sábado, 27 de julho de 2013

"DEUS" - 15 -

- ANUNNAKI -
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ANUNNAKI
Logo após a sesta os Monges visitantes chefiados por o Monge Carlo (o Grande) foram ter um encontro com o também Monge Ambrósio de Escócia do Observatório da Serra, no Mosteiro de São Simplício. Esse foi um encontro de longas horas onde o principal monge visitante explicou o que se deveria fazer ao longo dos dias para se descobrir a rota de um planeta Marduk muito mais conhecido como Nibiru. O Monge Carlo representava uma delegação do Priorado de São Simão, organização secreta e por ninguém sabido, salvo o Santo Padre, o Papa e os seus diretos signatários mais acercados. O Priorado de São Simão ficava no ponto mais alto da Espanha, fronteira com a França: os Pirineus. Chamada Cordilheira dos Pirineus, os montes formam uma fronteira natural entre a França e a Espanha. É uma fronteira natural onde o acesso é íngreme e ninguém sobe ou desce a não serem os Monges quando partem para fazer visitas ao Santo Padre, o Papa ou outro caso de suma importância. O Priorado tem escritórios em todas as partes do mundo e as visitas pastorais são um caso a parte. Antes de partir para uma vistoria, o Monge tem de se aquilatar no Mosteiro por um bom período de tempo até se aparecer obediente com as normas postulares. Os que estão em escritórios nas cidades, são os mais idosos. E a visita feita dessa vez foi por uma questão especial a mando do Sumo Pontífice. A Igreja tenta saber o fato da viagem estelar do planeta Nibiru. Tal planeta tem um curso de pelo menos 3.600 anos a passar pelo Sol a sendo visível da Terra. Na viagem, tal planeta sempre deixa pessoas na Terra e o Sumo Pontífice entraria de imediato em seus contatos diretos com esses povos. Da última vez que o planeta se acercou da Terra, deixou uma parte de seus viajantes conhecidos como Anunnakis. Esse povo é de suma inteligência. Anunnaki significa: “Aqueles que desceram dos Céus”. Essa civilização é de gente adiantada e chegou nessa terra vinda do planeta Nibiru. Seu desembarque ocorreu há 450 mil anos com o propósito de colonizar a Terra e buscar grandes quantidades de ouro. Os humanos primitivos que aqui viviam  foram geneticamente manipulados. O geneticista Enki e o chefe de medicina Ninhursag, realizaram diversas experiências e criaram híbridos dos próprios Anunnakis. Daí em diante os Anunnakis passaram a realizar novas experiências para formar o homem à sua imagem e semelhança. Deste ponto em diante os homens da Terra chamaram de deuses os que os fizeram. Os Anunnakis costumaram desertar os homens da Terra para cantos mais longínquos espalhando-os pelo planeta.  Mas as suas criaturas surpreenderam os criadores. Eram belos, sendo homens. E belas, sendo mulheres. E as fêmeas serviram de parceiras sexuais para os Anunnakis. Dessas uniões a mulheres deram filhos. E por milhares de anos os homens da Terra foram os escravos dos seus chefes. E ajudaram a construir palácios e cidades em instalações astronômicas em amplos continentes. Com isso, os Anunnakis ocuparam a Mesopotâmia como também o Egito, Índia, as Américas e o que se conhece hoje como a Europa. Em tais circunstâncias sua presença é vista em todo o mundo. Seis mil anos após o dilúvio os Anunnakis conduziram a raça humana a sua independência. Assim formou-se um sistema sócio-político fortemente hierarquizado. Linhagens de Reis vindas dos Anunnakis foram estabelecidas. Eram então os “iniciados” conhecedores da ciência, matemática e astronomia. E esses povos foram doutrinados a conhecer técnicas de medicina, arquitetura e engenharia. Então se formou o “colégio dos mistérios”.

