira a filmar dentro de um Convento junto com as freiras anciãs. Contudo, a Irmãs rejeitaram a falar algo sobre reencarnação de seres do passado. A madre Adeodata ao ser indagado se houve serviços de caridade a crianças enfermas no ano de 1400, a Irmã respondeu ter sido naquela época um verdadeiro Hospital. As pessoas procuravam o Monastério para ter maiores cuidados com a sua saúde pelo fato de não existir Hospitais em toda a Cidade de Pisa. Livros contando história do Mosteiro em 1400 documentam essas tais atividades com os pacientes recebendo todo o cuidado possível.
Com efeito, Susanne lembra de que as Irmãs usavam muitas ervas como curativos. As próprias Irmãs usavam ervas recolhidas ainda recentes como frescas e moídas. A Irmã Adeodata Anishini, abadessa do Monastério declarou que nos dias atuais ainda se faz esses curativos, com o uso de martelos para amassar as ervas em recipientes de mármore. Todos os utensílios são manuais para então fabricar a cera. No século XV não existiam as máquinas que se tem hoje em dia e por isso, as Freiras sabiam muito bem como fazer. As irmãs viviam solitárias e teciam muito bem as suas atividades, inclusive no herbanário.
Susane afirmou que Iris era o seu nome no ano de 1400 tempos em que conviveu com as Irmãs no recinto do convento e talvez pudesse encontrar esse nome nos arquivos do Monastério. Apesar de indagada, a Abadessa relatou não ter encontrado vestígios da formação da Abadia nos anos remotos entre 1100 e 1200. Mas Susanna contou ter certeza de que o seu nome era Isis, um nome de uma deusa do Egito no tempo do deus Osíris o qual era o seu esposo. De qualquer modo a mulher se sentiu satisfeita com o resultado da pesquisa de quando ela era uma forasteira albergada no Monastério de Pisa. Além do mais não há nenhuma dúvida na mente de Susanne. Ela afirma ter vivido uma vida passada nos anos 1400. Segundo a investigação feita pela equipe, a Torre de Pisa já existia há cem anos quando Iris viveu. Se existissem dúvidas, elas, contudo seriam exterminadas.

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