sábado, 5 de outubro de 2013

"VIDAS PASSADAS" - PARTE DOZE

- SEPULCRO -
- 12 -
Uma criança de sete anos morava em Natal (RN) e todos os dias sentia a aproximação mesmo estando acordada de um vulto misterioso de um menino de idade semelhante. A menina corria para os braços de sua mãe sempre a apontar estar o menino ali pertinho dos dois – filha e mãe – Com o passar dos dias apareceu um vulto de mulher, essa querendo esganar a menina parecendo tê-la culpado de algo terrível, hediondo, cruel. E nesse momento, mesmo a segurar a filha, a mãe não tinha forças para contê-la. Apesar de chamar o pai, esse segurava a sua filha e a menina partia em desespero para esganar o homem. O fato ainda continua sem a mãe saber a quem rogar. E ninguém se diz ajudar a menina. Esse caso, apesar de ser raro, é muito simples de se resolver. Em momentos distantes, outra garota gritava como sendo assombrada por uma mulher a lhe esganar. Esse caso ocorreu na zona norte da Cidade do Natal há mais de vinte anos. Eu fiz essa introdução para poder contar outra história. Em nosso mundo, pessoas comuns são testemunhas de fenômenos extraordinários. E assim tornam-se protagonistas do inexplicável. Noelia, uma jovem de 15 anos, sofre com enjoos constantes. Seus pais – Carlos Torres e Fabiana – procuram ajuda médica sem nenhum resultado. A família de Noélia só não imaginava que o problema era bem mais complicado
Certa vez, Noélia teve uma crise de vômito em uma escola a qual frequentava. Desse ponto em diante, a garota consultou uma médica informando ter seu anormal estado se apresentado com bastante frequência nos recentes dias. Ao ser ela indagada pela médica, a mocinha então silenciou não querendo falar sobre seu estado anormal e normal. Nada falava se estava com temor, se havia crises durante a noite e mesmo se sentia fome. Com o rosto tecendo a forma de quem quer partir para cima da médica, ela não falava de nada e nem das amigas da escola, das festas e de brincadeiras. À procura de maior auxilio, a médica ligou para a mãe de Noélia informando ser a psicóloga da escola onde a moça estava matriculada.
Mas aquilo não era tudo que parecia ser, pois Noélia não era como a menina de sua idade. O mal-estar fazia parte de sua rotina acompanhada de uma estranha apatia. Tão logo soube do caso a mãe da mocinha foi depressa para o estabelecimento de ensino onde a professora se pôs a indagar sobre a situação da garota a não parecer tão bem assim, pois não se comportava como as garotas de idades similares. Então, Fabiana foi orientada de vez a conversar com os psicólogos da própria escola. A questão de Noélia vinha sendo observada há bastante tempo. E o que despertou a atenção e mais preocupa psicóloga e professores tanto era a sua saúde bem como o comportamento escolar. A psicóloga indagou se Noélia estava com algum problema em sua casa e a mãe Fabiana respondeu de nada saber a esse respeito. Apenas a garota fica estranha e apática como sem querer se alimentar ou não querer ir à escola alegando apenas estar cansada, sem forças. Os pais tentaram perguntar algo a esse respeito e nada ficou comprovado.
Ao sair do estabelecimento de ensino, a sua mãe Fabiana indagou de Noélia se havia algo a comentar e a garota simplesmente se tornou taciturna sem conseguir falar e não sabia a razão desse distúrbio emocional. A garota se mostrava abatida e nem sequer dirigia a fala a sua mãe. Ao chegar a casa, a mocinha foi para a sua cama onde aparentemente adormeceu. No entanto, tão logo Fabiana, a mãe da menor, deixou o quarto algo sem sentido ocorreu. Uma mancha escura surgiu na parede do quarto e nova fase de vômito se acercou de Noélia. A mãe sentiu o desespero da moça e notou ter essa náusea insistido com maior intensidade e sempre ao se levantar, logo cedo, pela manhã. E então buscou todo tipo de exame e não dava nada. Ninguém o que a garota sofria. Em um dos especialistas, o médico tentou identificar as causas dos vômitos pelo ultrassom. Além do mais o médico especialista pediu exames de sangue, eletrocardiograma e nada pode confirmar. A família de Noélia enfim retornou a sua casa sem qualquer resultado aparente.
Certa noite, a jovem ouviu algo. Eram como pisadas ou batidas de palmas.  Isso que lhe deixou mais assustada ainda. No quarto onde estava a estudar as lições, Noélia se levantou em meio a apreensão e temor a procura de quem estava a fazer tal barulho. A casa era uma modesta residência de classe média com os seus corredores e quartos ao longo do espaço. Nas paredes havia quadros em molduras e a luz neon quase apagada. A caminhar solitária e de imensa precaução a jovem moça dos seus 15 anos queria descobrir de onde vinham tais barulhos. De imediato Noélia correu assuntada em verdadeiro pânico ao sente o perfume nauseabundo de coisa velha. Talvez fosse um homem ou uma mulher. Ela retirou toda a sua roupa que usava naquele instante e a gritar do socorro para todos os cantos entrando assim no banheiro. Aos gritos indagava a razão do impactante odor. Todos em casa – Carlos e Fabiana – acreditavam ser um odor de gente muito velha. Mesmo lhe tirando a roupa, ainda assim dava para sentir aquele cheiro asqueroso. E o tempo se foi sem nada acontecer. Mas um dia, em plena noite quando todos em casa dormiam o imprevisto ocorreu.