Há 500 mil anos o planeta Terra não era assim chamado. O nome “Terra” é uma inovação recente. O antigo nome do planeta era Tiamat. Era um lugar completamente diferente do que hoje se conhece. O Tiamat localizava-se no espaço em outra posição, ainda mais distante do Sol, entre Marte e Júpiter. Marte era então habitado, com um clima temperado e água abundante em estado líquido. Este fato foi amplamente estudado pela NASA e cientistas de outros órgãos.  O Tiamat estava mais próximo  da estrela Sírius. O sistema planetário de Sírius e o sistema do Sol eram parte de um mesmo e único sistema maior – parte de uma unidade cósmica. Os dois sistemas ainda são gravitacional conexos com um terceiro sistema, fato a ganhar espaço nos meios científicos. O “Sistema Regional de Sírius” gira em torno de um sol central chamado Alcyone, estrela situada na constelação de  das Plêiades ou “Quadrante das Plêiades”.  O conjunto de Sol-Sírius-Alcione descreve uma órbita ao redor do centro da galáxia Via Láctea em direção da estrela de Sagitário. Todo o movimento orbital do mega sistema tem uma duração de 200 milhões de anos.
A prova definitiva da veracidade da tradição suméria seria o reconhecimento científico de um décimo planeta no sistema solar: a descoberta do Nibiru com tamanho, órbita e outras características descritas nos registros da Mesopotâmia. Plutão foi descoberto em 1930 e Caronte, sua lua, em 1978. Entre 1983 e 1984, o IRAS – o Instituto astronômico de Satélites  - registrou informações relacionadas a um décimo planeta. E nessas informações falam do planeta Tiamat, do tamanho de Urano, cuja órbita passa entre Marte e Júpiter. O grande planeta Nibiru foi capturado pela força gravitacional do sistema solar e sua entrada no conjunto causou anomalias nas luas dos outros planetas. Nibiru colidiu  com Tiamat e enormes fragmentos entraram na órbita da Terra. Um desses fragmentos veio a ser a Lua da Terra.
Nibiru é um termo que significa “cruzamento” ou “ponto de transição” geralmente relacionado a rios. Ele é associado ao deus Marduk que geralmente acredita-se tratar do planeta Júpiter. O povo antigo conhecia todos os planetas do sistema solar, inclusive Nibiru, um planeta lento. Sua passagem é junto ao Cinturão de Asteroides.  A passagem de Nibiru é a causa da mudança nos polos da Terra, dos regimes das marés, dos padrões climáticos, dos desvios da órbita r choque com asteroides que são arrastados pelo “intruso”. Hoje, especula-se, que Nibiru pode ter provocado a extinção da vida em Marte, o fim dos dinossauros e o dilúvio fantástico acontecido há milhares de anos.
Monge Carlos:
--- Essa é a missão vossa. O Santo Padre está bastante preocupado. A tensão é enorme. Caso seja a colisão inevitável, tudo ruirá. Vós podeis decifrar esse fenómeno inquietante. – palavras inquietas de Carlo, o Grande.
De Escócia:
--- Mas não é possível! Um planeta vir ao alcance da Terra? – indagou assustado o Monge de Escócia.
Monge Carlos.
--- É provável. Não restam dúvidas. Os nossos telescópios podem varrer a sua trajetória! – falou um tanto assombrado o Monge Carlo.
De Escócia:
--- Certamente. Certamente. Eu já observo há alguns meses esse planeta. E deve demorar um pouco para vir até aqui. E o que o Santo Padre quer fazer quando o planeta se aproximar? – indagou o monge sem entender os pormenores.
Monge Carlo:
Quanto ao caso eu não vos direi, pois o Santo Padre não nos falou. É pensamento da NASA averiguar o que o planeta tenciona fazer.  – falou com voz longa o prelado.
De Escócia:
--- Muito bem. Eu creio que o Planeta não tenciona a fazer coisa alguma. Ele é apenas um planeta. No entanto, pode haver consequências negativas para os demais planetas que estão em sua rota de percurso. Lembro-me bem as vossas informações. Temo ser um pouco cedo para tal. A NASA tem observatório mais acurado do que nós temos. Ela pode divisar através de outros sistemas o que nós não podemos. – relatou desatento o Monge.
Monge Carlo.
--- Certamente. Certamente. A NASA tem sistemas mais acurados. O Hubble por exemplo. Talvez nada se venha a fazer. Mesmo assim, é bem melhor prevenir. Quem sabe se o Planeta não virá com mais força do que a vez anterior? Nunca se sabe. Há comentários da NASA querer expulsa-lo de sua órbita de navegação. – falou calmo o Monge.
De Escócia:
--- Expulsar? Mas como meu nobre Monge? – indagou perplexo.
Monge Carlo:
--- Nós não sabemos. Talvez explodir bombas. Um caso simples até? – disse Carlo, o Grande.
De Escócia:
--- Bombas? Caso simples? Isso é impossível! – relatou com temor.
Monge Carlo:
--- Notadamente que não é muito grave. Expulsa-lo é um caso a parte. Mas vós tendes aqui o seu companheiro de labuta, o Monge Bernardo. Ambos ficarão em observação. Um dorme e o outro assume o posto. – confidenciou o Monge superior.
De Escócia:
--- Ah. Bom. Boas vindas. – disse De Escócia com um pouco de ciúme de ter que dividir o ofício.
Bernardo:
--- Senhor! – e fez a costumeira forma de obediência ao Monge do Observatório a se curvar.

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