Uma mulher com seus dois filhos, sendo uma menina de pouca idade, deixava no local de trabalho da jovem Noélia um retrato desenhado à mão. No dia seguinte, logo cedo da manhã, Noélia saiu com o seu pai, Carlos, em direção ao colégio. Ela e os seus dois irmãos: uma menina mais nova que Noélia e um garoto dos seus dez anos. Naquela ocasião, Noélia, no banco da frente do carro, indagou do seu pai se podia contar uma história. Era apenas a história de não querer ir para o colégio porque se sentia cansada e com pouca energia em seu corpo de menina moça. Apesar da insistência da garota o seu pai – Carlos – não acreditou nas desculpas alegando ter o seu medico diagnosticado tudo bem com a jovem moça.
O homem a deixou no estabelecimento de ensino, mas não se sentiu bem de forma alguma tendo ficado a pensar nas poucas horas a seguir o seu itinerário para o seu trabalho. Embora estado a dirigir um veículo novo, tudo era confuso para o seu estranho raciocinar. Nesse incerto momento, Carlos voltou à escola para ter um dialogo com a diretoria do colégio. Naquela confusa ocasião Carlos pode ver Noélia sentada em um canto plenamente isolada dos demais alunos. Enquanto os garotos sorriam e brincavam, Noélia se ofuscava plenamente só e com a sua cabeça abaixada voltada para o chão.  Nessa ocasião, Carlos a levou para casa, pois não podia ser atoa tudo aquilo acontecendo com a menina moça.  A Noélia não queria se enturmar com as amigas do seu estabelecimento de ensino.
No entanto, como uma prima fazia o curso de manequim com aula de teatro bem perto da casa onde Noélia residia os seus pais decidiram de Noélia poder sair com a sua prima para se aprimorar nesse curso onde o gerente a convidou para o trabalho. Era um lado da socialização por assim dizer. E o curso de manequim ajudou Noélia eliminar seus dias de angústias. Tudo parecia ter voltado ao normal. Em volta de gente mais afinada, Noélia logo se refez. Com as fotos, ela brincava de modelo e manequim para a satisfação do agente de publicidade. O sorriso voltou a aflorar a face meiga da jovem moça. Mas a beleza durou pouco. Um dia, quando voltava da aula de modelo e fotografia, o pânico tomou conta de Noélia. Os três fantasmas, a mulher e seus dois filhos, estavam no corredor a espera-la. Nesse instante, Noelia entrou em desespero. Era uma visão aterrorizante. As três horrendas figuras a olhar para o alto traumatizou Noélia. Em correria, ao desespero, a jovem saiu em repentina debandada a procura de sua mãe. Noélia a encontrou na cozinha de sua casa e, quase sem folego, apontou para um corredor onde as figuras assustadoras estavam a sua espera. As mesmas figuras do desenho.
Os fantasmas do corredor estavam postados na porta do quarto da menina moça. Uma mulher de cabelos compridos e duas meninas, talvez as suas amadas filhas. Os três fantasmas vestidos como antigamente, de muito tempo atrás, já não estavam mais no seu local. A mulher mais velha tinha cabelos compridos, grandes, pretos, rosto pálido. Era uma assombração a dama idosa, tão velha quanto o tempo, com suas duas filhas também vestindo roupas muito velhas. Dias após, Noélia voltou ao colégio, mas assombrada do que antes, procurando decifrar todos os enigmas postos à sua frente. Nem se importava com o grupo de crianças a sorrir e a cantar casos e coisas de crianças.
Mas a garota não reconheceu ninguém naquela casa de ensino, apesar de ser bem aceita por todos os seus amigos e o próprio homem que dava entrada a todos os garotos. Apesar do pai – Carlos Torres – conhecer a todos, a mostrar até mesmo o guarda do portão, o porteiro Francisco, quem a cumprimenta todo dia. Nem assim, a mocinho o reconheceu de fato apenas querendo partir para a sua casa. Após esse terrível momento, a família procurou um psiquiatra e o motivo aparente seria um “transtorno de personalidade”. O pai, sem noção do caso e do que fazer indagava como criar uma filha “doente”. E teve inicio ao tratamento de transtorno de personalidade administrando os medicamentos prescritos. Contudo, Noélia teve a sua situação de saúde puramente agravada. Em certa ocasião, na hora do jantar onde todos eram servidos Noélia teve de rever a assombração encostada nas cortinas da ampla janela ao lado de sua moradia. Era uma mulher magra de cor enegrecida, cabelos longos como se fossem ruivos a trajar uma roupa escura atada na cintura. Nesse instante a garota então alarmada gritou. Aquele grito de terror e espanto a levar ao desespero de causa. Por mais que gritasse o fantasma não se movia do seu sepulcral recanto eterno. A bater na mesma com toda a força possível a tremer de susto. Tudo que estava posto à mesa veio ao chão. Noélia entrou em transe e ao desespero. A sua avó, mãe de Fabiana, não entendia do ocorrido. O seu irmão mais velho a socorreu. Mesmo assim, Noélia se debatia a gritar insistente. Todos os seus irmãos entraram em pânicos incontidos. O horror do fantasma fez a moça cair ao chão em desmaio. Foi um grito de terror naquela noite quente e marcante para todos em sua casa. Aos ataques de pânicos era ministrada uma pílula a recomendação médica. E de vez tudo acalmou com a assombração a desaparecer de vez por entre as cortinas da janela. A noite quente dava maior amparo para a segurança da virgem.

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